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Fé cristã não nasce de um mito, diz o Papa Bento XVI critica quem vê em São Paulo o «fundador» do Cristianismo
Bento XVI defendeu esta Quarta-feira, no Vaticano, que o cristianismo não nasce de "um mito", mas “do encontro com a pessoa de Jesus de Nazaré, Cristo ressuscitado”.
Perante cerca de 15 mil peregrinos e turistas, reunidos na Praça de São Pedro, o Papa apresentou uma ampla catequese sobre a figura de São Paulo, na audiência geral desta semana.
Depois de ter chegado ao Vaticano de helicóptero , proveniente de Castel Gandolfo, Bento XVI considerou que é errada a visão de quem atribui a Paulo a “invenção do Cristianismo”, frisando que antes de evangelizar, o Apóstolo “encontrou Cristo no caminho de Damasco e frequentou a Igreja, observando-o na vida dos 12 e naqueles que o seguiram nas estradas da Galileia”.
“Quanto mais procurarmos reencontrar as pegadas de Jesus de Nazaré nas estradas da Galileia - disse o Papa – tanto mais poderemos compreender que ele carregou sobre si a nossa humanidade, partilhando-a totalmente, excluindo o pecado”.
Bento XVI lembrou a importância que São Paulo atribuía à tradição viva da Igreja. Nesse contexto, falou das suas relações com os 12 Apóstolos, que “tinham a chancela do profundo respeito e da franqueza que caracterizava São Paulo no anúncio do Evangelho”.
Como habitualmente, o Papa dirigiu aos “amados peregrinos de língua portuguesa, uma cordial saudação”. “Aqui, em Roma, os santos apóstolos Pedro e Paulo derramaram o seu sangue, confessando a sua fé no Senhor Jesus. As gerações recolheram e transmitiram esse testemunho: hoje é a nossa hora! Mostrai a todos a felicidade que é amar Jesus Cristo. Aprendei a segui-Lo e a imitá-Lo, como fez a Virgem Maria”, indicou.
No final da audiência geral, saudando um grupo de jovens de uma associação pela paz da cidade italiana de Arezzo, entre os quais alguns provenientes do Cáucaso, o Papa fez votos de que este seu encontro contribua para afirmar uma justa cultura da convivência pacifica entre os povos e promover o diálogo e a reconciliação.
Internacional | Octávio Carmo| 24/09/2008 | 13:20 | 1960 Caracteres | 598 | Bento XVI
Pois é. Faz sentido que o cristianismo não tenha sido criado lá atrás e se tornado mito ( mentira, manipulação, sejamos coerentes). Que, com medo de perder fiéis para igrejas mais moderninhas e badaladas, seja prudente encontrar um jeito de viver em Cristo hoje ( e não com o morto na cruz há 2000 anos).
Mas...sabe que eu não consigo voltar a ser cristã porque nunca consegui ver este tal Jesus de Nazaré, ele nunca apareceu em lugar algum em carne e osso, nunca falou comigo ou qualquer ser humano nos tempos atuais ( talvez em delírios, sob efeito de drogas ou auto-convencimento na frente de um altar).
Assim, de consciência limpa e tranquila, nunca soube de caso. O dia em que isto acontecer, posso acreditar que tal ser exista. O que não quer dizer que eu vá achar o cara legal, só porque dizem que ele era. Pode ser que Jesus seja um chato de galochas, um filhinho de papai, um ator de teatro mambembe, um cara excêntrico, um bobo machista, sei lá...
Não vejo como obviedade que, uma vez ele reaparecendo com aquelas idéias ( renovadas ou conservadoras) que eu deva passar a adotar o discurso dele para pautar a minha vida.
Lúcifer escreveu:Bento XVI lembrou a importância que São Paulo atribuía à tradição viva da Igreja. Nesse contexto, falou das suas relações com os 12 Apóstolos, que “tinham a chancela do profundo respeito e da franqueza que caracterizava São Paulo no anúncio do Evangelho”.
Paulo pouco se lixou para o Jesus de carne e osso que teria vivido com os apóstolos. Ele nunca o menciona, nunca diz "conforme Jesus disse a Fulano". Só o que importa é o Jesus místico que ele encontrou durante seu piripaque na estrada. Só o que importa é o que esse Jesus disse a ele, não o Jesus que morreu crucificado. Dá para ver nas epístolas e nos Atos que Paulo vivia discutindo com os discípulos.
Apo escreveu:Pois é. Faz sentido que o cristianismo não tenha sido criado lá atrás e se tornado mito ( mentira, manipulação, sejamos coerentes). Que, com medo de perder fiéis para igrejas mais moderninhas e badaladas, seja prudente encontrar um jeito de viver em Cristo hoje ( e não com o morto na cruz há 2000 anos).
Mas...sabe que eu não consigo voltar a ser cristã porque nunca consegui ver este tal Jesus de Nazaré, ele nunca apareceu em lugar algum em carne e osso, nunca falou comigo ou qualquer ser humano nos tempos atuais ( talvez em delírios, sob efeito de drogas ou auto-convencimento na frente de um altar).
Assim, de consciência limpa e tranquila, nunca soube de caso. O dia em que isto acontecer, posso acreditar que tal ser exista. O que não quer dizer que eu vá achar o cara legal, só porque dizem que ele era. Pode ser que Jesus seja um chato de galochas, um filhinho de papai, um ator de teatro mambembe, um cara excêntrico, um bobo machista, sei lá...
Não vejo como obviedade que, uma vez ele reaparecendo com aquelas idéias ( renovadas ou conservadoras) que eu deva passar a adotar o discurso dele para pautar a minha vida.
Aliás, é certo se pautar pela idéia de outrem?
Tem razão, por que eu devo acreditar em alguém que nunca apareceu para mim e cuja as provas de existência e de ser uma divindade é um livro extremamente falacioso? O cristianismo não avançou um centímetro em 2000 anos, continuam se achando os proprietários da verdade absoluta
"Religião é o ópio do povo"- disse Marx.
As coisas que as religiões fizeram na história confirmam essa frase letra por letra.