Apáte escreveu:Lúcifer escreveu:Mas foi por isso que eu disse que se deve ter bom senso, não somente do dono do local, mas também do usuário, não importa a sua preferencia sexual.
Veja, não estou tirando a razão de ninguém, mas um dono de estabelecimento comercial, ou seu gerente, pode e deve PEDIR para que determinado casal, hetero ou não, que se controlem, baixem a bola, etc, mas com diplomacia, não aos trancos e barrancos, com ignorância, pois assim vai afastar todos os clientes tradicionais, ou novos que forem frequentar o estabelecimento.
E o casal DEVE se comportar pois, como você mesmo disse, embora o local seja de uso publico, ele é um estabelecimento privado e, por isso mesmo não estão em suas casas e nem em moteis da vida para fazerem o que quiserem.
Bom senso para todos.
Lúcifer, você não está errado nas suas colocações. Pedir por bom senso nunca é um erro. Só está sendo bastante ingênuo na análise.
Um casal que passa dos limites sabe muito bem quando está passando dos limites, a não ser que sejam filhos da puta, no sentido mais literal do termo, tendo se acostumado, ao longo dos anos, com a promiscuidade em locais abertos ao público. Se o gerente ou dono de uma lanchonete pede educadamente para uma casal sem noção que se comporte ou que saia dali, ele, com toda a certeza, não receberá uma resposta educada. Se for um casal gay então, terá direito a manifestações na porta de seu estabelecimento, imprensa, pograma do ratinho e o escambal. Todo mundo compra a causa gay, dá ibope.
Infelizmente você está certo.
Quanto ao resto, você está sendo ainda mais ingênuo. Definitivamente, a maneira com que trato minha mãe, minha namorada, meu melhor amigo ou um sujeito que eu não vou com a cara não é a mesma. Dentro da minha casa, posso permitir que um amigo coloque os pés em cima do sofá, enquanto coloco um hóspede maldito pra fora só de fazer uma piadinha sem graça. Tanto minha casa quanto meu bar são minhas propriedades, ou seja, tenho o direito de tratar meus visitantes ou clientes da maneira como bem entender. Se eu, arbitrariamente (todo critério que tomamos é arbitrário, parcial e individual), decido que posso deixar casais héteros se beijarem dentro do meu bar ou restaurante, enquanto não permito que os gays façam o mesmo, só estou usufruindo do meu direito fundamental à propriedade.
Olhando por este foco, você está certo.
Também não sou obrigado a perder dinheiro por condescendência outorgada. Se minha clientela é formada por héteros conservadores que acham indigesto uma cena de beijo gay, não sou obrigado a abrir mão dela por causa de um único casal que aparece lá eventualmente, mesmo que eu não tenha nada contra beijos gays. Ninguém que pertence à solidária causa gay vai arcar com meus prejuízos.
Sim, concordo.
A questão é que, na verdade, gayístas estão cagando e andando para o direito dos gays de se beijarem. Eles já têm este direito há muito tempo, como têm o direito de fazerem pontos de encontro gay que não permitam entrada de héteros. O que as pessoas engajadas no Movimento Gay querem é a destruição por completa da propriedade privada, um ente essencial para o mundo como conhecemos hoje. Para conseguirem o que querem, esta galera não tem o menor escrúpulo. Quem não concorda com ela é assassino, tem vontade de matar gay a todo instante, vive em função disso. Recentemente uma eleição americana, que mudará para sempre a história do planeta, foi decidida em boa parte com base numa chantagem semelhante. Pelo menos neste quesito, você se diferencia da corja gay.
Infelizmente e indubitavelmente, nesse ponto de vista, você está mais do que certo.