E agora o que fazemos? Revolução?

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.

Revolução é solução?

Revolução jamais!
1
9%
Em casos extraordinários apoiaria uma revolução.
6
55%
Piorando um pouco já vou a luta.
2
18%
A revolução já é uma necessidade e eu estou dentro.
2
18%
 
Total de votos: 11

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Fernando Silva
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Re: E agora o que fazemos? Revolução?

Mensagem por Fernando Silva »

Apo escreveu:Uma pergunta que me parece razoável, se refere à opção escolhida por 55% dos votantes da enquete:

"Em casos extraordinários, apoiaria um revolução"

O que seria, no Brasil atual, um caso extraordinário?

Quando não restasse nenhuma via legal para se mudar uma situação intolerável.
Uma ditadura, por exemplo.

Não é o caso do Brasil, onde o que temos no poder são pessoas à imagem e semelhança da maioria de nós.
Talvez falte um espelho a muitos dos que reclamam do governo.

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Valdisnnei
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Re: E agora o que fazemos? Revolução?

Mensagem por Valdisnnei »

Fernando Silva escreveu:
Valdisnnei escreveu:Só muda quem age mesmo, quem age para mudar a si próprio e aprende a deixar o resto em paz, quem deixa o resto mudar por si só e a seu próprio tempo. Botar a mão só atrapalha.

Não funciona assim.
As pessoas se dividem em líderes e liderados. Acredite, há quem prefira ser liderado. Talvez a maioria das pessoas.
Não adianta você se preocupar só com você mesmo e depois levar um tiro de um bandido porque não se preocupou em mudar aos outros.

Só quem pode mudar o outro é ele mesmo.
São os tiranos quem querem mudar os outros e, de tão preocupado com eles, esquecem de si próprios.

A única coisa que uma pessoa pode fazer é mudar a si própria, vigiar suas próprias atitudes e esperar que o próximo faça o mesmo. Agora, esse negada preocupada com os outros, não olha nem as cagadas que elas próprias fazem e ainda acabam estragando o que os outros faziam direito.

Só temos as nossas atitudes para vigiar e procurar fazer direito com toda a nossa atenção direcionada, o que o outro faz quem sabe é ele, o mesmo que terá que arcar com o resultado das escolhas que fizer, o que inclui o risco de levar um tiro na cara de um "mané" que pretendia assaltar.
Um nome metido como Walt Disney, no Brasil pode virar Valdisnei.
O motivo disso eu não sei, só sei que sou o NadaSei.

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salgueiro
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Re: E agora o que fazemos? Revolução?

Mensagem por salgueiro »

NadaSei escreveu:Só quem pode mudar o outro é ele mesmo.
São os tiranos quem querem mudar os outros e, de tão preocupado com eles, esquecem de si próprios.

A única coisa que uma pessoa pode fazer é mudar a si própria, vigiar suas próprias atitudes e esperar que o próximo faça o mesmo. Agora, esse negada preocupada com os outros, não olha nem as cagadas que elas próprias fazem e ainda acabam estragando o que os outros faziam direito.

Só temos as nossas atitudes para vigiar e procurar fazer direito com toda a nossa atenção direcionada, o que o outro faz quem sabe é ele, o mesmo que terá que arcar com o resultado das escolhas que fizer, o que inclui o risco de levar um tiro na cara de um "mané" que pretendia assaltar


Essa é a minha linha ampliada por ser formadora também, mãe.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau

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Apo
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Re: E agora o que fazemos? Revolução?

Mensagem por Apo »

salgueiro escreveu:
NadaSei escreveu:Só quem pode mudar o outro é ele mesmo.
São os tiranos quem querem mudar os outros e, de tão preocupado com eles, esquecem de si próprios.

A única coisa que uma pessoa pode fazer é mudar a si própria, vigiar suas próprias atitudes e esperar que o próximo faça o mesmo. Agora, esse negada preocupada com os outros, não olha nem as cagadas que elas próprias fazem e ainda acabam estragando o que os outros faziam direito.

Só temos as nossas atitudes para vigiar e procurar fazer direito com toda a nossa atenção direcionada, o que o outro faz quem sabe é ele, o mesmo que terá que arcar com o resultado das escolhas que fizer, o que inclui o risco de levar um tiro na cara de um "mané" que pretendia assaltar


Essa é a minha linha ampliada por ser formadora também, mãe.


Sou mãe também e tenho um opinião um pouco diferente. Um pouco.
Para além de cuidar de nossa vida e formação, o que é algo absolutamente óbvio, não se pode ser ausente ou anuente a tal ponto de deixar que instituções e o que está "lá fora" trilhe o caminho que bem entender. Não vivemos sós e nossos filhos interagem o tempo todo.
Dizer que somos responsáveis por nossos atos é chover no molhado e não é novidade alguma. Assim como estar preocupado com as próprias cagadas ou não, nos exclui de processos mais amplos fora de nós mesmos.
Devemos dar o exemplo e também cobrar, sim. Porque somos mais do que nós mesmos, pagamos impostos e tudo o que consumimos.
Se eu nã jogo lixo na via pública, por exemplo, e vejo gente jogando, é meu dever chamar a atenção de forma a "tentar" ser ouvida. Claro que posso até provocar uma má reação no mal-educado ou teimoso. Mas posso também causar constrangimento e uma posterior conscientização.
Exigir moralização e ordem no ambiente em que vivemos é formador, para além de nossa obrigação evidente com nossos filhos.
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salgueiro
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Registrado em: 17 Out 2005, 12:01
Gênero: Feminino
Localização: rio de janeiro

Re: E agora o que fazemos? Revolução?

Mensagem por salgueiro »

Apo, pagar impostos é obrigação do cidadão e não dá direito a ninguém a constranger outrem.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau

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Viajante
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Registrado em: 29 Nov 2008, 15:53
Gênero: Masculino

Re: E agora o que fazemos? Revolução?

Mensagem por Viajante »

Valdisnnei escreveu:
Viajante escreveu:As regras são feitas pelos participantes. Não é sonho nem ilusão afirmar que só muda quem age.
A revolução é o limite do agir cívico.

Quem age dentro do sistema fazendo o que?
Se os políticos não enchessem a paciência e as pessoas se limitassem a cuidar da própria vida as coisas já seriam bem melhores.
O mundo está como está principalmente pela "ação" de pessoas "achando" ter a solução pros problemas dos outros. Querem "governar" ou outros mas não governam a si próprios.


Eles não querem governar os outros, querem governar para si. Os políticos defendem seus interesses.
Só se dirigem à população, por necessitarem do voto desta.
A maioria da população descarta a responsabilidade que tem numa sociedade democrática.
Querem limitar-se a viver despreocupadas, sem chatear e não ser chateado. A sociedade não é desse modo, não vivemos em anarquia, e tomar essa atitude é sujeitar-se aos danos cometidos pela classe política e pelos que agem.
Se não querem se meter, resignem-se, e vivam sabendo das limitações existentes.

Valdisnnei escreveu:
Eu não quero nem preciso votar em ninguém pra fazer nada por mim, só gostaria é que me deixassem em paz para que eu pudesse fazer o que devo fazer. Enquanto as pessoas continuarem identificando o governo com suas "ações" nada vai mudar de verdade.
Só muda quem age mesmo, quem age para mudar a si próprio e aprende a deixar o resto em paz, quem deixa o resto mudar por si só e a seu próprio tempo. Botar a mão só atrapalha.


Sua visão mostra tendência para a anarquia, pense agir nesse sentido. Pode ser de direita ou esquerda.
Pode viver sua vida em tranquilidade, dispensando as questões políticas. Deve ter em mente que a política intromete-se na sua vida, quer você goste ou não. Habitua-se a viver desse modo ou muda e começa a agir junto dos seus, "contagiando-os" com a sua visão da sociedade.
Nunca se deixando iludir com mudanças drásticas visíveis.

Trancado