Najma escreveu:Desculpa pela demora...  mas é que eu to lotada de trampo aqui.
Mas vamos lá:  a primeira vez que eu "senti" essa presença foi em casa.  Era uma figura alta, nariz aquilino, feições de árabe, pele clara e eu devia ter por volta de uns 22 anos.  Depois ele só foi se manifestar no centro durante uma sessão de desobsessão da qual eu participei, uns anos mais tarde...
O que mais "pegava" era constatar as coincidências de opinião.  Eu não tenho "vidência" mas eu "sentia" a presença.  E nunca havia comentado quando um dos mediuns comentou comigo sobre como eu estava muito bem acompanhada àquela tarde.  Foi quando entrei em transe que eu "vi" mentalmente o lugar de onde ele "era" e ele se apresentou como um Templário.  O detalhe sórdido é que eu nunca ouvira falar em templários...  vim a saber através da orientadora.  
Anos mais tarde, quando fiz um tratamento pra depressão eu parei de sentir essa presença por completo, bem como larguei o espiritismo por conta de haver perdido a capacidade de perceber essas pretensas entidades, bem como os sonhos tidos como premonitórios.  Até hoje, quase 9 anos depois, eu estou assim, sem sentir mais nada mas à época era recorrente.  A explicação mais lógica que encontrei foi a da química cerebral alterada pela medicação durante o tratamento, que tornou-se imprópria para desencadear essas sensações que acompanham o transe mediúnico e as manifestações espirituais.  Os espíritas que me perdoem mas tudo pode não passar de problemas com neurotransmissores e receptores de serotonina, associada ao desencadeamento de dopamina e outras substâncias associadas ao prazer ou à dor.  
Alterações dos sentidos por conta da química cerebral anômala e só...
Beijos
PS:  O que eu não entendo até hoje é como os meus colegas mediuns conseguiam "ver" meu prestenso guia como eu o imaginava mentalmente... 

 
Najminhaaaaaaaaaaaaaaaa! 
 
Então, basicamente, é um estado não sincrono do cérebro, ou seja, o cérebro estava com mal funcionamento e esse mal funcionamento foi corrigido por um tratamento médico.
É interessante notar que esse comportamento onde a pessoa vê coisas qu ouve o que outras não vêem ou ouvem, está associado justamente ao tipo de sociedade em que a pessoa vive.
Vc vivia um uma sociedade kardecista, as pessoas que viviam em portugal, viam a imagtem de maria, pois sua sociedade era católica, a mesma coisa acontecendo por exemplo, em países árabes, onde o que as pessoas vêem em transes, são os anjos.
Cada local, cada informação, cada criação e cada meio de convívio afeta aquilo que a pessoa vê.
Já o lance do templário, duvido que vc não tenha visto nenhum filme da série do Ivanhoé, que pode ter afetado a criação do tal "templário" pela sua mente, quando vc ainda estava em tenra idade. 
 
E o lance das pessoas "enxergarem" tal templario, tem há ver também com estereótipos de como poderia ser a imagem de um! 
 
Valeu Ná! 
