Lutero, o filme
Lutero, o filme
"Que mal pode haver se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da Igreja (luterana)?" Martinho Lutero
Quem quiser ler o mais novo artigo da Montfort sobre Lutero, pode ver o link a seguir:
http://www.montfort.org.br/index.php?se ... e&lang=bra
É um texto longo mas, sinceramente, se eu fosse protestante deixaria imediatamente de ser logo após a leitura.
Bom apetite!
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É um texto longo mas, sinceramente, se eu fosse protestante deixaria imediatamente de ser logo após a leitura.
Bom apetite!
"Noite escura agora é manhã..."
Re.: Lutero, o filme
Como se os montfortianos tivessem moral para criticar protestantes.
Re.: Lutero, o filme
E o filme também é ruim.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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Re.: Lutero, o filme
Para a época, Lutero foi um renovador importante.
O erro maior não é dele, de Paulo de Tarso ou do suposto Messias de Nazaré cuja existência é questionável.
É de quem insiste em querer que figuras de séculos atrás seja mais sábia e tenha mais responsabilidade por seus atos do que elas próprias. Buscar inspiração é uma coisa, mas tem gente que parece achar que nada mais cresce ou muda desde que suas escrituras favoritas foram escritas.
O erro maior não é dele, de Paulo de Tarso ou do suposto Messias de Nazaré cuja existência é questionável.
É de quem insiste em querer que figuras de séculos atrás seja mais sábia e tenha mais responsabilidade por seus atos do que elas próprias. Buscar inspiração é uma coisa, mas tem gente que parece achar que nada mais cresce ou muda desde que suas escrituras favoritas foram escritas.
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism
http://dantas.editme.com/textos http://luisdantas.zip.net http://www.dantas.com
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- Cavaleiro do Ébano
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Eis essa é minha prima. Já tem 1 ano e 1 mês. Mas a foto dela é 7 meses de idade.
Nome dela chama Ana Paula
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Status: Ocupadíssimo (Se caso queria me falar, mande MP ou Gmail)
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- Ateu Tímido
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Re.: Lutero, o filme
Muito lindinha sua filha mesmo, Bruno.
Mas ela não devia estar transitando em um tópico sobre o Lutero... veja as besteiras que ele disse sobre crianças...
Mas ela não devia estar transitando em um tópico sobre o Lutero... veja as besteiras que ele disse sobre crianças...
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
- Cavaleiro do Ébano
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É bastante positivo que se mostre a verdadeira história deste fanático Lutero.
Mas também o Montfort não apresenta nenhuma vantagem moral sobre ele.
Só para começar eles defendem que a inquisição foi uma coisa boa, depois citam que tudo o que é contrário à ICAR é demoníaco (como se existissem demônios), e mais uma grande quantidade de mentiras e suposições da Icar são levadas a sério pelo Montfort, exatamente como Lutero e os luteranos.
Para mim é o sujo falando do mal lavado.
Mas também o Montfort não apresenta nenhuma vantagem moral sobre ele.
Só para começar eles defendem que a inquisição foi uma coisa boa, depois citam que tudo o que é contrário à ICAR é demoníaco (como se existissem demônios), e mais uma grande quantidade de mentiras e suposições da Icar são levadas a sério pelo Montfort, exatamente como Lutero e os luteranos.
Para mim é o sujo falando do mal lavado.
Re: Lutero, o filme
Catholico escreveu:"Que mal pode haver se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da Igreja (luterana)?" Martinho Lutero
Quem quiser ler o mais novo artigo da Montfort sobre Lutero, pode ver o link a seguir:
http://www.montfort.org.br/index.php?se ... e&lang=bra
É um texto longo mas, sinceramente, se eu fosse protestante deixaria imediatamente de ser logo após a leitura.
Bom apetite!
Ainda não li o texto na íntegra, mas já está nos meus favoritos. Achei muitíssimo interessante. Contudo gostaria de lhe devolver uma pergunta sobre a Introdução.
Qual seria o problema eminente se pensássemos que Luthero redigiu seus escritos no maior e mais completo delírio esquizofrênico, mas que, porém, no entanto, fizessem vir à luz problemas reais e concretos que nos obrigassem (católicos e protestantes) interpretar melhor as escrituras?
No fundo a pergunta poderia ser transportada para o âmbito da história da ciência. Que diferença faz para a física atual o fato de que a Ação à Distância, e portanto todo fundamento da teoria da gravidade, só poderia ser defendida por um bruxo como Sir Isak Newton? No fundo, qual é o grande problema se esta questão mística, que só poderia ser proviniente de um verdadeiro bruxo, foi trazida para a ciência de forma tão concreta e consistente?
Será que isso não é, mais uma vez, o velho e refutadíssimo argumento da autoridade, tentando se esconder em pele de cordeiro?
Gostaria que vc escrevesse a respeito.
Fernando
- Cavaleiro do Ébano
- Mensagens: 531
- Registrado em: 25 Out 2005, 11:09
Re: Lutero, o filme
Catholico escreveu:, sinceramente, se eu fosse protestante deixaria imediatamente de ser logo após a leitura.
Nisso vc foi desonesto!!!!
Se vc fosse protestante não deixaria de sê-lo por um textinho simples como este.
O texto ataca Lutero e só. Concordo com vc porque é em grande parte verdadeiro. Lutero era um esquizofrênico que acreditava na literalidade da bíblia.
Mas muitos protestantes e católicos também acreditam.
E, no mais, vc não deixou de ser católico por causa da caça às bruxas, por exemplo.
E olha que há muitos textos falando mal desta ação católica!
Re: Lutero, o filme
Cavaleiro do Ébano,
Eu gostei muito do texto. Mas ainca continuo me considerando protestante, pela razão que vc percebeu muito bem, a crítica é a Luthero em específico, não às idéias protestantes.
Desde que eu vi a primeira vez este filme, já critiquei o fato de que depois que houveram as discuções de Luthero com as Autoridades, a revolução protestante não passou de um acontecimento político. Ninguém sabia mais por quais idéias lutaram, lutaram por uma pessoa, lutaram pq Luthero dizia que aquilo é o correto, não pq de fato era.
E é esta a impressão que eu tenho muitas vezes ainda hoje. Não existem distinções tão nítidas a ponto de separar tão radicalmente o catolicismo do protestantismo. O que existe é mais um preconceito histórico de ambas as partes.
Não sou católico por motivos muito semelhantes aos que não sou um pentecostal. Ou seja, no fundo penso que existem erros e acertos em todos os lados. Inclusive com relação aos ateus, que se dão por satisfeitos muito rapidamente com a idéia de que todas as religiões são iguais, e de que todas são irracionais.
Mas se tivesse que escolher entre ser católico ou ser pentecostal, eu acho q seria católico. rs
Fernando Antunes [/b]
Eu gostei muito do texto. Mas ainca continuo me considerando protestante, pela razão que vc percebeu muito bem, a crítica é a Luthero em específico, não às idéias protestantes.
Desde que eu vi a primeira vez este filme, já critiquei o fato de que depois que houveram as discuções de Luthero com as Autoridades, a revolução protestante não passou de um acontecimento político. Ninguém sabia mais por quais idéias lutaram, lutaram por uma pessoa, lutaram pq Luthero dizia que aquilo é o correto, não pq de fato era.
E é esta a impressão que eu tenho muitas vezes ainda hoje. Não existem distinções tão nítidas a ponto de separar tão radicalmente o catolicismo do protestantismo. O que existe é mais um preconceito histórico de ambas as partes.
Não sou católico por motivos muito semelhantes aos que não sou um pentecostal. Ou seja, no fundo penso que existem erros e acertos em todos os lados. Inclusive com relação aos ateus, que se dão por satisfeitos muito rapidamente com a idéia de que todas as religiões são iguais, e de que todas são irracionais.
Mas se tivesse que escolher entre ser católico ou ser pentecostal, eu acho q seria católico. rs
Fernando Antunes [/b]
Re: Lutero, o filme
Cavaleiro do Ébano escreveu:Catholico escreveu:, sinceramente, se eu fosse protestante deixaria imediatamente de ser logo após a leitura.
Nisso vc foi desonesto!!!!
Se vc fosse protestante não deixaria de sê-lo por um textinho simples como este.
O texto ataca Lutero e só. Concordo com vc porque é em grande parte verdadeiro. Lutero era um esquizofrênico que acreditava na literalidade da bíblia.
Mas muitos protestantes e católicos também acreditam.
E, no mais, vc não deixou de ser católico por causa da caça às bruxas, por exemplo.
E olha que há muitos textos falando mal desta ação católica!
Caça às bruxas foram promovidas por puritanos protestantes, inclusive na América.
"Noite escura agora é manhã..."
Re.: Lutero, o filme
Fernando, você tem o "espírito" de católico tradicionalista!
"Noite escura agora é manhã..."
Re: Re.: Lutero, o filme
Catholico escreveu:Fernando, você tem o "espírito" de católico tradicionalista!
Eu não me considero católico por motivos que não vem ao caso discutir neste tópico.
Eu penso que a verdade é UNA, portanto todas estas divisões entre católicos e protestantes se colocam do ponto de vista humano, de seus preconceitos egoístas e mesquinhos.
"Nada tem valor algum senão dentro do coração, e não como coisa" (Hegel)
- Cavaleiro do Ébano
- Mensagens: 531
- Registrado em: 25 Out 2005, 11:09
Re: Lutero, o filme
Catholico escreveu:Cavaleiro do Ébano escreveu:Catholico escreveu:, sinceramente, se eu fosse protestante deixaria imediatamente de ser logo após a leitura.
Nisso vc foi desonesto!!!!
Se vc fosse protestante não deixaria de sê-lo por um textinho simples como este.
O texto ataca Lutero e só. Concordo com vc porque é em grande parte verdadeiro. Lutero era um esquizofrênico que acreditava na literalidade da bíblia.
Mas muitos protestantes e católicos também acreditam.
E, no mais, vc não deixou de ser católico por causa da caça às bruxas, por exemplo.
E olha que há muitos textos falando mal desta ação católica!
Caça às bruxas foram promovidas por puritanos protestantes, inclusive na América.
Como é que é????
Cathólico, eu tenho vc na lista de amigos, mas não convém ficar forçando a amizade.
Claro que os protestantes tomaram parte na famosa "caça às bruxas", porém é inregável que ela foi uma iniciativa católica. Aliás a maior parte (esmagadora, pra ser sincero) foi promovida pela Icar.
Vai me dizer que vc desconhece o "Malleus Malleficarum"?
A situação da Igreja até o século XIII era caótica. Facções adversárias lutavam entre si, cada uma digladiando-se em favor de um dogma.
Nos numerosos concílios realizados, ora uma das facções impunham sua visão, ora outra. Isso favorecia um desmoralizante “entra-e-sai” de dogmas, o que desacreditava a Igreja.
Algumas destas facções também criticavam a corrupção e o jogo de poder dentro da classe sacerdotal, e levantavam dúvidas sobre o poder espiritual do papado. Foi então criado um instrumento de repressão: o Tribunal de Santa Inquisição que consistia em um corpo investigatório ignorante, brutal e preconceituoso, dirigido pela ordem dos Dominicanos.
Sua função primordial era a de acabar com as facções que se opunham a Igreja (denominadas “heréticas”), através do extermínio sistemático de seus membros.
Exemplos destas facções “heréticas” eram os cátaros, os gnósticos e os templários.
Com o tempo, os cristãos perceberam outro uso para seu Tribunal. Ainda persistiam cultos aos deuses antigos, e graças à transformação do Deus de Chifres no Diabo Cristão, os pagãos passaram a serem acusados de delitos absurdos, como o canibalismo, a destruição de lavouras e cá pra nós, acusar de tal crime uma Religião dedicada à manutenção da fertilidade das colheitas é, no mínimo, ridículo. Foi então proclamada, em 1484, a Bula contra os Bruxos, pelo Papa Inocêncio VIII.
Neste documento, ele relacionava os crimes atribuídos aos bruxos e dava plenos poderes à Inquisição para prender, torturar e punir todos aqueles que fossem suspeitos do “crime de feitiçaria”.
Em 1486 foi publicado o Malleus Malleficarum , escrito
pelos freis dominicanos Kramer e Sprenger.
- Cavaleiro do Ébano
- Mensagens: 531
- Registrado em: 25 Out 2005, 11:09
Re.: Lutero, o filme
O livro, era um manual de reconhecimento e caça aos bruxos, e principalmente, às bruxas.
A partir daí, a Igreja abandonou completamente a postura de ignorar a Bruxaria: pelo contrário, não acreditar na sua existência era considerada a maior das heresias. Iniciou-se então um período de trezentos anos de terror, conhecido entre os bruxos como "Era das Fogueiras".
Mas os bruxos (e também os hereges e inocentes como doentes mentais, homossexuais, pessoas invejadas por poderosos, mulheres velhas e/ou solitárias) não pereciam só em fogueiras: eram também enforcados e esmagados sob pedras.
A Inquisição tornou-se uma válvula de escape para as neuroses da época: em uma época de forte repressão sexual, condenavam-se mulheres jovens, que eram despidas em frente a um grupo de “investigadores”, tendo seu corpo revistado diversas vezes, a procura de uma suposta “marca do diabo” e por fim, eram açoitadas, marcadas a ferro e violentadas.
Terminavam condenadas e executadas como bruxas. Seu crime: serem mulheres jovens, belas e invejadas.
Anciãs que moravam sozinhas, geralmente em companhia de alguns animais, como gatos (daí a lenda da ligação dos gatos com as bruxas), eram alvo de desconfiança e logo declaradas “feiticeiras”, e assim, assassinadas.
A maioria das vítimas dos tribunais de Inquisição não eram verdadeiros praticantes da Antiga Religião, mas muitos bruxos pereceram na mão dos cristãos. Aproximadamente nove milhões de crimes como este foram cometidos durante a Inquisição, ironicamente em nome de uma religião que se dizia “de amor”. Nunca uma religião demonstrou tanta necessidade de exterminar seus antagonistas como o cristianismo.
A perseguição aos bruxos não resumiu-se apenas ao países católicos: espalhou-se pela Europa protestante. Os protestantes não se guiavam pelo Malleus Malleficarum, mas davam razão à sua paranóia através do uso de uma citação do Antigo Testamento: "Não deixará com vida uma feiticeira" - diz o Exôdos XXII, 17
Na Era das Fogueiras, os praticantes da Antiga Religião adotaram o único comportamento que lhes possibilitaria a sobrevivência: mantiveram o máximo de discrição e segredo possível. A sabedoria pagã só era passada por tradição oral, e somente entre membros da mesma família ou vizinhos da mesma aldeia.
Como técnica de proteção, os próprios bruxos ajudaram a desacreditar sua imagem, sustentando que a Bruxaria não passava de lenda, ou disseminando idéias de bruxos como figuras cômicas e caricatas, dignas de pena e riso.
Por volta do final do século XVII, a perseguição aos bruxos foi diminuindo gradativamente, estando virtualmente extinta no século XVIII. A Bruxaria parecia, finalmente, ter morrido.
http://geocities.yahoo.com.br/wiccalivre/wcbrux.htm
A partir daí, a Igreja abandonou completamente a postura de ignorar a Bruxaria: pelo contrário, não acreditar na sua existência era considerada a maior das heresias. Iniciou-se então um período de trezentos anos de terror, conhecido entre os bruxos como "Era das Fogueiras".
Mas os bruxos (e também os hereges e inocentes como doentes mentais, homossexuais, pessoas invejadas por poderosos, mulheres velhas e/ou solitárias) não pereciam só em fogueiras: eram também enforcados e esmagados sob pedras.
A Inquisição tornou-se uma válvula de escape para as neuroses da época: em uma época de forte repressão sexual, condenavam-se mulheres jovens, que eram despidas em frente a um grupo de “investigadores”, tendo seu corpo revistado diversas vezes, a procura de uma suposta “marca do diabo” e por fim, eram açoitadas, marcadas a ferro e violentadas.
Terminavam condenadas e executadas como bruxas. Seu crime: serem mulheres jovens, belas e invejadas.
Anciãs que moravam sozinhas, geralmente em companhia de alguns animais, como gatos (daí a lenda da ligação dos gatos com as bruxas), eram alvo de desconfiança e logo declaradas “feiticeiras”, e assim, assassinadas.
A maioria das vítimas dos tribunais de Inquisição não eram verdadeiros praticantes da Antiga Religião, mas muitos bruxos pereceram na mão dos cristãos. Aproximadamente nove milhões de crimes como este foram cometidos durante a Inquisição, ironicamente em nome de uma religião que se dizia “de amor”. Nunca uma religião demonstrou tanta necessidade de exterminar seus antagonistas como o cristianismo.
A perseguição aos bruxos não resumiu-se apenas ao países católicos: espalhou-se pela Europa protestante. Os protestantes não se guiavam pelo Malleus Malleficarum, mas davam razão à sua paranóia através do uso de uma citação do Antigo Testamento: "Não deixará com vida uma feiticeira" - diz o Exôdos XXII, 17
Na Era das Fogueiras, os praticantes da Antiga Religião adotaram o único comportamento que lhes possibilitaria a sobrevivência: mantiveram o máximo de discrição e segredo possível. A sabedoria pagã só era passada por tradição oral, e somente entre membros da mesma família ou vizinhos da mesma aldeia.
Como técnica de proteção, os próprios bruxos ajudaram a desacreditar sua imagem, sustentando que a Bruxaria não passava de lenda, ou disseminando idéias de bruxos como figuras cômicas e caricatas, dignas de pena e riso.
Por volta do final do século XVII, a perseguição aos bruxos foi diminuindo gradativamente, estando virtualmente extinta no século XVIII. A Bruxaria parecia, finalmente, ter morrido.
http://geocities.yahoo.com.br/wiccalivre/wcbrux.htm
"Procure não morrer"
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- Aurelio Moraes
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