Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Fernando escreveu:Vc teve um filho. Sabia que ia sofrer e mesmo assim escolheu ter um filho. Não é bem que sofrer, em si mesmo, seja algo bom. E sim que dependendo do contexto é um mal necessário pra um bem maior. Nesse contexto o sofrimento pode ser bom, pois pode ser a causa de um bem maior.
O mal não é a causa de um bem maior, é uma dificuldade que temos que enfrentar para chegar ao bem maior. E não há nada de errado se descobrirmos um caminho mais fácil para conseguir o bem maior. A menos que você seja um masoquista ou acredite na purificação ou na formação do caráter pelo sofrimento.
Fernando escreveu:Vc teve um filho. Sabia que ia sofrer e mesmo assim escolheu ter um filho. Não é bem que sofrer, em si mesmo, seja algo bom. E sim que dependendo do contexto é um mal necessário pra um bem maior. Nesse contexto o sofrimento pode ser bom, pois pode ser a causa de um bem maior.
O mal não é a causa de um bem maior, é uma dificuldade que temos que enfrentar para chegar ao bem maior. E não há nada de errado se descobrirmos um caminho mais fácil para conseguir o bem maior. A menos que você seja um masoquista ou acredite na purificação ou na formação do caráter pelo sofrimento.
Todo crente e religioso acredita que o sofrimento é um mal necessário. As mulheres da minha família católica me criaram com a mentalidade de que o parto é naturalmente muito doloroso e assim deve ser. Que logo após parir em dor ( sem anestesia e debaixo de um pé de árvore qualquer ), a mulher corre para fazer o serviço de casa, pois assim são as coisas da vida. As que trabalham fora devem sair do hospital e pegar no tranco porque a dor faz parte da vida. A dor da morte merece um luto fechado por longo tempo, pois a dor merece ser mostrada de forma discreta mas clara. Pois estas coisas fazem parte da vida.
Fernando escreveu:Vc teve um filho. Sabia que ia sofrer e mesmo assim escolheu ter um filho. Não é bem que sofrer, em si mesmo, seja algo bom. E sim que dependendo do contexto é um mal necessário pra um bem maior. Nesse contexto o sofrimento pode ser bom, pois pode ser a causa de um bem maior.
O mal não é a causa de um bem maior, é uma dificuldade que temos que enfrentar para chegar ao bem maior. E não há nada de errado se descobrirmos um caminho mais fácil para conseguir o bem maior. A menos que você seja um masoquista ou acredite na purificação ou na formação do caráter pelo sofrimento.
Todo crente e religioso acredita que o sofrimento é um mal necessário. As mulheres da minha família católica me criaram com a mentalidade de que o parto é naturalmente muito doloroso e assim deve ser. Que logo após parir em dor ( sem anestesia e debaixo de um pé de árvore qualquer ), a mulher corre para fazer o serviço de casa, pois assim são as coisas da vida. As que trabalham fora devem sair do hospital e pegar no tranco porque a dor faz parte da vida. A dor da morte merece um luto fechado por longo tempo, pois a dor merece ser mostrada de forma discreta mas clara. Pois estas coisas fazem parte da vida.
Mandei todas para o Inferno.
Fez bem! Mas... quantos anos você tem? Essa coisa caiu de moda faz tempo e até aqueles antes da minha geração já não curtiam mais luto fechado desde a geração transata a eles.
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.
Fernando escreveu:Vc teve um filho. Sabia que ia sofrer e mesmo assim escolheu ter um filho. Não é bem que sofrer, em si mesmo, seja algo bom. E sim que dependendo do contexto é um mal necessário pra um bem maior. Nesse contexto o sofrimento pode ser bom, pois pode ser a causa de um bem maior.
O mal não é a causa de um bem maior, é uma dificuldade que temos que enfrentar para chegar ao bem maior. E não há nada de errado se descobrirmos um caminho mais fácil para conseguir o bem maior. A menos que você seja um masoquista ou acredite na purificação ou na formação do caráter pelo sofrimento.
Se o sofrimento é uma sensação humana sobre um evento, é correto dizer que o mal não causa o bem. Não é o sofrimento que causa o nascimento de um bebê, mas o parto. Do aspecto formal, de onde se distingue muito facilmente o acontecimento da sensação do acontecimento isso está completamente correto.
Mas eu não estou falando do aspecto formal e sim do aspecto prático. E sobre esse aspecto, sofrimento não é algo abstrato como se pra tudo na vida fosse possível tomar uma morfina pra fugir da situação. O problema é que nem sempre conseguimos isso. Nem sempre conseguimos algo que elimine a dor. E nessas situações é completamente normal preferirmos um mal menor por conta de um bem maior. E assim julgar algo que parece um mal como um bem.
"Nada tem valor algum senão dentro do coração, e não como coisa" (Hegel)
Fernando escreveu:Vc teve um filho. Sabia que ia sofrer e mesmo assim escolheu ter um filho. Não é bem que sofrer, em si mesmo, seja algo bom. E sim que dependendo do contexto é um mal necessário pra um bem maior. Nesse contexto o sofrimento pode ser bom, pois pode ser a causa de um bem maior.
O mal não é a causa de um bem maior, é uma dificuldade que temos que enfrentar para chegar ao bem maior. E não há nada de errado se descobrirmos um caminho mais fácil para conseguir o bem maior. A menos que você seja um masoquista ou acredite na purificação ou na formação do caráter pelo sofrimento.
Todo crente e religioso acredita que o sofrimento é um mal necessário. As mulheres da minha família católica me criaram com a mentalidade de que o parto é naturalmente muito doloroso e assim deve ser. Que logo após parir em dor ( sem anestesia e debaixo de um pé de árvore qualquer ), a mulher corre para fazer o serviço de casa, pois assim são as coisas da vida. As que trabalham fora devem sair do hospital e pegar no tranco porque a dor faz parte da vida. A dor da morte merece um luto fechado por longo tempo, pois a dor merece ser mostrada de forma discreta mas clara. Pois estas coisas fazem parte da vida.
Mandei todas para o Inferno.
Fez bem! Mas... quantos anos você tem? Essa coisa caiu de moda faz tempo e até aqueles antes da minha geração já não curtiam mais luto fechado desde a geração transata a eles.
A última viva desta parte católica da família tem atualmente uns 80, talvez 82 anos. É irmã do meu pai e minha madrinha. Realmente é daquelas fervorosas, além de sapata enrustida - que ninguém me engana.