Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Liquid Snake escreveu:"How do you tell a Communist? Well, it's someone who reads Marx and Lenin. And how do you tell an anti-Communist? It's someone who understands Marx and Lenin." - Ronald Reagan
Claudio Loredo escreveu:A Venezuela é uma democracia. Tanto é que em pouco mais de um ano houve três eleições lá. Uma municipal, outra legislativa (a última) e um referendo para decidir se o povo queria ou não que Chaves continuasse no poder. Chaves ganhou em todas esses eleições.
Cláudio, vamos analisar assim: o Congresso brasileiro nunca foi fechado. (Ou, se foi, foi por períodos bastante breves.) É o terceiro congresso mais antigo do mundo em funcionamento ininterrupto, se não estou enganado.
No entanto, o período do regime militar nunca deixou de ser chamado de ditadura.
Agora decida-se: o Brasil sob o regime militar foi ou não uma ditadura? Quando começou a ser e quando deixou de ser?
Após responder essas perguntas para si mesmo, verifique se no período classificado por você como ditadura havia eleições e se o Congresso estava em funcionamento. Depois compare suas respostas com suas posições a respeito da Venezuela.
Que merdas de fonte, Claudio.
"portal popular", "resistir.info"...que porcarias parciais de extrema-esquerda, fala sério. Sem imparcialidade nenhuma.
Tendo em vista que eu e outros mostraram zilhões de argumentos e o Cláudio continua como o corno-manso-sonhador-feliz-ingênuo , só vou sacanear a visão dele a partir de agora.
Quando países vizinhos cooperam entre si, eles fortalecem suas economias.
a prosperidade que isto dará
O Mercado Latino americano pode nos trazer mais retorno se deixarmos de ser um país voltado para o comércio com as grandes potências como temos feito desde 1500.
Precisamos integrar nossa economia com a dos nossos vizinhos
O ENCOSTO escreveu:A verdade é que não temos 42 anos para enfiar na cabeça desses politicos que o populismo e discursos demagogicos não resolvem nada. Além disso, os principais defeitos que deveriam ser resolvidos são:
E ai? Quem irá convencer o Evo Moralez e Lula da Silva que o problema maior são eles mesmos? Que tal pedir para o Nestor parar de chorar, baixar os impostos e permitir que a Industria Argentina tente competir com a Brastemp, Consul, e outros fabricantes de geladeiras e fogões?
Se ele baixar os impostos vai faltar dinheiro para o governo jogar fora. Que tal pedir para o Lula mais os governadores de cada estado diminuirem os impostos sobre os vinhos, calçados, e todos os setores que estão se mandando para a China ou outros paises mais competitivos?
Pô! Mas ai vai faltar grana para pagar o funcionalismo público, roubalheira em geral e projetos assistencialistas.
Olha: Somente um Messias (melhor: 500 Messias para ocupar cada cadeira do congresso) terá peito para enfrentar todos os problemas (as causas) de cara e realizar reformas profundas no nosso pais. Quando falo em problemas não me refiro a nordestino passando fome. Isso é consequencia e não causa.
A integração econômica entre países exige que elas observem padrões mínimos de inflação, defícit fiscal e crescimento econômico. Se não houver uma simetria dos países neste sentido, a integração não funciona, pois neste caso, os paises mais fortes saem perdendo. Daí, a entrada em mercados comuns exige que os países obedeçam os padrões mínimos. Portugal e Espanha antes de entrar na União Europeia tiveram que adequar suas economias as economia da Alemanha e França para que não houvessem assimetrias. O mesmo tiveram que fazer os países do leste europeu que recentemente entraram no Bloco.
Uma das razões que impede o avanço do Mercosul é que Brasil e Argentina não conseguem promover as reformas necessárias no Estado para que um país não prejudique o outro, mas, em todo caso, a visualização dos beneficios que um mercado comum trará a esses países forçará eles a obeservarem os padrões mínimos para a integração. O que significa gastos públicos de melhor qualidade e carga tributária compatível com os serviços prestados pelo Estado.
Quanto a pergunta: quem irá forçar o governo a promover essas mudanças? A resposta é: o próprio povo através dos instrumentos democráticos.
Caso a centro-esquerda, que passou a governar a maioria desses países sul-americanos neste inicio de século, não faça um bom governo, nas próximas eleições os neoliberais voltam ao poder e a volta dos neoliberais ao poder significa a desintegração da América Latina
De 1980 a 1999 a AL teve majoritariamente governos neoliberais. Durante esses 20 anos o PIB per capita do subcontinente cresceu apenas 11%, ou 0,5% ao ano. Isto porque esses governos procuraram diminuir o tamanho do Estado onde não podiam diminuir: educação e saúde, mas aumentaram o Estado onde não podiam aumentar: cargos administrativos e políticos. Foram governos que também privatizaram quase todas as empresas estatais, empresas essas que foram criadas durante o períoda da ditadura militar para servir como cabide de emprego aos aliados do governo.
Os países latinos americanos enfraqueceram bastante seu poder regulatório durante as duas décadas neoliberais. Para que esses estados voltem a possuir este poder para fazer frente as crescentes necessidades sociais é necessário que esses países se unam. A formação dos blocos econômicos é uma tentativa do estado resgatar seu poder regulatório frente aos grandes grupos transnacionais.
O ENCOSTO escreveu:O mundo não está se dividindo em blocos. O mundo está se unindo em um único bloco! Não conheço uma única empresa que deseja exportar somente para um determinado pais (ou bloco). Muito menos importar materia prima somente de um pais ou bloco!
Não conheço um único consumidor INFORMADO que prefere comprar um produto mais caro e de qualidade inferior só porque ele é do bloco X ou Y.
Outra coisa: Se o objetivo dos blocos econômicos (como o europeu) é se "proteger dos EUA" (????????) por quê raios o Canadá e o México tornaram-se parceiros comerciais dos EUA?
Ocorre encosto, que antes de se lançar no mercado externo, temos que corrigir as distorções do nosso mercado interno e fortalece-lo. Fortalecer nosso mercado significa abrir fronteiras com os nossos vizinhos, harmonizar nossas economias, e assim dispormos de um mercado interno gigantesco, o que fortalecerá nossas empresas.
Os empresários brasileiros podem comercializar com todos os países do mundo se quiserem, mas cabe aos governos latinos americanos unirem suas políticas econômicas para que o comércio interno também seja fortalecido. Caso contrário, seremos eternos exportadores de bens primários. Não faz sentido os paises latinos continuarem dando as costas uns para os outros e agirem de forma concorrencial quando podem agir de forma cooperativa.
Quanto ao NAFTA que você citou é um bloco esquisito. Enquanto a relação EUA-Canadá se caracteriza pela livre movimentação de capitais, bens e pessoas, a relação EUA-méxico se caracteriza unicamente pela livre comercialização de capitais e bens industriais.
O México se uniu ao NAFTA devido a sua dependência histórica dos EUA. Já o Canada se uniu ao bloco porque tinha a ganhar se unindo ao mercado americano. Uma vez que é um país desenvolvido e sempre houve uma relação comercial intensa entre os dois países.
O ENCOSTO escreveu:Se os produtos agricolas não entram lá, outros produtos estão entrando! E só não entramos mais no mercado americano porque não somos competitivos. Isso vale também para o Mercado Europeu ou qualquer outro.
Os empresários não precisam que o governo brasileiro indique onde eles devem vender. Pode estar certo que só não exportamos mais por culpa dos próprios caras que você acha que irão resolver algo.
Quanto menos eles se meterem, melhor.
Todos os países ricos são protecionistas. Não se engane quanto a isto. São países que protegem sua econômia nacional. Portanto há a necessidade das negociações dos governos nacionais através dos organismos multilaterais para que essas barreiras impostas pelos países ricos caiam.
Não podemos nos dar ao luxo de abrir totalmente nossa economia, pois isto significa a destruição do nosso parque industrial. As empresas nacionais são fracas diante das estrangeiras porque nos falta mercado consumidor interno.
Não foi a ausência de governo que tranformou os países ricos em ricos, muito pelo contrário, mas quando eu falo em governo, falo em bom governo, voltado para atender os interesses do país. Coisa que espero que venhamos a ter na AL. Tudo depende das exigências populares.
Os países ricos possuem bons governos e a presença do Estado é forte, mas ela é forte nos setores que deve ser forte, ou seja na regulação da economia e nos serviços público essenciais. No Brasil há um funcionário público para cada dez habitantes ocupados. Se não fosse pelo nosso caro sistema federativo, teriamos bem menos. Já na França e Itália há 1 funcionário público para cada 4 habitantes que trabalham, nos EUA e na Inglaterra, há um funcionário público para cada seis habitantes que trabalham.
Concordo que o Estado só deve atuar onde ele é competitivo, ou seja saúde, educação, segurança e coordenação econômica. Diferentemente do modelo neoliberal que propõe a redução total do Estado, mas essa redução no Brasil não fez nada bem. Como exemplo temos o governo FHC que deixou uma dívida líquida correspondente a 52% do nosso PIB e uma carga tributária de 38% tudo isto devido a dependência excessiva do exterior e ao enfraquecimento do Estado Brasileiro.
Leo Vieira escreveu: Os depósitos se encontram no território boliviano, logo, não se trata de um roubo, trata-se de uma mudança num acordo feito no governo anterior.
E esse é um dos culpados pelo nosso subdesenvolvimento e falta de investimento: A America Latina não cumpre contratos.
A resposta é: o próprio povo através dos instrumentos democráticos.
volta dos neoliberais ao poder significa a desintegração da América Latina
é necessário que esses países se unam.
Não podemos nos dar ao luxo de abrir totalmente nossa economia, pois isto significa a destruição do nosso parque industrial.
Como exemplo temos o governo FHC que deixou uma dívida líquida correspondente a 52% do nosso PIB e uma carga tributária de 38% tudo isto devido a dependência excessiva do exterior e ao enfraquecimento do Estado Brasileiro.
Claudio Loredo escreveu:De 1980 a 1999 a AL teve majoritariamente governos neoliberais.
Claudio,
Só esta afirmação resume a série de equívocos que se repetem em sua postagem. Vamos fazer uma retrospectiva dos governos brasileiros no período citado:
1979-1984: João Batista de Oliveira Figueiredo - um militar que deu continuidade ao projeto estatista de Ernesto Geisel;
1985-1990 - José Sarney - um populista que congelou os preços, revogando a lei da oferta e da procura, decretou a moratória da dívida externa, mergulhou o país na Idade das Trevas tecnológica da reserva de mercado da informática, manteve o modelo estatista militar etc, etc, e, claro, etc...
1990-1992 - Fernando Collor de Mello - Confiscou a poupança de toda a população (precisa falar mais alguma coisa?...)
1992-1994 - Itamar Franco - Babaca.
1995-2002 - Fernando Henrique Cardoso - O único no período colocado a quem a qualificação ideológica de neo-liberal se encaixaria, já que promoveu privatizações, estabeleceu o câmbio flutuante, apoiou a lei de responsabilidade fiscal e outras cositas más que os liberais gostam, mas engana-se ou mente quem diz que em seu governo o Estado Brasileiro diminuiu. O Estado Brasileiro é igual lombriga, a única coisa que sabe fazer é aumentar de tamanho.
Nem vou falar dos líderes cucarachas que passaram pelos países vizinhos neste período. Se Raul Alfosin é neo-liberal, eu sou o general Custer.
O único país latino-americano que adotou políticas liberais ortodoxas há algum tempo é o Chile. Coincidência ou não, é o país mais estável e próspero da América do Sul.
Do resto, como dizem nuestros hermanos, Dios nos libre...
Editado pela última vez por Acauan em 21 Dez 2005, 12:48, em um total de 3 vezes.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Leo Vieira escreveu: Os depósitos se encontram no território boliviano, logo, não se trata de um roubo, trata-se de uma mudança num acordo feito no governo anterior.
E esse é um dos culpados pelo nosso subdesenvolvimento e falta de investimento: A America Latina não cumpre contratos.
E o cumprimento desse contrato no governo anterior fez a Bolívia se desenvolver? Qual é a vantagem de se manter um contrato que é proveitoso somente para um dos lados?
Leo Vieira escreveu: Os depósitos se encontram no território boliviano, logo, não se trata de um roubo, trata-se de uma mudança num acordo feito no governo anterior.
E esse é um dos culpados pelo nosso subdesenvolvimento e falta de investimento: A America Latina não cumpre contratos.
E o cumprimento desse contrato no governo anterior fez a Bolívia se desenvolver? Qual é a vantagem de se manter um contrato que é proveitoso somente para um dos lados?
A vantagem é mostrar sua honestidade para que outros contratos melhores sejam realizados.
Se eu fosse investidor, não toparia abrir uma industria num pais tradicionalmente ladrão.
Se os contratos são ruins, então que não assinem. Ninguém obrigou a Bolivia a assinar tal contrato.
Leo Vieira escreveu:Os depósitos se encontram no território boliviano, logo, não se trata de um roubo, trata-se de uma mudança num acordo feito no governo anterior.
E esse é um dos culpados pelo nosso subdesenvolvimento e falta de investimento: A America Latina não cumpre contratos.
E o cumprimento desse contrato no governo anterior fez a Bolívia se desenvolver? Qual é a vantagem de se manter um contrato que é proveitoso somente para um dos lados?
O pensamento típico da ideologia do espertismo:
"Primeira Lei do Espertismo Econômico:
Só os contratos que consideramos vantajosos para nós é que devem ser respeitados, ou seja, o resto do mundo deve estar à nossa disposição para fazer o papel de otários, cumprindo os contratos quando nos interessa e aceitando passivamente sua revogação quando nos convém.".
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Leo Vieira escreveu:Os depósitos se encontram no território boliviano, logo, não se trata de um roubo, trata-se de uma mudança num acordo feito no governo anterior.
E esse é um dos culpados pelo nosso subdesenvolvimento e falta de investimento: A America Latina não cumpre contratos.
E o cumprimento desse contrato no governo anterior fez a Bolívia se desenvolver? Qual é a vantagem de se manter um contrato que é proveitoso somente para um dos lados?
O pensamento típico da ideologia do espertismo:
"Primeira Lei do Espertismo Econômico:
Só os contratos que consideramos vantajosos para nós é que devem ser respeitados, ou seja, o resto do mundo deve estar à nossa disposição para fazer o papel de otários, cumprindo os contratos quando nos interessa e aceitando passivamente sua revogação quando nos convém.".
A velha "esperteza" do malandro que sempre tá na merda, por querer levar vantagem em tudo.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Mr.Hammond escreveu:Que merdas de fonte, Claudio. "portal popular", "resistir.info"...que porcarias parciais de extrema-esquerda, fala sério. Sem imparcialidade nenhuma.
Tendo em vista que eu e outros mostraram zilhões de argumentos e o Cláudio continua como o corno-manso-sonhador-feliz-ingênuo , só vou sacanear a visão dele a partir de agora.
Aurélio, lembre-se do seu passado, quando você ficava do lado do povo
Lembre-se dos teus mais puros sentimentos.
Lembre-se dos ensinamentos do mestre Yoda
Lembre-se que o lado esquerdo pode até cometer pequenas corrupções, mas ele sempre será superior ao lado direito.
Por isso é que o povo venezuelano reelegerá Chaves em 2006
Afinal, já sabemos o que acontece com os países da América do Sul quando governados por direitistas
Lute para não deixar que o apelo ao consumismo leve você e a classe média a apoiar o lado negro
O lado negro pode até te prometer o paraíso do consumo, mas como comprar sem ter dinheiro?
Não decepcione os teus velhos camaradas.
Editado pela última vez por Claudio Loredo em 21 Dez 2005, 13:14, em um total de 1 vez.
O ENCOSTO escreveu:A vantagem é mostrar sua honestidade para que outros contratos melhores sejam realizados.
Se eu fosse investidor, não toparia abrir uma industria num pais tradicionalmente ladrão.
Se os contratos são ruins, então que não assinem. Ninguém obrigou a Bolivia a assinar tal contrato.
Oh sim... evidente. Eles que fiquem cumprindo com contratos maléficos para o país, e aguardando que os céus enviem empresas boazinhas que não se preocupem somente em aumentar os seus lucros
Acauan escreveu:O pensamento típico da ideologia do espertismo:
"Primeira Lei do Espertismo Econômico:
Só os contratos que consideramos vantajosos para nós é que devem ser respeitados, ou seja, o resto do mundo deve estar à nossa disposição para fazer o papel de otários, cumprindo os contratos quando nos interessa e aceitando passivamente sua revogação quando nos convém.".
É... eles tem mais é que deixar a crise se aprofundar para ver o tamanho do buraco, né?
Esse negócio de buscar outras alternativas é coisa marxista metido a esperto...
O ENCOSTO escreveu:A vantagem é mostrar sua honestidade para que outros contratos melhores sejam realizados.
Se eu fosse investidor, não toparia abrir uma industria num pais tradicionalmente ladrão.
Se os contratos são ruins, então que não assinem. Ninguém obrigou a Bolivia a assinar tal contrato.
Oh sim... evidente. Eles que fiquem cumprindo com contratos maléficos para o país, e aguardando que os céus enviem empresas boazinhas que não se preocupem somente em aumentar os seus lucros
Eu vou te contar uma coisa que acho que nunca passou pela sua cabeça:
EMPRESA EXISTE PARA DAR LUCRO AOS SEUS DONOS.
Leve esse conhecimento com você pelo resto de sua vida pois, se você um dia resolver abrir uma, poderá precisar dele.
Claudio Loredo escreveu:De 1980 a 1999 a AL teve majoritariamente governos neoliberais.
Claudio,
Só esta afirmação resume a série de equívocos que se repetem em sua postagem. Vamos fazer uma retrospectiva dos governos brasileiros no período citado:
1979-1984: João Batista de Oliveira Figueiredo - um militar que deu continuidade ao projeto estatista de Ernesto Geisel;
1985-1990 - José Sarney - um populista que congelou os preços, revogando a lei da oferta e da procura, decretou a moratória da dívida externa, mergulhou o país na Idade das Trevas tecnológica da reserva de mercado da informática, manteve o modelo estatista militar etc, etc, e, claro, etc...
1990-1992 - Fernando Collor de Mello - Confiscou a poupança de toda a população (precisa falar mais alguma coisa?...)
1992-1994 - Itamar Franco - Babaca.
1995-2002 - Fernando Henrique Cardoso - O único no período colocado a quem a qualificação ideológica de neo-liberal se encaixaria, já que promoveu privatizações, estabeleceu o câmbio flutuante, apoiou a lei de responsabilidade fiscal e outras cositas más que os liberais gostam, mas engana-se ou mente quem diz que em seu governo o Estado Brasileiro diminuiu. O Estado Brasileiro é igual lombriga, a única coisa que sabe fazer é aumentar de tamanho.
Nem vou falar dos líderes cucarachas que passaram pelos países vizinhos neste período. Se Raul Alfosin é neo-liberal, eu sou o general Custer.
O único país latino-americano que adotou políticas liberais ortodoxas há algum tempo é o Chile. Coincidência ou não, é o país mais estável e próspero da América do Sul.
Do resto, como dizem nuestros hermanos, Dios nos libre...
Realmente, o único governo neoliberal que tivemos durante esses vinte anos foi o do Fernando Henrique Cardoso, que durou oito anos. Considero também o governo de Carlos Menem na Argentina e de Fujimori no Peru como neoliberais.
Um dos graves problemas em toda América Latina é a corrupção dos políticos. Quando alguém chega ao poder, mesmo tendo apoio popular, se corrompe, quer aproveitar para se fazer. A própria estrutura política desses países leva a corrupção. Dai, temos governos que não adotam nem o modelo neoliberal e nem um modelo social-democrata. Temos governos que agem de acordo com suas conveniências.
Quando a gente pensa nisto, fica até difícil falar em esquerda ou direita, neoliberalismo ou nacionalismo, quando o mais importante é combater a corrupção existente no governo, que acaba distorcendo tudo no país.
Uma das razões pelas quais o Estado Brasileiro cresceu em despesa durante o governo de FHC foi a criação de centenas de municípios para enriquecer ainda mais a classe política.
Esta classe política na sua ambição por poder e dinheiro, deixa de adotar as práticas de incentivo ao comércio, que os liberais tanto querem, e as práticas sociais que a esquerda quer que sejam adotadas.
Mr.Hammond escreveu:"Diante de críticas, Chávez costuma colocar membros das Forças Armadas na reserva ou mesmo na prisão, manda fechar jornais e acabar com passeatas.
Esta notícia que você me passou é de 2002 quando houve a tentativa de golpe de estado. O problema é que os canais de televisão apoiaram o golpo. Diante disso chavez proibiu a veiculação de notícias. Hoje tudo já voltou ao normal.
Apenas um jornalista foi morto no seu governo. Isto durante uma manifestação onde ocorreu um confronto entre partidários de Chaves e oposição. Na briga o jornalista morreu.
Mais tarde em 2003 os partidos de oposição a Chavez recolhem assinaturas cujo objetivo era convocar uma consulta popular na qual os venezuelanos se pronunciariam sobre a permanência ou não de Hugo Chávez no poder. O referendo aconteceu dia 24 de Agosto de 2004; 58,25% dos votantes apoiou a permanência de Chávez na presidência até ao fim do mandato, que termina em 2006.
Depois dessa votação, ainda houve a votação municipal e legislativa, ambas dentro do cronograma eleitoral, em ambas Chavez demostrou ter apoio da população.
Pela internet, você pode ver esse apoio. Visite a página do Hugo Chavez na wikipedia, escrita por venezuelanos. Nela, mostra-se o que houve de bom e de ruim em seu governo.
Acauan escreveu:O pensamento típico da ideologia do espertismo:
"Primeira Lei do Espertismo Econômico:
Só os contratos que consideramos vantajosos para nós é que devem ser respeitados, ou seja, o resto do mundo deve estar à nossa disposição para fazer o papel de otários, cumprindo os contratos quando nos interessa e aceitando passivamente sua revogação quando nos convém.".
É... eles tem mais é que deixar a crise se aprofundar para ver o tamanho do buraco, né?
Esse negócio de buscar outras alternativas é coisa marxista metido a esperto...
Indique um único exemplo histórico de algum país que adotou "outras alternativas" a cumprir contratos e se deu bem.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Claudio Loredo escreveu: Realmente, o único governo neoliberal que tivemos durante esses vinte anos foi o do Fernando Henrique Cardoso, que durou oito anos. Considero também o governo de Carlos Menem na Argentina e de Fujimori no Peru como neoliberais.
Claudio,
Antes de seguirmos na discussão sobre quem é liberal* e quem não foi, convém definir antes o que significa ser liberal. Uma das mais interessantes definições foi feita pelo jornalista, ex-secretário municipal e ex-ministro de Estado João Mellão Neto, em seu Credo Liberal. Você pode substituir as alusões a Deus por qualquer coisa que autorize direitos inalienáveis do Homem. De resto veja até onde Menem, Fujimori ou mesmo Fernando Henrique Cardoso cumpriram estes requisitos:
O CREDO LIBERAL João Mellão Neto
"Ser Liberal é, sobretudo, jamais temer a Liberdade; é acreditar no Homem; é saber que, no âmago de cada um, reside uma usina de força, uma energia divina à espera de ser despertada.
É apostar no indivíduo; crer na sua capacidade de, por si só, reformar o mundo, melhorando-o, não só para si, mas, também, para seus semelhantes e seus descendentes.
"Ser liberal é compreender que os direitos de cada indivíduo não são concedidos pela sociedade nem outorgados pelo Estado; são isto sim, sagrados, emanados das Mãos de Deus.
"Ser Liberal é entender que a real liberdade não é apenas a liberdade política; que esta só se torna plena quando acompanhada da liberdade econômica.
É defender que o mesmo direito de escolha que o homem, enquanto cidadão, consuma pelo voto, não lhe pode ser vedado - enquanto produtor e consumidor - exercê-lo pelo mercado.
"Ser Liberal é saber que somente pela livre opção dos consumidores, como pela livre concorrência entre os produtores, é que se dá o verdadeiro progresso, obtido com produtos e serviços cada vez melhores, oferecidos a preços cada vez menores.
É vedar ao Estado o direito de estabelecer monopólios, criar reservas de mercado ou outorgar privilégios a quem quer que seja, sob qual pretexto for.
"Ser Liberal é respeitar os cidadãos no seu direito à propriedade de todos os bens que, honestamente, amealharam.
É proteger a propriedade de cada um da sanha de todos; é proteger a propriedade de todos da sanha de cada um.
"Ser liberal é compreender que a solidariedade será sempre inócua enquanto se fizer pelos outros o que eles podem fazer por si próprios.
É auxiliar os fracos, socorrer os aflitos, mas jamais perder de vista que só se dá uma ajuda efetiva quando os ajudamos a se ajudarem.
"Ser liberal é defender intransigentemente, a Igualdade.Não como a padronização dos costumes ou o nivelamento das rendas.
É saber que a verdadeira igualdade é, isto sim, a igualdade de oportunidades.
E esta só se dá pelo acesso garantido a todos, sem discriminações, de serviços eficientes de Educação, Saúde, Segurança e Justiça.
"Ser Liberal não é pregar o fim do Estado ou sequer enfraquecê-lo.
É defender que ele seja forte e eficaz, porque concentrado nessas suas básicas funções.
Pois é somente através dessas garantias que o homem se torna um cidadão, preparado e capacitado a desenvolver-se em seus potenciais.
"Ser Liberal, por fim, é acreditar que não se louva a Deus apenas pela prece, mas também pelo esforço de cada um, por construir um mundo melhor.
Pois a verdadeira fé não se manifesta apenas pelos joelhos que se dobram, mas principalmente pelo espírito, o qual nunca se deixa dobrar...".
*n.A. (nota do Acauan): Uso o termo liberal ao invés de "neo-liberal" em virtude desta nomenclatura ter sido difundida com o intuito de assemelhar uma doutrina político-econômica historicamente consolidada a zumbis ideológicos como o neo-nazismo.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Leo Vieira escreveu:Oh sim... evidente. Eles que fiquem cumprindo com contratos maléficos para o país...
Ninguém mandou que eles assinassem.
Eles não podem depois quererem alterar sem a concordância da outra parte, pois esta, confiando nas cláusulas, já pôs dinheiro ali quando poderia pôr em outros projetos.
Se fizerem isso, perdem toda a confiança e inibirãoi as empresas estrangeiras a produzirem por lá.
Acauan escreveu:Indique um único exemplo histórico de algum país que adotou "outras alternativas" a cumprir contratos e se deu bem.
Não sei, não pesquisei e nem vou me dar ao trabalho de pesquisar. Mas e aí? No que isso implica? Se não houver exemplo disso na história é porque ela sempre será ineficaz?
Poindexter escreveu:Ninguém mandou que eles assinassem.
Foi o governo anterior que assinou, não o de Evo Morales. Tem mais é que romper com contratos de outros governos que não estejam sintonizados com a implementação das novas políticas adotadas.
Poindexter escreveu:Eles não podem depois quererem alterar sem a concordância da outra parte, pois esta, confiando nas cláusulas, já pôs dinheiro ali quando poderia pôr em outros projetos.
Se fizerem isso, perdem toda a confiança e inibirãoi as empresas estrangeiras a produzirem por lá.
Se pode ou não eu não sei, só sei que segundo as entrevistas do atual presidente da Bolívia, os depósitos petrolíferos serão expropriados, e se isso inibirá ou não os investimentos das empresas naquele país, só tempo dirá.