COMO PODE OCORRER O BIG BANG?

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Fayman
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Mensagem por Fayman »

Leonardo escreveu:Antes de prosseguir, quero que você dê munição ao inimigo . Por favor, se possível, indique os trechos das obras nas quais suas observações abaixo estão apoiadas.


Em relação ao trecho que você cotou, a primeira parte, que fala da “flutuação da não-realidade”, como eu disse, é pura especulação. São apenas idéias que de certa forma, eu vejo alguma plausibilidade, quando faço um paralelo com a Interpretação de Copenhagen da Função de Onda e da “existência prévia do quantum”

Quanto à segunda parte, da “energia zero” e da “potencialidade”, é somente mais especulação, partindo-se exatamente do ponto que colei na resposta anterior, de que a energia total do Universo seria zero.


Leonardo escreveu: Essa idéia me agrada muito, principalmente porque parece coerente e vem ao encontro de algumas coisas que são “consagradas” pela cabala. Mas ai é outro papo.


He he, tinha certeza de que você iria gostar dessa parte!

Leonardo escreveu: Minha preocupação é que ela me parece ainda muito dependente de uma pré-estrutura do espaço tempo. Não vejo isso como uma falha ou até uma necessidade humana para aplicar uma causalidade, mas sim uma limitação – mesmo que momentânea – de se obter uma junção do espaço-tempo com a matéria e energia, algo como a gravidade quântica em Loop com a teoria M em uma TST.


O melhor de dois mundos. Hoje, já há físicos trabalhando em uma possível união do melhor das duas teorias, mas não sei maiores detalhes. Se de um lado a Supercordas é dependente de fundo, ou seja, muito embora ela unifique as 4 forças em um único cenário naturalmente, ela tem uma dificuldade incrível, em uma aproximação, recair na Relatividade Geral, coisa que a Gravitação Quântica por Loops não tem, uma vez que, tendo partido da RG, ela é independente de fundo, exatamente como a teoria de Einstein que lhe deu origem; contudo, ela é uma teoria Quântica Geométrica da Gravidade, sendo que as demais forças são tratadas de maneira totalmente diferente. De fato, se crê que o estudo das duas possa levar a novos avanços.

Leonardo escreveu:Em relação a existência ser somente precipitada pela interação com o observador, por ser fã do princípio antrópico não tenho qualquer dificuldade para abraçar este contexto. A realidade objetiva é algo que poria meus conceitos em cheque.


Os Mecanismos de Decoerência de Gell-Mann e Hartle destituíram o ser humano dessa primazia, contudo, como falei, mesmo nesse cenário, os Grupos de Histórias em Potencial dependem, para se concretizar de, no mínimo, tais mecanismos e as possíveis escolhas vão, continuamente, podando os ramos não aproveitados”.

Leonardo escreveu:O que acho realmente intrigante é a energia negativa. Está se associando um “vetor” à energia? Nesta concepção há então um gradiente e um divergente ao qual se arbitra um sentido positivo e, em conseqüência, outro negativo (de forma análoga a forças, velocidades e outras grandezas vetoriais)? Há um campo?


Isso está diretamente relacionado à certos Estados Quânticos e a Energia do Ponto Zero e sua flutuação, conforme o Princípio da Incerteza de Heisemberg. Veja, também, algo sobre o Mar de Dirac.

Seguem alguns links didáticos (o primeiro é o mais rigoroso). No segundo, você notará algumas diferenças em relação à minha compilação, como por exemplo, neste trecho:


Para um físico quântico, o vazio é sempre alguma coisa. Trata-se de uma situação onde não há espaço e nem matéria, apenas energia de alta freqüência.

Como vemos, hoje se especula muito de que o Big Bang foi somente uma fase, e não propriamente um começo, mas enquanto não tivermos uma verdadeira Teoria Unificada, ficaremos sem respostas.

Abç!


http://www4.prossiga.br/Lopes/prodcien/particulaselementares/particulas3.html

http://www.ntl.matrix.com.br/extrabr/cosmo.htm

http://www.ift.unesp.br/users/matsas/ch.pdf
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Fayman
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Mensagem por Fayman »

Márcio escreveu:sou um adepto insano dos caminhos infinitos


He he, só isto aqui dá um tópico inteiro e exclusivo! :emoticon16:
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Mensagem por Leonardo »

Fayman escreveu: Em relação ao trecho que você cotou, a primeira parte, que fala da “flutuação da não-realidade”, como eu disse, é pura especulação. (...)
Quanto à segunda parte, da “energia zero” e da “potencialidade”, é somente mais especulação, (...)


Comprei as idéias!!!

Fayman escreveu: O melhor de dois mundos.


Como é bem explicado no livro que me indicaste: “Três Caminhos para a Gravidade Quântica” de Lee Smolin.

Fayman escreveu: Os Mecanismos de Decoerência de Gell-Mann e Hartle destituíram o ser humano dessa primazia (...)



Cara, então eu estou fazendo uma salada imensa, pois para mim, estes trabalhos publicados reforçaram minha idéia do P.A. Penso assim exatamente pela necessidade dos mecanismos de escolha (homem) para formar uma linha, ainda que descontínua. Quem sabe vc não me dá uma mão e me mostra onde estou trocando os pés pelas mãos (se o “trampo” tiver puxado como vc diz no recado do orkut, deixa pra próxima semana). A propósito: quarta – 27 Mar 06 – provavelmente não postarei nada até às 18 hrs, pois estarei de serviço.


Fayman escreveu: Isso está diretamente relacionado à certos Estados Quânticos e a Energia do Ponto Zero e sua flutuação, conforme o Princípio da Incerteza de Heisemberg. Veja, também, algo sobre o Mar de Dirac.


Obrigado pelos links. Acho que entendi. Mas outra dúvida, além da condição de pré-existência de um espaço-tempo (ou algo que o valha), me ocorre: na flutuação do vácuo, a energia é rigorosamente diferente de zero, mas a média é nula. A flutuação ocorre em pares virtuais. Assim, se houve flutuação que formou um punhado de “partículas” de energia negativa, houve por contra partida, um punhado de “partículas” de energia positiva. Nas proximidades do buraco negro, a gravidade extrema rompe a ligação e permite a existência da outrora partículas virtuais. No caso do Big Bang, o que romperia o enlace?
Se entendi corretamente, no primeiro link a autor afirma que a energia negativa produz anti-matéria, ao menos pósitrons. Porém, sabemos que do choque de elétron e pósitron o resultado são fótons (ao menos é a maior probabilidade), assim como um fóton pode, eventualmente, se dividir em um par de matéria (elétron) e anti-matéria (pósitron). No primeiro caso, por qual motivo não há anulação da energia positiva (fóton) com a energia negativa?
Neste mesmo link, é afirmado que a matéria negativa, oriunda da energia negativa, teria propriedades estranhas as percebidas por nós, como, por exemplo, ter um sentido de aceleração inverso ao da força que o acelera (como a gravidade). Porém, o pósitron, até onde sei, responde perfeitamente a gravidade. Isso me deixou intrigado. Provavelmente interpretei erroneamente o texto.
Abç
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Editado pela última vez por Leonardo em 27 Mar 2006, 21:18, em um total de 2 vezes.

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Fayman escreveu:
Márcio escreveu:sou um adepto insano dos caminhos infinitos


He he, só isto aqui dá um tópico inteiro e exclusivo! :emoticon16:


Pode abrir que eu vou acompanhar!
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Leonardo escreveu:
Fayman escreveu:
Márcio escreveu:sou um adepto insano dos caminhos infinitos


He he, só isto aqui dá um tópico inteiro e exclusivo! :emoticon16:


Pode abrir que eu vou acompanhar!
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Isso é tentador.

Mudando de assunto, rapidamente, cade o link prá página com seus desenhos?

Abraços.
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Mensagem por Fayman »

Leonardo escreveu:Se entendi corretamente, no primeiro link a autor afirma que a energia negativa produz anti-matéria, ao menos pósitrons. Porém, sabemos que do choque de elétron e pósitron o resultado são fótons (ao menos é a maior probabilidade), assim como um fóton pode, eventualmente, se dividir em um par de matéria (elétron) e anti-matéria (pósitron). No primeiro caso, por qual motivo não há anulação da energia positiva (fóton) com a energia negativa?


Não sei se entendi direito sua dúvida, mas pelo que percebo, não é a energia negativa que produz anti-matéria; uma “brecha” no “mar de energia negativa” (um buraco) é visto por nós como uma anti-partícula.

Leonardo escreveu:Neste mesmo link, é afirmado que a matéria negativa, oriunda da energia negativa, teria propriedades estranhas as percebidas por nós, como, por exemplo, ter um sentido de aceleração inverso ao da força que o acelera (como a gravidade). Porém, o pósitron, até onde sei, responde perfeitamente a gravidade. Isso me deixou intrigado. Provavelmente interpretei erroneamente o texto.


Não interpretou erroneamente, não. O texto que fala um monte de asneiras, até onde percebo. Eu apenas havia lido por cima, mas já não havia gostado muito do rigorismo apresentado (parece que é um texto da Superinteressante, não sei). Acabei postanto mais por aquela visão geral que ele dava, mas creio que seja o mais fraquinho. O da Ciência Hoje é legal, mas depois comento com mais calma.

Leonardo escreveu:Penso assim exatamente pela necessidade dos mecanismos de escolha (homem) para formar uma linha, ainda que descontínua.


O que Gell-Mann mostrou é que não é necessário o “homem”; além dos Mecanismos de Decoerência, ele estipula a necessidade de apenas um SCUI, um Sistema Complexo que Utiliza Informação. Maiores detalhes no texto:

A Realidade Quântica

Leonardo escreveu:No caso do Big Bang, o que romperia o enlace?


O próprio mecanismo de Inflação. Veja este trecho:

Fayman escreveu:Retomando a questão, um ponto que deve ficar muito bem frisado é que, de acordo com a Teoria Inflacionária, o Universo teve seu início em um Estado de Vácuo desprovido tanto de matéria quanto de radiação, e isso é de extrema importância para compreendermos que a analogia utilizada por muitos que questionam a possibilidade da existência do Big Bang, a de que, tal como em um Buraco Negro, nada poderia se expandir, não é válida.

Um Buraco Negro nasce a partir de um corpo celeste material e, de acordo com as equações da Relatividade Geral, irá colapsar até um ponto singular.

Já a Singularidade Inicial não é similar ou igual à Singularidade do Buraco Negro, por ser desprovida de Massa / Energia.

Com isso, demonstramos que o argumento inicialmente utilizado, e apresentado no início deste tópico, se mostra incorreto, sendo inválido para concluir que o Big Bang nunca poderia ter ocorrido e, portanto, de acordo com que o propôs, tal fato implicava na existência de um deus que determinou que as coisas se dessem como deram.

Após isso tudo, resta uma questão: como fica o cenário do início extremamente quente do Big Bang e de onde veio a Matéria que compões nosso Universo?

É uma boa questão.

Devemos lembrar que ao cessar a Inflação, o Universo era frio e vazio. Porém, frações imensuráveis de tempo depois, encheu-se de um calor intenso, conseqüência da Radiação Térmica proveniente das colossais reservas de energia contidas no Falso Vácuo.

Ao decair, o Falso Vácuo liberou sua energia sob a forma de radiação, a qual aqueceu instantaneamente o Universo à temperatura de 10 elevado a sétima potência, em graus Kelvin.

Deste ponto em diante, tudo se passa conforme a Teoria Padrão do Big Bang.

A Energia Térmica engendrou Matéria e Antimatéria, o Universo começou a arrefecer e, passo a passo, todas as estruturas que observamos hoje começaram a “congelar”.

A Teoria Inflacionária resolve o problema das causas do Big Bang. Sabemos hoje que foi o próprio Espaço que “explodiu”, devido ao poder repulsivo do Vácuo Quântico.


Ajudei?

Abraços!
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Fayman
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Mensagem por Fayman »

Fayman escreveu:Não sei se entendi direito sua dúvida, mas pelo que percebo, não é a energia negativa que produz anti-matéria; uma “brecha” no “mar de energia negativa” (um buraco) é visto por nós como uma anti-partícula.


Completando: ou seja, quando um elétron com energia negativa "salta" para um patamar positivo, ficaria uma "brecha" no mar negativo, a qual veríamos como uma anti-partícula, no caso, um Pósitron.

Abç!
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Márcio
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Mensagem por Márcio »

Fayman escreveu:
Fayman escreveu:Não sei se entendi direito sua dúvida, mas pelo que percebo, não é a energia negativa que produz anti-matéria; uma “brecha” no “mar de energia negativa” (um buraco) é visto por nós como uma anti-partícula.


Completando: ou seja, quando um elétron com energia negativa "salta" para um patamar positivo, ficaria uma "brecha" no mar negativo, a qual veríamos como uma anti-partícula, no caso, um Pósitron.

Abç!


Isso fez-me lembrar das ''lacunas'' em um semi-condutor elétrico, são encaradas como potencial positivo, embora sejam apenas ''ausência'' do elétron num determinado ponto.
E isso faz-nos pensar que uma grande maioria de conceitos que temos, elevam ao caráter de ''substâncias'' as ausências ou lacunas, ou pedacinhos de ''nada''.
Interessante!!!!
Abraços.
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Mantenha sua paciência, calma, mas ainda to boiando!!


Fayman escreveu:Não sei se entendi direito sua dúvida, mas pelo que percebo, não é a energia negativa que produz anti-matéria; uma “brecha” no “mar de energia negativa” (um buraco) é visto por nós como uma anti-partícula.
Completando: ou seja, quando um elétron com energia negativa "salta" para um patamar positivo, ficaria uma "brecha" no mar negativo, a qual veríamos como uma anti-partícula, no caso, um Pósitron.


O trecho “do choque de elétron e pósitron o resultado são fótons (ao menos é a maior probabilidade), assim como um fóton pode, eventualmente, se dividir em um par de matéria (elétron) e anti-matéria (pósitron)” vem das aulas de física 3. O resto é dos textos que vc postou. Pelo que havia lá, minha interpretação é que o autor afirmava que pósitrons (e talvez as demais anti-partículas) fossem originadas da energia negativa. Como vc afirma que o texto é “impreciso”, volto à interpretação que eu tinha: matéria e anti-matéria são formados de energia (tanto que o “encontro” destas resulta em fótons).
Se assim for, ainda não consegui captar a essência da energia negativa, uma vez que parece haver uma confusão com anti-matéria. O que vc chama de energia negativa é anti-matéria?



Fayman escreveu: O que Gell-Mann mostrou é que não é necessário o “homem”; além dos Mecanismos de Decoerência, ele estipula a necessidade de apenas um SCUI, um Sistema Complexo que Utiliza Informação. Maiores detalhes no texto:


Perfeito, era uma colocação que eu fiz, ao menos tentei, quando introduzi o assunto de medição sob a ótica do professor Amit Goswami. SCUI é uma percepção óbvia. Mas dentro daquele contexto do último e-mail que lhe escrevi (q vc disse não ter entendido m... nenhuma, kkkkkkk), junto com aquele estudo polêmico de Penrose (sobre a mente/eu) e ainda associado com o tempo como uma aproximação, qualquer SCUI é oriundo de uma decisão, uma formação mental. Mas isto já foge do escopo da discussão atual, que é física, em particular sobre a matéria negativa.


Fayman escreveu: (...) Ajudei?


+ ou -. Cara, acho que minha “jeguisse” estacionou! Dá pra desenhar?? Segundo o que estou entendendo, existe a flutuação do vácuo. Existe a possibilidade de uma força externa extrema (como a gravidade de um buraco negro) tornar as partículas virtuais em reais. Até aqui eu já tinha absolvido. Daquilo que expôs, entendi que a flutuação do vácuo (desconsiderando o fato dela ter de acontecer numa estrutura do espaço-tempo ou equivalente) pode gerar energia negativa, que tem como propriedade a anti-gravidade. Pergunta um: ela gera a energia negativa sem necessidade de uma ação extrema externa? A correspondente contra partida (energia térmica e formação da matéria) se dá após aquela fração de segundo inicial só que perdura até os dias atuais. Pergunta dois: a energia e a matéria do nosso universo é a contra partida da energia negativa gerada naquela fração de segundo? Pó fim, para termos a média nula do vácuo teremos de somar a matéria-energia atual com a energia negativa daquela fração de segundos?
Não estou tentando desvalorizar a teoria nem te enrolar, é pura ignorância minha mesmo.
Abç
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Mensagem por Leonardo »

Mantenha sua paciência, calma, mas ainda to boiando!!


Fayman escreveu:Não sei se entendi direito sua dúvida, mas pelo que percebo, não é a energia negativa que produz anti-matéria; uma “brecha” no “mar de energia negativa” (um buraco) é visto por nós como uma anti-partícula.
Completando: ou seja, quando um elétron com energia negativa "salta" para um patamar positivo, ficaria uma "brecha" no mar negativo, a qual veríamos como uma anti-partícula, no caso, um Pósitron.


O trecho “do choque de elétron e pósitron o resultado são fótons (ao menos é a maior probabilidade), assim como um fóton pode, eventualmente, se dividir em um par de matéria (elétron) e anti-matéria (pósitron)” vem das aulas de física 3. O resto é dos textos que vc postou. Pelo que havia lá, minha interpretação é que o autor afirmava que pósitrons (e talvez as demais anti-partículas) fossem originadas da energia negativa. Como vc afirma que o texto é “impreciso”, volto à interpretação que eu tinha: matéria e anti-matéria são formados de energia (tanto que o “encontro” destas resulta em fótons).
Se assim for, ainda não consegui captar a essência da energia negativa, uma vez que parece haver uma confusão com anti-matéria. O que vc chama de energia negativa é anti-matéria?



Fayman escreveu: O que Gell-Mann mostrou é que não é necessário o “homem”; além dos Mecanismos de Decoerência, ele estipula a necessidade de apenas um SCUI, um Sistema Complexo que Utiliza Informação. Maiores detalhes no texto:


Perfeito, era uma colocação que eu fiz, ao menos tentei, quando introduzi o assunto de medição sob a ótica do professor Amit Goswami. SCUI é uma percepção óbvia. Mas dentro daquele contexto do último e-mail que lhe escrevi (q vc disse não ter entendido m... nenhuma, kkkkkkk), junto com aquele estudo polêmico de Penrose (sobre a mente/eu) e ainda associado com o tempo como uma aproximação, qualquer SCUI é oriundo de uma decisão, uma formação mental. Mas isto já foge do escopo da discussão atual, que é física, em particular sobre a matéria negativa.


Fayman escreveu: (...) Ajudei?


+ ou -. Cara, acho que minha “jeguisse” estacionou! Dá pra desenhar?? Segundo o que estou entendendo, existe a flutuação do vácuo. Existe a possibilidade de uma força externa extrema (como a gravidade de um buraco negro) tornar as partículas virtuais em reais. Até aqui eu já tinha absolvido. Daquilo que expôs, entendi que a flutuação do vácuo (desconsiderando o fato dela ter de acontecer numa estrutura do espaço-tempo ou equivalente) pode gerar energia negativa, que tem como propriedade a anti-gravidade. Pergunta um: ela gera a energia negativa sem necessidade de uma ação extrema externa? A correspondente contra partida (energia térmica e formação da matéria) se dá após aquela fração de segundo inicial só que perdura até os dias atuais. Pergunta dois: a energia e a matéria do nosso universo é a contra partida da energia negativa gerada naquela fração de segundo? Pó fim, para termos a média nula do vácuo teremos de somar a matéria-energia atual com a energia negativa daquela fração de segundos?
Não estou tentando desvalorizar a teoria nem te enrolar, é pura ignorância minha mesmo.
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Re.: COMO PODE OCORRER O BIG BANG?

Mensagem por Márcio »

Perdoem-me a intromissão, de novo.

Sobre esta citação:
''...E para deixar essa conjectura mais interessante, pelo colocado acima, de que a energia total do Universo é zero, “nada” veio do Nada! Sob esta ótica, a existência é tão somente outra forma de Nada, uma simples flutuação, resultante em uma de todas as suas potencialidades possíveis. ''

Continuando:
Talvez não fosse melhor, para apaziguar certas mentes e evitar tanta ''torção'' de massa encefálica, mudar o termo ''NADA'' para um de melhor caimento e elegância lógica?

Esse ''NADA'' físico não poderia ser um ''ALGO'' sobre o qual ainda não conseguimos entender ou ''vizualizar''?

Sei que o VAZIO nunca é totalmente VAZIO, está sempre preenchido de energia de alta frequência.

Uma dúvida: O termo VAZIO é o mesmo que NADA na física quântica?

Outra: Onde não há matéria ou NADA material, há ALGO como o E/T ?

Então suponho que a palavra NADA está relacionada ao tipo de, digamos, modo de se ''apresentar'' da energia que se observa numa determinada fase?

O quê o E/T tem à ver com relação à energia de alta frequência que preenche o VAZIO? Ambos são a mesma coisa?

Tais questões serviriam para que eu pudesse ajustar certos conceitos.

Abraços.
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Mensagem por Fayman »

Olá, Leonardo!

Bom, pesquisando na Internet, achei alguns textos simples. Fazendo um apanhado geral deles, temos mais ou menos assim:
Em 1930, Paul Dirac defrontou-se com um sério problema, percebido por outro físico, Oscar Klain, para explicar a estabilidade do Elétron no Estado Fundamental, ou estado de mais baixa energia do Elétron.
Dirac havia formulado uma equação (conhecida como Equação de Dirac) ,que afirmava que Elétrons em Estado Excitado,perde energia espontaneamente pela emissão de um fóton e decaindo, consequentemente, ao Estado Fundamental.
Contudo, Klein demonstrou que o Elétron no Estado Fundamental poderia emitir um Fóton com energia maior que o dobro da Energia de Repouso do Elétron e cair para um Estado de Energia Negativa, continuando a emitir Fótons indefinidamente. Essa constatação, obviamente, contrariava que no Estado Fundamental o átomo é estável.
Dirac resolveu a questão postulando que em condições normais a catástrofe prevista por Klein é evitada em conseqüência do Principio de Exclusão de Pauli. Segundo Dirac, o vácuo seria constituído de todos os Estados de E$nergia Positiva desocupados, e de todos os Estados de Energia Negativas ocupados, ao que se chamou de Mar de Dirac.
Assim, um desses elétrons desse mar pode absorver um fóton de energia maior que a sua massa de repouso e tornar-se um Estado de Energia Positiva, deixando, como resultado, um “buraco” nesse mar. Dirac mostrou que veríamos esse “buraco” como uma partícula real, idêntica ao Elétron, mas com Carga contrária, ou seja, Positiva, o qual foi batizado de Antimatéria. Anos mais tarde, de fato, uma partícula exatamente com as características previstas por Dirac foi descoberta, e foi chamada de Pósitron, ou o Anti-Elétron.

Para completar, dê uma olhada nestes outros textos e vamos ver o que você acha:


[url=http://www.dfn.if.usp.br/pagina-dfn/divulgacao/abc/antimateria/antimateria.html[/url]Antimatéria[/url]

[url=http://feiradeciencias.com/fc/dpfis/FatFotPers/fisicomagico.htm[/url]Mar de Dirac[/url]

Leonardo escreveu:para termos a média nula do vácuo teremos de somar a matéria-energia atual com a energia negativa daquela fração de segundos?


Não; a Energia Gravitacional participa com o sinal negativo. Eu tinha um texto muito bom que falava sobre isso, mas vou ter que achá-lo. Segue alguns que eu selecionei da Internet. O da STR, obviamente, tem colocações contra o Teísmo, mas o texto técnico parece ser bom.

[url=http://www.str.com.br/Scientia/criacao.htm[/url]Energia Zero[/url]

Este aqui é bom e bem crítico a muitas propostas, mas a tradução está de matar.

[url=http://gedal.astrodatabase.net/janine_givepeasachance.html[/url]Propostas Modernas[/url]

Abraços!
Fayman

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Mensagem por Fayman »

Olá, Márcio!

De fato, o Nada e, Física é bem diferente do Nada dos Filósofos. É melhor sempre nos referirmos ao Vácuo.

Contudo, quando eu falei do Nada, havia avisado antes que iria especular e apresentei apenas uma visão minha.

No último link na resposta ao Leonardo acima, que eu chamei Propostas Modernas, há várias colocações, algumas a favor, outras não, sobre o Nada e como os físicos vêem isso.

Como você bem pode ver, a discussão está em aberto e há inúmeras possibilidades.

Abç!
Fayman

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Leonardo
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Mensagem por Leonardo »

Fayman escreveu:Olá, Leonardo!

Bom, pesquisando na Internet, achei alguns textos simples. (...)


Voltando a discussão, pelo que percebi, a energia negativa e a antimatéria estão intimamente ligados. Aliás, os textos dizem que a pósitron é uma interpretação da energia negativa para um elétron. É isso?

No link da STR há o parágrafo:

"É possível esclarecer a questão com um simples cálculo. Os astrônomos podem medir as massas das galáxias, a sua separação média, e as suas velocidades de recessão. Introduzindo estes números numa fórmula dá-nos uma quantidade que alguns físicos interpretaram como sendo a energia total do universo. A resposta de fato é zero dentro da precisão observacional. A razão para este resultado notável já por muito tempo tem deixado os cosmólogos intrigados. Alguns sugeriram que existe um princípio cósmico profundo em funcionamento que requer que o universo tenha exatamente energia zero. Se isso é assim, o cosmos pode seguir o caminho da menor resistência, vindo à existência sem requerer qualquer entrada de matéria ou energia." (Davies, 1983, pp. 31-32)

Não há alteração da energia gravitacional em relação a distância das galáxias, o afastamento das mesmas? Esta observação provavelmente (devido a data) não levou em conta a energia e matéria escura. Será que isso não interfere?
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Vitor Moura
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Dois Comunicadores Visitantes

Mensagem por Vitor Moura »

[center]Dois Comunicadores do Tipo “Visitante” na Islândia[/center]

Erlendur Haraldssonf (American Society for Psychical Research) e Ian Stevenson (University of Virginia)

Como evidência para sobrevivência depois da morte, I.S. chamou a atenção para a importância de comunicações mediúnicas de comunicadores desconhecidos, no momento da sessão, ao médium e aos assistentes presentes. Dois de tais casos de comunicadores “visitantes” foram reportados na Islândia em 1946. Ambos envolveram o médium Hafsteinn Bjornsson. E. H., na Islândia, recentemente verificou muitos dos detalhes destes casos e fez pesquisas ainda mais extensas feitas que confirmaram os relatórios originais.Nós resumimos os resultados desta investigação abaixo.

O Caso de Runolfur Runolfsson. Pouco depois de Hafsteinn Bjornsson ter começado a realizar sessões mediúnicas no outono de 1937, um comunicador perturbador e indisciplinado apareceu o qual não estava a princípio disposto a revelar sua identidade. Disse que ele procurava por sua perna. Isto se estendeu por um ano. Então um novo assistente, L. Gudmundsson, começou a assistir as sessões de Hafsteinn Bjornsson. Ele recentemente tinha se mudado de Reykjavik (onde as sessões eram feitas) a Sandgerdi (a cerca de 60 km de distância). O comunicador desconhecido imediatamente expressou sua felicidade em encontrar o Sr.Gudmundsson que, ele alegou, sabia sobre a sua perna que o comunicador disse estar na casa que Gudmundsson tinha comprado em Sandgerdi. Gudmundsson não estava ciente de qualquer perna em sua casa e recusou a procurar uma a menos que o comunicador revelasse sua identidade.

Numa sessão posterior o comunicador relutantemente determinado que estava Runolfur Runolfsson de que tinha vivido em Klapparkot, uma fazenda pequena no litoral próxima de Sandgerdi. Tinha morrido, disse, em outubro de 1879 aos 52 anos de idade, enquanto no seu caminho para casa de Keflavik, uma aldeia a cerca de 10 km de distância de Klapparkot, durante uma severa tempestade. Estava bêbado, tinha caído no sono na praia, e a maré tinha levado-o. A maré trouxe seu corpo de volta em janeiro de 1880, mas então cãos e corvos desmembraram-no. Os restos foram enterrados no cemitério de Utskala mas o osso da coxa estava perdido.

Os registros de igreja de Utskala, que são mantidos nos Arquivos Nacionais em Reykjavik, foram verificados e as declarações acima verificadas. Os registros não fizeram, no entanto, menção que o osso da coxa do morto estivesse perdido, apenas que seu corpo havia sido desmembrado. Depois de algumas pesquisas entre homens mais velhos da comunidade, Gudmundsson descobriu que um osso de coxa tinha sido colocado em uma das paredes de sua casa há alguns anos. As poucas pessoas que sabiam de sua existência jamais o tinham associado com qualquer homem particular. O médium até aquela época nunca havia estado em Sandgerdi ou nos Arquivos Nacionais. Isto foi confirmado por um exame do livro de visitas dos Arquivos. Não havia outra fonte de informação escrita sobre os detalhes da morte do comunicador, embora alguns destes detalhes fossem conhecidos das pessoas que viviam em Sandgerdi. Nenhum obituário ou notícia de sua morte tinha aparecido nos jornais islandeses.

O Caso de Gudni Magnusson. Numa sessão com Hafsteinn Bjornsson em 25 de janeiro de 1941, um homem do nordeste da Islândia era um dos três assistentes. Um comunicador totalmente desconhecido a todos os presentes apareceu. De presente deu seu nome como Gudmundur ou Gudni Magnusson e disse que ele veio de Eskifjordur, um povoado da Islândia nordestina. Disse que tinha sido caminhoneiro, de altura média, com cabelo loiro que já tinha começado a ficar escasso no topo de seu cabeça. Ele estava consertando seu carro numa passagem de montanha, rastejou para baixo dele, e algo rompeu dentro de seu corpo. Ele conseguiu chegar em casa e foi levado por barco a outro fiorde para um hospital, mas morreu no caminho. Diz-se que isto aconteceu cerca de quatro a cinco meses antes da sessão Em Reykjavik, alguns dias mais tarde, um parente da esposa do único médico praticante em Eskifjordur ouviu por acaso sobre esta comunicação de um dos assistentes. Ele imediatamente escreveu a Eskifjordur, inquiriu sobre a morte de Gudni Magnusson, e obteve relatórios escritos independentes de dois dos assistentes. O médico reconheceu um paciente pelo nome e as circunstâncias de sua morte. Entrevistas com os parentes de Gudni verificaram outros detalhes.

Hafsteinn Bjornsson morava [had been brought up] na Islândia do norte e se mudou para Reykjavik (sudeste da Islândia) em 1937. Ele nunca tinha ido à Islândia oriental naquela época, nem conhecia ninguém que soubesse de Gudni nem de seus parentes. Descobrimos que um aviso de obituário sobre Gudni Magnusson tinha aparecido no jornal "Morgunbladid" de Reyjkavik em artigo de 7 de novembro de1940. Isto, no entanto, era mais um elogio pessoal do que um registro da vida do jovem morto. Ele não mencionou nenhuma das circunstâncias da morte de Gudni Magnusson que formaram a porção principal da comunicação por Hafsteinn Bjornsson. Mais investigações da mediunidade de Hafsteinn Bjornsson estão em progresso. Elas foram planejadas com a esperança de que irão fornecer oportunidades para estudar outros comunicadores "visitantes" na hora que os casos ocorrerem.

[center]Artigo publicado na Research in Parapsychology de 1972[/center]

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Leonardo
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Re: Dois Comunicadores Visitantes

Mensagem por Leonardo »

Vitor Moura escreveu:[center]Dois Comunicadores do Tipo “Visitante” na Islândia[/center]

Erlendur Haraldssonf (American Society for Psychical Research) e Ian Stevenson (University of Virginia)

Como evidência para sobrevivência depois da morte, I.S. chamou a atenção para a importância de comunicações mediúnicas de comunicadores desconhecidos, (...)
[center]Artigo publicado na Research in Parapsychology de 1972[/center]


Texto interessante, legal, sou teísta, mas.. onde se insere no contexto do tópico??
Abç
Leo

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Vitor Moura
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Re: Dois Comunicadores Visitantes

Mensagem por Vitor Moura »

Leonardo escreveu:
Vitor Moura escreveu:[center]Dois Comunicadores do Tipo “Visitante” na Islândia[/center]

Erlendur Haraldssonf (American Society for Psychical Research) e Ian Stevenson (University of Virginia)

Como evidência para sobrevivência depois da morte, I.S. chamou a atenção para a importância de comunicações mediúnicas de comunicadores desconhecidos, (...)
[center]Artigo publicado na Research in Parapsychology de 1972[/center]


Texto interessante, legal, sou teísta, mas.. onde se insere no contexto do tópico??
Abç
Leo


Leonardo,

em lugar nenhum, agora vi que postei errado :emoticon19:

Um abraço,
Vitor

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Márcio
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Mensagem por Márcio »

Fayman escreveu:Olá, Márcio!

De fato, o Nada e, Física é bem diferente do Nada dos Filósofos. É melhor sempre nos referirmos ao Vácuo.

Contudo, quando eu falei do Nada, havia avisado antes que iria especular e apresentei apenas uma visão minha.

No último link na resposta ao Leonardo acima, que eu chamei Propostas Modernas, há várias colocações, algumas a favor, outras não, sobre o Nada e como os físicos vêem isso.

Como você bem pode ver, a discussão está em aberto e há inúmeras possibilidades.

Abç!


Grato Fayman...
Só ví sua resposta e indicação hoje, infelizmente não conseguí abrir o link (Propostas Modernas).

Abraços.
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.

'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)

Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!

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Márcio
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Mensagem por Márcio »



Rapidamente:

Gostei, muito legal as personagens que você criou e o estilo dos traços.
Você ainda desenha atualmente?

Olha os meus:

http://br.geocities.com/marcioafrigo/minhas/desenhos/desenhos.htm

Abraços.
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.

'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)

Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!

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Mensagem por Snake »

Quidquid latine dictum sit, altum viditur.

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Re.: COMO PODE OCORRER O BIG BANG?

Mensagem por Apáte »

Quanto tempo o RV saiu do forumnow?
Já era para ter seção reload, não?
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

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francioalmeida
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Re: Re.: COMO PODE OCORRER O BIG BANG?

Mensagem por francioalmeida »

Usuário deletado escreveu:Gostaria de dar uma sugestão.

Coloquem esse tópico como fixo, é um dos mais esclarecedores e interessantes do fórum.


2

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Fayman
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Re: Re.: COMO PODE OCORRER O BIG BANG?

Mensagem por Fayman »

francioalmeida escreveu:
Usuário deletado escreveu:Gostaria de dar uma sugestão.

Coloquem esse tópico como fixo, é um dos mais esclarecedores e interessantes do fórum.


2


He he, quem sou eu para discordar.

E se queiserem travar também A Realidade Quântica, creio que valeria para muitos que ainda não tiveram oportunidade de ler.

E quanto ao RELOAD, é uma ótima idéia. Acho que vou inaugurar com alguns.

Abraços!
Fayman

autor de:

OS GUARDIÕES DO TEMPO
RELÂMPAGOS DE SANGUE

ANJO - A FACE DO MAL
AMOR VAMPIRO
(Coletânea 7 autores)

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SickBoy
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Re: Re.: COMO PODE OCORRER O BIG BANG?

Mensagem por SickBoy »

Apáte escreveu:Quanto tempo o RV saiu do forumnow?
Já era para ter seção reload, não?



que seção é essa? :emoticon5:

Trancado