Irã entra em campanha contra o uso da gravata
Enviado: 30 Abr 2007, 09:27
Os costumes “ocidentais” começam a sofrer nova ofensiva no Irã. Os barbeiros e cabeleireiros de todo o país estão recebendo circulares oficiais do governo proibindo-os de servir clientes que estejam usando gravatas, segundo divulgou a imprensa local. A ordem faz parte de campanha iniciada na semana passada pelo governo do país contra vestimentas consideradas antiislâmicas.
Segundo autoridades locais, aqueles que desafiarem a ordem poderão ter seus locais fechados temporariamente ou perder a licença de trabalho.
Desde a revolução islâmica de 1979, o uso de gravata era visto como símbolo da decadência ocidental, mas aos poucos seu uso vinha sendo tolerado nos últimos anos.
Segundo a polícia, 95% dos salões de barbeiro seguem as regras islâmicas, mas os restantes devem ser alertados de que podem ser fechados se não cumprirem as normas.
A campanha estava concentrada principalmente nas roupas das mulheres, em especial para o véu que deve cobrir a cabeça. Centenas de mulheres foram presas na semana passada por não usarem o véu de forma adequada.
A mulher de um diplomata estrangeiro chegou a ser detida, mas conseguiu convencer os policiais de que tinha imunidade. A polícia também proibiu o uso de maquiagem para homens, costume praticado em alguns lugares por noivos no dia do casamento.
A ofensiva também tem atingido os jovens com cabelos longos e penteados “modernos”, pois são obrigados a cortá-los. E quem usa camisa de manga curta também não fica livre da repressão: recebe advertência.
FONTE: Veja
Segundo autoridades locais, aqueles que desafiarem a ordem poderão ter seus locais fechados temporariamente ou perder a licença de trabalho.
Desde a revolução islâmica de 1979, o uso de gravata era visto como símbolo da decadência ocidental, mas aos poucos seu uso vinha sendo tolerado nos últimos anos.
Segundo a polícia, 95% dos salões de barbeiro seguem as regras islâmicas, mas os restantes devem ser alertados de que podem ser fechados se não cumprirem as normas.
A campanha estava concentrada principalmente nas roupas das mulheres, em especial para o véu que deve cobrir a cabeça. Centenas de mulheres foram presas na semana passada por não usarem o véu de forma adequada.
A mulher de um diplomata estrangeiro chegou a ser detida, mas conseguiu convencer os policiais de que tinha imunidade. A polícia também proibiu o uso de maquiagem para homens, costume praticado em alguns lugares por noivos no dia do casamento.
A ofensiva também tem atingido os jovens com cabelos longos e penteados “modernos”, pois são obrigados a cortá-los. E quem usa camisa de manga curta também não fica livre da repressão: recebe advertência.
FONTE: Veja