MAOMETANISMO - Irã executa adúlteros e homossexuais
Enviado: 23 Jul 2007, 08:10
Irã executa adúlteros e homossexuais
Entre os 16 condenados, 12 deles foram mortos na forca ontem em Teerã
Teerã
Em mais uma medida que aponta para uma radicalização do regime iraniano, o governo do país dos aiatolás anunciou ontem a execução de 16 pessoas. A acusação: adultério, homossexualismo e seqüestro.
Segundo o procurador-geral Said Mortazavi, 12 condenados foram enforcados na madrugada de ontem na prisão de Ewin, em Teerã. Os quatro restantes haviam sido executados anteriormente.
Além de adultério e seqüestro, os réus eram autores de delitos como estupro, chantagem e brigas com ghame (um tipo de espada de aço feita à mão). Mortazavi afirmou também que a promotoria pediu que outras 17 pessoas julgadas por "crimes semelhantes" sejam condenadas à pena de morte.
Enquanto isso, o governo anunciou a prisão de 23 homens e 20 mulheres na cidade de Mashhad, na província de Khorasan, acusados de ter mantido "relações imorais", em aparente alusão ao homossexualismo e ao adultério. Com as novas detenções em Mashhad, já são 125 as pessoas detidas nessa cidade sob acusações semelhantes.
O Irã aplica desde meados de maio um plano de segurança em diferentes pontos do país, incluindo a capital, cujo objetivo é, segundo as autoridades, "limpar essas cidades dos criminosos" - entre eles os homossexuais, considerados fora-da-lei pelo regime iraniano. Além disso, o governo informou a detenção e deportação de dezenas de milhares de estrangeiros residentes de forma ilegal no país, na maioria afegãos.
Em junho, o apedrejamento público de uma mulher e de um homem acusados de adultério foi suspenso pelas autoridades iranianas após intensas pressões da Organização das Nações Unidas (ONU). A execução em uma praça da província de Qzvin foi cancelada graças aos protestos em nível mundial e a uma intensa campanha pela Internet.
http://zh.clicrbs.com.br
Entre os 16 condenados, 12 deles foram mortos na forca ontem em Teerã
Teerã
Em mais uma medida que aponta para uma radicalização do regime iraniano, o governo do país dos aiatolás anunciou ontem a execução de 16 pessoas. A acusação: adultério, homossexualismo e seqüestro.
Segundo o procurador-geral Said Mortazavi, 12 condenados foram enforcados na madrugada de ontem na prisão de Ewin, em Teerã. Os quatro restantes haviam sido executados anteriormente.
Além de adultério e seqüestro, os réus eram autores de delitos como estupro, chantagem e brigas com ghame (um tipo de espada de aço feita à mão). Mortazavi afirmou também que a promotoria pediu que outras 17 pessoas julgadas por "crimes semelhantes" sejam condenadas à pena de morte.
Enquanto isso, o governo anunciou a prisão de 23 homens e 20 mulheres na cidade de Mashhad, na província de Khorasan, acusados de ter mantido "relações imorais", em aparente alusão ao homossexualismo e ao adultério. Com as novas detenções em Mashhad, já são 125 as pessoas detidas nessa cidade sob acusações semelhantes.
O Irã aplica desde meados de maio um plano de segurança em diferentes pontos do país, incluindo a capital, cujo objetivo é, segundo as autoridades, "limpar essas cidades dos criminosos" - entre eles os homossexuais, considerados fora-da-lei pelo regime iraniano. Além disso, o governo informou a detenção e deportação de dezenas de milhares de estrangeiros residentes de forma ilegal no país, na maioria afegãos.
Em junho, o apedrejamento público de uma mulher e de um homem acusados de adultério foi suspenso pelas autoridades iranianas após intensas pressões da Organização das Nações Unidas (ONU). A execução em uma praça da província de Qzvin foi cancelada graças aos protestos em nível mundial e a uma intensa campanha pela Internet.
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