Cinema popular - tropa de elite
Enviado: 30 Out 2007, 18:46
Padilha propõe sessões de cinema a R$ 5 para combater pirataria
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CAROLINA FARIAS
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
O cineasta José Padilha, 40, diretor de "Tropa de Elite", afirmou nesta terça-feira que negocia com cinemas do Rio de Janeiro que atendem as classes C, D e E para que realizem exibições a R$ 5. "Nós queremos ver se esse público vai ao cinema." Padilha participa de sabatina promovida pela Folha.
Para o cineasta, a popularidade que a cópia pirata de "Tropa" alcançou mostra que existe demanda por cinema nacional. Ele diz acreditar que, no Brasil, existe uma idéia de que não vale a pena investir em audiovisual por ser uma arte da elite. "E não é, é de todo mundo."
Padilha conta que denunciou o vazamento de uma cópia do filme quando soube, mas que as operações policiais para apreender os DVDs piratas impulsionavam ainda mais as vendas. "No dia seguinte à apreensão, os camelôs diziam 'comprem antes que a polícia chegue', e vendiam o dobro. Eles são muito mais espertos que a gente."
O diretor afirmou acreditar que a indústria de produtos que podem ser copiados digitalmente, como é o caso do DVD, terá que se reinventar. "Eu recebi um e-mail de um cara do Sul que dizia 'Zé Padilha, vi seu filme na cópia pirata e gostei muito. Me dá o número da sua conta corrente que eu quero depositar o ingresso'. Eu achei genial."
Projeto
Padilha revelou que seu próximo filme será sobre "uma espécie particular de político existente no país" que ele chama de "corruptólogo".
"No meu primeiro filme ["Ônibus 174"], a gente falou sobre o processo que gera alguém como o Sandro. No 'Tropa de Elite', a gente falou sobre o processo que gera alguém como o capitão Nascimento. No próximo, 'Corruptólogo', a gente vai falar sobre a lógica por trás desse político."
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O cineasta José Padilha, 40, diretor de "Tropa de Elite", afirmou nesta terça-feira que negocia com cinemas do Rio de Janeiro que atendem as classes C, D e E para que realizem exibições a R$ 5. "Nós queremos ver se esse público vai ao cinema." Padilha participa de sabatina promovida pela Folha.
Para o cineasta, a popularidade que a cópia pirata de "Tropa" alcançou mostra que existe demanda por cinema nacional. Ele diz acreditar que, no Brasil, existe uma idéia de que não vale a pena investir em audiovisual por ser uma arte da elite. "E não é, é de todo mundo."
Padilha conta que denunciou o vazamento de uma cópia do filme quando soube, mas que as operações policiais para apreender os DVDs piratas impulsionavam ainda mais as vendas. "No dia seguinte à apreensão, os camelôs diziam 'comprem antes que a polícia chegue', e vendiam o dobro. Eles são muito mais espertos que a gente."
O diretor afirmou acreditar que a indústria de produtos que podem ser copiados digitalmente, como é o caso do DVD, terá que se reinventar. "Eu recebi um e-mail de um cara do Sul que dizia 'Zé Padilha, vi seu filme na cópia pirata e gostei muito. Me dá o número da sua conta corrente que eu quero depositar o ingresso'. Eu achei genial."
Projeto
Padilha revelou que seu próximo filme será sobre "uma espécie particular de político existente no país" que ele chama de "corruptólogo".
"No meu primeiro filme ["Ônibus 174"], a gente falou sobre o processo que gera alguém como o Sandro. No 'Tropa de Elite', a gente falou sobre o processo que gera alguém como o capitão Nascimento. No próximo, 'Corruptólogo', a gente vai falar sobre a lógica por trás desse político."
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