'Tropa de elite' é fascista, declara crítico da 'Variety'
Enviado: 11 Fev 2008, 20:14
'Tropa de elite' é fascista, declara crítico da 'Variety'
Plantão | Publicada em 11/02/2008 às 19h23m
O Globo Online
SÃO PAULO - O filme "Tropa de elite" é uma "monótona celebração da violência, um filme de recrutamento para fascistas brutamontes". É assim que o respeitado crítico Jay Weissberg, da revista norte-americana "Variety",considerada a bíblia do cinema internacional, define o filme de José Padilha, exibido na manhã desta segunda-feira dentro da mostra competitiva do Festival de Cinema de Berlim.
O crítico pega pesado e detona a "problemática" narração em off do Capitão Nascimento que permeia o filme. Para ele, "o narrador onipresente, em vez de aumentar a identificação do público com o personagem, aliena o espectador inteligente, que não precisa que todos os conceitos sejam explicados, uma vez que eles deveriam ser mostrados visualmente". E taxa o filme de direitista sem titubear.
Apesar de todo o negativismo e do receio de que o filme sirva para justificar métodos policiais brutais, Weissberg reconhece que "Tropa de elite" mostra um retrato honesto da violência nas favelas cariocas e da corrupção policial que a sustenta. Mas completa: "o filme apresenta os casos celebrando a psicopatia dos policiais e ridicularizando toda e qualquer forma de ativismo social ou até emoções".
http://oglobo.globo.com/cultura/mat/200 ... 574598.asp
Plantão | Publicada em 11/02/2008 às 19h23m
O Globo Online
SÃO PAULO - O filme "Tropa de elite" é uma "monótona celebração da violência, um filme de recrutamento para fascistas brutamontes". É assim que o respeitado crítico Jay Weissberg, da revista norte-americana "Variety",considerada a bíblia do cinema internacional, define o filme de José Padilha, exibido na manhã desta segunda-feira dentro da mostra competitiva do Festival de Cinema de Berlim.
O crítico pega pesado e detona a "problemática" narração em off do Capitão Nascimento que permeia o filme. Para ele, "o narrador onipresente, em vez de aumentar a identificação do público com o personagem, aliena o espectador inteligente, que não precisa que todos os conceitos sejam explicados, uma vez que eles deveriam ser mostrados visualmente". E taxa o filme de direitista sem titubear.
Apesar de todo o negativismo e do receio de que o filme sirva para justificar métodos policiais brutais, Weissberg reconhece que "Tropa de elite" mostra um retrato honesto da violência nas favelas cariocas e da corrupção policial que a sustenta. Mas completa: "o filme apresenta os casos celebrando a psicopatia dos policiais e ridicularizando toda e qualquer forma de ativismo social ou até emoções".
http://oglobo.globo.com/cultura/mat/200 ... 574598.asp