Religião é Veneno

Aqui:

http://br.youtube.com/watch?v=-2t358w_l ... re=related

Nem vi.

Olavo de Carvalho

não consigo conceber como chamam esse cara de filósofo.

Ele não é filósofo... e pior que ele, só as olavetes. Que gente horrenda...

Não entendem nada. Nem que são idiotas dignos de pena.

Já não ligava muito para o que esse senhor dizia. Mesmo assim, resolvi ter um pouco de paciência e colher algumas pérolas desse filósofo de botequim :

"O sujeito não tem o direito de não crer, ele tem o direito de ser burro"

Sujeito arrogante. Ou se crê ( na religião que ele elege como a porta voz da verdade, é claro ) ou se é burro. Só um energúmero diria algo tão tosco. Independente da crença, a não crença é, na maioria da vezes, muito mais racional do que esse tipo de argumento digno de figurar no Guinness da ignorância.

"A existência de Deus não é matéria de fé. É uma matéria de prova racional. Isso tá mais do que provado há muito tempo."

Provado? Provado por quem? Qual Ciência? Quais Cientistas? Em que época? Em que revista científica foi publicada? Ah, essas perguntas parecem meros detalhes, não têm importância alguma para esse tipo de gente que se arroga "senhor da verdade".

E ele ainda se diz filósofo? Putz!

Engraçado,

Nunca vi nada do Olavo de Carvalho aqui na Capes, nem um míserio artigo :emoticon26:

Pq será heim? :emoticon32:

Benetton escreveu:Já não ligava muito para o que esse senhor dizia. Mesmo assim, resolvi ter um pouco de paciência e colher algumas pérolas desse filósofo de botequim :

"O sujeito não tem o direito de não crer, ele tem o direito de ser burro"

Sujeito arrogante. Ou se crê ( na religião que ele elege como a porta voz da verdade, é claro ) ou se é burro. Só um energúmero diria algo tão tosco. Independente da crença, a não crença é, na maioria da vezes, muito mais racional do que esse tipo de argumento digno de figurar no Guinness da ignorância.

Triste é ouvir dizer isto de alguem que se intitula filósofo.
Olavo é, quando muito, um polemista-propagandista de ideais conservadores ( e ex? - astrólogo).

Benetton escreveu:"A existência de Deus não é matéria de fé. É uma matéria de prova racional. Isso tá mais do que provado há muito tempo."

Provado? Provado por quem? Qual Ciência? Quais Cientistas? Em que época? Em que revista cietífica foi publicada? Ah, essas perguntas parecem meros detalhes, não têm importância alguma para esse tipo de gente que se arroga senho da verdade.

E ele ainda se diz filósofo? Putz!

Pelas afinidades intelectuais do pseudo-filósofo, eu arriscaria a dizer que ele deveria estar pensando em algo como as famosas 5 vias
de Tomás de Aquino, quando escreveu aquilo.
Mas aquelas, assim como, por exemplo, o argumento ontológico de Santo Anselmo, estão longe de provar a existência de Deus.

Eu gosto do Olavão.

Usuário deletado escreveu:Eu também gosto do Olavo no que se refere aos seus comentários políticos.

3

Wallace escreveu:
Usuário deletado escreveu:Eu também gosto do Olavo no que se refere aos seus comentários políticos.

3

aFF

Eu gosto porque ele é o único que faz várias citações em latim, lança mão de vocabulário pesado e tudo mais para fechar com chave de ouro: "vai tomar no cu" cru e seco para aqueles que não concordam.

Isso é simplesmente genial.

Ele é divertido. Assim como ver um louco conversando com os outros no meio da rua.

Pergunta:

Alguém aqui leu O Jardim das Aflições, Aristóteles em Nova Perspectiva, Nova Era e a Revolução Cultural, O Imbecil Coletivo ou mesmo as apostilas do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, disponíveis em sua home page?

Acauan, confesso que meu julgamento é em cima de seus comentários gravados e de suas entrevistas. O suficiente para me divertir. Mas, como bem lembrado por Usuário deletado, deve-se separar as coisas.

Let me think for a while escreveu:Acauan, confesso que meu julgamento é em cima de seus comentários gravados e de suas entrevistas. O suficiente para me divertir. Mas, como bem lembrado por Usuário deletado, deve-se separar as coisas.

Não custa lembrar que se tivessemos sido contemporâneos de alguns personagens hoje bastante badalados, com certeza os teríamos achado umas figurinhas muito esquisitas, como sem dúvida Olavo de Carvalho é.

Mas obra é outra coisa.

Esquisitos os outros filósofos também são :emoticon26:

(não estou falando mal do meu chefe, eu juro :emoticon33:

)

Mas é estranho o fato dele não ser considerado pelo restante do comitê de filosofia :emoticon4:

Em tempo, já li diversos artigos e ensaios dele, ele tem argumentação fraca, mas escreve "bonitinho" e isso impressiona muita gente.

[]s

David Hume foi desprezado pela Universidade...
Não que o Olavo seja um David Hume...

Não mesmo

Suyndara escreveu:Em tempo, já li diversos artigos e ensaios dele, ele tem argumentação fraca, mas escreve "bonitinho" e isso impressiona muita gente.

[]s

Uma medida justa das competências de Olavo de Carvalho é "Aristóteles em Nova Perspectiva", uma pequena obra-prima em sua clareza, concisão e originalidade, onde das notas pode se levantar toda bibliografia fundamental sobre o assunto.

Mas para quem quiser entender e julgar de modo melhor informado o pensamento de Olavo de Carvalho, talvez até a própria pessoa dele, a referência mais completa é "O Jardim das Aflições", uma obra irregular onde momentos de brilhantismo são intercalados pelo discurso panfletário característico dos artigos de jornal do autor.

Esta leitura em particular deixa claro que, para surpresa da maioria, Olavo de Carvalho não é um extremista político de direita e que, muito possivelmente, despreza militantes ideológicos desta vertente tanto quanto é obcecado em combater a esquerda revolucionária.
Para ele, o sistema de castas hindu e a sociedade medieval européia se erguiam sobre valores melhores que a moderna sociedade capitalista liberal, democrática e laica, que considera produto da Filosofia Iluminista que despreza.

Sua defesa da sociedade capitalista moderna, mesmo vendo nela características demoníacas (palavras dele), se fundamenta em sua visão de que no capitalismo democrático é possível preservar o que chama de Antigas Tradições Espirituais (contidas no judaísmo, cristianismo, Islã e o TAO), que para ele são o que dão sentido à vida humana e a situam com alguma coerência dentro da ordem cósmica ou estrutura da realidade.
Como o objetivo das filosofias revolucionárias, tal qual o comunismo, é construir em um futuro indeterminado uma nova sociedade e um novo Homem pela destruição daquelas tradições antigas, sua obsessão anti-esquerdista tem, para ele, antes significado espiritual do que político.

Ou seja, quem quiser achá-lo maluco pode tirar daí ainda mais motivos, mas é simplista e incorreto taxar Olavo de Carvalho como fascista ou qualquer outro rótulo político padronizado.

Bom, "facista", bobo, religioso, etc ficam por conta de implicâncias pessoais e pré-julgamentos...

Já vi que na internet existem uma coleção de "anti-criacionistas" que sequer entendem de evolução e tudo que dizem é que os "olavettes" são burros, daí já é querer apelar mesmo :emoticon19:

Já li "O Jardim das Aflições" e uma série de outros ensaios dele, são bonitinhos e bem escritos, mas ainda acho a maioria dos argumentos dele meio "ultrapassados" :emoticon26:

Mas eu conheço grandes filósofos e isso força uma comparação, não há como fugir.

E eu ainda prefiro os textos humanistas e políticos do meu diretor :emoticon12:

E o melhor de tudo é que meu chefe nem sabe que conheço os textos dele :emoticon32:

Suyndara escreveu:Já li "O Jardim das Aflições" e uma série de outros ensaios dele, são bonitinhos e bem escritos, mas ainda acho a maioria dos argumentos dele meio "ultrapassados"

No caso de "O Jardim das Aflições" achei excelente a reconstituição histórica que liga o pensamento de Epicuro ao de Karl Marx, mas era um saco quando Olavo de Carvalho interrompia esta reconstituição para falar mal do Betinho ou outro esquerdista, sem que isto tivesse qualquer ligação necessária com o desenrolar da narrativa.

Acauan escreveu:Pergunta:

Alguém aqui leu O Jardim das Aflições, Aristóteles em Nova Perspectiva, Nova Era e a Revolução Cultural, O Imbecil Coletivo ou mesmo as apostilas do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, disponíveis em sua home page?

Eu li diversos artigos do Olavo em sua homepage:
http://www.olavodecarvalho.org/
Visitei o site de Olavo sem nenhum pré-conceito, já que não o conhecia. O que me motivou a ler sobre ele foi ter visto em uma página de filosofia na Wikipédia uma menção ao nome dele e então fui conferir no Google o que havia e encontrei o site.

Os livros e apostilas eu confesso que não li.

Ate não duvido que sejam bons, mas não posso evitar de ficar desmotivado (e muito) quando deparo, nos textos dele, com pérolas do tipo desta, que o Benetton postou:

"O sujeito não tem o direito de não crer, ele tem o direito de ser burro"

Tem que se aturar a chatice de ficar lendo críticas a uma ou outra figura de esquerda mesmo quando o assunto não tem nada a ver, do Olavo sempre puxar a palha para o lado do maniqueismo esquerda x direita, como se todos os problemas da humanidade e da filosofia fossem centrados nisso.

Tem ainda a linguagem de baixo calão, que me irrita. Não pelo baixo calão em si, o que seria frescurite se este fosse o motivo da irritação (não sou destes babacas), mas como Olavo faz uso frequente deste "recurso" em seus textos, passa a impressão que sua argumentacao é fraca e ele precisa constantemente apelar para o emocional e o polêmico para chamar a atenção do leitor as ideias dele, sem contar que isso desvia o foco da argumentacao em si, que é o que importa.
Posso xingar o vizinho chato, a mãe do juiz, o motorista domingueiro, e meio mundo no dia-a-dia, mas em textos sérios, simplesmente não dá. Tem hora e lugar certos para isto.
Não conheço nenhum filosofo, em quase 30 séculos de filosofia, que precisasse reforçar seus discursos com recursos deste tipo.

Ah, e tem os inumeros e frequentes adHominens e outras falácias. Se isto pega mal para quem esta teclando neste forum, imagine para quem se considera filósofo e é um formador de opiniões!
Este tipo de recurso, erística, convem mais a sacerdotes, vigaristas e polítiqueiros.

Por estas e por outras é que desço o malho no Olavo e não fiquei nada motivado em ler o que ele publicou em livro.

Aí é que está, ele começa escrevendo bem (dá até para empolgar :emoticon33:

), mas daí no meio ele solta uma pérola ou defendendo uma filosofia tomista bem ultrapassada ou alguma posição política e/ou religiosa que acaba ficando meio fora do contexto (ou pelo menos do contexto que eu esperava no começo da leitura :emoticon26:

)

Mas que ele escreve bem, isso eu não nego :emoticon45:

Acauan escreveu:
Let me think for a while escreveu:Acauan, confesso que meu julgamento é em cima de seus comentários gravados e de suas entrevistas. O suficiente para me divertir. Mas, como bem lembrado por Usuário deletado, deve-se separar as coisas.

Não custa lembrar que se tivessemos sido contemporâneos de alguns personagens hoje bastante badalados, com certeza os teríamos achado umas figurinhas muito esquisitas, como sem dúvida Olavo de Carvalho é.

Mas obra é outra coisa.

Eu não li nenhuma obra dele para poder julgar, mas o simples fato de qualquer curso de Filosofia simplesmente ignorar qualquer obra dele não me parece um bom sinal.

E não estou falando dos "teologias da libertação", "marxistas" e "pós-modernos" não, eu assisti algumas aulas de Filosofia no IFCS da UFRJ aqui no Rio, e mesmo entre os analíticos, nunca vi Olavo ser nem mesmo citado.

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