Uma Realidade construída de sinais.
- Márcio
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Uma Realidade construída de sinais.
A MATRIZ DE SINAIS.
Conjeturando sobre hipotéticas personagens/entidades de um possível mundo virtual existente em algum super computador, e em como esse mundo é apresentado aos nossos sentidos de tal modo que a nossa consciência possa entendê-lo, diversas idéias me ocorreram e viajei legal.
A estrutura real desse mundo, tal qual ela é formada dentro do computador, é complexa demais como um todo, embora suas partes fundamentais sejam bem simples e compostas de unidades que só podem assumir um estado de cada vez dentre dois possíveis, e são chamadas de bits, sendo que o bit é a unidade mais simples de informação e podemos conceituar da maneira que quisermos os seus dois estados: ligado-desligado, aberto-fechado, cheio-vazio, zero-um, etc.
Imaginei então que um dia, quem sabe em um futuro próximo, as entidades virtuais possam ser capazes de uma real inteligência artificial tão complexa quanto a nossa mente, com uma capacidade de “pensar” sobre si mesmas e sobre a relação que tem com o “mundo” que as suporta, o universo virtual em que vivem com todas as leis e regras inerentes à ele.
Pensei também o quanto esse mundo virtual pode ser semelhante ao nosso próprio mundo. Ora, as entidades existiriam apenas como sinais organizados em uma estrutura feita das tais unidades fundamentais que só fazem ligar ou desligar, manipulando uma corrente elétrica com tempos e velocidades variadas, então suponho que esses “seres” não seriam capazes de perceber a realidade apenas analisando suas próprias observações simples. Ou seja: a forma como suas consciências sentem o mundo, não é capaz de lhes mostrar como ele é de fato, um mundo onde tudo é composto de incontáveis unidades básicas que geram informações em forma de sinais que constroem uma espécie de ilusão para que a mente (também compostas desses sinais) possa sentir como uma realidade emergente.
Será que o nosso próprio mundo não pode ser composto de forma análoga?
Será que tudo, as coisas, as mentes e as leis que governam nosso mundo não seriam feitos dessa mesma forma?
Nossa realidade poderia ser realmente tão somente sinais a trafegar numa incomensurável rede de estruturas construídas com elementos que apenas “piscam”, on/off, gerando sinais que percebemos da forma como sentimos. Elementos tão simples, mas reunidos numa quantidade enorme, agindo e interagindo em conjunto criando um mundo complexo.
Ora, isso me parece bem plausível, porque tudo aquilo que sentimos e percebemos, no final das contas são apenas sinais elétricos que percorrem nossa estrutura nervosa sendo decodificados como sensações variadas. Se pertencêssemos à um sistema semelhante a um processador computacional muito complexo, acho que não seriamos capazes de perceber a realidade, a não ser por encadeamento lógico ou conjeturas mentais feitas a partir de observações cada vez mais precisas daquilo que conhecemos como o nosso mundo, mergulhando cada vez mais nas micros dimensões. Ou seja, nos aproximando cada vez mais da realidade pura e afastando da ilusão mental macro.
Perceberíamos então que coisas estranhas à visão macro acontecem no mundo micro quase real, isso deriva do fato de que a capacidade observacional grosseira que compreende o mundo geral (ilusão), não se presta para observar o mundo refinado (real), da forma como ele é, uma estrutura de unidades básicas de informação; ora, a própria capacidade observacional, para uma dada maneira simples de se perceber o mundo ilusório, é composta por uma determinada quantidade mínima de unidades fundamentais e ao se tentar querer observar cada vez mais internamente, em direção às partes únicas reais, vai-se perdendo a coerência da ilusão, pois se é necessário refinar o elemento observador também.
Isso quer dizer que, unidades básicas isoladas não são capazes de perceberem a si mesmas ou a seus semelhantes, pois são as estruturas mais simples possíveis, com propriedades mais simples também. Evidentemente quando unidas formando um sistema complexo coeso, passam a ter um sentido coletivo clássico de onde emergem as novas propriedades igualmente complexas.
Esse sistema parece se repetir em variadas maneiras no mundo que percebemos, esse padrão surge na forma como, por exemplo, um ser vivo se constitue. Onde células individuais compõem um organismo maior coletivo, mas que se percebe como uno, individual.
Quero dizer que, olhando para apenas uma célula, perdemos a coerência do conjunto e não enxergamos um ser humano, essa é a teoria das “propriedades emergentes” se não me engano e ela parece se estender a tudo.
Devido então a certas “estranhezas” que ocorrem tanto quanto mais entramos no mundo micro (aproximando da realidade), suponho que uma explicação plausível seria uma em que nós (e nosso mundo) fossemos tal qual entidades existentes formadas de sinais compostos em uma espécie de matriz, onde, unidades fundamentais com suas propriedades mais básicas produzem uma ilusão coletiva que emerge dessa realidade individual.
Num sistema como esse, as possibilidades seriam inimagináveis, onde quaisquer formas de “mundos” com suas personagens, leis ou regras, poderiam “existir”, pois afinal, tudo e todos seriam apenas sinais trafegando entre as unidades de uma matriz complexa.
Resta-nos imaginar como seria feita cada uma das unidades básicas.
Bem, isso já é outra viajada.
Conjeturando sobre hipotéticas personagens/entidades de um possível mundo virtual existente em algum super computador, e em como esse mundo é apresentado aos nossos sentidos de tal modo que a nossa consciência possa entendê-lo, diversas idéias me ocorreram e viajei legal.
A estrutura real desse mundo, tal qual ela é formada dentro do computador, é complexa demais como um todo, embora suas partes fundamentais sejam bem simples e compostas de unidades que só podem assumir um estado de cada vez dentre dois possíveis, e são chamadas de bits, sendo que o bit é a unidade mais simples de informação e podemos conceituar da maneira que quisermos os seus dois estados: ligado-desligado, aberto-fechado, cheio-vazio, zero-um, etc.
Imaginei então que um dia, quem sabe em um futuro próximo, as entidades virtuais possam ser capazes de uma real inteligência artificial tão complexa quanto a nossa mente, com uma capacidade de “pensar” sobre si mesmas e sobre a relação que tem com o “mundo” que as suporta, o universo virtual em que vivem com todas as leis e regras inerentes à ele.
Pensei também o quanto esse mundo virtual pode ser semelhante ao nosso próprio mundo. Ora, as entidades existiriam apenas como sinais organizados em uma estrutura feita das tais unidades fundamentais que só fazem ligar ou desligar, manipulando uma corrente elétrica com tempos e velocidades variadas, então suponho que esses “seres” não seriam capazes de perceber a realidade apenas analisando suas próprias observações simples. Ou seja: a forma como suas consciências sentem o mundo, não é capaz de lhes mostrar como ele é de fato, um mundo onde tudo é composto de incontáveis unidades básicas que geram informações em forma de sinais que constroem uma espécie de ilusão para que a mente (também compostas desses sinais) possa sentir como uma realidade emergente.
Será que o nosso próprio mundo não pode ser composto de forma análoga?
Será que tudo, as coisas, as mentes e as leis que governam nosso mundo não seriam feitos dessa mesma forma?
Nossa realidade poderia ser realmente tão somente sinais a trafegar numa incomensurável rede de estruturas construídas com elementos que apenas “piscam”, on/off, gerando sinais que percebemos da forma como sentimos. Elementos tão simples, mas reunidos numa quantidade enorme, agindo e interagindo em conjunto criando um mundo complexo.
Ora, isso me parece bem plausível, porque tudo aquilo que sentimos e percebemos, no final das contas são apenas sinais elétricos que percorrem nossa estrutura nervosa sendo decodificados como sensações variadas. Se pertencêssemos à um sistema semelhante a um processador computacional muito complexo, acho que não seriamos capazes de perceber a realidade, a não ser por encadeamento lógico ou conjeturas mentais feitas a partir de observações cada vez mais precisas daquilo que conhecemos como o nosso mundo, mergulhando cada vez mais nas micros dimensões. Ou seja, nos aproximando cada vez mais da realidade pura e afastando da ilusão mental macro.
Perceberíamos então que coisas estranhas à visão macro acontecem no mundo micro quase real, isso deriva do fato de que a capacidade observacional grosseira que compreende o mundo geral (ilusão), não se presta para observar o mundo refinado (real), da forma como ele é, uma estrutura de unidades básicas de informação; ora, a própria capacidade observacional, para uma dada maneira simples de se perceber o mundo ilusório, é composta por uma determinada quantidade mínima de unidades fundamentais e ao se tentar querer observar cada vez mais internamente, em direção às partes únicas reais, vai-se perdendo a coerência da ilusão, pois se é necessário refinar o elemento observador também.
Isso quer dizer que, unidades básicas isoladas não são capazes de perceberem a si mesmas ou a seus semelhantes, pois são as estruturas mais simples possíveis, com propriedades mais simples também. Evidentemente quando unidas formando um sistema complexo coeso, passam a ter um sentido coletivo clássico de onde emergem as novas propriedades igualmente complexas.
Esse sistema parece se repetir em variadas maneiras no mundo que percebemos, esse padrão surge na forma como, por exemplo, um ser vivo se constitue. Onde células individuais compõem um organismo maior coletivo, mas que se percebe como uno, individual.
Quero dizer que, olhando para apenas uma célula, perdemos a coerência do conjunto e não enxergamos um ser humano, essa é a teoria das “propriedades emergentes” se não me engano e ela parece se estender a tudo.
Devido então a certas “estranhezas” que ocorrem tanto quanto mais entramos no mundo micro (aproximando da realidade), suponho que uma explicação plausível seria uma em que nós (e nosso mundo) fossemos tal qual entidades existentes formadas de sinais compostos em uma espécie de matriz, onde, unidades fundamentais com suas propriedades mais básicas produzem uma ilusão coletiva que emerge dessa realidade individual.
Num sistema como esse, as possibilidades seriam inimagináveis, onde quaisquer formas de “mundos” com suas personagens, leis ou regras, poderiam “existir”, pois afinal, tudo e todos seriam apenas sinais trafegando entre as unidades de uma matriz complexa.
Resta-nos imaginar como seria feita cada uma das unidades básicas.
Bem, isso já é outra viajada.
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
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- Márcio
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Como os textos somem rapidamente da primeira página. Esse se perdeu. E como ninguém comentou, gostaria de coloca-lo no topo de novo.
Uma sugestão: Não seria interessante se dividir os tópicos do fórum por categorias de assuntos?
Muita gente não tem o hábito te vasculhar todas as páginas à procura de tópicos (nisso me incluo) se limitando à primeira página.
Talvez dividindo os tópicos ficaria mais fácil e atrativo a navegação pelo fórum.
Abraços...
Uma sugestão: Não seria interessante se dividir os tópicos do fórum por categorias de assuntos?
Muita gente não tem o hábito te vasculhar todas as páginas à procura de tópicos (nisso me incluo) se limitando à primeira página.
Talvez dividindo os tópicos ficaria mais fácil e atrativo a navegação pelo fórum.
Abraços...
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
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Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
Re.: Uma Realidade construída de sinais.
Marcio,
Lamento muito não ter comentado este texto antes, cujo raciocínio é bem elegante.
E muito correto.
De fato, os sinais ou símbolos, participam de um processo em nossa inteligência semelhante àquele que no computador é executado pelos conversores, que transformam a linguagem escrita dos programas em linguagem de máquina.
Computadores, como máquinas, só entendem circuitos elétricos abertos ou fechados, zeros e uns na linguagem binária.
Para que o computador exerça uma função lógica é preciso transformar esta função em uma instrução escrita e esta instrução escrita em uma seqüência binária.
Assim, uma função lógica de decisão condicionada é passada ao computador na forma dos símbolos "if...then" e convertido para seqüências binárias que permitem aos transistores executarem as interconexões elétricas que representam a parte física do processo lógico.
Nossas mentes operam um processo análogo.
Um determinado estímulo que nos requeira uma função lógica precisará primeiro ser transformado em símbolos que nossa inteligência compreenda para que o processo neural, físico eletroquímico, do pensamento se realize.
O exemplo comparativo mais óbvio é a própria linguagem humana, uma vez que nossos pensamentos requerem símbolos e regras lingüísticas ou matemáticas para trabalhar raciocínios.
Para realizar uma conclusão simples, tipo, "se eu largar a bola, ela cairá até o chão" é preciso identificar mentalmente os objetos "eu", "bola" e "chão", as ações "largar" e "cair" e a condição "até", cada qual representado por seus respectivo símbolo, nos casos as palavras.
Uma inteligência que poderíamos chamar de "não simbólica" apresentaria esta mesma conclusão através de uma imagem mental do objeto caindo.
O que fazemos é traduzir esta imagem mental num conjunto de símbolos cujas regras da linguagem dão o mesmo significado da imagem visual.
É importante diferenciar funções lógicas de inteligência no sentido mais amplo.
Nossa inteligência não é apenas lógica, mas também criativa.
Somos seres dotados de imaginação, coisa que até agora não descobrimos como transformar em linguagem binária computacional, daí o grande entrave para o que poderíamos chamar de verdadeira inteligência artificial.
Computadores tem a mesma capacidade de nossos cérebros de processar dados e tirar conclusões sobre estes dados específicos, seguindo instruções pré-definidas.
Só que, até o momento, é impossível para qualquer computador reproduzir nossa capacidade de abstração, o que equivaleria à máquina criar os próprios dados ou as próprias instruções ao invés de depender integralmente dos inputs externos.
Além disto há fatores ainda mais complexos, como intuição, que não compreendemos direito ainda nem como funciona em nossas próprias mentes.
Lamento muito não ter comentado este texto antes, cujo raciocínio é bem elegante.
E muito correto.
De fato, os sinais ou símbolos, participam de um processo em nossa inteligência semelhante àquele que no computador é executado pelos conversores, que transformam a linguagem escrita dos programas em linguagem de máquina.
Computadores, como máquinas, só entendem circuitos elétricos abertos ou fechados, zeros e uns na linguagem binária.
Para que o computador exerça uma função lógica é preciso transformar esta função em uma instrução escrita e esta instrução escrita em uma seqüência binária.
Assim, uma função lógica de decisão condicionada é passada ao computador na forma dos símbolos "if...then" e convertido para seqüências binárias que permitem aos transistores executarem as interconexões elétricas que representam a parte física do processo lógico.
Nossas mentes operam um processo análogo.
Um determinado estímulo que nos requeira uma função lógica precisará primeiro ser transformado em símbolos que nossa inteligência compreenda para que o processo neural, físico eletroquímico, do pensamento se realize.
O exemplo comparativo mais óbvio é a própria linguagem humana, uma vez que nossos pensamentos requerem símbolos e regras lingüísticas ou matemáticas para trabalhar raciocínios.
Para realizar uma conclusão simples, tipo, "se eu largar a bola, ela cairá até o chão" é preciso identificar mentalmente os objetos "eu", "bola" e "chão", as ações "largar" e "cair" e a condição "até", cada qual representado por seus respectivo símbolo, nos casos as palavras.
Uma inteligência que poderíamos chamar de "não simbólica" apresentaria esta mesma conclusão através de uma imagem mental do objeto caindo.
O que fazemos é traduzir esta imagem mental num conjunto de símbolos cujas regras da linguagem dão o mesmo significado da imagem visual.
É importante diferenciar funções lógicas de inteligência no sentido mais amplo.
Nossa inteligência não é apenas lógica, mas também criativa.
Somos seres dotados de imaginação, coisa que até agora não descobrimos como transformar em linguagem binária computacional, daí o grande entrave para o que poderíamos chamar de verdadeira inteligência artificial.
Computadores tem a mesma capacidade de nossos cérebros de processar dados e tirar conclusões sobre estes dados específicos, seguindo instruções pré-definidas.
Só que, até o momento, é impossível para qualquer computador reproduzir nossa capacidade de abstração, o que equivaleria à máquina criar os próprios dados ou as próprias instruções ao invés de depender integralmente dos inputs externos.
Além disto há fatores ainda mais complexos, como intuição, que não compreendemos direito ainda nem como funciona em nossas próprias mentes.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
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Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
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- Márcio
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Acauan...
Obrigado pelo comentário e pelos ''ajustes'' no tópico.
Bem, eu só fiz um paralelo, usando a estrutura computacional como um exemplo de comparação, sendo esta muito mais simples e baseada em pura lógica automática.
Talvez as capacidades mais especializadas da mente humana seja devido às estruturas muito mais complexas, no entanto construída de unidades simples, formando redes intrincadas que não só são capazes de lidar com os inputs externos, mas também com toda a massa informacional interna, criada à partir de todos os dados gerados pelos sentidos.
Isso geraria uma certa capacidade geral de ''sentir'' tudo aquilo, ou todas as informações contidas em si mesmo e não só aquelas vindas dos inputs externos. Seria um funcionamento ininterrupto e não apenas quando solicitado por um comando.
Já reparou que nossa mente funciona numa espécie de encadeamento, um estímulo qualquer sempre gera uma informação que por consequência leva à outra e assim por diante, sem parar jamais? E é muito difícil parar e tentar não pensar em nada, qualquer estímulo externo ou interno, e eles acontecem ininterruptamente, ja desencadeia o ato de pensar.
Mas o mais importante reside no fato de se imaginar que tudo aquilo que entendemos e percebemos como o ''nosso mundo'', e nós mesmos, possa ser estruturado de forma semelhante, mas com uma complexidade imensa, no entanto muito semelhante ao sistema computacional.
Ou seja, existimos realmente como entidades construidas de sinais-informações que são geradas em uma estrutura imensa, que é composta de unidades simples, as mais simples que se possa imaginar.
A forma como percebemos essa realidade é que nós dá essa ilusão simbólica do tudo ao redor, dando-nos a sensação de solidez e materialidade, perceba que no final das contas, tudo se reduz à meros sinais.
Assim como possíveis entidades virtuais, dotadas de alta capacidade mental em um computador complexo, enxergariam seu mundo da forma como os simbolos o compõem, e não como ele é na realidade.
Abraços...
Obrigado pelo comentário e pelos ''ajustes'' no tópico.
Bem, eu só fiz um paralelo, usando a estrutura computacional como um exemplo de comparação, sendo esta muito mais simples e baseada em pura lógica automática.
Talvez as capacidades mais especializadas da mente humana seja devido às estruturas muito mais complexas, no entanto construída de unidades simples, formando redes intrincadas que não só são capazes de lidar com os inputs externos, mas também com toda a massa informacional interna, criada à partir de todos os dados gerados pelos sentidos.
Isso geraria uma certa capacidade geral de ''sentir'' tudo aquilo, ou todas as informações contidas em si mesmo e não só aquelas vindas dos inputs externos. Seria um funcionamento ininterrupto e não apenas quando solicitado por um comando.
Já reparou que nossa mente funciona numa espécie de encadeamento, um estímulo qualquer sempre gera uma informação que por consequência leva à outra e assim por diante, sem parar jamais? E é muito difícil parar e tentar não pensar em nada, qualquer estímulo externo ou interno, e eles acontecem ininterruptamente, ja desencadeia o ato de pensar.
Mas o mais importante reside no fato de se imaginar que tudo aquilo que entendemos e percebemos como o ''nosso mundo'', e nós mesmos, possa ser estruturado de forma semelhante, mas com uma complexidade imensa, no entanto muito semelhante ao sistema computacional.
Ou seja, existimos realmente como entidades construidas de sinais-informações que são geradas em uma estrutura imensa, que é composta de unidades simples, as mais simples que se possa imaginar.
A forma como percebemos essa realidade é que nós dá essa ilusão simbólica do tudo ao redor, dando-nos a sensação de solidez e materialidade, perceba que no final das contas, tudo se reduz à meros sinais.
Assim como possíveis entidades virtuais, dotadas de alta capacidade mental em um computador complexo, enxergariam seu mundo da forma como os simbolos o compõem, e não como ele é na realidade.
Abraços...
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
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Re.: Uma Realidade construída de sinais.
Visite minha página http://filomatia.net. Tratando de lógica, filosofia, matemática etc.
Visite o Wikilivros. Aprenda mais sobre Lógica.
Assista meu canal do youtube. Veja meu currículo lattes.
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- Márcio
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Re: Re.: Uma Realidade construída de sinais.
Dante, the Wicked escreveu:Interessante o texto, Márcio. Talvez te interesse:
http://pt.wikibooks.org/wiki/L%C3%B3gica
Grato Dante, pela indicação. Interessou sim.
Abraços...
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- Márcio
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Re.: Uma Realidade construída de sinais.
Subindo... 

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