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Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 12:48
por Azathoth
http://www.nexusmagazine.com/articles/vegemyths1.html

Mitos expostos:

MYTH #1: Meat consumption contributes to famine and depletes the Earth's natural resources.

MYTH #2: Vitamin B12 can be obtained from plant sources.

MYTH #3: Our needs for vitamin D can be met by sunlight.

MYTH #4: The body's needs for vitamin A can be entirely obtained from plant foods.

MYTH #5: Meat-eating causes osteoporosis, kidney disease, heart disease, and cancer.

MYTH #6: Saturated fats and dietary cholesterol cause heart disease, atherosclerosis and/or cancer, and low-fat, low-cholesterol diets are healthier for people.

MYTH #7: Vegetarians live longer and have more energy and endurance than meat-eaters.

MYTH #8: The "cave man" diet was low-fat and/or vegetarian. Humans evolved as vegetarians.

MYTH #9: Meat and saturated fat consumption have increased in the 20th century, with a corresponding increase in heart disease and cancer.

MYTH #10: Soy products are adequate substitutes for meat and dairy products.

MYTH #11: The human body is not designed for meat consumption.

MYTH #12: Eating animal flesh causes violent, aggressive behaviour in humans.

MYTH #13: Animal products contain numerous harmful toxins.

MYTH #14: Eating meat or animal products is less "spiritual" than eating only plant foods.

MYTH #15: Eating animal foods is inhumane.

Re.: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 12:52
por rapha...
Que maravilha, campeão! :emoticon45:

Re: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 12:59
por Flavio Costa
Azathoth escreveu:MYTH #6: Saturated fats and dietary cholesterol cause heart disease, atherosclerosis and/or cancer, and low-fat, low-cholesterol diets are healthier for people.

E não é? Pode-se comer fritura e gordura a vontade?

Azathoth escreveu:MYTH #14: Eating meat or animal products is less "spiritual" than eating only plant foods.

Isso não é um mito, é uma opinião.

Re.: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 13:02
por rapha...
Como se vê, há muita desonestidade intelectual de quem escreveu e de quem postou (principalmente de quem postou).

Re.: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 13:05
por Fernando Silva
MYTH #9: Meat and saturated fat consumption have increased in the 20th century, with a corresponding increase in heart disease and cancer.
Ou terá sido porque as pessoas passaram a viver mais, o suficiente para ter doenças da velhice?

MYTH #1: Meat consumption contributes to famine and depletes the Earth's natural resources.
Carne é proteína concentrada. Para produzí-la, é preciso que os animais consumam plantas em grande quantidade. Entretanto, ainda falta provar que isto causa fome no mundo.

MYTH #4: The body's needs for vitamin A can be entirely obtained from plant foods.
Isto é verdade.

MYTH #11: The human body is not designed for meat consumption.
Animais carnívoros têm um intestino curto e animais herbívoros têm um intestino longo (a grama é difícil de digerir). O intestino do homem fica num meio termo. Será que é longo demais para a carne (dizem que ela apodrece se não sair logo) e curto demais para alguns vegetais?

MYTH #14: Eating meat or animal products is less "spiritual" than eating only plant foods.
Isto não serve como argumento. Pelo menos, não no RV. Por que seria legítimo matar plantas, mas não animais?

MYTH #15: Eating animal foods is inhumane.
Argumento duvidoso.

Re.: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 13:06
por Aurelio Moraes
Mais um vez, o fanatismo da religião vegetarianista é derrubado.

Re: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 13:09
por Azathoth
Flavio Costa escreveu:E não é? Pode-se comer fritura e gordura a vontade?


Deve-se tomar muito cuidado é com o excesso de ácidos graxos trans-saturados, as indispensáveis gorduras saturadas foram demonizadas injustamente. Nós inclusive precisamos de gorduras saturadas para o metabolismo saudável dos ácidos graxos. O artigo dá uma extensa bibliografia.

Flavio Costa escreveu:Isso não é um mito, é uma opinião.


Esse assunto é exposto porque muitos grupos militantes vegans se apóiam em causas religiosas para justificar sua dieta.

EDIT: corrigida confusão minha de química orgânica

Re.: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 13:16
por Aurelio Moraes
muitos grupos militantes vegans se apóiam em causas religiosas para justificar sua dieta.


Imagem

Re: Re.: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 13:17
por Azathoth
Fernando Silva escreveu:Ou terá sido porque as pessoas passaram a viver mais, o suficiente para ter doenças da velhice?


O artigo aponta para vários fatores, como o aumento do consumo de ácidos graxos. Existe evidência de que o consumo de gordura saturada pode ter diminuído.

Fernando Silva escreveu:Carne é proteína concentrada. Para produzí-la, é preciso que os animais consumam plantas em grande quantidade. Entretanto, ainda falta provar que isto causa fome no mundo.


O artigo além de criticar essas associações é mais extenso, apontando que a domesticação de animais foi essencial para a emergência da civilização. Animais serviram para muito mais do que comida durante a história.

Fernando Silva escreveu:Isto é verdade.


Vegetais não possuem retinol, possuem betacaroteno que é convertido em retinol no intestino.

Fernando Silva escreveu:Animais carnívoros têm um intestino curto e animais herbívoros têm um intestino longo (a grama é difícil de digerir). O intestino do homem fica num meio termo. Será que é longo demais para a carne (dizem que ela apodrece se não sair logo) e curto demais para alguns vegetais?


De fato é um meio termo, somos onívoros e sempre consumimos mais vegetais do que animais.

Re.: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 13:25
por Spitfire
Eu acho ótimo que existam cada vez mais vegetarianos... mais barato fica a minha picanha para o domingão. :emoticon12:

Re: Re.: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 13:30
por clara campos
Fernando Silva escreveu:MYTH #11: The human body is not designed for meat consumption.
Animais carnívoros têm um intestino curto e animais herbívoros têm um intestino longo (a grama é difícil de digerir). O intestino do homem fica num meio termo. Será que é longo demais para a carne (dizem que ela apodrece se não sair logo) e curto demais para alguns vegetais?

O nosso sistema digestivo é omnívero, começando logo pela dentição.

Enviado: 14 Jun 2006, 13:41
por heilel ben-shachar
Apesar dos seres humanos serem considerados omníveros, há no mundo um considerável número de pessoas adepto do vegetarianismo. Por razões de saúde, ecológicas, religiosas ou outras, o tradicional bife mal passado não faz as delícias de todos. Madalena Muñoz explica porquê.

Madalena van Zeller Muñoz, nutricionista licenciada em Ciências da Alimentação pela University of California, fala-nos da história, da prática e das vantagens do vegetarianismo. Ponto por ponto.

Vegetarianismo, prática milenar

À menção de cozinha vegetariana muitos visualizam um grupo de hipies a comer saladas de cenoura com feijão, sentados à mesa de pernas cruzadas. Embora seja verdade que o vegetarianismo se tornou uma moda a partir dos psicadélicos anos 60, as suas origens são muito anteriores. O termo vegetarianismo surgiu pela primeira vez em 1847, aquando da fundação da Sociedade Vegetariana do Reino Unido. A palavra deriva do latim “vegetus”, que significa “vigoroso, vivo, saudável”. Antes disso, as pessoas que não comiam carne eram conhecidas como pitagorianas, em referência a Pitágoras, o filósofo e matemático grego, e tal como o seu famoso teorema, que se aplicava a um triângulo, também a sua argumentação favorável a uma dieta sem carne assentava em três ângulos: veneração religiosa, saúde física e responsabilidade ecológica. Em 1889 já havia 52 restaurantes vegetarianos em Inglaterra; em 1889, Gandhi (o herói da independência indiana) tornou-se membro da Sociedade Vegetariana de Londres. Na Ásia, a tradição de não comer carne remonta às religiões hinduístas e budistas, se bem que nem todos os budistas sejam vegetarianos. Os chineses, aliás, praticavam uma alimentação sem carne muito antes dos monges indianos trazerem a religião Budista Mayhan para a China, entre 25 e 60 A.C.: abstenção de carne era uma tradição local e, tal como os vegetarianos militantes dos nossos dias, os chineses excluiam todos os materiais e roupas derivados de produtos animais.

Motivos e razões

O vegetarianismo tem evoluído de uma necessidade para uma escolha pessoal. Actualmente as pessoas optam por uma dieta vegetariana por uma série de razões: higiénica, ética, de saúde, económica e ecológica. Mais e mais pessoas concluem que matar animais para nos alimentarmos é uma prática cruel e desnecessária. Outras apercebem-se que a carne alimenta poucos à custa de muitos, e que com o cultivo arável se produziria muito mais comida por hectare: uma vaca ingere 23 quilos de proteína vegetal por cada quilo de proteína que nos fornece; esse rácio para porcos é de 8 para 1; para galinhas de 5 para 1. Em termos de saúde, uma alimentação vegetariana proporciona geralmente uma mais elevada ingestão de hidratos de carbono, vitamina A, vitamina E, beta-caroteno, vitamina C, magnésio e fibras, limitando a ingestão de colesterol e gordura saturada. Por fim, muitas pessoas aliam estas vantagens ao facto de se poupar dinheiro quando se opta por verduras e massas em vez de carnes.

Dietas à la carte

Uma alimentação vegetariana é a que exclui todos ou alguns produtos animais, ou seja, não inclui carne mas pode incluir leite, lacticínios e ovos. Há várias modalidades (das mais restritas às mais moderadas):
- Vegatariana - dieta que inclui apenas alimentos de origem vegetal;
- Lacto-vegetariana - dieta vegetarina + lacticínios;
- Ovo-lacto-vegetariana - dieta vegetarina + lacticínios + ovos;
- Semivegetariana - dieta à base de alimentos de origem vegetal mas que pode incluir aves ou peixe, leite e seus derivados e ovos. Exclui as carnes vermelhas.
As dietas vegetarianas que incluem alguns produtos animais são nutricionalmente equilibradas; as vegetarianas restritas requerem uma planificação mais cuidadosa. Mas mesmo não seguindo à risca nenhuma delas, incluir práticas vegetarianas garante-nos uma alimentação mais saudável: por exemplo, reduzindo as doses de carne, ou comendo-a apenas três vezes por semana em vez de quase todos os dias.

Valores nutricionais obrigatórios

A reputada organização American Dietetic Association (Associação Dietética Americana)afirma que uma alimentação vegetariana equilibrada é nutricionalmente sã, ajudando na redução do risco de muitas doenças crónicas degenerativas.
Ao optarmos por uma alimentação vegetariana, temos, contudo, que nos certificar que incluímos todos os seus requisitos alimentares (ver a pirâmide vegetariana que ilustra este artigo). Numa alimentação vegetariana desiquilibrada estarão em falta, sobretudo, as proteínas, vitaminas B12 e D, riboflavina, cálcio, zinco e ferro. Um suplemento de vitamina B12 é obrigatório se não se ingerirem quaisquer produtos de origem animal. Se não come carne, assegure-se que ingere cereais de pequeno-almoço enriquecidos com ferro, espinafres, agriões, feijões e figos secos. Se não ingere leite e seus derivados, deve incluir feijões, soja, couve galega, nabiças e figos secos na sua dieta para garantir e quantidade diária de cálcio indispensável.

A questão das proteínas

As proteínas são compostas por elementos denominados aminoácidos e são indispensáveis a uma boa saúde. Há dois tipos de proteínas: completas e incompletas. As completas contêm todos os aminoácidos em quantidades suficientes e encontram-se nos produtos de origem animal (peixe, ovos, leite etc). As proteínas incompletas contêm todos os aminoácidos, mas não em quantidades adequadas; geralmente um deles não apresenta valores suficientes. Os cereais e os feijões são exemplos de proteínas incompletas.
A boa notícia é que não temos obrigatoriamente de comer produtos animais para obtermos proteínas completas. Basta ingerir duas proteínas incompletas (ex: arroz + feijão) ou uma incompleta e uma completa (ex: cereais + leite) para obtermos todos os aminoácidos necessários.

Vegetarianismo ao alcance de todos

Uma dieta de tipo vegetariano pode ser apropriada a todas as idades (bébés, crianças e adolescentes) e praticada sem risco durante a gravidez ou a amamentação. Oferece inúmeras vantagens: níveis reduzidos de gorduras saturadas, colesterol e proteínas animais; níveis superiores de hidratos de carbono, fibras, magnésio, potássio, acido fólico, antioxidantes (vitaminas C e E), e fitoquímicos.
As pessoas vegetarianas têm demonstrado ter um IMC (Índice de Massa Corporal, ou seja, Kg/m2) inferior (menos risco de obesidade), apresentam menor incidência de morte resultante de doenças cardíacas, níveis de colesterol do sangue e tensão arterial mais baixos, menos hipertensão, menos incidência de diabetes tipo 2 e menos cancros do cólon e da próstata.
Note-se que, como qualquer dieta especializada, é recomendável a consulta de um nutricionista, tanto no caso de adultos como de crianças.

Re.: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 13:53
por O ENCOSTO
Acredito que a maior parte dos comedores de capim não estou preocupados com a saúde. Estão sim comovidos com oque acontece com os bichos que servem de alimento.

Acho até muito nobre essa atitude.

A minha critica é contra a postura sectária, por parte dos adeptos mais fanáticos, e a produção de material pseudocientifico que é divulgado em vários meios de comunicação.

Enviado: 14 Jun 2006, 13:54
por O ENCOSTO
heilel ben-shachar escreveu:Apesar dos seres humanos serem considerados omníveros, há no mundo um considerável número de pessoas adepto do vegetarianismo. Por razões de saúde, ecológicas, religiosas ou outras, o tradicional bife mal passado não faz as delícias de todos. Madalena Muñoz explica porquê.

Madalena van Zeller Muñoz, nutricionista licenciada em Ciências da Alimentação pela University of California, fala-nos da história, da prática e das vantagens do vegetarianismo. Ponto por ponto.

Vegetarianismo, prática milenar

À menção de cozinha vegetariana muitos visualizam um grupo de hipies a comer saladas de cenoura com feijão, sentados à mesa de pernas cruzadas. Embora seja verdade que o vegetarianismo se tornou uma moda a partir dos psicadélicos anos 60, as suas origens são muito anteriores. O termo vegetarianismo surgiu pela primeira vez em 1847, aquando da fundação da Sociedade Vegetariana do Reino Unido. A palavra deriva do latim “vegetus”, que significa “vigoroso, vivo, saudável”. Antes disso, as pessoas que não comiam carne eram conhecidas como pitagorianas, em referência a Pitágoras, o filósofo e matemático grego, e tal como o seu famoso teorema, que se aplicava a um triângulo, também a sua argumentação favorável a uma dieta sem carne assentava em três ângulos: veneração religiosa, saúde física e responsabilidade ecológica. Em 1889 já havia 52 restaurantes vegetarianos em Inglaterra; em 1889, Gandhi (o herói da independência indiana) tornou-se membro da Sociedade Vegetariana de Londres. Na Ásia, a tradição de não comer carne remonta às religiões hinduístas e budistas, se bem que nem todos os budistas sejam vegetarianos. Os chineses, aliás, praticavam uma alimentação sem carne muito antes dos monges indianos trazerem a religião Budista Mayhan para a China, entre 25 e 60 A.C.: abstenção de carne era uma tradição local e, tal como os vegetarianos militantes dos nossos dias, os chineses excluiam todos os materiais e roupas derivados de produtos animais.

Motivos e razões

O vegetarianismo tem evoluído de uma necessidade para uma escolha pessoal. Actualmente as pessoas optam por uma dieta vegetariana por uma série de razões: higiénica, ética, de saúde, económica e ecológica. Mais e mais pessoas concluem que matar animais para nos alimentarmos é uma prática cruel e desnecessária. Outras apercebem-se que a carne alimenta poucos à custa de muitos, e que com o cultivo arável se produziria muito mais comida por hectare: uma vaca ingere 23 quilos de proteína vegetal por cada quilo de proteína que nos fornece; esse rácio para porcos é de 8 para 1; para galinhas de 5 para 1. Em termos de saúde, uma alimentação vegetariana proporciona geralmente uma mais elevada ingestão de hidratos de carbono, vitamina A, vitamina E, beta-caroteno, vitamina C, magnésio e fibras, limitando a ingestão de colesterol e gordura saturada. Por fim, muitas pessoas aliam estas vantagens ao facto de se poupar dinheiro quando se opta por verduras e massas em vez de carnes.

Dietas à la carte

Uma alimentação vegetariana é a que exclui todos ou alguns produtos animais, ou seja, não inclui carne mas pode incluir leite, lacticínios e ovos. Há várias modalidades (das mais restritas às mais moderadas):
- Vegatariana - dieta que inclui apenas alimentos de origem vegetal;
- Lacto-vegetariana - dieta vegetarina + lacticínios;
- Ovo-lacto-vegetariana - dieta vegetarina + lacticínios + ovos;
- Semivegetariana - dieta à base de alimentos de origem vegetal mas que pode incluir aves ou peixe, leite e seus derivados e ovos. Exclui as carnes vermelhas.
As dietas vegetarianas que incluem alguns produtos animais são nutricionalmente equilibradas; as vegetarianas restritas requerem uma planificação mais cuidadosa. Mas mesmo não seguindo à risca nenhuma delas, incluir práticas vegetarianas garante-nos uma alimentação mais saudável: por exemplo, reduzindo as doses de carne, ou comendo-a apenas três vezes por semana em vez de quase todos os dias.

Valores nutricionais obrigatórios

A reputada organização American Dietetic Association (Associação Dietética Americana)afirma que uma alimentação vegetariana equilibrada é nutricionalmente sã, ajudando na redução do risco de muitas doenças crónicas degenerativas.
Ao optarmos por uma alimentação vegetariana, temos, contudo, que nos certificar que incluímos todos os seus requisitos alimentares (ver a pirâmide vegetariana que ilustra este artigo). Numa alimentação vegetariana desiquilibrada estarão em falta, sobretudo, as proteínas, vitaminas B12 e D, riboflavina, cálcio, zinco e ferro. Um suplemento de vitamina B12 é obrigatório se não se ingerirem quaisquer produtos de origem animal. Se não come carne, assegure-se que ingere cereais de pequeno-almoço enriquecidos com ferro, espinafres, agriões, feijões e figos secos. Se não ingere leite e seus derivados, deve incluir feijões, soja, couve galega, nabiças e figos secos na sua dieta para garantir e quantidade diária de cálcio indispensável.

A questão das proteínas

As proteínas são compostas por elementos denominados aminoácidos e são indispensáveis a uma boa saúde. Há dois tipos de proteínas: completas e incompletas. As completas contêm todos os aminoácidos em quantidades suficientes e encontram-se nos produtos de origem animal (peixe, ovos, leite etc). As proteínas incompletas contêm todos os aminoácidos, mas não em quantidades adequadas; geralmente um deles não apresenta valores suficientes. Os cereais e os feijões são exemplos de proteínas incompletas.
A boa notícia é que não temos obrigatoriamente de comer produtos animais para obtermos proteínas completas. Basta ingerir duas proteínas incompletas (ex: arroz + feijão) ou uma incompleta e uma completa (ex: cereais + leite) para obtermos todos os aminoácidos necessários.

Vegetarianismo ao alcance de todos

Uma dieta de tipo vegetariano pode ser apropriada a todas as idades (bébés, crianças e adolescentes) e praticada sem risco durante a gravidez ou a amamentação. Oferece inúmeras vantagens: níveis reduzidos de gorduras saturadas, colesterol e proteínas animais; níveis superiores de hidratos de carbono, fibras, magnésio, potássio, acido fólico, antioxidantes (vitaminas C e E), e fitoquímicos.
As pessoas vegetarianas têm demonstrado ter um IMC (Índice de Massa Corporal, ou seja, Kg/m2) inferior (menos risco de obesidade), apresentam menor incidência de morte resultante de doenças cardíacas, níveis de colesterol do sangue e tensão arterial mais baixos, menos hipertensão, menos incidência de diabetes tipo 2 e menos cancros do cólon e da próstata.
Note-se que, como qualquer dieta especializada, é recomendável a consulta de um nutricionista, tanto no caso de adultos como de crianças.



material proselitista.

Re.: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 13:58
por Azathoth
Demonstre que os efeitos de saúde citados não se devem a causas extra-nutricionais.

Enviado: 14 Jun 2006, 13:59
por spink
O ENCOSTO escreveu:...


Diz aí, você que é gaúcho; Qual a melhor carne (de vaca) para se fazer um bom churrasco?

Re: Re.: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 14:03
por O ENCOSTO
Azathoth escreveu:Demonstre que os efeitos de saúde citados não se devem a causas extra-nutricionais.


Isso foi pra mim?

Re: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 14:04
por Perseus
Flavio Costa escreveu:
Azathoth escreveu:MYTH #6: Saturated fats and dietary cholesterol cause heart disease, atherosclerosis and/or cancer, and low-fat, low-cholesterol diets are healthier for people.

Isso não é um mito. É fato. É justamente o LDL (low-density lipoprotein e abundante em carnes vermelhas) que gruda nas paredes das artérias impedindo a passagem do sangue.

O ideal porém, não é ficar comendo folha, mas sim trocar as carnes mais gordurosas pelas chamadas "carnes magras".

Enviado: 14 Jun 2006, 14:05
por Spitfire
carlos escreveu:
O ENCOSTO escreveu:...


Diz aí, você que é gaúcho; Qual a melhor carne (de vaca) para se fazer um bom churrasco?


Vai do gosto de cada um... Uns preferem uma carne com osso tipo a ripa da costela... eu prefiro um corte conhecido aqui no RS como vazio... em SP, se não me engano, o corte mais próximo se chama fraudinha.

Alias, carne faz tão mal a saúde que aqui no RS, o maior consumo de carne por habitante, é onde a expectativa de vida é maior... enfim... dados, cada um entende eles da maneira que melhor lhe convem. :emoticon12:

Enviado: 14 Jun 2006, 14:06
por O ENCOSTO
carlos escreveu:
O ENCOSTO escreveu:...


Diz aí, você que é gaúcho; Qual a melhor carne (de vaca) para se fazer um bom churrasco?



Imagem

Enviado: 14 Jun 2006, 14:06
por -D-S-
[center]A minha refutação:

Imagem[/center]
[center]Lombinhos de Vitela
mirandesa com batata a murro
molho de vinagre tinto e óregãos


Ingredientes:

lombo de vitela limpa 800 g
sal grosso q.b.
óregãos q.b.
copo de vinagre de vinho tinto 1
azeite 2 dl
batatas pequenas 8
cebolinhas 8
castanhas 200 g
Confecção:

Tempere a carne com sal grosso e pimenta.
Grelhe em brasa bem quente os lombos inteiros com aproximadamente 15 cm de comprimento.
Corte em fatias grossas.
Faça o molho juntando os óregãos, o azeite e o vinagre e mexa bem.
Leve as batatas ao forno, salpicadas com sal grosso, e deixe-as cozinhar em forno a 200ºC durante cerca de 20 minutos.
Após estarem cozidas retire o excesso de sal e dê-lhes um golpe abrindo-as ligeiramente.
Reduza a puré as castanhas cozidas sem casca e misture um pouco de manteiga e leite.
Corte as cebolinhas em quartos e leve-as a cozinhar em azeite bem quente.
Tempere com sal.
No prato de servir coloque no fundo o puré de castanhas, por cima a carne em fatias grossas juntamente com as cebolinhas e em redor as batatas.
Regue com um pouco de molho e acompanhe com o restante.


Acompanhe com LBV novo com 4 a 6 anos em garrafa [/center]

Re: Re.: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 14:11
por user f.k.a. Cabeção
O ENCOSTO escreveu:Acredito que a maior parte dos comedores de capim não estou preocupados com a saúde. Estão sim comovidos com oque acontece com os bichos que servem de alimento.

Acho até muito nobre essa atitude.

A minha critica é contra a postura sectária, por parte dos adeptos mais fanáticos, e a produção de material pseudocientifico que é divulgado em vários meios de comunicação.



Não critico quem come capim, seja por piedade, seja pelo sabor (?), seja pela saúde (?), seja para se sentirem moralmente superiores.

Só acho que eles devem respeitar quem quer caçar, pescar, abater, vender, aprisionar, domesticar, usar como cobaias, comer, ofertar à entidades, usar como combustíveis e matérias primas e se vestir de animais inferiores que não sejam protegidos por lei em virtude de estarem em perigo de extinção.

Re: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 14:12
por -D-S-
Flavio Costa escreveu:
Azathoth escreveu:MYTH #14: Eating meat or animal products is less "spiritual" than eating only plant foods.

Isso não é um mito, é uma opinião.


Quando como Lombo de Vitela com batata a murro... atinjo niveis espirituais que nunca consigo comendo Couves ou erva (bem, depende da erva e do modo de aplicação)...

Re.: Refutando 15 mitos dos vegetarianos

Enviado: 14 Jun 2006, 14:14
por clara campos
:emoticon22: :emoticon22: :emoticon22:

Enviado: 14 Jun 2006, 14:14
por spink
Spitfire escreveu: eu prefiro um corte conhecido aqui no RS como vazio... em SP, se não me engano, o corte mais próximo se chama fraudinha.


Já comprei fraldinha várias vezes; o problema (pelo menos aqui) é que vem uma peça de quatro centímetros de espessura e um bocado de pelanca. Mas a carne é bem macia.