CHICO XAVIER
Enviado: 31 Out 2006, 17:39
CHICO XAVIER – “PLAGIADOR”
O grande crítico literário, Agripino Grieco, escreveu: “Os livros póstumos, ou pretensamente póstumos, nada acrescentam à gloria de Umberto de Campos, sendo mesmo bastante inferiores aos escritos em vida. Interessante: De todos os livros que conheço como sendo psicografados, escritos por intermédio de um médium, nenhum se equipara aos produzidos pelo escritor em vida” (“Diário da Noite”, São Paulo, 28-VI-1944).
CHICO XAVIER – “MEDÍOCRE”
O crítico literário, João Dornas Filho, a respeito, por exemplo, de Olavo Bilac: “Esse homem que em vida nunca assinou um verso imperfeito, depois de morto teria ditado ao Sr. Xavier sonetos interinos abaixo de medíocres, cheios de versos mal medidos, mal rimados e, sobretudo, numa língua que Bilac absolutamente não escrevia!” (“Folha da Manhã”, São Paulo, 19-IV-1945).
CHICO XAVIER – “PARODISTA”
O crítico literário Osório Borba, a pedido do “Diário de Minas” (10-VIII-1958), resume assim sua perícia crítica, apoiado também no II Congresso Brasileiro de Escritores (1947): “Levo anos e anos pesquisando. Catei inúmeros defeitos de várias espécies, essenciais ou de forma. A conclusão de minha perícia é totalmente negativa. Aqueles escritos ‘mediúnicos’, por quem quer que conheça alguma coisa de poesia ou literatura, não podem ser tidos como de autoria dos grandes poetas e escritores a quem são atribuídos. Autores de linguagem impecável em vida aparecem ‘assinando’ coisas imperfeitíssimas como linguagem e técnica poética. Os poetas ‘desencarnados’ se repetem e se parodiam, a todo o momento, nos trabalhos que lhes atribuem ‘mediunicamente’. Por exemplo, Antero de Quental plagiando (!) em idéia e até em detalhes, literalmente um soneto de Augusto dos Anjos. Tudo isso está exaustivamente documentado, através de um sem número de citações e confrontos”.
“As pessoas que se impressionam pela ‘semelhança’ dos escritos ‘mediúnicos’ de Chico Xavier com os deixados pelos seus indigitados autores, ou são inteiramente leigas sem maior discernimento em matéria de literatura, ou deixaram-se levar ligeiramente por uma primeira impressão. Se examinarem corretamente a literatura psicográfica verão que tal semelhança é de pastiche, mais precisamente, de caricatura. O pensamento das psicografias (de Chico Xavier) é absolutamente indigno do pensamento dos autores a quem são imputados, e a forma em geral e a técnica poética, ainda piores. E há inúmeros casos de parodia e repetição de temas, frases inteiras, versos, além dos plágios”.
“Por exemplo, Bilac aparece com sonetos verdadeiramente reles, e incorretos, pensamento primário, péssima linguagem, péssima técnica poética, que qualquer ‘Caixa de Malho’ recusaria. De Augusto dos Anjos, os poemas ‘mediúnicos’ repetem assuntos, pensamentos, versos e frases. Etc.”.
CHICO XAVIER – “IMITADOR”
O jornalista João de Scantimburgo objetava a Chico Xavier: “Eu insisto que a escrita automática é o produto do inconsciente do senhor, não de mediunidade. Na França foi publicada uma coleção de livros com o título genérico ‘A maneira de...’ em que algumas pessoas fazem a imitação de vários autores. Se o senhor ler, não distinguirá ainda que tenha profundo conhecimento do estilo do autor imitado. E trata-se de uma imitação consciente. O senhor imita autores dirigidos pelo inconsciente (?). Em nada supera as faculdades naturais” (“Diário de S. Paulo”, 8-Agosto-1971, 3.º caderno, página 7).
Ora, quando se trata de conteúdo... Insiste o jornalista citado: “Além de jornalismo, eu também tenho a carreira de Filosofia. E não foram psicografados conteúdos profundos e complexos como a obra (à maneira de) Platão, a de Aristóteles, a de Santo Agostinho, a de Santo Tomás de Aquino, a de Descartes, a de Kant, e a de outros filósofos e pensadores. Não será porque o senhor, Chico Xavier, não tem esses conhecimentos?”.
CHICO XAVIER – “GARGAREJADOR”
Para o crítico literário Leo Gilson Ribeiro, “Uma coisa é clara: Quando o ‘espírito’ sobe, sua qualidade desce. É inconcebível que grandes criadores de nossa língua, depois da morte fiquem por aí gargarejando o tatibitate espírita” (revista “Realidade”, Novembro 1971, página 62).
CHICO XAVIER – “PASTICHEIRO”
Em todas as psicografias de Chico Xavier o fundo é sempre o mesmo por mais diferentes que tenham sido os “espíritos” aos que se atribuem: Uma ‘religiosidade’ moralista, piegas, melíflua, repetitiva, absolutamente infantil... Quase três adjetivos por linha. Os mais usados: cariciosas, dulcíssima, inexcedível, amados...
Deveria bastar ler qualquer livro psicografado por Chico Xavier para compreender que tudo está muito longe de ser o que seus propagandistas proclamam. Tomemos a melhor publicação, a mais elogiada: “O Nosso Lar”. Tudo está plagiado de absurdos e contradições.
Fonte: http://www.usinadeletras.com.br/main.phtml
O grande crítico literário, Agripino Grieco, escreveu: “Os livros póstumos, ou pretensamente póstumos, nada acrescentam à gloria de Umberto de Campos, sendo mesmo bastante inferiores aos escritos em vida. Interessante: De todos os livros que conheço como sendo psicografados, escritos por intermédio de um médium, nenhum se equipara aos produzidos pelo escritor em vida” (“Diário da Noite”, São Paulo, 28-VI-1944).
CHICO XAVIER – “MEDÍOCRE”
O crítico literário, João Dornas Filho, a respeito, por exemplo, de Olavo Bilac: “Esse homem que em vida nunca assinou um verso imperfeito, depois de morto teria ditado ao Sr. Xavier sonetos interinos abaixo de medíocres, cheios de versos mal medidos, mal rimados e, sobretudo, numa língua que Bilac absolutamente não escrevia!” (“Folha da Manhã”, São Paulo, 19-IV-1945).
CHICO XAVIER – “PARODISTA”
O crítico literário Osório Borba, a pedido do “Diário de Minas” (10-VIII-1958), resume assim sua perícia crítica, apoiado também no II Congresso Brasileiro de Escritores (1947): “Levo anos e anos pesquisando. Catei inúmeros defeitos de várias espécies, essenciais ou de forma. A conclusão de minha perícia é totalmente negativa. Aqueles escritos ‘mediúnicos’, por quem quer que conheça alguma coisa de poesia ou literatura, não podem ser tidos como de autoria dos grandes poetas e escritores a quem são atribuídos. Autores de linguagem impecável em vida aparecem ‘assinando’ coisas imperfeitíssimas como linguagem e técnica poética. Os poetas ‘desencarnados’ se repetem e se parodiam, a todo o momento, nos trabalhos que lhes atribuem ‘mediunicamente’. Por exemplo, Antero de Quental plagiando (!) em idéia e até em detalhes, literalmente um soneto de Augusto dos Anjos. Tudo isso está exaustivamente documentado, através de um sem número de citações e confrontos”.
“As pessoas que se impressionam pela ‘semelhança’ dos escritos ‘mediúnicos’ de Chico Xavier com os deixados pelos seus indigitados autores, ou são inteiramente leigas sem maior discernimento em matéria de literatura, ou deixaram-se levar ligeiramente por uma primeira impressão. Se examinarem corretamente a literatura psicográfica verão que tal semelhança é de pastiche, mais precisamente, de caricatura. O pensamento das psicografias (de Chico Xavier) é absolutamente indigno do pensamento dos autores a quem são imputados, e a forma em geral e a técnica poética, ainda piores. E há inúmeros casos de parodia e repetição de temas, frases inteiras, versos, além dos plágios”.
“Por exemplo, Bilac aparece com sonetos verdadeiramente reles, e incorretos, pensamento primário, péssima linguagem, péssima técnica poética, que qualquer ‘Caixa de Malho’ recusaria. De Augusto dos Anjos, os poemas ‘mediúnicos’ repetem assuntos, pensamentos, versos e frases. Etc.”.
CHICO XAVIER – “IMITADOR”
O jornalista João de Scantimburgo objetava a Chico Xavier: “Eu insisto que a escrita automática é o produto do inconsciente do senhor, não de mediunidade. Na França foi publicada uma coleção de livros com o título genérico ‘A maneira de...’ em que algumas pessoas fazem a imitação de vários autores. Se o senhor ler, não distinguirá ainda que tenha profundo conhecimento do estilo do autor imitado. E trata-se de uma imitação consciente. O senhor imita autores dirigidos pelo inconsciente (?). Em nada supera as faculdades naturais” (“Diário de S. Paulo”, 8-Agosto-1971, 3.º caderno, página 7).
Ora, quando se trata de conteúdo... Insiste o jornalista citado: “Além de jornalismo, eu também tenho a carreira de Filosofia. E não foram psicografados conteúdos profundos e complexos como a obra (à maneira de) Platão, a de Aristóteles, a de Santo Agostinho, a de Santo Tomás de Aquino, a de Descartes, a de Kant, e a de outros filósofos e pensadores. Não será porque o senhor, Chico Xavier, não tem esses conhecimentos?”.
CHICO XAVIER – “GARGAREJADOR”
Para o crítico literário Leo Gilson Ribeiro, “Uma coisa é clara: Quando o ‘espírito’ sobe, sua qualidade desce. É inconcebível que grandes criadores de nossa língua, depois da morte fiquem por aí gargarejando o tatibitate espírita” (revista “Realidade”, Novembro 1971, página 62).
CHICO XAVIER – “PASTICHEIRO”
Em todas as psicografias de Chico Xavier o fundo é sempre o mesmo por mais diferentes que tenham sido os “espíritos” aos que se atribuem: Uma ‘religiosidade’ moralista, piegas, melíflua, repetitiva, absolutamente infantil... Quase três adjetivos por linha. Os mais usados: cariciosas, dulcíssima, inexcedível, amados...
Deveria bastar ler qualquer livro psicografado por Chico Xavier para compreender que tudo está muito longe de ser o que seus propagandistas proclamam. Tomemos a melhor publicação, a mais elogiada: “O Nosso Lar”. Tudo está plagiado de absurdos e contradições.
Fonte: http://www.usinadeletras.com.br/main.phtml