Hrrr escreveu:questao eh a educaçao publica aceitar crianças especiais, tanto superdotados como "downs", autistas e outros
Não sei aí em Recife, mas aqui no DF isso é normal.
Hrrr escreveu:questao eh a educaçao publica aceitar crianças especiais, tanto superdotados como "downs", autistas e outros
betossantana escreveu:Lembrei de uma coisa.
Por quê um plano de saúde particular não pode escolher as doenças que cobre mas uma escola particular pode escolher os alunos que admite?
Samael escreveu:Há de se considerar que, na maioria dos casos, existeu ma miséria psicológica, moral e social que auxilia boa parte desses indivíduos a desenvolverem este comportamento.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Samael escreveu:Há de se considerar que, na maioria dos casos, existeu ma miséria psicológica, moral e social que auxilia boa parte desses indivíduos a desenvolverem este comportamento.
Agora eu sei que você escreve essas coisas só para me chatear.
Samael escreveu:E acho até absurdo que você defenda o contrário. Aliás, absurdo não. É a única maneira que tens de legitimar o modo de produção que você tanto admira: ignorando que a maior parte da bandidagem vem das classes menos favorecidas e legitimando o discurso de brutalização dos criminosos.
Samael escreveu:Você tá estranho hoje, Vitor.
Ressaca?
Fernando Silva escreveu:Samael escreveu:E acho até absurdo que você defenda o contrário. Aliás, absurdo não. É a única maneira que tens de legitimar o modo de produção que você tanto admira: ignorando que a maior parte da bandidagem vem das classes menos favorecidas e legitimando o discurso de brutalização dos criminosos.
Um criminoso não é menos criminoso só porque veio das classes pobres e, supostamente, é uma "vítima da sociedade" (não sei que sociedade é essa, mas não faço parte dela).
Se a pobreza gera criminosos, vamos tentar acabar com a pobreza, mas os criminosos já gerados devem ser tratados como criminosos, sem atenuantes.
Além disto, há muitos criminosos de classe alta, só que são diferentes. É claro que um criminoso pobre vai tentar conseguir o que ele não pode comprar, enquanto que o rico, filhinho de papai, vai procurar o que não tem, ou seja, poder sobre os outros.
Um exemplo são aqueles escrotinhos que queimaram um índio pataxó que dormia na rua ("pensamos que fosse apenas um mendigo").
Este é um exemplo claro, mas a maioria, acho eu, não sai nos jornais. São pequenas malvadezas ao longo da vida, cujas vítimas têm medo de reclamar.
Além disto, eles têm bons advogados, como o Márcio Thomaz Bastos, para tirá-los da cadeia.
Samael escreveu:E sim, o segredo para isso, na minha opinião, é a redução do abismo de renda. Mas, como você bem sabe, isso aqui é capitalismo. E, como você bem sabe também, eu não endosso o ideário liberal. Não creio em capitalismo sem exclusão social.
Fernando Silva escreveu:Samael escreveu:E sim, o segredo para isso, na minha opinião, é a redução do abismo de renda. Mas, como você bem sabe, isso aqui é capitalismo. E, como você bem sabe também, eu não endosso o ideário liberal. Não creio em capitalismo sem exclusão social.
Mesmo numa sociedade utópica, onde todos tenham as mesmas chances, haverá desigualdade no longo prazo porque alguns avançarão um pouco e se darão por satisfeitos (ou, mesmo insatisfeitos, não terão vontade de batalhar mais), enquanto outros terão ambições mais altas e lutarão por elas.
O resultado será o desnível social e a inveja de quem tem menos.
Tenho exemplos práticos na minha vida: colegas meus, com as mesmas oportunidades na vida, acabaram devendo até a alma e desempregados. E com raiva de mim que parei de lhes emprestar dinheiro quando deixei de ser otário e percebi que eles não tinham a intenção de pagar.
Mesmo numa sociedade de chances iguais, o governo teria que criar mecanismos para proteger os idiotas de sua própria idiotice, dando-lhes um mínimo que permitisse sua subsistência, ainda que eles não merecessem.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Samael,
"as causas da criminalidade" são a nossa cultura de que qualquer meio é válido. E essa cultura surge da nossa já tradicional tolerância e impunidade com o crime.
Isso fica perfeitamente ilustrado quando vemos, por exemplo, a alta taxa de encarceiramento de imigrantes brasileiros no Japão. Eles não são miseráveis lá, mas vieram de uma sociedade onde a impunidade impera, e vivendo numa em que as pessoas não precisam se preocupar tanto em trancar as portas ou guardar as chaves do carro, acham que se sairão bem.
Não conseguem compreender que no Japão é crime grave dirigir um carro bêbado, ou oferecer propina ao policial.
É claro que não são crimes bárbaros ou violentos, mas para chegar a esse nível não são muitos passos, dentro de uma sociedade permissiva e tolerante. De roubar para seqüestrar basta motivação e poder. A miséria serve mais como desculpa esfarrapada e como prostituta ideológica para os cafetões da esquerda se fazerem, do que como justificativa para qualquer coisa.
E eu duvido que você não saiba disso.
Ou, como disse um amigo meu: o que levaria um cara que nasceu numa favela podre, com pai morto pela polícia, sem ter o que comer ou sem ter padrão de vida alguma a respeitar a ordem?
Poindexter escreveu:Ou, como disse um amigo meu: o que levaria um cara que nasceu numa favela podre, com pai morto pela polícia, sem ter o que comer ou sem ter padrão de vida alguma a respeitar a ordem?
Ou, como diriam alguns religiosos: o que levaria um cara que não acredita em Deus a respeitar a ordem?
Desde quando isso legitima alguém a, por exemplo, estuprar, Samael?
Samael escreveu:Não disse que legitima. Justo o contrário, essa miséria psicológica é a "morte" de qualquer senso de justificativas ou ações legitimadas.
Helena escreveu:Moisés escreveu:Achei interessante:
http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?p=150251#150251Acauan escreveu:(...) O fato de uma determinada instituição não prover uma necessidade à qual o cidadão tenha direito não implica necessariamente que este direito foi violado.(...)
Discordo deste argumento.
Se é direito do cidadão, a instituição tem de prover a necessidade em causa. Se não o faz, viola o direito.
Resta saber qual o enquandramento legal do direito em apreço neste caso.
Jack Torrance escreveu:Citei o post do Acauan no fórum Atos:
http://www.atosforum.com/viewtopic.php?p=18952#18952Helena escreveu:Moisés escreveu:Achei interessante:
http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?p=150251#150251Acauan escreveu:(...) O fato de uma determinada instituição não prover uma necessidade à qual o cidadão tenha direito não implica necessariamente que este direito foi violado.(...)
Discordo deste argumento.
Se é direito do cidadão, a instituição tem de prover a necessidade em causa. Se não o faz, viola o direito.
Resta saber qual o enquandramento legal do direito em apreço neste caso.
[center]CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS[/center]
Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Não só a você.user f.k.a. Cabeção escreveu:Samael escreveu:Há de se considerar que, na maioria dos casos, existeu ma miséria psicológica, moral e social que auxilia boa parte desses indivíduos a desenvolverem este comportamento.
Agora eu sei que você escreve essas coisas só para me chatear.
Storydor escreveu:Mais uma vez, PD detonou...