Olá, Viper, Fayman e Cyrix
1)Sobre as partículas que não seriam detectadas: acessem o link
http://www.scientificexploration.org/js ... 14n2a6.php para o artigo completo, mas reproduzo aqui a parte principal (mas recomendo fortemente que leiam o artigo todo):
“The key point is this: Right-handed electrons and quarks exist. We know because they have been detected via the electromagnetic force. But we can not detect right-handed neutrinos in such a way because they do not interact electromagnetically. Because we can not detect right-handed neutrinos weakly, there is essentially no way to know if these particles even exist. Yet, there could be untold trillions of them passing every minute through each of us and through every known detector. If left-handed neutrinos are almost ghostlike, then right-handed neutrinos are fully so.”
2) Fayman disse: “Portanto, continuo não compreendendo porque estas afirmações contra as Supercordas que, repito, se encontra tão somente no status de TEORIA. Ela até é a melhor teoria que temos de uma descrição total das 4 forças existentes, mas ainda É TEORIA!“
Fayman, a questão que tenho com o Viper é se a teoria espírita para explicar alguns fenômenos seria científica ou não. Viper acredita que não, pois não seria falseável. Então fiz uma analogia com a das super-cordas, que penso que pelo menos no momento também não seria falseável (pelo menos até 2007 ou 2010), mas que é considerada científica. Outro exemplo é a teoria dos memes, que essa nem data tem para ser falseável, mas que é considerada científica até por Susan Blackmore! Temos uma diferença entre teoria e prática, é o que quero mostrar pro Viper.
3) Viper disse: ‘esses casos de lembranças de vidas passadas acompanhadas de marcas de nascença compatíveis com marcas do corpo da alegada encarnação pregressa do indivíduo são bastante raros, não?! Bom, de qualquer forma, seria interessante ver fotos comparativas com as marcas de nascença do alegador e do morto... ‘
Viper, são incomuns, mas não chegam a ser raros. Tais casos representam 35% de 2500 casos. Possuo artigos com fotos sim, é que para mim é difícil colocar fotos no geocities (se existe um meio simples, ainda não aprendi!) mas se quiser, envio para seu email! Basta me passá-lo!
4) Viper disse: ‘Mas a Lei de Conservação de Energia é falseável...basta achar um caso onde ela não se conserve que ela vai para o espaço. Tudo bem que a coisa, NA PRÁTICA, não é seguida exatamente dessa forma.’
Exatamente, Viper! Veja, quando os astrônomos e físicos viram que a órbita de Mercúrio não batia com as equações da Física Clássica, eles não jogaram a Física Clássica fora. E fizeram bem em não jogar, afinal, para que jogar fora algo que funciona tão bem? A discussão durou mais de cem anos sobre tal anomalia até que chegou a Física Relativística de Einstein e resolveu o problema! Mas veja que em mais de cem anos ela não foi pro espaço, e todos já sabiam que a física clássica havia sido ‘demonstrada falsa’. Simplesmente ‘ignoraram’ a anomalia e seguiram em frente (acredito que eu faria o mesmo...). Aliás, nem hoje jogaram fora, as equações continuam funcionando muito bem, simplesmente descobrimos seus limites.
5) Viper disse: ‘Só vai fazer sentido falar na falseabilidade dos grávitons quando tivermos um modelo teórico para descrevê-los. ‘
Sim, mas veja como já ‘criamos entidades’ - no caso, ‘partículas’ – para tentar explicar fenômenos. Isso não é uma atitude científica? Se é, e acredito que seja, por que eu não posso trabalhar com uma entidade chamada ‘espírito’ para tentar explicar a consciência, por exemplo? É praticamente isso que o neuro-cientista Benjamim Libet faz em um de seus artigos, só que ele fala em um ‘campo mental’, e não necessariamente seria imortal. Devo conseguir esse artigo logo, logo. Aqui foi uma reportagem que saiu (desculpem a falta momentânea do original, mas quem não tem cão caça com gato):
“A MENTE NÃO ESTÁ NO CÉREBRO?
...nenhum dos pacientes que Libet e Feinstein testaram estava ciente de que sua mente inconsciente já o compelira a apertar o botão antes que tivesse decidido conscientemente fazer isso. De alguma forma, o cérebro dos pacientes criava a ilusão de que eles tinham controlado conscientemente a ação, mesmo que não o tivesse feito.
Recentemente, uma descoberta feita pelos neurofisiologistas Benjamin Libet e Bertram Feinstein, no Hospital Monte Sião de San Francisco causou tumulto na comunidade científica. Libet e Feinstein mediram o tempo que levava para um estímulo de toque sobre a pele de um paciente alcançar o cérebro como um sinal elétrico. Também foi pedido ao paciente para apertar um botão quando tomasse consciência de ser tocado.
Libet e Feinstein acharam que o cérebro registrou o estímulo em um milésimo de um segundo depois que ocorreu e o paciente pressionou o botão um décimo de segundo depois que o estímulo foi aplicado. Mas, notavelmente, o paciente não relatou estar sabendo conscientemente tanto do estímulo como da pressão do botão por quase meio segundo. Isto quis dizer que a decisão para responder foi feita pela mente inconsciente do paciente. A consciência do paciente para a ação era a mais lenta do páreo.
Ainda mais perturbador, nenhum dos pacientes que Libet e Feinstein testaram estava ciente de que sua mente inconsciente já o compelira a apertar o botão antes que tivesse decidido conscientemente fazer isso. De alguma forma, o cérebro dos pacientes criava a ilusão de que eles tinham controlado conscientemente a ação, mesmo que não o tivesse feito.
Isso fez com que alguns pesquisadores se perguntassem se o livre-arbítrio é uma ilusão. Estudos posteriores mostraram que 1,5 segundos antes de "decidirmos" mexer um de nossos músculos, como levantar um dedo, nosso cérebro já começou a gerar os sinais necessários para realizar o movimento. Outra vez, quem toma a decisão, a mente consciente ou a mente inconsciente?
Hunt melhora tais achados um pouco mais, ao descobrir que o campo energético humano responde ao estímulo sempre antes do cérebro. Ela tomou as leituras EMG - Eletromiogramas (atividade elétrica nos músculos) do campo energético e as leituras EEG - Eletrencefalogramas do cérebro simultaneamente e descobriu que, ao fazer um som alto ou piscar uma luz brilhante, o EMG do campo energético registra o estímulo antes mesmo que se mostre no EEG. O que isso quer dizer?
"Penso que superestimamos de longe o cérebro como o ingrediente ativo no relacionamento de um humano com o mundo", diz Hunt. "Ele é apenas um bom computador. Mas os aspectos da mente que têm haver com a criatividade, imaginação, espiritualidade e todas estas coisas, não as vejo no cérebro de jeito nenhum. A mente não está no cérebro. Está naquele maldito campo".
Se a mente não está no cérebro, mas no campo energético que permeia tanto o cérebro como o corpo físico, sugere que a nossa consciência, o pensamento, o sentimento encontra-se fora de nosso corpo físico.
O Universo Holográfico - Michael Talbot
6) Sobre o Wladimir: ainda não pretendo chamá-lo para o fórum, é que ele costuma de usar de argumentos ad-hominens em suas discussão, e já temos bastantes desse tipo vindos do Wolverine! Mandarei o texto de vcs numa lista que ele participa e veremos o resultado!
7) Cyrix disse sobre a matemática: ‘ ela é linguagem.’
Pois é, Cyrix, tenho uma visão diferente... vou usar das palavras de meu amigo Jader Sampaio: “Trujillo Ferrari distingue as ciências formais (matemática e lógica) das ciências naturais. Seguramente a matemática não é uma ciência natural, mas é uma forma de conhecimento.
Dizer que a matemática é apenas uma ferramenta das demais ciências é desprezar o seu avanço teórico desatrelado da sua aplicação. Um antropólogo diria que se trata de uma visão
"etnocêntrica" de um cientista natural.”
Sei que vc não disse que ela é apenas uma ferramenta, mas negou seu caráter de ciência. É nisso que discordo. Evidentemente, vc tem todo o direito de pensar diferentee adotar a postura filosófica que desejar.
Um abraço,
Vitor
PS: Ta todo mundo bombando em Física, hein?!