Ministro critica MST

[Fernando Silva]

"O Globo" 20/04/2007
Ministro critica MST, que rebate: Cassel está 'desprestigiado'


BRASÍLIA - O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, disse nesta quinta-feira que a sociedade brasileira está ficando "cansada da retórica vazia" do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Ao comentar nota divulgada pelo MST na quarta-feira, sobre a mobilização do movimento nos últimos dias, o ministro afirmou que não há um "diálogo franco" entre o governo e os trabalhadores sem terra. Na nota, o MST afirma que "nos últimos anos, pouco ou nada foi feito para uma verdadeira reforma agrária".

" Isso é retórica vazia para justificar ações políticas que são, às vezes, inaceitáveis "

- Não só eu, mas toda a sociedade brasileira está ficando um pouco cansada dessa retórica vazia, que sempre vira as costas para a realidade, para justificar os seus atos. Todo mundo sabe, isso está em todos os documentos, em todos os balanços, que o governo federal, nos últimos quatro anos, investiu como nunca tanto em reforma agrária quanto em agricultura familiar - disse Cassel em entrevista à Agência Brasil.

- As pessoas podem pedir mais, isso é justo e compreensível. Mas não podem dizer que não foi feito nada. Isso é retórica e retórica vazia para justificar ações políticas que são, às vezes, inaceitáveis - completou.

Oficialmente, a direção do MST em São Paulo preferiu não rebater as críticas do ministro, mas Ludício Ravanello, um dos líderes nacionais do movimento, não seguiu a recomendação. Ele atribuiu a declaração de Cassel ao "desprestígio" que ele estaria sofrendo por parte dos movimentos sociais.

À frente do movimento em Santa Catarina, Ravanello disse que o ministro estaria incomodado com o fato de os sem-terra mostrarem mais disposição em negociar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que com seu ministério.

Os sem-terra d eram prosseguimento na quarta-feira à jornada de protestos do chamado "Abril Vermelho". E o movimento ameça radicalizar ainda mais. Ao participar da divulgação do relatório sobre violação de direitos humanos na América Latina, João Paulo Rodrigues, um dos principais coordenadores do MST, disse que a violência no campo vai aumentar caso o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não privilegie a reforma agrária.

Comentários dos leitores no blog:

1.. Bogomil
20/04/2007 - 13h 08m

Anotem ai: Esse ministro cai até o final do ano, só porque está se metendo com o MST que manda no governo. Já Waldir Pires que só faz M... atrás de M... na defesa, vai continuar a fazer M... até o final desse governo, que sabe-se lá Deus em que século vai terminar.


2.. Marlos de mendonça Corrêa
20/04/2007 - 10h 36m

Em verdade a sociedade está MUITO cansada desta demagogia barata do MST. Este movimento já perdeu há muito sua legitimidade democrática e hoje age como um verdadeiro movimento terrorista! Uma guerrilha! São na maioria marginais que atuam com o beneplácito do governo. Peço que as autoridades tomem uma medida! Precisamos combater o agroterrorismo! É um absurdo tão grande que o MST invade a propriedade alheia e dono precisa entrar na justiça para reaver o que é SEU! Cadeia neste marginais!!!!


3.. Andre Fonseca20/04/2007 - 08h 27m

Esse MST é um poço vazio de idéias, onde alguns lideres safados se apoiam para fazer política.
Cansei de ver esses caras invadirem um local, roubarem, matarem gado, ganharem a posse da terra e depois vendê-la para o primeiro especulador que encontram.
O MST é uma marcha de marginais que tem o apoio deste outro bandido que é o Sr. Lula.


4.. Tereza Kai Silva 19/04/2007 - 19h 07m

Em quanto existirem lideres no MST como Joao Pedro Stidile e Jose Rainha JR,podem ter certeza que so teremos problemas.Outra coisa nao e somente assentar,pois o Incra assenta 500 familias em determinado local,deste ficam 08 familias e os demais ja venderam o direito de posse e partem para outro assentamento.Ainda mais que teem direito a cesta basica.Comem e dormem e fazem arruaca.Sobra tempo ocioso pra fazerem somente o que nao presta


5.. Leonardo Maia
19/04/2007 - 16h 12m

Mais vergonhoso do que o PT, só mesmo o MST.


6.. Gustavo Henrique Sales Vilar19/04/2007 - 14h 31m

O governo do sr. da Silva, vulgo LuLLa, entregou exatos R$ 39 MILHÕES a entidades ligadas ao MST.
Quero saber PARA ONDE FOI TODO ESSE DINHEIRO???
Não foi para fazer assentamentos, já que a verba para tal é do INCRA.

O QUE o MST fez com 39 MILHÕES de REAIS??
Financiou seu TERRORISMO??
Financiou suas pseudo-escolas que fazem lavagem cerebral nos alunos e os ensinam técnicas de guerrilha?

PRISÃO ´para os líderes terroristas do MST é o que defendo!

[Apocaliptica]

E as máscaras caem todas ....uma a uma.

Quem diria que eram todos companhêros....

E tem gente que acredita....ainda.

[Aranha]

- O MST representa a posição mais a esquerda de uma velha doença brasileira, o vício de mamar nas tetas do estado, o que eles querem é terra, dinheiro e casa grátis, de preferência com bolsa-família e FUNRURAL prá viver só na gaita, esses caras tinham comer de graça na cadeia, mas se a justiça não deixa prender nem o mafioso do Rainha, imagine o terrorista stédile?

Abraços,

[Fernando Silva]

"O Globo" 30/04/07

Você paga a conta do MST
DENIS LERRER ROSENFIELD

Há histórias individuais que são exemplares. Contarei uma delas, entre tantas, que se fazem pelo país afora, graças a indivíduos e famílias que sabem resistir ao arbítrio. A Fazenda Coqueiros, da família Guerra, no Rio Grande do Sul, é objeto de violências sistemáticas de parte do MST, desde 2 de abril de 2004.

Essa organização política, acampada ao lado, não cessa de atacá-la, com requintes que lembram a Ku Klux Klan. Há fotos de casas incendiadas que, por si só, são todo um símbolo. O problema é que isto acontece ao nosso lado e fazemos como se isto não existisse. Pior, não sabemos, inclusive, que estamos financiando esses atos de violência.

Para evitar qualquer equívoco resultante do palavreado demagógico que povoa as notícias relativas a essa organização política, é conveniente ressaltar que essa fazenda é altamente produtiva, fato este reconhecido pelo Incra.

O próprio ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, afirmou, em 25 de agosto de 2006, que “a área é produtiva e não pode ser desapropriada”. Reiterou ainda que o Incra poderia comprar a fazenda, “desde que os proprietários aceitem vender”.

Acontece que os proprietários não querem vender a sua propriedade, o que é um direito deles. O ministro apelou, inclusive, para que os “sem-terra e os proprietários mantenham a serenidade”.

Nessa declaração, o ministro acrescentou que há obstáculos para a desapropriação de terras, por uma boa razão: não há terras improdutivas a serem desapropriadas. Cito o ministro: “O Rio Grande do Sul é um estado onde a reforma agrária tem mais dificuldades, porque há muita demanda por terra, mas não existem terras improdutivas.”

Logo, por que insistir num modelo esgotado de reforma agrária? No entanto, se você acessar o site do MST, você verá, ao arrepio de qualquer realidade, que a Fazenda Coqueiros é “improdutiva”. A mentira se torna um meio de provocar a violência e justificar as invasões de terras.

Desde que começou o seu calvário, há 3 anos, a Fazenda Coqueiros foi objeto de 11 incêndios criminosos de cercas, galpões, matas, lavouras de soja e de milho. Dois caminhões foram queimados em outubro de 2006, só restando deles a carcaça.

Vi um desses caminhões, parece uma peça de guerra. Uma serraria foi, várias vezes, incendiada, até sua completa destruição em maio de 2006. Uma usina hidrelétrica foi, por sua vez, destruída em fevereiro de 2007. Os trabalhadores foram cercados e atacados. Claro que tudo isso, para o MST e para os que o apóiam, foi feito em nome dos “trabalhadores”.

Ainda na semana passada, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, hipotecou a total solidariedade do partido ao “abril vermelho”. Quer ele dizer com isso que todas as violências do MST são justificadas? A situação chegou a tal extremo que a Justiça concedeu aos proprietários da fazenda um interdito proibitório, em 2006.

Se a lei fosse obedecida, não caberia ao MST senão abandonar as suas invasões e os seus atos de violência. O que faz, porém, essa organização política? Invade novamente, mostrando que a lei, para ela, não vale.

Para que se tenha uma idéia, essa propriedade já foi objeto de 8 grandes invasões, com mais de 150 pessoas, isto sem contar com mais de 60 incursões, com matança de animais e/ou mutilação desses animais, com corte de tendões, vindo eles, depois, a morrer no mato. As fotos são impressionantes.

E o que faz o Incra diante dessa situação? Passo a palavra ao próprio superintendente do Rio Grande do Sul, que, num documento assinado por ele m e s m o , e s c re v e u : “Com relação à distribuição de cestas básicas e lonas plásticas, o Incra é um mero executor do Ministério do Desenvolvimento Social, que garante cestas básicas e lonas, através da Companhia Nacional de Abastecimento — Conab.

O Incra faz a entrega das cestas e das lonas, ação que faz parte de programas do MDS, de atendimento a famílias acampadas em todo o país.” Logo, as lonas pretas, as cestas básicas e o Bolsa Família (constante de um outro documento da Polícia Militar) são financiados por diferentes órgãos do Estado. Falta acrescentar os litros de cachaça que enchem todo um galpão. Quem paga por tudo isso? Você, contribuinte! Você está sustentando as invasões!

DENIS LERRER ROSENFIELD é professor de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

[O ENCOSTO]

E as máscaras caem todas ....uma a uma.

Mascaras? E tinha?

[Rainorx]

MST é quadrilha de saqueadores, vândalos e ladrões. Em qualquer país sério já teriam sido presos todos, mas aqui os governos enviam milhões para esses criminosos. O que dizer de uma organização que nem registro legal tem?

[marta]

O MST MOVIMENTO DOS SEM TETAS já encheu o saco da nação, companheros.
Eles usam a massa de manipulação para defender os próprios interesses.
Eu já disse em uma das últimas VENENOTÍCIA:
No dia em que fizerem o plebiscito do aborto tem que fazer também do MST.
Há que se perguntar para os eleitroxas se eles concordam de o governo tirar a agricultura das mãos do agronegócio e entregá-la aos bandidos, vagabundos e terroristas do MST.
Se os eleitroxas votarem SIM ao MST então vão ter que liberar o aborto. A Pastoral da Terra e a Pastoral da Vida vão ter que entrar num acordo.
Se entregarem as terras pro vagabas do MST vai faltar comida e nem a Pastoral da Pedofilia vai dar conta de alimentar as crianças, nem até o ponto em que elas estejam prontas pra comer.