o pensador escreveu:Falso. Já se observou em uma epítome de situações moléculas biológicas essenciais advindo de matéria inorgânica. O experimento de Miller-Urey, hoje obsoleto devido à premissas incorretas da atmosfera primordial terrestre, foi apenas a primeira demonstração experimental. Dezenas de outras foram feitas nas décadas seguintes.
Nunca foi observado em qualquer laboratório o surgimento espontâneo de uma codificaçâo de DNA.Isso é que realmente importa no debate.
Nucleotídeos são sintetizados no mesmo processo (Juan Oró).
Cadeias de RNA também se formam espontaneamente, dado o ambiente certo (Eigen, acho). E cadeias de RNA, no ambiente adequado, podem se auto duplicar mesmo sendo bem curtas, menores até do que os vírus atuais (ver "monstro de Spiegelman")
Fora isso, por que Deus criaria leis do universo que impossibilitariam dele criar vida, em vez de regular as leis para criar vida naturalmente apenas na quantidade/situações necessárias, talvez até com "gatilhos", bastante específicos para garantir isso?
O que ainda não é certo é a síntese de compostos orgânicos em oceanos profundos, próximo de fossas vulcânicas, mas ainda assim é uma possibilidade testável.
Não é um problema; as substâncias citadas podem ter precipitado da atmosfera primordial aos oceanos. Sem contar com o potencial de meteoritos em semear o planeta com mais aminoácidos essenciais, fosfatos e outros constituintes.
Nenhuma molécula essencial à vida foi observada em qualquer época e lugar se estruturando e se codificando em DNA.Isso é que realmente importa.
Isso não é o mais importante, ainda que coisas bastante próximas disso já tenham sido observadas. Negar a importância dessas coisas, dizer que são irrelevantes ou é sinal de que não se entende nada do que está falando, ou é pura pirraça.
Exaustivamente; ver
[1],
[2],
[3] e
[4]. É interessante que a discrepância entre a quiralidade de aminoácidos existe de forma significativa naqueles sintetizados no interior de meteoritos, fenômeno creditado à polarização luminosa. A Natureza amplificou um sutil desnível pré-existente.
Darwinismo é inaplicável na inexistência de estruturas auto-replicantes e sujeitas à variação e hereditariedade. Pensava que estávamos discutindo a origem das moléculas biológicas essenciais?
Nenhuma molécula essencial à vida foi observada em qualquer época e lugar se estruturando e se codificando em DNA.Isso é que realmente importa.
Persiste que darwinismo não tem nada a ver com origem da vida, e você continua misturando as coisas, o que significa que você ou não entende, ou não está interessado em discutir seriamente.
As moléculas biológicas essenciais são três: aminoácidos, nucleotídeos e fosfolipídeos. Já se observou a a síntese espontânea de todas estas à partir de matéria inorgânica.
Já se observou a síntese espontânea destes aminoácidos em DNA?Nunca.Isso é que realmente importa.
O DNA não é composto de aminoácidosEntão nunca se esperaria observar isso.
Muito menos a partir do "darwninsmo".
Mas nucleotídeos - componentes do DNA foram observados se formando em situações praticamente idênticas as que formam aminoácidos, e também se conseguiu sintetizar cadeias de nucleotídeos, mas acho que a situação que desencadeia isso deve ser mesmo um pouco mais complicada, não me lembro de detalhes.
O que seria a "tese biogênica do darwinismo"?
É a contradiçâo darwinista de que a vida se originiu da nâo vida.Idéia que os neodarwinistas se propôem a negar veementemente.Quem sabe porque,num é...?
Quanta bobagem.
Darwinismo nem neodarwinismo tem qualquer coisa a ver com origem da vida. Quantas vezes se tem que repetir isso para entenderem?
Abiogênese não é oriunda do darwinismo, nem negada pelo neodarwinismo nem pela teoria sintética, é simplesmente a conclusão óbvia de que se a vida não existiu desde sempre, teve que ter surgido, e se surgiu, surgiu da não-vida.
Os criacionismos todos também defendem abiogênese, só que neles a vida surgiu direto do barro (de acordo com as mitologias criacionistas mais populares por aqui), de uma vez, de repente, em vez da vida ter se originado lentamente a partir de compostos orgânicos (idênticos aos presentes nos seres vivos) que se formam naturalmente, através de ciclos de reações até a origem de replicadores, que por sua vez eram melhores ou piores de acordo com suas variações hereditárias, aperfeiçoando-se progressivamente até eventualmente chegar a algo parecido com uma célula viva.