Será que em um universo infinito, o bigbang seria um evento único?
Será que acontecem outros "bigbangs" em outros pontos universais????

manoelmac escreveu:Teoria das Cordas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cordas
Johnny escreveu:manoelmac escreveu:Teoria das Cordas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cordas
Manoelmac, coloquei isso no nosso forum porque aqui podemos questionar, tirar dúvidas entre outras coisas. Pior do que ser auto-didata (como eu) é encontrar assuntos diversos e fragmentados. quando o Fayman participava do forum, era legal porque ele sempre estava disposto a explicar para os pagãos a base de determinada teoria e acabávamos entendendo, mesmoa grosso modo e também podíamos questionar outras coisas. Internet e pasquins aceitam o que escrevem.
Valeu pela intenção...
Jolly_Roger escreveu::emoticon5:![]()
texto exageradamente otimista...
o ser humano ta fudido, vamos virar farelo...
contentem-se com o nada absoluto... (essa é pro VM !)
![]()
Johnny escreveu:manoelmac escreveu:Teoria das Cordas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cordas
Manoelmac, coloquei isso no nosso forum porque aqui podemos questionar, tirar dúvidas entre outras coisas. Pior do que ser auto-didata (como eu) é encontrar assuntos diversos e fragmentados. quando o Fayman participava do forum, era legal porque ele sempre estava disposto a explicar para os pagãos a base de determinada teoria e acabávamos entendendo, mesmoa grosso modo e também podíamos questionar outras coisas. Internet e pasquins aceitam o que escrevem.
Valeu pela intenção...
Johnny escreveu:Gente, quanto mais eu leio estas coisas mais doidera eu acho. Alguém aqui poderia traduzir em linguagem de leigo e pelo menos dizer como se chegaram a erstas conclusões?
Liouville escreveu:Johnny, neste tópico você não viajou na maionese, quem viajou foi a Apo.
Você abriu o tópico buscando compreender melhor um artigo de divulgação. Me permita dizer, isso só pode ser feito se você perder algo em torno de uns 6 ou 7 anos de sua vida estudando Fìsica. Se você não fizer isso você não vai entender como esses caras que escrevem textos de divulgação conjecturam tal ou qual coisa.
Eu não leio livros de divulgação. Não gosto deste tipo de coisa, pois existem inúmeros erros que decorrem do fato dos autores fazerem analogias furadas para tentar "explicar" um ou outro conceito para o grande público, dentre outros problemas.
Fora que o cara vai lá e lê um livro do Hawking e começa a repetir o que leu como um papagaio e acha que entendeu algo. Não entendeu nada, absolutamente nada, só vai entender no dia que pegar os artigos do cara para estudar. E não vai conseguir fazer isso sem antes ter adquirido um determinado conjunto de conhecimentos básicos que não são conseguidos antes de alguns anos de educação formal na área.
Livros de divulgação servem no máximo para atiçar a curiosidade das pessoas (como ocorreu com você neste tópico). Só que se a pessoa não estiver afim de estudar a coisa a sério, para por aí, fica só na curiosidade mesmo, pois para compreender e discutir o que está sendo apresentado só estudando Física.
Enfim, é isso. Não tem nada a ver com religião, pelo contrário, tem a ver com experimentos+teorias+matemática. Se o caboclo não tem conhecimento sobre isso, se não estudou formalmente nada disso, não tem como compreender nada sobre o assunto. Quem acha que entendeu ou que possa vir a entender algo lendo artigos e livros de divulgação está redondamente enganado!
Najma escreveu:Liouville escreveu:Johnny, neste tópico você não viajou na maionese, quem viajou foi a Apo.
Você abriu o tópico buscando compreender melhor um artigo de divulgação. Me permita dizer, isso só pode ser feito se você perder algo em torno de uns 6 ou 7 anos de sua vida estudando Fìsica. Se você não fizer isso você não vai entender como esses caras que escrevem textos de divulgação conjecturam tal ou qual coisa.
Eu não leio livros de divulgação. Não gosto deste tipo de coisa, pois existem inúmeros erros que decorrem do fato dos autores fazerem analogias furadas para tentar "explicar" um ou outro conceito para o grande público, dentre outros problemas.
Fora que o cara vai lá e lê um livro do Hawking e começa a repetir o que leu como um papagaio e acha que entendeu algo. Não entendeu nada, absolutamente nada, só vai entender no dia que pegar os artigos do cara para estudar. E não vai conseguir fazer isso sem antes ter adquirido um determinado conjunto de conhecimentos básicos que não são conseguidos antes de alguns anos de educação formal na área.
Livros de divulgação servem no máximo para atiçar a curiosidade das pessoas (como ocorreu com você neste tópico). Só que se a pessoa não estiver afim de estudar a coisa a sério, para por aí, fica só na curiosidade mesmo, pois para compreender e discutir o que está sendo apresentado só estudando Física.
Enfim, é isso. Não tem nada a ver com religião, pelo contrário, tem a ver com experimentos+teorias+matemática. Se o caboclo não tem conhecimento sobre isso, se não estudou formalmente nada disso, não tem como compreender nada sobre o assunto. Quem acha que entendeu ou que possa vir a entender algo lendo artigos e livros de divulgação está redondamente enganado!
Sim... assino embaixo. Pior que isso ainda é quando a pessoa se sente em condições de desenvolver "teses" e teorias "científicas" depois de ler artigos e livros de divulgação.
Mas sem divulgação, incorre-se em outro problema: a falta de interesse das pessoas em geral.
Uma pergunta que não quer calar: você é defensor da idéia que a ciência, mesmo sob o risco de divulgação furada e passível de erros de interpretação e "tradução", deve ficar fora do alcance das grandes massas, mantendo-se o acesso às informações restrito ao círculo de iniciados, leia-se "portadores" da conclusão de um curso de bacharelado em física?
Liouville escreveu: Tem caras conceituados por aí, como é o caso do Gleiser, que cometem vários furos em seus artigos de divulgação justamente por tentar fazer analogias e simplificar de forma grosseira algumas coisas.
Fayman escreveu:Benetton escreveu:Se analisarmos o efeito de qualquer tipo de explosão, incluído aí o Big-Bang, notaremos que existe uma lei imutável em relação ao modo como se espalha a matéria pelo espaço.
Olá, Benetton!
Nunca houve uma “explosão”, tal qual entendemos corriqueiramente o termo, similar ao seu exemplo, que deu origem ao Universo. O Big Bang NÃO afirma nada disso. Essa é apenas uma maneira bem aproximada de se explicar para leigos o que a teoria afirma.
Veja, não foi toda a matéria do Universo que estava concentrada em um pontinho minúsculo, em meio ao um espaço-tempo gigantesco e infinito, através do qual ela se espalhou. O que estava “concentrado” era o próprio espaço-tempo.
(...)
O que acontece é que o espaço-tempo entre nós e os Aglomerados distantes está se expandindo, muito embora a velocidade dos Aglomerados em si é nula.
Benetton escreveu:
Oi Fayman,
Obrigado pelas explicações. Porém, o que a mídia espalha por aí acaba sendo assimilado, mesmo que intuitivamente. Veja que, a teoria do Big Bang, como a maioria das pessoas a concebem, foi recentemente reiterada na Televisão pelo físico Marcelo Gleiser. Diz ele :
"As conseqüências dessa descoberta foram profundas. Se as galáxias estão se afastando, isso significa que, no passado, elas já estiveram mais próximas. E mais: em um passado muito distante, as galáxias – e as estrelas que elas contêm – estavam tão próximas que ocupavam todas o mesmo espaço. Trata-se de uma região minúscula, menor do que a cabeça de um alfinete. O universo, então, tinha uma origem. Mas que origem era essa?"
(...)
E isso foi o que ele propôs: se o universo – que está em expansão – hoje, é frio e gigantesco, no seu início devia ser exatamente o contrário: muito quente e muito denso. Por isso, ele apostou que o universo começou comprimido, ao máximo, em uma única região.
(...)
Gamow continuou o raciocínio: a tendência natural de tudo o que é quente e comprimido é de se resfriar e se expandir. E isso foi o que aconteceu: o universo se expandiu violentamente, em uma grande explosão. O “Big Bang”, como a explosão foi chamada mais tarde.
(...)
O início desse processo não teria durado mais do que cinco minutos. Foi aí toda a matéria do universo se formou. Com o passar do tempo, a matéria foi se resfriando e se agrupando, dando origem às galáxias, às estrelas e aos planetas até chegar ao que é hoje.
Mas como ter certeza? Como já vimos, em ciência, não basta propor. É preciso provar. Foi aí que entrou em cena Ralph Alpher – dos três, o que tinha maior domínio de matemática. Foi ele o cérebro responsável pelos cálculos que deram sustentação matemática à teoria do Big Bang.
Alpher e seus colaboradores chegaram a fazer uma previsão matemática que não puderam comprovar experimentalmente: nos dias de hoje, seria possível encontrar um vestígio do Big Bang. Seria uma radiação gelada, com temperatura de apenas três graus acima do zero absoluto.
(...)
Em Nova Jérsei, Arno Penzias e Robert Wilson, dois físicos dos laboratórios Bell, estavam empenhados em resolver um estranho problema de telecomunicações: um ruído nas antenas usadas em ligações interurbanas. Um chiado sem explicação, que não vinha de nenhum lugar na Terra.
Dispostos a solucionar o mistério, Penzias e Wilson trabalharam durante dois anos, mas não havia jeito de descobrir a causa do maldito chiado. Em desespero, os dois chegaram a limpar o cocô dos pombos que viviam na antena, na esperança de que essa fosse a causa da interferência. Nada.
O ruído vinha mesmo de um lugar muito distante, de fora da nossa galáxia, a Via Láctea. Até que, um dia, Penzias ouviu falar de algo muito interessante: um grupo de pesquisadores da Universidade de Princeton estava construindo um radiotelescópio para procurar por sinais do Big Bang. Eram exatamente aqueles vestígios que Ralph Alpher havia previsto em seu trabalho, 16 anos antes.
Arno Penzias e Robert Wilson então descobriram o que era o tal do chiado que provocava interferência nos telefonemas interurbanos: era, nada mais, nada menos, do que o som do Big Bang, a grande explosão que deu origem ao universo. Acidentalmente, eles haviam encontrado a prova que faltava, a última peça do quebra-cabeças: a “radiação cósmica de fundo”, como foi chamada.
Fayman escreveu:
A questão é exatamente igual a como muitas vezes eu mesmo faço aqui no RV. Abro mão da exatidão em nome da didática. Caso contrário, todos aqui teriam que ter alguma formação em Física para discutir tais assuntos.
(...)
Seja como for, não dá para se criar idéias 100% exatas somente lendo livros de divulgação científica, mas quanto mais deles você (ou qualquer um) ler, mais compreensão terá do assunto, seja Cosmologia, Quântica, etc. Apenas tenha em conta que, sem se aventurar no mundo das equações, essa compreensão será sempre limitada.
Por fim, recomendo Scientif American Brasil, revista mensal, muito boa e voltada para diversas áreas, não só Física, na qual os próprios proponentes das teorias, ou profissionais que trabalham com pesquisa na área, escrevem os artigos. Há também a Astronomy Brasil, já mais específica, como diz o título, mas com fotos impressionantes.
Liouville escreveu:Saudações, Feynman!
Eu nunca ouvi falar disso...
Mas se foi publicado algo a respeito, provavelmente tu deve achar no Spires.
Física é magnífica, mas exige uma base matemática muito forte
Apo escreveu:manoelmac escreveu:Apo escreveu:Quanta bobagem...o brilho residual da radiação de microondas deixada pelo bigue-bangue, que ainda circula pelo universo
(Quase) parei aqui.
Porque bobagem???
TC já foi refutada, Big-Bang é uma teoria ( como podem afirmar que os restos da radiação dele são visíveis por aí?) e outras coisas mais. O paralelismo de Universos também é uma viagem sem tamanho. Pode ser que exista e pode ser que não. Seria a TC aplicável ao paralelismo também? Sabe-se lá...
Liouville escreveu:Johnny, neste tópico você não viajou na maionese, quem viajou foi a Apo.
Você abriu o tópico buscando compreender melhor um artigo de divulgação. Me permita dizer, isso só pode ser feito se você perder algo em torno de uns 6 ou 7 anos de sua vida estudando Fìsica. Se você não fizer isso você não vai entender como esses caras que escrevem textos de divulgação conjecturam tal ou qual coisa.
Eu não leio livros de divulgação. Não gosto deste tipo de coisa, pois existem inúmeros erros que decorrem do fato dos autores fazerem analogias furadas para tentar "explicar" um ou outro conceito para o grande público, dentre outros problemas.
Fora que o cara vai lá e lê um livro do Hawking e começa a repetir o que leu como um papagaio e acha que entendeu algo. Não entendeu nada, absolutamente nada, só vai entender no dia que pegar os artigos do cara para estudar. E não vai conseguir fazer isso sem antes ter adquirido um determinado conjunto de conhecimentos básicos que não são conseguidos antes de alguns anos de educação formal na área.
Livros de divulgação servem no máximo para atiçar a curiosidade das pessoas (como ocorreu com você neste tópico). Só que se a pessoa não estiver afim de estudar a coisa a sério, para por aí, fica só na curiosidade mesmo, pois para compreender e discutir o que está sendo apresentado só estudando Física.
Enfim, é isso. Não tem nada a ver com religião, pelo contrário, tem a ver com experimentos+teorias+matemática. Se o caboclo não tem conhecimento sobre isso, se não estudou formalmente nada disso, não tem como compreender nada sobre o assunto. Quem acha que entendeu ou que possa vir a entender algo lendo artigos e livros de divulgação está redondamente enganado!