Márcio escreveu:Como você bem disse: "cópia da consciência" .
Não seria a consciência original. Cada mente é única.
Inclusive poderia se cogitar do original convivendo com a cópia, interagindo entre eles.
A forma correta seria, de alguma forma, manter o cérebro vivendo separado do resto do corpo que faliu um dia.
Dizem que trocamos todas as células do corpo, com exceção dos neurônios, durante um tempo determinado.
Isso quer dizer que o corpo não é mesmo de quando nascemos, entretanto o cérebro seria sempre único; a mente, portanto, também seria.
O Problema em se manter o cérebro inteiro vivo, seria mais desastroso. As células tendem a degenerar-se, enquanto a forma digital pode ser gravada e resgatada. :)
Não teria como termos um "cérebro virgem" e fazer a cópia total do conteúdo para aquele cérebro. Talvez avancemos o suficiente para a criação de um cérebro clonado, "vazio" onde todo o conteúdo pudesse ser copiado para lá, quando desse problema no original, e no final das contas seria somente uma cópia também. Como você mesmo disse, os neuronios morrem, tendo que ser substituidos esporadicamente.
Outra coisa que seria perigoso a longo praso, caso o cérebro seja transportado a um corpo que interaja sempre com ambiente real, seria a "ocupação de espaço" e esse corpo também consumiria, pois se tivéssemos com o cérebro vivo em um corpo novo, continuaríamos com a grande vontade que move o mundo consumista como o conhecemos: O TER.
No caso a proposta da simulação do comportamento neural em bits, seria mesmo a otimização do espaço, e creio que um dia se possa criar ambientes inteiros dentro de um simples servidor. cada pessoa seria um arquivo, não um ser independente no mundo físico. As coisas que ele consumiriam seriam meros modelos 3D, que também seriam arquivos. Evitando assim, um colapso populacional entre ciborgues e humanos.
Aí ficaria uma pergunta: Se a humanidade um dia conseguisse digitalizar completamente um ser humano, este ser humano poderia ser considerado vida? No caso esta entidade teria plena consciência de existir. Teria o homem criado seu próprio universo....................
