Você é a favor da tortura chimpanzés como entretenimento?
Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteniment
Puta que pariu... esse pessoal endoidou.
Ganhem juízo crianças.
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Dizer que consumir carne vermelha e utilizar bichos para fins médicos é eticamente equivalente a usar bichos para saciar prazeres sádicos e niilistas não tem fundamento. Consumo de carne vermelha não é “essencial”?Está errado isso:
Reportagem “De volta à mesa”
Depois de anos sob ataque, a carne
vermelha é reabilitada pelos médicos
“Ao contrário, os médicos estão recomendando a volta da carne vermelha ao cardápio, por causa de seu valor nutricional. Eliminar de vez o alimento das refeições pode ser uma atitude arriscada, com conseqüências graves. Entre elas, anemia e deficiência de vitamina B12. A falta desta última causa problemas de memória e cognição. Por fim, a carne vermelha é essencial para o desenvolvimento intelectual e físico das crianças. ‘Uma criança não pode viver sem carne’, diz o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração, de São Paulo. ‘A menos que seja feita uma suplementação alimentar com ferro, nutriente encontrado em abundância na carne vermelha’”.
Link: http://veja.abril.com.br/170805/p_108.html
Ninguém pode ser chamado de irracional tão somente por achar um absurdo gostar menos da humanidade do que dos animais. Se os seres humanos deixassem de usar bens de origem animal (leite, carne, cobaias, etc), a vida das pessoas seriam bem pior do que a que vemos hoje e teríamos muito mais mortes humanas precoces. O homem só faz evitar um mal que ele acha maior. E dos males, escolhe aquele que considere menor.
O que os animais tem de diferente dos humanos? Em primeiro lugar, acho que ninguém suficiente feliz com sua vida gosta menos da humanidade do que dos bichos. Basta fazermos uma analogia para compreender isso. Um pai que está em meio a um incêndio e está no dilema entre salvar cinco crianças desconhecidas e o seu filho, tem o total direito de escolher a segunda alternativa. Analogamente, conclui-se que ninguém abdicará de salvar cinco porcos para salvar uma pessoa desconhecida. Embora, pessoalmente eu acho que entre salvar cinco porcos de um incêndio e salvar a vida de Fernandinho Beira-Mar, não hesitaria em escolher a primeira opção.Claro que existem seres humanos cuja vida valem menos que a de um animal, mas essa é uma pequena exceção. Deve-se separar o joio do trigo. Essas pessoas que são a antítese da personalidade de Fernandinho Beira-Mar são a maioria esmagadora dos casos. Mas alguém irá dizer “oh, mas estas não são regras objetivas e estritamente racionais”.E eu direi como resposta: “Idem para o caso hipotético do pai que salva o filho no incêndio”. São as preferências sujetivistas pela humanidade que explicam a vida em sociedade. E o império da lei é uma conseqüência natural da vida em sociedade. Nada mais legítimo que as leis tenham caráter subjetivista e preferência pela humanidade neste aspecto.
Quanto ao caso das cobaias, acho que não preciso falar muito, já que o ímpio disse tudo. Agora, a insistência que o lazer sádico é essencial à vida dos homens está errado. O sadismo é uma droga tão perigosa quanto o cigarro, a maconha e o ecstasy. Eu suspeito que muito dessas pessoas que acreditam firmemente que o direito a tortura a animais é legítimo poderiam pensar que o direito de torturar autistas e outros deficientes mentais sem família também é. O Estado deve proibir qualquer incentivo explícito ou implícito à barbárie.
O argumento “humanos tem inteligência, animais não” é inválido. Ora, nenhum cientista acredita que um chimpanzé ou um gorila não tenha inteligência. O que eles não têm é complexidade de inteligência muito elevada. Mas muito gorila adulto pode ter mais inteligência que uma criança muito pequena, com tal desnível variando de acordo com o tipo de inteligência que se mensure. Por exemplo, já houve caso de um gorila atingir score de 95 em um certo teste de QI: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quociente_ ... %C3%AAncia .
Outro argumento inválido é que todos animais não têm consciência. Ora, mas a consciência está relacionado à capacidade de interagir socialmente e ter empatia. Algo ligado à questão da existência de neurônios-espelhos e sua conseqüente propriedade de dá aos que possuem a habilidade de ler a mentes dos outros. Uma reportagem de capa da Scientific American Brasil de dezembro de 2006 mostrou que tais neurônios-espelhos em autistas apresentam uma disfunção grave. Ao passo que em experiência com macacos, percebeu-se que os mesmos têm ótima capacidade de discernimento a intenção dos outros, e justamente porque a atividade de seus neurônios-espelhos é intensa. É por isso que eu disse que muito dessas pessoas que acreditam firmemente que o direito a tortura a animais é legítimo poderiam pensar que o direito a torturar autistas sem família também é. O que importa não é o grau de consciência que eles têm e sim a questão de que eles são seres sencientes, coisa que amebas e vegetais não são.
Sem dúvida, o pior de todos os argumentos é aquele que diz que “humanos são humanos e animais são animais”. Ora, se nós pudéssemos rastrear nossos ancestrais observaríamos que eles formam uma série ininterrupta de animais de mesma espécie. Algo semelhante ao que ocorre com o fenômeno “espécies-em-anel”, onde vemos diferenças devido a isolamento parcial dando origem a populações que se comportam como espécies separadas. É uma situação na qual duas populações que vivem em um mesma região e não se reproduzem estão conectadas por um anel geográfico de populações que se reproduzem. Em um caso puro de espécie-em-anel, cada animal geograficamente próximo do outro são representantes de mesma espécie. Poderíamos imaginar uma espécie-em-anel colocando um homem e um chimpanzé ao longo de um mega-círculo de ancestrais dos mesmos. Neste mega-anel estaria também um representante da espécie ancestral comum dos mesmos. Alguém que diz que queimar vivo um homem é uma violação inadmissível de um direito humano, deveria especificar em que ponto da história um ancestral do homem era animal e de repente deu origem a um filho que adquiriu direitos humanos. Voltando a um argumento do ímpio, e se descobríssemos nos dias atuais uma ilha que tivesse um desses “elos perdidos”? Como ficariam a questão de seus direitos? Obviamente, esta questão seria muito embaraçosa para quem tem uma ética especista até o caroço.
Reportagem “De volta à mesa”
Depois de anos sob ataque, a carne
vermelha é reabilitada pelos médicos
“Ao contrário, os médicos estão recomendando a volta da carne vermelha ao cardápio, por causa de seu valor nutricional. Eliminar de vez o alimento das refeições pode ser uma atitude arriscada, com conseqüências graves. Entre elas, anemia e deficiência de vitamina B12. A falta desta última causa problemas de memória e cognição. Por fim, a carne vermelha é essencial para o desenvolvimento intelectual e físico das crianças. ‘Uma criança não pode viver sem carne’, diz o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração, de São Paulo. ‘A menos que seja feita uma suplementação alimentar com ferro, nutriente encontrado em abundância na carne vermelha’”.
Link: http://veja.abril.com.br/170805/p_108.html
Ninguém pode ser chamado de irracional tão somente por achar um absurdo gostar menos da humanidade do que dos animais. Se os seres humanos deixassem de usar bens de origem animal (leite, carne, cobaias, etc), a vida das pessoas seriam bem pior do que a que vemos hoje e teríamos muito mais mortes humanas precoces. O homem só faz evitar um mal que ele acha maior. E dos males, escolhe aquele que considere menor.
O que os animais tem de diferente dos humanos? Em primeiro lugar, acho que ninguém suficiente feliz com sua vida gosta menos da humanidade do que dos bichos. Basta fazermos uma analogia para compreender isso. Um pai que está em meio a um incêndio e está no dilema entre salvar cinco crianças desconhecidas e o seu filho, tem o total direito de escolher a segunda alternativa. Analogamente, conclui-se que ninguém abdicará de salvar cinco porcos para salvar uma pessoa desconhecida. Embora, pessoalmente eu acho que entre salvar cinco porcos de um incêndio e salvar a vida de Fernandinho Beira-Mar, não hesitaria em escolher a primeira opção.Claro que existem seres humanos cuja vida valem menos que a de um animal, mas essa é uma pequena exceção. Deve-se separar o joio do trigo. Essas pessoas que são a antítese da personalidade de Fernandinho Beira-Mar são a maioria esmagadora dos casos. Mas alguém irá dizer “oh, mas estas não são regras objetivas e estritamente racionais”.E eu direi como resposta: “Idem para o caso hipotético do pai que salva o filho no incêndio”. São as preferências sujetivistas pela humanidade que explicam a vida em sociedade. E o império da lei é uma conseqüência natural da vida em sociedade. Nada mais legítimo que as leis tenham caráter subjetivista e preferência pela humanidade neste aspecto.
Quanto ao caso das cobaias, acho que não preciso falar muito, já que o ímpio disse tudo. Agora, a insistência que o lazer sádico é essencial à vida dos homens está errado. O sadismo é uma droga tão perigosa quanto o cigarro, a maconha e o ecstasy. Eu suspeito que muito dessas pessoas que acreditam firmemente que o direito a tortura a animais é legítimo poderiam pensar que o direito de torturar autistas e outros deficientes mentais sem família também é. O Estado deve proibir qualquer incentivo explícito ou implícito à barbárie.
O argumento “humanos tem inteligência, animais não” é inválido. Ora, nenhum cientista acredita que um chimpanzé ou um gorila não tenha inteligência. O que eles não têm é complexidade de inteligência muito elevada. Mas muito gorila adulto pode ter mais inteligência que uma criança muito pequena, com tal desnível variando de acordo com o tipo de inteligência que se mensure. Por exemplo, já houve caso de um gorila atingir score de 95 em um certo teste de QI: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quociente_ ... %C3%AAncia .
Outro argumento inválido é que todos animais não têm consciência. Ora, mas a consciência está relacionado à capacidade de interagir socialmente e ter empatia. Algo ligado à questão da existência de neurônios-espelhos e sua conseqüente propriedade de dá aos que possuem a habilidade de ler a mentes dos outros. Uma reportagem de capa da Scientific American Brasil de dezembro de 2006 mostrou que tais neurônios-espelhos em autistas apresentam uma disfunção grave. Ao passo que em experiência com macacos, percebeu-se que os mesmos têm ótima capacidade de discernimento a intenção dos outros, e justamente porque a atividade de seus neurônios-espelhos é intensa. É por isso que eu disse que muito dessas pessoas que acreditam firmemente que o direito a tortura a animais é legítimo poderiam pensar que o direito a torturar autistas sem família também é. O que importa não é o grau de consciência que eles têm e sim a questão de que eles são seres sencientes, coisa que amebas e vegetais não são.
Sem dúvida, o pior de todos os argumentos é aquele que diz que “humanos são humanos e animais são animais”. Ora, se nós pudéssemos rastrear nossos ancestrais observaríamos que eles formam uma série ininterrupta de animais de mesma espécie. Algo semelhante ao que ocorre com o fenômeno “espécies-em-anel”, onde vemos diferenças devido a isolamento parcial dando origem a populações que se comportam como espécies separadas. É uma situação na qual duas populações que vivem em um mesma região e não se reproduzem estão conectadas por um anel geográfico de populações que se reproduzem. Em um caso puro de espécie-em-anel, cada animal geograficamente próximo do outro são representantes de mesma espécie. Poderíamos imaginar uma espécie-em-anel colocando um homem e um chimpanzé ao longo de um mega-círculo de ancestrais dos mesmos. Neste mega-anel estaria também um representante da espécie ancestral comum dos mesmos. Alguém que diz que queimar vivo um homem é uma violação inadmissível de um direito humano, deveria especificar em que ponto da história um ancestral do homem era animal e de repente deu origem a um filho que adquiriu direitos humanos. Voltando a um argumento do ímpio, e se descobríssemos nos dias atuais uma ilha que tivesse um desses “elos perdidos”? Como ficariam a questão de seus direitos? Obviamente, esta questão seria muito embaraçosa para quem tem uma ética especista até o caroço.
Editado pela última vez por Huxley em 15 Nov 2007, 13:45, em um total de 3 vezes.
“A boa sociedade é aquela em que o número de oportunidades de qualquer pessoa aleatoriamente escolhida tenha probabilidade de ser a maior possível”
Friedrich Hayek. “Direito, legislação e liberdade” (volume II, p.156, 1985, Editora Visão)
"Os homens práticos, que se julgam tão independentes em seu pensar, são todos na verdade escravos das idéias de algum economista morto."
John Maynard Keynes
Friedrich Hayek. “Direito, legislação e liberdade” (volume II, p.156, 1985, Editora Visão)
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Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteniment
‘A menos que seja feita uma suplementação alimentar com ferro, nutriente encontrado em abundância na carne vermelha’”.
Ou seja, há alternativa, a carne só é mais cômoda.
Se os seres humanos deixassem de usar bens de origem animal (leite, carne, cobaias, etc), a vida das pessoas seriam bem pior do que a que vemos hoje e teríamos muito mais mortes humanas precoces. Humanos só fazem evitar um mal que eles acham maior.
Justo, animais devem existir porque são necessários à nossa sobrevivência. Uma vez vi uma entrevista com Wilson na Veja, onde ele alega que a biodiversidade contribui quase tanto quanto a produção humana em serviços como limpeza, decomposição, etc.
Quanto ao caso das cobaias, acho que não preciso falar muito, já que o ímpio disse tudo. Agora, a insistência que o lazer sádico é essencial à vida dos homens está errado. O sadismo é uma droga tão perigosa quanto o cigarro, a maconha e o ecstasy.
Não inclua cigarro e maconha na mesma frase.
Eu suspeito que muito dessas pessoas que acreditam firmemente que o direito a tortura a animais é legítimo poderiam pensar que o direito de torturar autistas e outros deficientes mentais sem família também é. O Estado deve proibir qualquer incentivo explícito ou implícito à barbárie.
É você quem está comparando autistas a touros, não eu.
O argumento “humanos tem inteligência, animais não” é inválido. Ora, nenhum cientista acredita que um chimpanzé ou um gorila não tenha inteligência. O que eles não têm é complexidade de inteligência muito elevada. Mas muito gorila adulto pode ter mais inteligência que uma criança muito pequena, com tal desnível variando de acordo com o tipo de inteligência que se mensure. Por exemplo, já houve caso de um gorila atingir score de 95 em um certo teste de QI:

Sem dúvida, o pior de todos os argumentos é aquele que diz que “humanos são humanos e animais são animais”.
RACISMO!
Voltando a um argumento do ímpio, e se descobríssemos nos dias atuais uma ilha que tivesse um desses “elos perdidos”? Como ficariam a questão de seus direitos? Obviamente, esta questão seria muito embaraçosa para quem tem uma ética especista até o caroço.
Maniqueísmo esquerdista.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
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Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteniment
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Huxley escreveu:Dizer que consumir carne vermelha e utilizar bichos para fins médicos é eticamente equivalente a usar bichos para saciar prazeres sádicos e niilistas não tem fundamento. Consumo de carne vermelha não é “essencial”?Está errado isso:
Reportagem “De volta à mesa”
Depois de anos sob ataque, a carne
vermelha é reabilitada pelos médicos
“Ao contrário, os médicos estão recomendando a volta da carne vermelha ao cardápio, por causa de seu valor nutricional. Eliminar de vez o alimento das refeições pode ser uma atitude arriscada, com conseqüências graves. Entre elas, anemia e deficiência de vitamina B12. A falta desta última causa problemas de memória e cognição. Por fim, a carne vermelha é essencial para o desenvolvimento intelectual e físico das crianças. ‘Uma criança não pode viver sem carne’, diz o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração, de São Paulo. ‘A menos que seja feita uma suplementação alimentar com ferro, nutriente encontrado em abundância na carne vermelha’”.
Link: http://veja.abril.com.br/170805/p_108.html
Ninguém pode ser chamado de irracional tão somente por achar um absurdo gostar menos da humanidade do que dos animais. Se os seres humanos deixassem de usar bens de origem animal (leite, carne, cobaias, etc), a vida das pessoas seriam bem pior do que a que vemos hoje e teríamos muito mais mortes humanas precoces. O homem só faz evitar um mal que ele acha maior. E dos males, escolhe aquele que considere menor.
O que os animais tem de diferente dos humanos? Em primeiro lugar, acho que ninguém suficiente feliz com sua vida gosta menos da humanidade do que dos bichos. Basta fazermos uma analogia para compreender isso. Um pai que está em meio a um incêndio e está no dilema entre salvar cinco crianças desconhecidas e o seu filho, tem o total direito de escolher a segunda alternativa. Analogamente, conclui-se que ninguém abdicará de salvar cinco porcos para salvar uma pessoa desconhecida. Embora, pessoalmente eu acho que entre salvar cinco porcos de um incêndio e salvar a vida de Fernandinho Beira-Mar, não hesitaria em escolher a primeira opção.Claro que existem seres humanos cuja vida valem menos que a de um animal, mas essa é uma pequena exceção. Deve-se separar o joio do trigo. Essas pessoas que são a antítese da personalidade de Fernandinho Beira-Mar são a maioria esmagadora dos casos. Mas alguém irá dizer “oh, mas estas não são regras objetivas e estritamente racionais”.E eu direi como resposta: “Idem para o caso hipotético do pai que salva o filho no incêndio”. São as preferências sujetivistas pela humanidade que explicam a vida em sociedade. E o império da lei é uma conseqüência natural da vida em sociedade. Nada mais legítimo que as leis tenham caráter subjetivista e preferência pela humanidade neste aspecto.
Quanto ao caso das cobaias, acho que não preciso falar muito, já que o ímpio disse tudo. Agora, a insistência que o lazer sádico é essencial à vida dos homens está errado. O sadismo é uma droga tão perigosa quanto o cigarro, a maconha e o ecstasy. Eu suspeito que muito dessas pessoas que acreditam firmemente que o direito a tortura a animais é legítimo poderiam pensar que o direito de torturar autistas e outros deficientes mentais sem família também é. O Estado deve proibir qualquer incentivo explícito ou implícito à barbárie.
O argumento “humanos tem inteligência, animais não” é inválido. Ora, nenhum cientista acredita que um chimpanzé ou um gorila não tenha inteligência. O que eles não têm é complexidade de inteligência muito elevada. Mas muito gorila adulto pode ter mais inteligência que uma criança muito pequena, com tal desnível variando de acordo com o tipo de inteligência que se mensure. Por exemplo, já houve caso de um gorila atingir score de 95 em um certo teste de QI: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quociente_ ... %C3%AAncia .
Outro argumento inválido é que todos animais não têm consciência. Ora, mas a consciência está relacionado à capacidade de interagir socialmente e ter empatia. Algo ligado à questão da existência de neurônios-espelhos e sua conseqüente propriedade de dá aos que possuem a habilidade de ler a mentes dos outros. Uma reportagem de capa da Scientific American Brasil de dezembro de 2006 mostrou que tais neurônios-espelhos em autistas apresentam uma disfunção grave. Ao passo que em experiência com macacos, percebeu-se que os mesmos têm ótima capacidade de discernimento a intenção dos outros, e justamente porque a atividade de seus neurônios-espelhos é intensa. É por isso que eu disse que muito dessas pessoas que acreditam firmemente que o direito a tortura a animais é legítimo poderiam pensar que o direito a torturar autistas sem família também é. O que importa não é o grau de consciência que eles têm e sim a questão de que eles são seres sencientes, coisa que amebas e vegetais não são.
Sem dúvida, o pior de todos os argumentos é aquele que diz que “humanos são humanos e animais são animais”. Ora, se nós pudéssemos rastrear nossos ancestrais observaríamos que eles formam uma série ininterrupta de animais de mesma espécie. Algo semelhante ao que ocorre com o fenômeno “espécies-em-anel”, onde vemos diferenças devido a isolamento parcial dando origem a populações que se comportam como espécies separadas. É uma situação na qual duas populações que vivem em um mesma região e não se reproduzem estão conectadas por um anel geográfico de populações que se reproduzem. Em um caso puro de espécie-em-anel, cada animal geograficamente próximo do outro são representantes de mesma espécie. Poderíamos imaginar uma espécie-em-anel colocando um homem e um chimpanzé ao longo de um mega-círculo de ancestrais dos mesmos. Neste mega-anel estaria também um representante da espécie ancestral comum dos mesmos. Alguém que diz que queimar vivo um homem é uma violação inadmissível de um direito humano, deveria especificar em que ponto da história um ancestral do homem era animal e de repente deu origem a um filho que adquiriu direitos humanos. Voltando a um argumento do ímpio, e se descobríssemos nos dias atuais uma ilha que tivesse um desses “elos perdidos”? Como ficariam a questão de seus direitos? Obviamente, esta questão seria muito embaraçosa para quem tem uma ética especista até o caroço.
eu achei que o Huxley tinha apenas colado uma reportagem, agora que eu li





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Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteniment
Contra.
Não sinto a mínima necessidade de maltratar animais.
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Re: Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteni
Apáte escreveu:Bebês e crianças um dia terão potencial para compreender.
Retardados e similares são humanos.
Maniqueísmo esquerdista.

Re: Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteni
Miles Teg escreveu:Duas coisas que quero fazer na vida: caçar um panda, e pescar um golfinho com arpão.
eu quer esmagar um chihauah
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Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteniment
Poodles são mais bonitinhos (Segundo os esquerdistas/boiolas), portanto melhor de serem esmagados. O barulho também é melhor, por causa dos pêlos.

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Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteniment
Poodles são cachorros que eu chuto primeiro, depois interrogo! 

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Re: Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteni
RicardoVitor escreveu:...tããã... tãããã... tãããããããããã........ tadããããããmmm! tum tum tum tum tum tum







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Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteniment
Sabe o que achei mais engraçado nesta enquete?
É que 62% das pessoas votaram em: "eu sou uma BICHA"
É que 62% das pessoas votaram em: "eu sou uma BICHA"

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Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteniment
Isso são só 5. Devem ter sido pug, Clara, malaman e o Miguel, e mais um. Os quatro primeiros porque são portugueses e para eles isso quer dizer "fila", talvez tenham entendido que a opção quer dizer que estão numa fila para abraçar árvores ou algo assim.

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Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteniment
O outro era o Beto!




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Re: Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteni
Apáte escreveu:Gosto muito de chimpazés, cachorros (de certas raças) e golfinhos. São os únicos animais que nunca teria coragem de agredi-los a não ser que fosse em legítima defesa.
Sou a favor sim, e complemento:
Bem, todo mundo sabe que esta paixão dos ambientaleiros por animais é devida as relações íntimas que eles mantêm. Sendo assim, como o animal preferido e mais protegido pelos ambientaleiros brasileiros é o Mico-Leão-Dourado, acho que ele deve ser muito bom de cama, nos critérios patológicos deles, é claro. Seria bom para o Brasil se abríssimos uma rede de prostituição de micos-leões-dourados para zoófilos, construindo até mega-motéis 5 estrelas para que milionários exóticos de outras terras venham gastar dinheiro aqui.
Também reparei que ninguém deve ter visto isso aqui.

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Re: Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteni
Apáte escreveu:Apáte escreveu:Gosto muito de chimpazés, cachorros (de certas raças) e golfinhos. São os únicos animais que nunca teria coragem de agredi-los a não ser que fosse em legítima defesa.
Sou a favor sim, e complemento:
Bem, todo mundo sabe que esta paixão dos ambientaleiros por animais é devida as relações íntimas que eles mantêm. Sendo assim, como o animal preferido e mais protegido pelos ambientaleiros brasileiros é o Mico-Leão-Dourado, acho que ele deve ser muito bom de cama, nos critérios patológicos deles, é claro. Seria bom para o Brasil se abríssimos uma rede de prostituição de micos-leões-dourados para zoófilos, construindo até mega-motéis 5 estrelas para que milionários exóticos de outras terras venham gastar dinheiro aqui.
Também reparei que ninguém deve ter visto isso aqui.
Deve ser a mesma tara que os esquerdinhas têm com a bandidagem

TULIO
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Re.: Você é a favor da tortura chimpanzés como entreteniment
Ambientaleiros são uma subespécie dos esquerdinhas.
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