Fernando Silva escreveu:o pensador escreveu:Quanto à probabilidade,o cientista nâo deve crer em milagres e em alternativas improváveis mas no que a evidência empírica indica ser mais provável.O cientista nâo deve estipular apriori o surgimento casual da vida,mas deve pesar as evidências e depositar sua confiança na hipóitese mais razoável.
Você parece achar que tudo ter sido criado por uma entidade que nunca ninguém viu nem detectou de nenhuma forma é mais provável que um fenômeno físico/químico perfeitamente possível.
1)A entidade infinita é constantemente detectável.Sua constituiçâo e composiçâo é redutível à todos os tipos elementares da matéria observados e empirivamente verificados,e certamente nâo por algum tipo inobservado.
2)Sua quantidade de tipos elementares da matéria é que é Infinita desde que a Lei da Estatística Aplicada,e a Lei dos Grandes Números Aplicada,nos informam que a medida da complexidade é diretamente proporcional à medida da probabilidade.
A diferença entre a quantidade de condiçôes possíveis(complexidade máxima,universal),por exemplo,e a quantidade de condiçôes necessárias à formaçâo de determinado sistema(complexidade limitada e específica),determina o grau de probabilidade da formaçâo do referido sistema.
Quanto maior o número de condiçôes necessárias à formaçâo de determinado sistema em relaçâo à máxima quantidade de condiçôes possíveis,maior é sua complexidade e maior é sua probabilidade.Logo quanto mais complexo é um hipotético sistema mais provável é sua existência.
EX:Quanto maior for a quantidade de planetas maior é a probabilidade de que a vida surga espontâneamente em algum deles.Quanto maior for a variabilidade genética maior é a probabilidade de longevidade e qualidade de vida para os descendentes,etc.
3)Um Sistema infinitamente complexo,por sua vez,inclui todas as condiçôes e informaçôes empiricamente verificáveis e portanto nenhum dado experimental extrinseco e transcedente à Si pode contradizer e reformular Sua existência.
4)Devo lembrar que a aplicaçâo da Lei Estatística e da Lei dos Grandes Números se refere neste argumento à uma situaçâo na qual operamos com sistemas já estruturalmente organizados e nâo à uma situaçâo na qual temos de operar com sistemas absolutamente caóticos que se transmutam em sistemas organizados.
Neste caso em particular,numa Escala Finita e Relativa quanto maior a complexidade de um sistema maior é a quantidade de dados comprobatórios requeridos e portanto menor é a probabilidade de que dado sistema altamente complexo exista.
Entretanto,numa Escala Infinita e Absoluta a probabilidade de existência de um Ser infinitamente complexo é absoluta e máxima visto que um Ser infinito inclui todas as condiçôes e informaçôes empiricamente verificáveis e portanto nenhum dado experimental extrinseco e transcedente à Si pode contradizer e reformular a Sua Existência.
Logo em ambas as Escalas a probabilidade de existência de um Ser infinitamente complexo é absoluta e certa.
5)Conclui-se que,baseado no princípio de conservaçâo de energia(segundo a qual a dotaçâo pelo Sistema infinito de somente toda a diversidade observável e empiricamente reprodutízel de tipos elementares da matéria torna sua consituiçâo básica diretamente observável),e baseado na Lei da Estatística e na Lei dos Grandes Números Aplicadas(segundo a qual quanto maior a complexidade de um determinado sistema estruturalmente organizado maior é a probabilidade de sua existência,e segundo a qual a existência do Ser infinito é absolutamente certa e garantida),podemos afirmar sem pestenejar e convictamente que Deus de fato é observável tanto direta quanto indiretamente,tanto imediata quanto mediatamente.
A susbtância do Ser de Deus é,portanto, empiricamente verificável através do Princípio de conservaçâo de energia e através da Lei Estatística e Lei dos Grandes Números Aplicada.