Tranca-Ruas escreveu:Cris escreveu:Carlus, só um pouquinho, a bíblia está recheada de passagens bem claras de que Deus mandava destruir cidades inteiras, matando homens, mulheres e crianças inclusive, e ninguém era poupado. Não tem nada de metárfora nisto e a história está cheia de exemplos assim. Os efeitos devastores ao qual você está dizendo sobre o homem estar separado de Deus, é nada mais do que a demonstração clara de que Deus não tinha nada, nada mesmo de piedoso, em se tratando de suas ordens. E quando estas não eram cumpridas com toda certeza quem não cumpria era punido, eis aí exemplos clássicos como Abraão que não entrou na terra prometida e o Rei Davi que teve a família desgraçada e foi perseguido pelos do seu próprio sangue. E uma pergunta, você já leu a bíblia, assim com vontade mesmo, para estudar e aprender?
Só uma observação.
A suposta ordem divina de massacres descrita na narrativa bíblica serve para justificar historicamente por parte daqueles que o praticaram ou seus descendentes esta atitude tomada contra populações inteiras (o massacre é justificado pelo fato de que os hebreus são protegidos de Jeová e os mocinhos da narrativa, enquanto os amalequitas e outros são povos adoradores de outros deuses são os seus iníquos inimigos).
Sobre a realidade da ocorrência destes fatos descritos nos textos judaicos, são grandes as chances de terem ocorrido por ordem dos líderes hebreus, sendo que passaram à narrativa bíblica como fatos ordenados pelo deus dos hebreus parta justificar o fato e legitimar a conquista de territórios de outros povos como vontade divina.
Portanto, de fato os massacres devem ter ocorrido, por motivos políticos, como guerras de conquistas de territórios e que foram inseridos nos textos religiosos como uma justificativa histórica em que se denota a guarda do povo hebreu por sua divindade nacional.
A justificativa apresentada por vc pode perfeitamente ter conotaçâo espiritual e religiosa,uma analogia que remete seu significado à esfera da religiosidade e espiritualidade.Vc assume apriori que a narrraçâo tem significado literal quando nâo há dados reais que respaldem esta assunçâo.