Apo escreveu:MAS eu tinha condições e perspectivas positivas para que esta idéia ( que não foi mística, apenas ponderada depois de 3 dias de questionamentos variados ) tenha sido a conclusão a que cheguei. Se a situação fosse grave, este pensamento seria considerado irresponsabilidade com o futuro ser. Eu vi uma boa perspectiva futura e real, coisas sobre as quais eu nem pensava ( como pensam aqueles que planejam filhos e os desejam ). Eu não desejava MESMO.
Eu também Apo. Não era uma idéia mística, estava planejada desde antes de o casamento se realizar.Eu fui à uma clínica.Na primeira vez o médico foi chamado para uma emergência , na segunda o anestesista havia faltado à tarde,e depois disso, parei para pensar. Pensei em todos os fatores:
1-eu era recèm-casada , não estava preparada emocionalmente
2-poderia nascer uma criança com problemas
3-ainda não estávamos economicamente preparados.
4-eu era muito novinha
5-eu NÂO QUERIA um filho.
Mas, resolvi,pensando melhor, devido ás paradas constantes, devidas aos desencontros no consultório, que seria muita irresponsabilidade minha não arcar com meus atos.Apesar de que eu usava na época, pílulas anticoncepcionais, e meu marido,preservativos. Mesmo assim, arquei com minhas responsabilidades, obedecendo a um sentimento interior, que me dizia que tudo tem uma razão de ser ou estar.Foi tudo então planejado, e executado da melhor forma possível.