Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

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Fernando Silva
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Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Fernando Silva »

Esses caras têm merda na cabeça. Transam sem camisinha mesmo sabendo do risco que correm. Na verdade, organizam festas onde os não contaminados tentam se contaminar também. Assim acaba a paranóia de "e se eu pegar?" e eles podem liberar geral.

http://jbonline.terra.com.br/nextra/200 ... 115679.asp

'Barebacker' diz que continua a se relacionar com quem o contaminou

Vagner Fernandes, Jornal do Brasil - 04-01-09

RIO - Geógrafo e cientista social, com duas pós-graduações, R.H., 31 anos, descobriu o prazer por meio do barebacking há quatro anos. Desde então, participa com freqüência de festas em que homens praticam sexo com homens sem preservativo.

Ele conta que contraiu o vírus HIV em uma dessas reuniões, explica por que faz sexo inseguro e ressalta que não se sente culpado por onerar os cofres públicos em decorrência da irresponsabilidade da prática.

Que motivos o levaram ao barebacking?

Primeiro por ser um fetiche. Segundo, e mais importante, porque é muito melhor, mais prazeroso. O sexo sem camisinha é mais gostoso.

Mas o que você tem contra ao uso do preservativo?

A camisinha é uma m..., interromper a relação para colocar a camisinha é uma m... Ela aperta, não é confortável, deixa o p... feio. Eu não gosto.

Como fica sua família nessa situação?

Meus pais sabem que sou gay, mas não soropositivo. Pretendo ocultar ao máximo. Sou temporão. Eles têm idade avançada. Meu pai é médico. Sou de uma família de médicos.

Você tem, então, todos os recursos informativos que poderiam levá-lo a evitar a prática do bareback?


Sim. E a grande maioria dos barebackers é bem formada e informada. Militei em ONG gay e distribuía preservativos. Houve uma situação interessante numa dessas ações. Fui entregar uma camisinha e a pessoa me respondeu: “Não uso”. Minha libido se alterou na hora. As pessoas estão cansando de usar o preservativo. E não são necessariamente barebackers. No Rio, sobretudo, está assim.

Há uso de drogas nessas festas?

Poppers (uma espécie de lança-perfume), pó (cocaína), bala (ecstasy) e todas as drogas envolvidas no sexo levam a uma sensação de liberdade. Então, quem usa não vai lançar mão de camisinha, que limita o prazer delas.

Você só pratica sexo com soropositivos? Ou também com HIV negativos?

Isso nunca foi uma preocupação para mim. Sou positivo há cinco meses. Nos últimos três anos, praticava sexo inseguro com mais freqüência. Acho até que demorou muito. Paguei para ver e não me arrependo. Comecei a buscar mais e mais, consciente dos riscos. Até mesmo perder o namorado.

Você tinha namorado e continuava no bare? Ele sabia?

Não, embora desconfiasse. Mas a gente fazia sexo com preservativo. Quando descobri, contei para ele. Terminamos a relação. Ele sabia que eu transava com outros e aceitava. Mas desconhecia de que forma isso se dava. O conceito de fidelidade para nós estava relacionado a outro nível de confiança que não exclusivamente o sexual.

O barebacking não pode ser uma fantasia apenas, algo isolado?


Não, quem pratica quer mais e mais. Não há médico, jornalista, antropólogo, líder religioso que consiga me convencer do contrário. Isso é um risco. Mas é assim que funciona. E ponto.

Você busca o prazer acima de qualquer coisa...

O sexo é prioridade. Não digo que está acima de qualquer coisa, mas não sei o que poderia estar.

Você teme a morte?

Tenho mais medo de outras coisas. Da solidão, das pessoas se afastarem de mim por causa da doença. Meu namorado ma abandonou por causa disso. Fiquei mal, eu o amava.

Mas você procurou isso, não?

Sim. Pensei em parar. Mas o bare é mais forte do que eu.

Se encontrar um parceiro que lhe peça uma relação sem camisinha, como reagirá?

Vou revelar que sou soropositivo. Se ele continuar desejando... Isso nunca aconteceu. Hoje em dia prefiro os positivos.

O sucesso do programa de combate à Aids no Brasil influencia?

Claro. Há alguns anos se morria em pouco tempo. Hoje não.

Não é um egoísmo irresponsável? Você não pensa que será um ônus para o governo?

Fico mais preocupado com as pessoas que gostam de mim e que não desejariam ver meu sofrimento. Com relação aos gastos do governo, nunca passou pela minha cabeça. Ele ajuda mais a uma mulher cujo marido transou com uma prostituta ou com outro homem e acabou contaminando-a. Há uma série de direitos constitucionais que me são vetados porque sou gay. Não estou nem aí para o fato de ser um ônus para o governo.

Quanto à pessoa que o infectou, você contou para ela? Continua a encontrá-la?

Sim. Transei com ele nesse fim de semana. E sem camisinha.

Qual a sua expectativa em relação ao futuro?


Espero durar mais um pouco, não adoecer enquanto meus pais estiverem vivos. Espero encontrar alguém para amar, porque deixei de acreditar nessa possibilidade desde o término do meu namoro. Só chorei por causa da descoberta depois que revelei a ele e o namoro acabou.

Você desejava ser infectado?

Nunca pensei dessa forma. Sempre fiz exames regularmente. Mas, como demorou muito, achei que poderia acontecer algum dia. Hoje me sinto, de certa forma, aliviado. Agora, quando quero, fico 48 horas transando e pronto. Meus últimos fins de semana têm sido frenéticos.

Você não acha que isso poderia passar com tempo, que seria algo da idade?

Pelo que vejo, não. E, cada vez mais, observo jovens de 18, 20 anos fazendo isso. E com drogas na cabeça. Como disse, já usei, e ainda uso eventualmente, algumas coisas, como pó, bala, GHB (o ecstasy líquido), poppers, key (Special K, produzido a partir de um anestésico veterinário para animais de grande porte).

Há um que nunca usei: o crystal meth (derivado da heroína). Mas por falta de oportunidade. No Rio, o pó é muito usado. Há pessoas que não usam nada no bare, mas a maioria não dispensa.

O poppers, por exemplo, dão um tesão absurdo. Todo mundo gosta por causa disso. É a droga gay. E mesmo quem não faz barebacking quando usa a droga acaba transando sem preservativo, porque ficam loucos. Foge ao controle.


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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

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'Barebacking' cresce no Brasil e torna-se caso de saúde pública

Vagner Fernandes, Jornal do Brasil 04/01/09

RIO - “Procuram-se HIVs”. Impresso em um caderno de classificados dos jornais das grandes metrópoles, o anúncio não passaria despercebido. Do ponto de vista conceitual, HIV é uma sigla que desperta interesse e hostilidade, fascínio e medo, compaixão e ódio.

Estigmatizada até então como o acrônimo da morte, ela vem ganhando novos contornos etimológicos devido a um grupo de homens que praticam sexo com homens (os HSH), absolutamente crentes na teoria de que o vírus da Aids, se contraído numa relação sexual, pode trazer benefícios para seu cotidiano, libertando-o, de uma vez por todas, do uso do preservativo, aumentando o prazer, proporcionado uma liberdade só experimentada no auge da revolução sexual, na década de 70.

A teoria foi posta em prática. E tem nome: "barebacking" (derivado da palavra barebackers, usada em rodeios para designar os caubóis que montam a cavalo sem sela ou a pêlo).

O termo ficou conhecido internacionalmente como uma gíria para o sexo sem camisinha, praticado de preferência em grupo, em festas fechadas, por homens sorodiscordantes (HIVs positivos e negativos).

“Coisa de macho”, garantem os adeptos. O movimento cresce no Brasil, de forma assustadora, e tornou-se uma questão de saúde pública e motivo de preocupação social.

O Jornal do Brasil teve passe livre em dois desses encontros, batizados de bare party (festa bare).

É a primeira vez que um veículo de comunicação ingressa em reuniões nas quais o leitmotiv, ou fetiche, é praticar sexo com pessoas desconhecidas, que possam, acima de tudo, ser soropositivas. Às cegas, todos são guiados apenas pelo que sentem. E, para facilitar a comunicação, criaram um vocabulário próprio.

Festa da conversão

As orgias são chamadas de conversion parties ou roleta-russa. Entre os convidados, há os bug chasers (caçadores de vírus), o HIV negativo, que se lança ao sexo sem camisinha, e os gift givers (presenteadores), os soropositivos que se dispõem a contaminar um negativo.

São esses os responsáveis por entregar o gift (presente), o vírus. Quem participa de encontros bare confirma: o prazer sem barreiras é o que importa. Quanto à Aids, eles não encaram mais a doença como mortal, porém crônica, com tratamento à base do coquetel.

A contaminação, portanto, elimina o medo e apresenta uma perspectiva futura da naturalidade do contato pleno.

– Sou um barebacker assumido – dispara R. H., 31 anos, geógrafo e cientista social, com pós-graduação nas duas áreas.

– Eu odeio camisinha. Acho uma m... É terrível interromper o sexo para colocá-la. Acaba com o meu prazer. No mais, o bare, para mim, é um fetiche. Eu gosto, apesar de ter contraído o vírus da Aids numa festa. Mesmo assim, faria tudo de novo. Não me arrependo.

A declaração aterroriza, preocupa. E só mesmo ingressando no singular mundo dos barebackers para comprovar o que depoimentos, documentários, teses, livros e outros elementos que abordam o tema tentam desvendar ou explicar.

Na maioria das vezes, não conseguem. O que se testemunha numa festa bare está além da imaginação humana, supera os delírios e o surrealismo de Fellini em obras como Satyricon, ultrapassa a sordidez e o ceticismo pasoliniano em Saló ou 120 dias de Sodoma. Não há limites. De verdade.

A constatação pôde ser feita em encontros programados para homens de grupos sociais distintos. Na Ipanema da bossa nova, de gente chique “pulverizada” de Dior, Prada, Gucci, Kenzo, Gaultier e Armani, a reunião começa às 22h num casarão de uma das mais movimentadas e conhecidas ruas do bairro.

A mansão, de três andares, é fechada especialmente para a ocasião. O décor é sofisticado. No primeiro pavimento, paredes brancas contrastam com sofás vermelhos. TVs de plasma 42' exibem clipes de Madonna, Beyoncé, Cher, Christina Aguilera ou filmes com astros e estrelas de Hollywood.

As luminárias brancas rebatem a luz dicróica contra a parede, gerando clima de aconchego, e o bar, com bebidas importadas em sua maioria, está sempre livre. Ninguém fica sobre balcão. Não há tumulto. Claro, é uma festa para pessoas escolhidas a dedo, para poucos, no máximo 60 convidados, informados por e-mail.

Há regras, e elas são claras. É condição sine qua non ficar nu ou no, máximo, com uma toalha (cedida pela produção do evento) amarrada na cintura. Quem se recusa é convidado a se retirar.

Outra exigência: o sexo tem de ser praticado nos ambientes comuns de convivência. Ou seja, nada de se trancar em banheiro, em cozinha, em quarto. Ali, todos estão para ver e serem vistos.

E o ritual começa na entrada, quando os participantes tiram a roupa e guardam as peças em um armário, trancado com chave numerada. O funcionamento é semelhante ao de termas, masculinas ou femininas.

A medida, na verdade, serve para evitar a circulação com dinheiro e cartões de crédito. É precaução. Os que desejam consumir bebidas ou aperitivos, apenas transmitem ao barman o número assinalado na chave.

Os itens são lançados no computador e, no fim da festa, a conta é paga no caixa. O mecanismo lembra o adotado por boates e bares do eixo Rio–São Paulo, com suas tradicionais cartelas de consumação mínima. Só que numa festa bare, a bebida ajuda, os petiscos “fortalecem”, mas não são peças-chave para o divertimento.

Circulando pelos outros andares, a prova: na sala de vídeo, um jovem de cerca de 20 anos se entrega ao prazer, cercado por três homens.

Nenhum deles usa preservativo. A cena é chocante. O rodízio de papéis, durante o ato sexual, é comum nessas festas. Faz parte do jogo. O quarteto não frustra as expectativas dos voyeurs reunidos na porta da sala.

Como “astros do sexo”, diante de câmeras e de uma equipe de produção, atuam com vontade em uma performance longa, nada convencional, sem limites. Quem se propõe a ficar sob os holofotes sabe o risco que corre.

Mas é a sensação de perceber a adrenalina disparar e o coração bater aceleradamente devido ao unsafe sex (sexo inseguro) sem pudores e em público que os impulsiona.

Um deles podia ser gift giver e os outros bug chasers. Ou vice-versa. A probabilidade de o gift (o vírus) estar ali, entre eles, era grande. Ninguém se importava.

Quando terminou a primeira das muitas rodadas de sexo, o boy toy lover (brinquedo sexual) do trio foi jogar paciência em um dos quatro computadores, com internet liberada, instalados no segundo andar.

– As pessoas perdem a noção do perigo em busca do prazer – explica Jorge Eurico Ribeiro, 40 anos, coordenador de Estudos Clínicos da Fiocruz.

– E o conceito de barebacking se perdeu. Originária da Califórnia, a proposta é a de festas em que um ou mais participantes, sabidamente positivos, são convocados por um produtor para praticar sexo com os convidados sem o uso de preservativos. Todos têm ciência de que, na reunião, há portadores de HIV. O fetiche consiste exatamente na possibilidade de contrair ou não o vírus. Só que, atualmente, há quem acredite que as festas bare são simplesmente um evento para o sexo sem camisinha com participantes negativos, o que é um grande equívoco.

Ribeiro analisa que os barebackers que não apresentam o raciocínio da conversão imaginam, de fato, que, uma vez soronegativos, se limitarem seus relacionamentos com pessoas igualmente soronegativas, estarão fora do risco. Definitivamente não estão.

Há o espaço de tempo de variável (conhecido como janela imunológica) em que um indivíduo já contaminado pelo HIV pode ter resultados de exames laboratoriais de soronegatividade, ou seja, resultados falso-negativos. Testes HIV não são tão matemáticos como se supõe.

No Brasil, o obscuro universo do barebacking é pouco discutido publicamente por especialistas em sexualidade humana. Ainda não há estudo com precisão estatística sobre o número de praticantes, independente de orientação sexual.

No entanto, os relatórios do Ministério da Saúde com dados de infectados pelo HIV, de 1980 a junho de 2008, dão a pista. Os casos acumulados de Aids no país nesse período foram 506.499. Desses, 333.485 (66%) são homens e 172.995 (34%), mulheres. Em 2007, registraram-se 33.689 novos portadores.

Homo, bi ou hetero, todos praticaram sexo sem camisinha. A irresponsabilidade tem preço. E alto. Dos cofres públicos do governo federal saem cerca de R$ 1 bilhão por ano para tratamento exclusivo de soropositivos. Um paciente consome de R$ 5.300 a R$ 26.700 por ano. Cerca de 20 mil pessoas infectadas iniciam tratamento com anti-retrovirais no país, anualmente.

– Sinceramente, não me preocupo com essa questão e nem me sinto culpado. Não estou nem aí em ser um ônus para o governo – enfatiza R. H.

O Federal Health Research (centro de pesquisas de saúde), órgão governamental americano, divulgou recentemente a informação de que muitos homens com comportamento homossexual, bem como agentes de prevenção contra o HIV, confirmaram que a prática de sexo inseguro está se tornando cada vez mais comum.

Um estudo com 554 homens assumidamente homo ou bissexuais, residentes na Califórnia, apontou que 70% estavam familiarizados com o termo barebacking e que 14% já o haviam praticado, muitos em relacionamentos extraconjugais.

De acordo com a pesquisa, dos homens HIV positivos que participaram do estudo, 22% declararam ser barebackers e 10% dos negativos também tinham feito sexo inseguro nos últimos dois anos.

Não há informações sobre qual o número de pessoas em geral (homo, bi ou hetero) que pratica sexo inseguro nem sobre que motivos as levariam à auto-exposição.

Interesse dos jovens

Nas principais metrópoles, o fenômeno tem chamado a atenção de jovens. Comunidades sobre o tema se espalham por sites de relacionamento como o Orkut. No Rio e em São Paulo, a adesão ganha força.

Na indústria pornô, os filmes bare são os mais procurados. No YouTube, as postagens com cenas de sexo sem o uso de preservativos lideram o ranking das mais assistidas. Muitos dos que não praticam ou não têm coragem para fazê-lo buscam o prazer lançando mão de DVDs ou de vídeos na internet. O conceito de barebacking se dissemina.

– Colocar-se frente à possibilidade de contágio do HIV por meio do barebacking traz motivações psicológicas que podem ir do sadismo ao masoquismo. A possibilidade de uma relação sexual mais livre, com maior contato íntimo e afetivo pode estar encobrindo uma caráter suicida – avalia Paulo Bonança, sexólogo e psicólogo, membro da Sociedade Brasileira de Estudos da Sexualidade Humana e da Associação Brasileira para o Estudo da Inadequação Sexual.

Risco assumido

HIV positivo, o administrador T.W., 45 anos, ratifica a análise de Bonança. Para ele, os adeptos do movimento sabem os riscos da superexposição e, alguns, ressalta, desejam o contágio conscientemente:

– Quem pratica sexo sem preservativo não pode ser considerado ingênuo. Tenho um amigo casado com soropositivo. Ele pediu ao parceiro que o contaminasse. Disse que era por solidariedade, mas acho que é masoquismo.

As observações de Bonança e T.W. foram comprovadas pelo JB em outra festa com a mesma proposta. Dessa vez, na Zona Oeste, a mais de 60 km da reunião em Ipanema.

O encontro, realizado mensalmente em um sítio, é batizado de Vale Tudo e está em sua 17ª edição. De sunga, de cueca ou nus, exigência para entrar, os participantes se divertem ao som de funk. Dos inocentes à la Perlla aos proibidões, compostos pela “galera da comunidade”. Agora não há TVs de plasma, luz ambiente, bebidas ou petiscos sofisticados. Computador?

Nem pensar. É uma zona praticamente rural. O bar improvisado oferece cerveja em latão, sopa de ervilha, salsichão na brasa, batata frita na hora e campari. O sexo, claro, também é praticado sem timidez.

Na varanda do casarão, na sala, nos quartos, na piscina, na grama. O produtor avisa, na entrada, que os preservativos estão disponíveis.

Percebe-se o zelo pela prevenção. A maioria, no entanto, dispensa, sobretudo em se tratando de sexo oral.

As situações são muito parecidas com as da festa na Zona Sul. Geralmente, dois dão o sinal verde e, em poucos instantes, como num formigueiro, três, quatro, cinco ou dez estão reunidos em busca do prazer.

Há um ano e meio, Igor (codinome de J.C., 42 anos, professor dos ensinos fundamental e médio) produz em sociedade com Renato (A.F, 40 anos, militar), a Vale Tudo.

Garante que o encontro não incentiva o bare, é freqüentado só por maiores e que o uso de drogas é proibido. Esses são dois de cerca de 20 itens de uma espécie de manual enviado por e-mail aos convidados.

Ainda está registrado na mensagem:

- Sexo liberal entre todos. A formação de casais ou grupinhos é censurada. Estamos numa orgia e não num consultório matrimonial.

– Menor, cocaína, ecstasy, crack, maconha ou qualquer outra droga são vetados. Mas sempre há os que usam discretamente. Como posso controlar o que os convidados fazem? Se eu vir, peço que se retirem. Mas não vou colocar seguranças. Isso desconfiguraria a proposta da festa. São adultos. Cada um é responsável por seus atos – frisa Igor.

Mesmo sem ser em orgia, quem não usa proteção é 'barebacker'


A prática do sexo sem o uso de preservativo continua a conquistar novos adeptos. As campanhas milionárias do Ministério da Saúde sobre o tema não têm sido lá tão eficazes como deveriam.

E apesar do conceito de barebacking estar associado a orgias freqüentadas por homens que praticam sexo com homens, qualquer pessoa, independentemente de orientação sexual, que busca o prazer sem lançar mão de camisinha é um barebacker.

Também corre o risco de ser infectado, ainda que não seja um participante assíduo das conversion parties, as polêmicas e inconseqüentes festas de roleta-russa, nas quais os convidados brincam com a possibilidade de contrair o vírus HIV.

- Como expliquei, a conceituação de barebacking se transformou ao longo dos anos – ressalta Jorge Eurico Ribeiro, coordenador de Estudos Clínicos da Fiocruz.

– Todos os que praticam sexo sem preservativo, seja homo, bissexual ou hetero, podem ser considerados, atualmente, um bare.

Risco permanente

Ribeiro destaca a necessidade de de todos os que se lançam ao sexo sem camisinhas refletir sobre o polêmico tema e as conseqüências da prática. Os familiarizados com o termo e o movimento partem para o simples "sou contra" ou "sou a favor", estabelecendo-se, assim, dois lados que se mostram inconciliáveis justamente pela falta de consenso sobre a inconseqüência com que muitos homens praticam o unsafe sex. A discussão vai além.

- É importante se informar, pensar e decidir o que se pretende com isso. Ter uma vida saudável passa longe do exercício do bare. A decisão, claro, é exclusivamente pessoal. Da mesma forma que escolheram a orientação sexual, podem assim decidir o que fazer com o próprio corpo - assinala

Números divulgados pelo Ministério da Saúde sedimentam a análise do pesquisador. Em 1996, no Brasil, o índice de heterossexuais com mais de 13 anos contaminados pelo HIV era da ordem de 22,4% do total de 16.938 infectados.

Até junho deste ano, esse percentual saltou para 45,7%. Entre os homo/bissexuais houve uma redução de 32,5% (em 1996) para 27,4% (junho de 2008).

Preço mais alto

Garoto de programa desde 2005, Gabriel Chaves, 22 anos, afirma ser heterossexual e ter namorada. Mas assume que, quando um cliente oferece um valor maior do que o cachê estabelecido para praticar sexo sem preservativo, não pensa duas vezes:

– Tem uns que dobram ou triplicam o valor. Eu não tenho como recusar. Com mulher também é assim. Há homens que pagam mais para transar com elas no pêlo. É um risco, mas eu, por exemplo, procuro conversar antes e, aos poucos, perceber a qualidade do cliente – conta.

Gabriel não foge à regra dos barebackers e poderá fazer parte da estatística no futuro. Embora se autodenomine heterossexual, integra o grupo HSH (Homens que praticam sexo com Homens).

Há 12 anos, o percentual de HSHs infectados era de 24%. Uma década depois, em 2006, eles já somavam 41% do total de soropositivos naquele ano.

Aumento dos índices

Em 2004, a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas Sexuais do Ministério da Saúde apontou que o índice estimado de HSHs no Brasil, entre 15 a 49 anos, era da ordem de 3,2 % da população, ou cerca de 1,5 milhão de pessoas.

A partir dessa base populacional, a pesquisa calculou a taxa de incidência da Aids nesse grupo. Foram constatados 226,5 casos para cada 100 mil pessoas. Esse índice é 11 vezes maior do que o da taxa da população geral (de heteros), que é de 19,5 casos por grupo de 100 mil.

O crescimento no número de casos, sobretudo entre os homens, está relacionado ao fato de que toda uma geração, que jamais havia tido contato direto com a Aids, atingiu uma faixa etária sexualmente ativa. Bombardeados por campanhas em favor do uso do preservativo, acabaram desenvolvendo uma certa "imunidade" a elas, crendo que a doença não é um "bicho tão feito quanto pintam".

Quando remédio é desculpa para ficar doente

Difundida principalmente nos Estados Unidos (Califórnia, em primeiro lugar) e na Europa, a prática do barebacking é polêmica.

Os adeptos do bare alegam que, em função dos avanços atuais relacionados ao tratamento anti-HIV e à facilidade de acesso a ele, caso sejam contaminados não perderão em qualidade de vida.

- Temos os anti-retrovirais, medicamentos que inibem a reprodução do vírus e potencializam o sistema imunológico. Isso impede o surgimento de enfermidades oportunistas (Aids) - ressaltam.

Eles ainda defendem como ponto positivo para não abrir mão da prática o fato de a ansiedade e a angústia frente ao possível contágio pelo HIV desaparecerem, assim que se descobrem soropositivos. Isso é sinônimo de libertação, pois que o uso do preservativo passa a ser descartado.

O barebacker está à procura da relação sexual mais livre, com maior contato íntimo e afetivo. As conseqüências, no entanto, relacionadas à prática nem sempre se traduzem de forma positiva, como supõem seus praticantes. Anti-retrovirais não são os únicos responsáveis pela qualidade de vida de um HIV.

Quando expostos, de forma freqüente, a relações de alto risco, os soropositivos podem sofrer o que se chama de “recontágio”, uma nova contaminação, acarretando aumento da carga viral e desencadeamento de queda de imunidade e sintomas.

Além disso, têm grande chance de contrair outras DSTs, tais com sífilis. Isso, certamente, dificultará o tratamento.

“Montar a pêlo”, a tradução literal para barebacking, seria uma lenda urbana se não houvesse comprovação real da prática.

A terrível tendência de comportamento existe. Há, de fato, homens, na maioria homossexuais, que querem ser infectados pelo HIV e outros que têm o prazer de ajudá-los a tornar esse desejo realidade.

Psicólogos, antropólogos e sociólogos teorizam sobre distúrbios de comportamento ou disfunção social. Para o resto do mundo, não passam de estúpidos ou patéticos.

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Apo
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Apo »

OMG

Tenho medo que este tipo de comportamento sirva como novo argumento para os homofóbicos.
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Fernando Silva
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Fernando Silva »

Apo escreveu:OMG

Tenho medo que este tipo de comportamento sirva como novo argumento para os homofóbicos.

É o mesmo comportamento irresponsável dos que dirigem a 150km/h achando que nunca vão bater.
Ou que se drogam, ou que bebem até cair. Ou se entopem de porcarias cheias de gordura e colesterol.
A busca do prazer imediato sem pensar nas consequências.

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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Herf »

Não estou nem aí para o que essa gente faz ou deixa de fazer. Só o que me irrita é que o contribuinte acaba tendo a "obrigação social" de pagar pelas conseqüências que isso tem na vida dessa viadagem. Que morram.

Talvez apareça, em breve, algum sábio para defender que se proiba que as pessoas fodam sem camisinha ou que se proiba que se que se sugira, em público, fazê-lo. Que se criminalize eventos desse tipo, etc. Isto é, da mesma forma como ocorre no caso do tabagismo e dos alimentos com alto teor de substâncias possivelmente danosas: cria-se barreiras ao consumo de tais produtos com a justificativa de que eles oneram os cofres públicos. Mas ninguém percebe que o problema é justamente haver um cofre público destinado a cuidar da saúde das pessoas, quando elas próprias deveriam ter de arcar com todas as conseqüências dos seus atos.

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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Herf »

Meus pais sabem que sou gay, mas não soropositivo. Pretendo ocultar ao máximo. Sou temporão

Sempre desconfiei desse Ministro... :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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Fernando Silva
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Fernando Silva »

Herf escreveu:Não estou nem aí para o que essa gente faz ou deixa de fazer. Só o que me irrita é que o contribuinte acaba tendo a "obrigação social" de pagar pelas conseqüências que isso tem na vida dessa viadagem. Que morram.


Do artigo acima:
Homo, bi ou hetero, todos praticaram sexo sem camisinha. A irresponsabilidade tem preço. E alto. Dos cofres públicos do governo federal saem cerca de R$ 1 bilhão por ano para tratamento exclusivo de soropositivos. Um paciente consome de R$ 5.300 a R$ 26.700 por ano. Cerca de 20 mil pessoas infectadas iniciam tratamento com anti-retrovirais no país, anualmente.

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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Apo »

Fernando Silva escreveu:
Apo escreveu:OMG

Tenho medo que este tipo de comportamento sirva como novo argumento para os homofóbicos.

É o mesmo comportamento irresponsável dos que dirigem a 150km/h achando que nunca vão bater.
Ou que se drogam, ou que bebem até cair. Ou se entopem de porcarias cheias de gordura e colesterol.
A busca do prazer imediato sem pensar nas consequências.


Sim, lógico que é.

Mas não há movimentos anti-motoristas, anti-bebedores, anti-comedores...só anti-drogados.
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Apo »

Realmente quando se coloca a vida de outros em risco e ainda os cofres públicos são envolvidos, sou totalmente contra!
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Sorrelfa
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Sorrelfa »

e ressalta que não se sente culpado por onerar os cofres públicos em decorrência da irresponsabilidade da prática.


:emoticon266: :emoticon266: :emoticon266:

Quem paga pela irresponsabilidade dessas criaturas doentes são os contribuintes, inclusive os homofóbicos de carteirinha...
Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !

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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha



Pois é.
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Apo »

Todos os gays?
Sei lá. Acho que pelo menos eles devem avisar suas intenções antes de contaminar algum gay ou bi que não queira morrer ou sofrer com doses de remédios...


Usar camisinha é mais chato do que se entupir de remédios? :emoticon26:
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user f.k.a. Cabeção
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


Será que eu preciso te explicar a futilidade do empreendimento de procurar coerência e racionalidade num grupo que considera excitante ingerir excrementos e introduzir roedores vivos pela extremidade escatológica de seu tubo digestivo?
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Apo »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Será que eu preciso te explicar a futilidade do empreendimento de procurar coerência e racionalidade num grupo que considera excitante ingerir excrementos e introduzir roedores vivos pela extremidade escatológica de seu tubo digestivo?


Mas todo gay curte estes baratos escrotos?
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Lúcifer
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Lúcifer »

Será que não daria para enquadrar esses abusados no código penal como homicido doloso? Afinal, se são soropositivos e estão transando sem camisinha, eles sabem dos riscos que podem contaminar alguém e, portanto, condenar essa pessoa a uma morte prematura, não somente em vida propriamente dita, mas uma morte em vida, já que não vai dar mais pra aproveitar como antes pois tem que se entupir de remédios.
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Apo »

Lúcifer escreveu:Será que não daria para enquadrar esses abusados no código penal como homicido doloso? Afinal, se são soropositivos e estão transando sem camisinha, eles sabem dos riscos que podem contaminar alguém e, portanto, condenar essa pessoa a uma morte prematura, não somente em vida propriamente dita, mas uma morte em vida, já que não vai dar mais pra aproveitar como antes pois tem que se entupir de remédios.


Eu acho mais apropriado. Se a pessoa quiser se matar, que se mate, sem envolver o Estado e nem terceiros. Se houver um pacto entre gays, que seja tipo um contrato a ser assinado entre as partes envolvidas e que se responsabilizem por tais decisões.

Mas já houve casos de condenação por contaminação irresponsável.
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Apo escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Será que eu preciso te explicar a futilidade do empreendimento de procurar coerência e racionalidade num grupo que considera excitante ingerir excrementos e introduzir roedores vivos pela extremidade escatológica de seu tubo digestivo?


Mas todo gay curte estes baratos escrotos?



"Todos" seria evidente generalização apressada, mas os da notícia curtem um mais ecroto ainda.
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Apo »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Apo escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Será que eu preciso te explicar a futilidade do empreendimento de procurar coerência e racionalidade num grupo que considera excitante ingerir excrementos e introduzir roedores vivos pela extremidade escatológica de seu tubo digestivo?


Mas todo gay curte estes baratos escrotos?



"Todos" seria evidente generalização apressada, mas os da notícia curtem um mais ecroto ainda.


Hum.
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Res Cogitans »

Realmente lastimável, eu pensei que essa idiotice ficaria só na Inlgaterra, um dos países onde o movimento nasceu.
Para quem acha que o problema não tem como chegar a vc, gays não muito afeminados (isso pq banco de sangue não aceita sangue gay) costumam fazer "testes" de HIV a partir de doação de sangue, ou seja, o cara tá desconfiado que tá com o vírus então ele vai doar sangue e ver depois se o hospital acusa o vírus. Só que o vírus tem um período de incubação, logo o sangue contaminado pode passar na triagem do banco de sangue...aí vc que precisou de sangue por causa de uma cirurgia qualquer se fode.
Se for uma cirurgia programada tente usar sangue de algum familiar.
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.

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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Res Cogitans »

Geógrafo e cientista social.


:emoticon12: :emoticon12:

[evidência anedótica]Tem um conhecido meu, até então hetero e razoavelmente "quebrador" que decidiu que precisa se livrar de algumas amarras sexuais, se livrando também de algumas pregas. Formação: graduação e mestrado em história.
Os cursos de humanas além de marxistas agora são gayzistas também?[/evidência anedótica]
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.

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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por Lúcifer »

Res Cogitans escreveu:Realmente lastimável, eu pensei que essa idiotice ficaria só na Inlgaterra, um dos países onde o movimento nasceu.
Para quem acha que o problema não tem como chegar a vc, gays não muito afeminados (isso pq banco de sangue não aceita sangue gay) costumam fazer "testes" de HIV a partir de doação de sangue, ou seja, o cara tá desconfiado que tá com o vírus então ele vai doar sangue e ver depois se o hospital acusa o vírus. Só que o vírus tem um período de incubação, logo o sangue contaminado pode passar na triagem do banco de sangue...aí vc que precisou de sangue por causa de uma cirurgia qualquer se fode.
Se for uma cirurgia programada tente usar sangue de algum familiar.


O problema é se algum familiar é um gay enrustido que curte essas festinhas e não avisa pra ninguém.
Aí você tá ferrado do mesmo jeito
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Res Cogitans escreveu:Realmente lastimável, eu pensei que essa idiotice ficaria só na Inlgaterra, um dos países onde o movimento nasceu.
Para quem acha que o problema não tem como chegar a vc, gays não muito afeminados (isso pq banco de sangue não aceita sangue gay) costumam fazer "testes" de HIV a partir de doação de sangue, ou seja, o cara tá desconfiado que tá com o vírus então ele vai doar sangue e ver depois se o hospital acusa o vírus. Só que o vírus tem um período de incubação, logo o sangue contaminado pode passar na triagem do banco de sangue...aí vc que precisou de sangue por causa de uma cirurgia qualquer se fode.
Se for uma cirurgia programada tente usar sangue de algum familiar.



Faz sentido. E deve ser muito difícil realizar uma estatística razoável sobre contaminações via transfusão, afinal, todo gay enrustido deve dar essa desculpa.
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por DIG »

e ressalta que não se sente culpado por onerar os cofres públicos em decorrência da irresponsabilidade da prática.


Filho da p*ta :emoticon21: !



[evidência anedótica]Tem um conhecido meu, até então hetero e razoavelmente "quebrador" que decidiu que precisa se livrar de algumas amarras sexuais, se livrando também de algumas pregas. Formação: graduação e mestrado em história.
Os cursos de humanas além de marxistas agora são gayzistas também?[/evidência anedótica]


E AIDSzistas, pelo visto :emoticon32:

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NadaSei
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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por NadaSei »

Até onde eu sei, não existe essa de "estou contaminado então já sou livre da camisinha para transar com outros soropositivos", existem diferenças entre os vírus do HIV e a pessoa pode se tornar duplamente contaminada.

Quanto a praticar sexo sem camisinha sabendo que está contaminado é crime sim.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Gays querem pegar AIDS para não ter que usar mais camisinha

Mensagem por joaomichelazzo »

É o fim da picada.
Devia fazer o baitola que se contamina por querer, pagar pelo tratamento.
Aí eu quero ver baitola transando sem camisinha.
Se não dói no toba, tem que doer no bolso. Aí acho que para a bizorragem.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)

"Há males que vem pra fuder com tudo mesmo"

Trancado