Serra determina Banda LArga a 29 reais:
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Internet a cabo é uma merda, rádio também, 3G tem a banda bem limitada, rede elétrica é só ilusão.
Fibra ótica (adsl) é o futuro.
Fibra ótica (adsl) é o futuro.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Apáte escreveu:Internet a cabo é uma merda, rádio também, 3G tem a banda bem limitada, rede elétrica é só ilusão.
Fibra ótica (adsl) é o futuro.
Com base em quê diz isso Apáte?
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- Fernando Silva
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Apáte escreveu:Internet a cabo é uma merda, rádio também, 3G tem a banda bem limitada, rede elétrica é só ilusão.
Fibra ótica (adsl) é o futuro.
Rede elétrica funciona e deve ser usada para atender a áreas mal cobertas, com pouca gente, como as áreas rurais, onde daria pouco retorno passar cabos ou instalar antenas.
Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Fernando Silva escreveu:Apáte escreveu:Internet a cabo é uma merda, rádio também, 3G tem a banda bem limitada, rede elétrica é só ilusão.
Fibra ótica (adsl) é o futuro.
Rede elétrica funciona e deve ser usada para atender a áreas mal cobertas, com pouca gente, como as áreas rurais, onde daria pouco retorno passar cabos ou instalar antenas.
Além do mais, qualquer "merda" é melhor (muito) que internet discada e arrisco dizer que tão boa quanto qualquer plano de 128 e 256 kbps (dá até para chutar além, mas aí é forçar). Mas lendo sobre a internet via rede, não sei por que seria algo em torno de ruim se eles garantem até 3Mbps (se eu não me engano)
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Johnny escreveu:Apáte escreveu:Internet a cabo é uma merda, rádio também, 3G tem a banda bem limitada, rede elétrica é só ilusão.
Fibra ótica (adsl) é o futuro.
Com base em quê diz isso Apáte?
Cabo por evidência anedótica, todo mundo que eu conheço que tem este tipo de internet com boa velocidade reclama de traffic shaping em P2Ps. Além disso, o potencial do cabo é beeeeeem menor que ADSL ou fibra ótica.
Rádio todo mundo sabe que é uma merda. Só se usa se for a única disponível.
3G tem limitação de banda e na página de qualquer prestadora do serviço você vai encontrar. Quem gosta de fazer downloads, pode passar longe. É uma boa opção como "segunda internet", mas não como primeira
Satélite além de latency alta (horrível para jogos), é caríssimo (e a antena também) e acho que a única propaganda positiva é que "pega" no meio da Amazônia.
Wi-MESH, WiMAX não vou comentar.
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Que Fim Levou a Internet via Rede Elétrica?
Autor: Gabriel Torres
Tipo: Artigos
Página: 1 de 1
Vira e mexe alguma empresa ao redor do mundo divulga que está testando a transmissão de dados via rede elétrica, o que permitiria a todo mundo ter acesso à Internet a um baixíssimo custo.
Aqui no Brasil em 2001 a Copel (Companhia Paranaense de Eletricidade) divulgou estar fazendo testes desta tecnologia e, pouco tempo depois, a Cemig e a Eletropaulo divulgaram a mesma coisa. Afinal, que fim levou esta tecnologia?
Apesar de ser uma idéia maravilhosa, há vários motivos técnicos que simplesmente impedem que esta tecnologia funcione na prática, mesmo que testes em laboratórios mostrem que ela é viável. Explicamos abaixo os principais motivos.
Enfim, esta tecnologia pode até dar certo em laboratório, mas na prática ela é simplesmente inviável pelos motivos técnicos expostos. Com a tecnologia de Internet sem fio (wireless) se popularizando e com o custo desta tecnologia caindo cada vez mais, é muito mais sensato pensarmos que a tecnologia wireless cumprirá o mesmo papel proposto pela idéia de Internet via rede elétrica, bastando a instalação de uma antena por bairro ou região para que todos os PCs daquela área passem a ter acesso à Internet, sem fio. Incrivelmente a tecnologia wireless terá um custo muito menor do que a Internet via rede elétrica, já que os custos de se fazer modificações no sistema elétrico para corrigir os problemas citados torna o uso comercial desta idéia completamente inviável.
É bom lembrar que na Europa mais de 20 companhias elétricas fizeram testes com a tecnologia de Internet via rede elétrica, e todas estão chegando aos mesmos resultados: é inviável.
Adicionado em 12 de dezembro de 2003:
Depois de termos publicado esta coluna, recebemos alguns e-mails criticando nossa posição de acharmos que a Internet via rede elétrica não dará certo. Muitos lembraram que em várias cidades brasileiras os testes com esta tecnologia continuam. Em nossa opinião, uma coisa é fazer um teste com algumas pessoas, outra coisa bem diferente é colocar esta tecnologia disponível em uma cidade inteira. Devemos lembrar que, até onde sabemos, nenhuma concessionária de energia elétrica está oferecendo este serviço comercialmente no Brasil. Em nossa opinião, esta tecnologia está destinada ao fracasso, por conta dos motivos técnicos acima expostos. Nossa opinião foi diretamente influenciada por um artigo de Peter Cochrane, e em seu artigo Cochrane explica ainda mais sobre o porque ele (e nós) achamos que esta tecnologia não é comercialmente viável.
De qualquer forma, esta é apenas uma opinião, e podemos estar errados. Só daqui a alguns anos é que poderemos dizer quem tinha razão, nós ou os leitores que nos mandam e-mails criticando nossa opinião.
FONTE: http://www.clubedohardware.com.br/artigos/758
ClubedoHardwahre
Autor: Gabriel Torres
Tipo: Artigos
Última Atualização: 03 de dezembro de 2003
Página: 1 de 1
Vira e mexe alguma empresa ao redor do mundo divulga que está testando a transmissão de dados via rede elétrica, o que permitiria a todo mundo ter acesso à Internet a um baixíssimo custo.
Aqui no Brasil em 2001 a Copel (Companhia Paranaense de Eletricidade) divulgou estar fazendo testes desta tecnologia e, pouco tempo depois, a Cemig e a Eletropaulo divulgaram a mesma coisa. Afinal, que fim levou esta tecnologia?
Apesar de ser uma idéia maravilhosa, há vários motivos técnicos que simplesmente impedem que esta tecnologia funcione na prática, mesmo que testes em laboratórios mostrem que ela é viável. Explicamos abaixo os principais motivos.
• Fios de eletricidade usam encapamento plástico que absorve sinais de alta freqüência. Isto impede que os cabos da rede elétrica sejam usados para transmissões de dados de alta velocidade por uma distância muito longa.
• Os fios da rede elétrica funcionam como uma antena, fazendo com que os dados transmitidos gerem ruído no espectro eletromagnético, isto é, a transmissão de dados via rede elétrica gera interferência em rádios, televisões e similares. Da mesma forma, os fios elétricos captam sinais de rádios, televisões e similares, corrompendo os dados transmitidos via rede elétrica.
• Interferências de eletrodomésticos como aspiradores de pó, liquidificadores e máquinas de lavar atrapalham a transmissão de dados.
• Junções de cabos, transformadores, relógios medidores e o liga/desliga inerente aos eletrodomésticos fazem com que a carga da rede elétrica varie muito, criando inúmeros pontos de reflexão de sinal na rede, fazendo com que exista muito "eco" do sinal transmitido, o que acaba por corromper os dados transmitidos.
• Os atuais transformadores e relógios medidores usados na rede elétrica simplesmente bloqueiam sinais de alta freqüência, impedindo a transmissão de dados.
• Os fios da rede elétrica funcionam como uma antena, fazendo com que os dados transmitidos gerem ruído no espectro eletromagnético, isto é, a transmissão de dados via rede elétrica gera interferência em rádios, televisões e similares. Da mesma forma, os fios elétricos captam sinais de rádios, televisões e similares, corrompendo os dados transmitidos via rede elétrica.
• Interferências de eletrodomésticos como aspiradores de pó, liquidificadores e máquinas de lavar atrapalham a transmissão de dados.
• Junções de cabos, transformadores, relógios medidores e o liga/desliga inerente aos eletrodomésticos fazem com que a carga da rede elétrica varie muito, criando inúmeros pontos de reflexão de sinal na rede, fazendo com que exista muito "eco" do sinal transmitido, o que acaba por corromper os dados transmitidos.
• Os atuais transformadores e relógios medidores usados na rede elétrica simplesmente bloqueiam sinais de alta freqüência, impedindo a transmissão de dados.
Enfim, esta tecnologia pode até dar certo em laboratório, mas na prática ela é simplesmente inviável pelos motivos técnicos expostos. Com a tecnologia de Internet sem fio (wireless) se popularizando e com o custo desta tecnologia caindo cada vez mais, é muito mais sensato pensarmos que a tecnologia wireless cumprirá o mesmo papel proposto pela idéia de Internet via rede elétrica, bastando a instalação de uma antena por bairro ou região para que todos os PCs daquela área passem a ter acesso à Internet, sem fio. Incrivelmente a tecnologia wireless terá um custo muito menor do que a Internet via rede elétrica, já que os custos de se fazer modificações no sistema elétrico para corrigir os problemas citados torna o uso comercial desta idéia completamente inviável.
É bom lembrar que na Europa mais de 20 companhias elétricas fizeram testes com a tecnologia de Internet via rede elétrica, e todas estão chegando aos mesmos resultados: é inviável.
Adicionado em 12 de dezembro de 2003:
Depois de termos publicado esta coluna, recebemos alguns e-mails criticando nossa posição de acharmos que a Internet via rede elétrica não dará certo. Muitos lembraram que em várias cidades brasileiras os testes com esta tecnologia continuam. Em nossa opinião, uma coisa é fazer um teste com algumas pessoas, outra coisa bem diferente é colocar esta tecnologia disponível em uma cidade inteira. Devemos lembrar que, até onde sabemos, nenhuma concessionária de energia elétrica está oferecendo este serviço comercialmente no Brasil. Em nossa opinião, esta tecnologia está destinada ao fracasso, por conta dos motivos técnicos acima expostos. Nossa opinião foi diretamente influenciada por um artigo de Peter Cochrane, e em seu artigo Cochrane explica ainda mais sobre o porque ele (e nós) achamos que esta tecnologia não é comercialmente viável.
De qualquer forma, esta é apenas uma opinião, e podemos estar errados. Só daqui a alguns anos é que poderemos dizer quem tinha razão, nós ou os leitores que nos mandam e-mails criticando nossa opinião.
FONTE: http://www.clubedohardware.com.br/artigos/758
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Johnny escreveu:Fernando Silva escreveu:Apáte escreveu:Internet a cabo é uma merda, rádio também, 3G tem a banda bem limitada, rede elétrica é só ilusão.
Fibra ótica (adsl) é o futuro.
Rede elétrica funciona e deve ser usada para atender a áreas mal cobertas, com pouca gente, como as áreas rurais, onde daria pouco retorno passar cabos ou instalar antenas.
Além do mais, qualquer "merda" é melhor (muito) que internet discada e arrisco dizer que tão boa quanto qualquer plano de 128 e 256 kbps (dá até para chutar além, mas aí é forçar). Mas lendo sobre a internet via rede, não sei por que seria algo em torno de ruim se eles garantem até 3Mbps (se eu não me engano)
Ninguém está hablando em net discada.
E a era dos kbps é passado. A GVT já oferece planos, todos acima de mbps, a preço praticamente igual ao até mais barato do que cobrava por kbps pouco tempo atrás.
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Fernando Silva escreveu:Apáte escreveu:Internet a cabo é uma merda, rádio também, 3G tem a banda bem limitada, rede elétrica é só ilusão.
Fibra ótica (adsl) é o futuro.
Rede elétrica funciona e deve ser usada para atender a áreas mal cobertas, com pouca gente, como as áreas rurais, onde daria pouco retorno passar cabos ou instalar antenas.
O tipo de coisa que eu já ouvia antes de comprar meu primeiro aparelho de barbear e até hoje nada...
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Apáte escreveu:Fernando Silva escreveu:Rede elétrica funciona e deve ser usada para atender a áreas mal cobertas, com pouca gente, como as áreas rurais, onde daria pouco retorno passar cabos ou instalar antenas.
O tipo de coisa que eu já ouvia antes de comprar meu primeiro aparelho de barbear e até hoje nada...
Eu trabalhei com transmissão de voz e dados por rede elétrica até uns 20 anos atrás. Os equipamentos eram instalados em pontes rolantes, máquinas de pátio de minério e trens. Depois disto, os rádios foram ficando baratos e portáteis e o mercado sumiu.
O metrô do Rio ainda transmite a comunicação entre o Centro de Controle e os trens via terceiro trilho (por onde passa a alimentação de 750Vdc).
Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
minha internet eh a cabo e n tenho nda do q reclamar, ta sempre na velocidade maxima
tanto em p2p, http etc...
claro q as vezes da problema... mas a maior parte do tempo ta funcionando sem problemas
tanto em p2p, http etc...
claro q as vezes da problema... mas a maior parte do tempo ta funcionando sem problemas

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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Reid escreveu:minha internet eh a cabo e n tenho nda do q reclamar, ta sempre na velocidade maxima
tanto em p2p, http etc...
claro q as vezes da problema... mas a maior parte do tempo ta funcionando sem problemas
Qual a velocidade?
De qualquer forma, cabo só vai até 20mbps
ADSL evolui (ADSL2+, VDSL, VDSL2). Só fibra ótica vai suportar vídeos full hd sendo exibidos em tempo real por exemplo, ou os novos jogos online.
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Fernando Silva escreveu:Apáte escreveu:Fernando Silva escreveu:Rede elétrica funciona e deve ser usada para atender a áreas mal cobertas, com pouca gente, como as áreas rurais, onde daria pouco retorno passar cabos ou instalar antenas.
O tipo de coisa que eu já ouvia antes de comprar meu primeiro aparelho de barbear e até hoje nada...
Eu trabalhei com transmissão de voz e dados por rede elétrica até uns 20 anos atrás. Os equipamentos eram instalados em pontes rolantes, máquinas de pátio de minério e trens. Depois disto, os rádios foram ficando baratos e portáteis e o mercado sumiu.
O metrô do Rio ainda transmite a comunicação entre o Centro de Controle e os trens via terceiro trilho (por onde passa a alimentação de 750Vdc).
Justamente.
A tendência é a fibra ótica ficar cada vez mais barata e mais eficiente, deixando a rede elétrica condição de competir.
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Apáte escreveu:A tendência é a fibra ótica ficar cada vez mais barata e mais eficiente, deixando a rede elétrica condição de competir.
A fibra ótica tem que ser passada. A rede elétrica normalmente já existe.
http://www.guiadohardware.net/artigos/i ... -eletrica/
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Porque Internet via Rede Elétrica Não Funciona
Posted 07-07-2009 at 07:47 by mlrodrig
Updated 07-07-2009 at 07:50 by mlrodrig
A idéia de transmitir dados via os cabos de energia elétrica não é nova e vem sendo muito divulgada. Essa tecnologia possui muitos nomes bonitos como PLC (Power Line Communications), PDSL (Power line Digital Subscriber Line), BPL (Broadband over Power Lines) e por ai vai.
Sempre que se fala nessa tecnologia, aparece alguém com pouco conhecimento dizendo: que maravilha, a rede elétrica tem uma cobertura fantástica, poderemos levar Internet para comunidade carentes/rurais/distantes, etc. O pacote de besteiras é grande.
O objetivo desse texto é deixar claro porque o PLC nunca irá gerar impacto no mercado de banda larga (a não ser dentro de casa, para ligar a babá eletrônica e olhe lá).
Em primeiro lugar, vamos olhar a concorrência. É verdade que o PLC usa uma infraestrutura que já existe, mas o ADSL também. E o ADSL tem uma vantagem gigantesca: o cabo é trançado. Pode parecer pouca coisa, mas em comunicação o uso do par trançado diminui em dezenas ou centenas de vezes o nível de ruído. Alguém pode lembrar que nem toda rede telefônica é trançada, que algumas instalações domésticas não tem o trançado, etc. Não importa, mesmo quando a telefonia tem trechos de fios paralelos, a distância desse paralelismo é curta.
Como o PLC não inventa nenhuma tecnologia exclusiva, temos que o PLC e o ADSL usam a mesma evolução tecnológica. Os dois usam a mesma tecnologia básica, mas o ADSL tem uma estrada asfaltada enquanto que o PLC uma estrada de terra esburacada.
Traduzindo: não importa o ano, não importa o país, o ADSL será sempre será muito mais barato e terá muito mais banda que o PLC.
Mas ai alguém lembra: os cabos elétricos chegam em localidades aonde a telefonia não chega, como zonas rurais, áreas de baixa renda, etc.
Nesses casos, a distância dessas regiões para os centros urbanos é normalmente tão grande, que o investimento simplesmente não compensa. Exatamente pelo fato das linhas de transmissão serem paralelas, o PLC necessita de repetidores (caros) a cada 2 ou 3 Km. Para uma comunidade a apenas 10Km de um centro, seriam 4 a 5 repetidores. Seria muito mais barato passar uma fibra (e olha que passar fibra não é barato) ou então fazer um enlace wireless.
A cada 6 ou 7 meses os fabricantes de PLC lançam algum press-release sobre algum case de sucesso. Eu tenho acompanhado a realidade de muitos desses "cases de sucesso" e na verdade são cases de fracasso (ou, sendo otimista, são cases de pouco sucesso), aonde os resultados obtidos são muito ruins.
E olha que eu ainda nem falei da baixa qualidade das instalações elétricas brasileiras, feitas por eletricistas "intindidos" no assunto, que geram alta reatância na rede e dificultam ainda mais a vida do PLC.
Na minha opinião, o PLC é uma curiosidade tecnologia sem aplicações práticas. Continuaremos a ver "cases de sucesso" sendo divulgados, mas nenhum impacto real na disponibilidade da banda larga.
E isso não é culpa dos fabricantes nem da tecnologia. É culpa do meio físico (cabos paralelos) que não foram feitos para transmissão de informações.
FONTE: http://under-linux.org/b1088-porque-int ... o-funciona
Under-Linux
Posted 07-07-2009 at 07:47 by mlrodrig
Updated 07-07-2009 at 07:50 by mlrodrig
A idéia de transmitir dados via os cabos de energia elétrica não é nova e vem sendo muito divulgada. Essa tecnologia possui muitos nomes bonitos como PLC (Power Line Communications), PDSL (Power line Digital Subscriber Line), BPL (Broadband over Power Lines) e por ai vai.
Sempre que se fala nessa tecnologia, aparece alguém com pouco conhecimento dizendo: que maravilha, a rede elétrica tem uma cobertura fantástica, poderemos levar Internet para comunidade carentes/rurais/distantes, etc. O pacote de besteiras é grande.
O objetivo desse texto é deixar claro porque o PLC nunca irá gerar impacto no mercado de banda larga (a não ser dentro de casa, para ligar a babá eletrônica e olhe lá).
Em primeiro lugar, vamos olhar a concorrência. É verdade que o PLC usa uma infraestrutura que já existe, mas o ADSL também. E o ADSL tem uma vantagem gigantesca: o cabo é trançado. Pode parecer pouca coisa, mas em comunicação o uso do par trançado diminui em dezenas ou centenas de vezes o nível de ruído. Alguém pode lembrar que nem toda rede telefônica é trançada, que algumas instalações domésticas não tem o trançado, etc. Não importa, mesmo quando a telefonia tem trechos de fios paralelos, a distância desse paralelismo é curta.
Como o PLC não inventa nenhuma tecnologia exclusiva, temos que o PLC e o ADSL usam a mesma evolução tecnológica. Os dois usam a mesma tecnologia básica, mas o ADSL tem uma estrada asfaltada enquanto que o PLC uma estrada de terra esburacada.
Traduzindo: não importa o ano, não importa o país, o ADSL será sempre será muito mais barato e terá muito mais banda que o PLC.
Mas ai alguém lembra: os cabos elétricos chegam em localidades aonde a telefonia não chega, como zonas rurais, áreas de baixa renda, etc.
Nesses casos, a distância dessas regiões para os centros urbanos é normalmente tão grande, que o investimento simplesmente não compensa. Exatamente pelo fato das linhas de transmissão serem paralelas, o PLC necessita de repetidores (caros) a cada 2 ou 3 Km. Para uma comunidade a apenas 10Km de um centro, seriam 4 a 5 repetidores. Seria muito mais barato passar uma fibra (e olha que passar fibra não é barato) ou então fazer um enlace wireless.
A cada 6 ou 7 meses os fabricantes de PLC lançam algum press-release sobre algum case de sucesso. Eu tenho acompanhado a realidade de muitos desses "cases de sucesso" e na verdade são cases de fracasso (ou, sendo otimista, são cases de pouco sucesso), aonde os resultados obtidos são muito ruins.
E olha que eu ainda nem falei da baixa qualidade das instalações elétricas brasileiras, feitas por eletricistas "intindidos" no assunto, que geram alta reatância na rede e dificultam ainda mais a vida do PLC.
Na minha opinião, o PLC é uma curiosidade tecnologia sem aplicações práticas. Continuaremos a ver "cases de sucesso" sendo divulgados, mas nenhum impacto real na disponibilidade da banda larga.
E isso não é culpa dos fabricantes nem da tecnologia. É culpa do meio físico (cabos paralelos) que não foram feitos para transmissão de informações.
FONTE: http://under-linux.org/b1088-porque-int ... o-funciona
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Fernando Silva escreveu:Apáte escreveu:A tendência é a fibra ótica ficar cada vez mais barata e mais eficiente, deixando a rede elétrica condição de competir.
A fibra ótica tem que ser passada. A rede elétrica normalmente já existe.
http://www.guiadohardware.net/artigos/i ... -eletrica/
• Fios de eletricidade usam encapamento plástico que absorve sinais de alta freqüência. Isto impede que os cabos da rede elétrica sejam usados para transmissões de dados de alta velocidade por uma distância muito longa.
• Os fios da rede elétrica funcionam como uma antena, fazendo com que os dados transmitidos gerem ruído no espectro eletromagnético, isto é, a transmissão de dados via rede elétrica gera interferência em rádios, televisões e similares. Da mesma forma, os fios elétricos captam sinais de rádios, televisões e similares, corrompendo os dados transmitidos via rede elétrica.
• Interferências de eletrodomésticos como aspiradores de pó, liquidificadores e máquinas de lavar atrapalham a transmissão de dados.
• Junções de cabos, transformadores, relógios medidores e o liga/desliga inerente aos eletrodomésticos fazem com que a carga da rede elétrica varie muito, criando inúmeros pontos de reflexão de sinal na rede, fazendo com que exista muito "eco" do sinal transmitido, o que acaba por corromper os dados transmitidos.
• Os atuais transformadores e relógios medidores usados na rede elétrica simplesmente bloqueiam sinais de alta freqüência, impedindo a transmissão de dados.
Leia o outro texto que eu postei também.
Há muitos problemas técnicos e hoje já há soluções mais baratas (cada vez se barateando mais)e funcionais.
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Bem Apáte, deixemos de lado o Power Line Communications e vamos ao que é real. E o real é que aqui no nosso país quem dita as regras são as Teles. No nordeste, onde a Oi impera, o plano mais barato não fica por menos de 130 reais (telefone + banda "larga" de 300kbps + provedor). Ou você pode assinar um mais barato da Oi de 150kbps (que fica próximo à discada). São Paulo está afirmando que não existirá competitividade natural baixando o imposto só para a Telefônica. É padrinho ajudando padrinho.
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Que a banda larga no Brasil é uma merda e que o Estado sempre cria mais merda não é novidade.
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Re: Serra determina Banda LArga a 29 reais:
Telefônica vincula banda larga popular a telefone
30/10 - 02:34 - Agência Estado
A Telefônica planeja oferecer a banda larga popular somente para quem assina também o serviço de telefonia fixa. O pacote mais barato foi viabilizado por um decreto do governo paulista, publicado em 15 de outubro, que zerou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre pacotes com velocidade de 200 quilobits por segundo (Kbps) a 1 megabit por segundo (Mbps), e preço máximo de R$ 29,80.
"A partir da publicação do decreto, a Telefônica tomou a iniciativa de viabilizar uma oferta a ser disponibilizada a todos os seus assinantes que, no entendimento da empresa, atende às características estabelecidas pelo decreto", informou a companhia, em comunicado.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou, por meio de sua assessoria, que é proibido a operadora não oferecer a possibilidade de o cliente só contratar o serviço de banda larga.
"A venda casada é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor", afirmou Diogo Moysés, pesquisador do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). "Mas, infelizmente, a prática é consolidada na Telefônica e na Oi."
Ele destacou que este caso é ainda mais grave, pois existe incentivo tributário. "A internet de baixo custo se torna ineficaz", argumentou Moysés. "De que adianta oferecer esse pacote se o cliente tem de pagar o telefone fixo?" A assinatura básica custa R$ 40. O representante do Idec recomendou que o consumidor reclame ao Procon, e cobrou uma ação mais efetiva da Anatel contra a venda casada.
A operadora planeja iniciar as vendas de seu pacote popular em 9 de novembro. O serviço terá velocidade de 250 kbps, e o preço de R$ 29,80 inclui modem, instalação e provedor de acesso. A Net ainda não anunciou o seu produto, mas informou que já o está preparando.
A Telefônica enfrentou, desde o ano passado, uma série de problemas no Speedy, seu serviço de banda larga. As vendas chegaram a ser suspensas por dois meses pela Anatel, por causa de panes sucessivas. Só foram liberadas depois de a operadora se comprometer com um plano de investimentos.
No fim de junho, a Telefônica tinha 2,7 milhões de clientes de banda larga. Em comunicado, a empresa informou que pretende "oferecer um serviço atrativo aos cerca de 1,3 milhão de clientes que hoje acessam a internet por meio de acesso discado, possibilitando maior velocidade de navegação e linha telefônica liberada". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
http://ultimosegundo.ig.com.br/economia ... 75902.html
30/10 - 02:34 - Agência Estado
A Telefônica planeja oferecer a banda larga popular somente para quem assina também o serviço de telefonia fixa. O pacote mais barato foi viabilizado por um decreto do governo paulista, publicado em 15 de outubro, que zerou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre pacotes com velocidade de 200 quilobits por segundo (Kbps) a 1 megabit por segundo (Mbps), e preço máximo de R$ 29,80.
"A partir da publicação do decreto, a Telefônica tomou a iniciativa de viabilizar uma oferta a ser disponibilizada a todos os seus assinantes que, no entendimento da empresa, atende às características estabelecidas pelo decreto", informou a companhia, em comunicado.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou, por meio de sua assessoria, que é proibido a operadora não oferecer a possibilidade de o cliente só contratar o serviço de banda larga.
"A venda casada é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor", afirmou Diogo Moysés, pesquisador do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). "Mas, infelizmente, a prática é consolidada na Telefônica e na Oi."
Ele destacou que este caso é ainda mais grave, pois existe incentivo tributário. "A internet de baixo custo se torna ineficaz", argumentou Moysés. "De que adianta oferecer esse pacote se o cliente tem de pagar o telefone fixo?" A assinatura básica custa R$ 40. O representante do Idec recomendou que o consumidor reclame ao Procon, e cobrou uma ação mais efetiva da Anatel contra a venda casada.
A operadora planeja iniciar as vendas de seu pacote popular em 9 de novembro. O serviço terá velocidade de 250 kbps, e o preço de R$ 29,80 inclui modem, instalação e provedor de acesso. A Net ainda não anunciou o seu produto, mas informou que já o está preparando.
A Telefônica enfrentou, desde o ano passado, uma série de problemas no Speedy, seu serviço de banda larga. As vendas chegaram a ser suspensas por dois meses pela Anatel, por causa de panes sucessivas. Só foram liberadas depois de a operadora se comprometer com um plano de investimentos.
No fim de junho, a Telefônica tinha 2,7 milhões de clientes de banda larga. Em comunicado, a empresa informou que pretende "oferecer um serviço atrativo aos cerca de 1,3 milhão de clientes que hoje acessam a internet por meio de acesso discado, possibilitando maior velocidade de navegação e linha telefônica liberada". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

