Rio é eleito melhor destino gay do mundo
- Apáte
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Rio é eleito melhor destino gay do mundo
publicado em 02/11/2009 às 17h03:
Rio é eleito melhor destino gay do mundo durante conferência nos EUA
Eleição foi promovida por canal americano voltado para público LGBT
Do R7, do Rio
Um dia após a 14ª Parada Gay, o Rio de Janeiro foi eleito, nesta segunda-feira (2), o melhor destino gay do mundo. A eleição aconteceu em Boston, nos Estados Unidos, durante a 10ª Conferência Internacional de Turismo LGBT.
A eleição foi promovida pelo canal americano Logo, da MTV, voltado para o público LGBT. O Rio competiu com Barcelona, Buenos Aires, Londres, Montreal e Sidney.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, comentou, por meio de sua assossoria de imprensa, o novo título da cidade:
- O título de melhor destino gay é mais um reconhecimento da hospitalidade do nosso povo, que faz todos os visitantes se sentirem em casa. É um prazer e orgulho ser o prefeito de uma cidade acolhedora que respeita e valoriza as diferenças", disse o prefeito.
O secretário especial de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, comemorou a vitória, que na sua opinião, reforça a posição do Rio de Janeiro como um dos melhores destinos turísticos do mundo:
- Esta é mais uma vitória que vem reforçar a vocação do Rio de Janeiro em receber bem os turistas. O Rio recebe a todos de braços abertos e não seria diferente com o público LGBT, declarou o secretário.
FONTE: http://noticias.r7.com/rio-e-cidades/no ... 91102.html
R7
Rio é eleito melhor destino gay do mundo durante conferência nos EUA
Eleição foi promovida por canal americano voltado para público LGBT
Do R7, do Rio
Um dia após a 14ª Parada Gay, o Rio de Janeiro foi eleito, nesta segunda-feira (2), o melhor destino gay do mundo. A eleição aconteceu em Boston, nos Estados Unidos, durante a 10ª Conferência Internacional de Turismo LGBT.
A eleição foi promovida pelo canal americano Logo, da MTV, voltado para o público LGBT. O Rio competiu com Barcelona, Buenos Aires, Londres, Montreal e Sidney.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, comentou, por meio de sua assossoria de imprensa, o novo título da cidade:
- O título de melhor destino gay é mais um reconhecimento da hospitalidade do nosso povo, que faz todos os visitantes se sentirem em casa. É um prazer e orgulho ser o prefeito de uma cidade acolhedora que respeita e valoriza as diferenças", disse o prefeito.
O secretário especial de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, comemorou a vitória, que na sua opinião, reforça a posição do Rio de Janeiro como um dos melhores destinos turísticos do mundo:
- Esta é mais uma vitória que vem reforçar a vocação do Rio de Janeiro em receber bem os turistas. O Rio recebe a todos de braços abertos e não seria diferente com o público LGBT, declarou o secretário.
FONTE: http://noticias.r7.com/rio-e-cidades/no ... 91102.html
R7
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Apáte escreveu:publicado em 02/11/2009 às 17h03:
Rio é eleito melhor destino gay do mundo durante conferência nos EUA
AVE PAULISTARUM TERRA MATER!
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
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Dá que ouçamos tua voz!
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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Acauan escreveu:Apáte escreveu:publicado em 02/11/2009 às 17h03:
Rio é eleito melhor destino gay do mundo durante conferência nos EUA
AVE PAULISTARUM TERRA MATER!



“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
Soldados do BOPE sobre BOPE
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- Fernando Silva
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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Eles trazem muito dinheiro para a cidade. Como não têm despesas com família e filhos, gastam pelo menos o dobro dos outros turistas.
E, como disse aquele imperador romano sobre as moedas que vinham dos banheiros públicos, dinheiro "non olet" (não tem cheiro).
E, como disse aquele imperador romano sobre as moedas que vinham dos banheiros públicos, dinheiro "non olet" (não tem cheiro).
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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Acauan escreveu:AVE PAULISTARUM TERRA MATER!
Li outro dia que os índios do Rio de Janeiro usavam a palavra "tivira" ou "tivirô" para designar seus gays.
Ela significa algo como "esquisito".
Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Quem gosta de massas, procura regiões onde há mais cantinas. Quem gosta de churrascos, procura locais onde há churrascarias. Quem gosta de boiolagem, bem, cada um na sua.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


- Fernando Silva
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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Johnny escreveu:Quem gosta de massas, procura regiões onde há mais cantinas. Quem gosta de churrascos, procura locais onde há churrascarias. Quem gosta de boiolagem, bem, cada um na sua.
O que eles encontram aqui é menos discriminação, já que, em matéria de turismo direcionado aos gays, não há tanta coisa assim. E a maioria acha que vai pegar os garotões de praia.
- Aranha
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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
- Uma vez que não tenho problemas com viados vou analisar a coisa de forma prática.
- Isto é excelente pro Rio, existem vários segmentos de mercado (turismo, bancos, etc.) que já reconhecem o óbvio, as bichas são um público de alto poder aquisitivo, devido a geralmente morarem sozinhos e/ou não terem filhos, a Toyota chegou até a lançar um carro gay nos EUA, uma leva de baitolas endinheirados dos EUA e da Europa fará maravilhas com a economia carioca.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Aranha escreveu:
- Uma vez que não tenho problemas com viados
Isso nunca foi novidade.

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- Aranha
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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Johnny escreveu:Aranha escreveu:
- Uma vez que não tenho problemas com viados
Isso nunca foi novidade.
- Começou....
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Aranha escreveu:Johnny escreveu:Aranha escreveu:
- Uma vez que não tenho problemas com viados
Isso nunca foi novidade.
- Começou....
Abraços,
Pior foi que lembrei daquela piadinha: Padre, eu comunguei faz 4 anos.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Fernando Silva escreveu:Acauan escreveu:AVE PAULISTARUM TERRA MATER!
Li outro dia que os índios do Rio de Janeiro usavam a palavra "tivira" ou "tivirô" para designar seus gays.
Ela significa algo como "esquisito".
Esta informação está errada.
Não existem Índios gays.
Nós, Índios.
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- salgueiro
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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Índio carioca deve ser a exceção que confirma a regra. 

“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau
Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
salgueiro escreveu:Índio carioca deve ser a exceção que confirma a regra.
Esta informação também está errada.
Não existem Índios gays, sem exceções.
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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Acauan escreveu:salgueiro escreveu:Índio carioca deve ser a exceção que confirma a regra.
Esta informação também está errada.
Não existem Índios gays, sem exceções.
Prove! E antes que me digam algo, declaro o Aranha meu representante.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Johnny escreveu:Acauan escreveu:salgueiro escreveu:Índio carioca deve ser a exceção que confirma a regra.
Esta informação também está errada.
Não existem Índios gays, sem exceções.
Prove! E antes que me digam algo, declaro o Aranha meu representante.
Não se prova inexistência.
O que não existe não é provável.
Logo, não existem Índios gays.
Q.E.D.
Nós, Índios.
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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Índios gays são alvo de preconceito no AM
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 6640.shtml
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Tabatinga (AM)
Entre os índios ticuna, a etnia mais populosa da Amazônia brasileira, um grupo de jovens não quer mais pintar o pescoço com jenipapo para ter a voz grossa, como a tradição manda fazer na adolescência, nem aceita as regras do casamento tradicional, em que os casais são definidos na infância.
Esse pequeno grupo assumiu a homossexualidade e diz sofrer preconceito dentro da aldeia, onde os gays são agredidos e chamados de nomes pejorativos como "meia coisa". Quando andam sozinhos, podem ser alvos de pedras, latas e chacotas.
Kátia Brasil/Folha Imagem
Índios gays são alvo de preconceito

Na frente, Manuel Guedes, pai dos índios Marcenio Guedes (de branco) e Natalício (ao fundo, de azul), que assumiram ser gays
Três ticunas da aldeia Umariaçu 2, na região do Alto Solimões, em Tabatinga (1.105 km de Manaus), contaram para a Folha como é a vida dos homossexuais indígenas na fronteira com a Colômbia e o Peru.
A população ticuna no Alto Solimões soma 32 mil índios. Na aldeia Umariaçu 2, que fica no perímetro urbano de Tabatinga, vivem 3.649 índios ticunas, 40% com menos de 25 anos. Entre esses jovens, pelo menos 20 são conhecidos como homossexuais assumidos.
Segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio), há registros de gays também nas aldeias de Umariaçu 1, Belém do Solimões, Feijoal e Filadélfia.
"Isso é novo para a gente. Não víamos indígenas assim, agora rapidinho cresceu em todas as comunidades. São meninos de 10, 15 anos", disse Darcy Bibiano Murati, 40, que é indígena da etnia ticuna e administrador substituto da Funai.
Marcenio Ramos Guedes, 24, e seu irmão, Natalício, 22, pintam o cabelo e as unhas e fazem as sobrancelhas. Trabalham como dançarinos em um grupo típico ticuna que se apresenta nas cidades da região.
Marcenio diz que brigava muito com o pai e que saiu de casa aos 15 anos. "Fui para Tabatinga trabalhar como "empregada doméstica". Eu fazia comida, passava roupa, lavava."
Ao voltar para casa, uma construção de madeira com dois cômodos, onde mora com quatro dos sete irmãos e os pais, Marcenio resolveu cuidar dos afazeres domésticos. O grupo de dança foi criado em 2007, com apoio da família.
"Não sofro discriminação por dançar, todo mundo respeita, assiste. Sofro preconceito [de outros jovens] na aldeia. Se falo alguma coisa, querem me bater, jogar pedra, garrafa."

Natalício Guedes, 22, se assume gay, mas diz ter medo de andar sozinho; ele trabalha como dançarino em um grupo típico ticuna
Natalício diz que tem medo de andar sozinho. "Vou sempre com um colega", afirma.
O ticuna Clarício Manoel Batista, 32, é professor do ensino fundamental e estuda pedagogia na UEA (Universidade Estadual do Amazonas), em Tabatinga. Ele foi um dos primeiros a assumir a homossexualidade na aldeia Umariaçu 2. "Alguns me discriminam --indígenas daqui, não-indígenas também. Fico calado, não falo nada. Eu não ligo para eles", diz.
Clarício disse que contou aos pais que era gay aos 16 anos. "Meu pai não me maltratava porque sempre gostei de estudar, sempre fiz tudo em casa: limpeza, comida, lavar louça."
Kátia Brasil /Folha Imagem
Natalício Guedes, 22, se assume gay, mas diz ter medo de andar sozinho; ele trabalha como dançarino em um grupo típico ticuna
Natalício Guedes, 22, se assume gay, mas diz ter medo de andar sozinho; ele trabalha como dançarino em um grupo típico ticuna
Questionado se foi pelo trabalho doméstico que ganhou respeito em casa, ele confirmou. "Na verdade, eles [os pais] não queriam que eu fosse assim [gay]. Eles não gostam. Dizem: ninguém gosta desse jeito."
O antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997) escreveu que há registros de homossexualidade entre índios desde ao menos o século 19. Em Mato Grosso, ele estudou os cadiuéus, que chamavam o homossexual de kudina --que decidiu ser mulher.
O cientista social e professor bilíngüe (português e ticuna) de história Raimundo Leopardo Ferreira afirma que, entre os ticunas, não havia registros anteriores da existência de homossexuais, como se vê hoje.
Ele teme que, devido ao preconceito, aumentem os problemas sociais entre os jovens, como o uso de álcool e cocaína.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 6640.shtml
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Tabatinga (AM)
Entre os índios ticuna, a etnia mais populosa da Amazônia brasileira, um grupo de jovens não quer mais pintar o pescoço com jenipapo para ter a voz grossa, como a tradição manda fazer na adolescência, nem aceita as regras do casamento tradicional, em que os casais são definidos na infância.
Esse pequeno grupo assumiu a homossexualidade e diz sofrer preconceito dentro da aldeia, onde os gays são agredidos e chamados de nomes pejorativos como "meia coisa". Quando andam sozinhos, podem ser alvos de pedras, latas e chacotas.
Kátia Brasil/Folha Imagem
Índios gays são alvo de preconceito

Na frente, Manuel Guedes, pai dos índios Marcenio Guedes (de branco) e Natalício (ao fundo, de azul), que assumiram ser gays
Três ticunas da aldeia Umariaçu 2, na região do Alto Solimões, em Tabatinga (1.105 km de Manaus), contaram para a Folha como é a vida dos homossexuais indígenas na fronteira com a Colômbia e o Peru.
A população ticuna no Alto Solimões soma 32 mil índios. Na aldeia Umariaçu 2, que fica no perímetro urbano de Tabatinga, vivem 3.649 índios ticunas, 40% com menos de 25 anos. Entre esses jovens, pelo menos 20 são conhecidos como homossexuais assumidos.
Segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio), há registros de gays também nas aldeias de Umariaçu 1, Belém do Solimões, Feijoal e Filadélfia.
"Isso é novo para a gente. Não víamos indígenas assim, agora rapidinho cresceu em todas as comunidades. São meninos de 10, 15 anos", disse Darcy Bibiano Murati, 40, que é indígena da etnia ticuna e administrador substituto da Funai.
Marcenio Ramos Guedes, 24, e seu irmão, Natalício, 22, pintam o cabelo e as unhas e fazem as sobrancelhas. Trabalham como dançarinos em um grupo típico ticuna que se apresenta nas cidades da região.
Marcenio diz que brigava muito com o pai e que saiu de casa aos 15 anos. "Fui para Tabatinga trabalhar como "empregada doméstica". Eu fazia comida, passava roupa, lavava."
Ao voltar para casa, uma construção de madeira com dois cômodos, onde mora com quatro dos sete irmãos e os pais, Marcenio resolveu cuidar dos afazeres domésticos. O grupo de dança foi criado em 2007, com apoio da família.
"Não sofro discriminação por dançar, todo mundo respeita, assiste. Sofro preconceito [de outros jovens] na aldeia. Se falo alguma coisa, querem me bater, jogar pedra, garrafa."

Natalício Guedes, 22, se assume gay, mas diz ter medo de andar sozinho; ele trabalha como dançarino em um grupo típico ticuna
Natalício diz que tem medo de andar sozinho. "Vou sempre com um colega", afirma.
O ticuna Clarício Manoel Batista, 32, é professor do ensino fundamental e estuda pedagogia na UEA (Universidade Estadual do Amazonas), em Tabatinga. Ele foi um dos primeiros a assumir a homossexualidade na aldeia Umariaçu 2. "Alguns me discriminam --indígenas daqui, não-indígenas também. Fico calado, não falo nada. Eu não ligo para eles", diz.
Clarício disse que contou aos pais que era gay aos 16 anos. "Meu pai não me maltratava porque sempre gostei de estudar, sempre fiz tudo em casa: limpeza, comida, lavar louça."
Kátia Brasil /Folha Imagem
Natalício Guedes, 22, se assume gay, mas diz ter medo de andar sozinho; ele trabalha como dançarino em um grupo típico ticuna
Natalício Guedes, 22, se assume gay, mas diz ter medo de andar sozinho; ele trabalha como dançarino em um grupo típico ticuna
Questionado se foi pelo trabalho doméstico que ganhou respeito em casa, ele confirmou. "Na verdade, eles [os pais] não queriam que eu fosse assim [gay]. Eles não gostam. Dizem: ninguém gosta desse jeito."
O antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997) escreveu que há registros de homossexualidade entre índios desde ao menos o século 19. Em Mato Grosso, ele estudou os cadiuéus, que chamavam o homossexual de kudina --que decidiu ser mulher.
O cientista social e professor bilíngüe (português e ticuna) de história Raimundo Leopardo Ferreira afirma que, entre os ticunas, não havia registros anteriores da existência de homossexuais, como se vê hoje.
Ele teme que, devido ao preconceito, aumentem os problemas sociais entre os jovens, como o uso de álcool e cocaína.
Editado pela última vez por Johnny em 04 Nov 2009, 10:39, em um total de 1 vez.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
26/02/2009 - 12h38
Índios "gays" são vítimas de preconceito em Barra do Bugres
Raoni Ricci
Redação 24HorasNews
No início do século XX, na região de Barra do Bugres (160 KM de Cuiabá), os índios Umutinas, um subgrupo Bororo, eram conhecidos como “barbados”, pois usavam barbas, na maioria das vezes postiças. Feitas com pelos de animais e cabelos das índias da tribo, as barbas fortaleciam a imagem do “macho”, da força indígena. Mas os tempos mudaram. Sem nenhum compromisso com os rituais dos seus ancestrais, os novos representantes Umutinas não fazem mais questão de usar as “barbas”, não querem mais passar Jenipapo na garganta para engrossar a voz e não se preocupam mais com a imagem do “homem”. Hoje, na “Barra”, como é carinhosamente chamada a cidade, a coisa mais comum é ver um índio homossexual.
Isso mesmo. Em Barra do Bugres, os índios da antiga tribo “Barbados” estão se redescobrindo e assumindo uma opção sexual não muito normal entre os povos indígenas. Neste carnaval, com roupas justas, cabelos e unhas pintadas, bolsas a tira colo e sem medo de serem apontados, os índios gays saíram de suas aldeias e desfilaram nas ruas da cidade.
Alguns moradores parecem ter se acostumados com a situação, mas os mais antigos deixam a mostra o preconceito. “Já é uma vergonha homens que não honram as calças, agora temos até índios gays”, esbravejou um conhecido bugrensse. “Eu já estou acostumada, tem muito índio gay aqui em Barra do Bugres e eles são divertidos, não vejo problemas em conviver com isso”, afirma outra moradora da cidade, que com bom humor, ainda completa: “Tem muita mulher preocupada em perder o marido aqui”, disse entre risadas.
O preconceito dentro das aldeias é o que mais chama a atenção e preocupa. O Umutina M.C.Y, de 17 anos, conta que já foi agredido várias vezes por ser gay, até por irmãos. “Não posso andar sozinho na tribo, já me batem, gritam, xingam. Meu irmão até jogou pedra em mim”, revelou o jovem Umutina, que desde os 13 anos comunicou a família sobre sua opção. Para alguns especialistas, o preconceito com os índios gays pode gerar mais problemas sociais, como o alcoolismo, que já atinge grande parte das tribos em Mato Grosso.
A comunidade indígena gay da cidade do interior de Mato Grosso pode ser a primeira no estado, já que a Fundação Nacional do Índio não apresenta nenhum registro de homossexualismo entre os índios que vivem mato-grossenses. Mas segundo o antropólogo Darcy Ribeiro, há registros de homossexualidade entre índios desde ao menos o século 19. Em Mato Grosso, ele estudou os Cadiuéus, que chamavam o homossexual de kudina, que significa: “que decidiu ser mulher”. No estado do Amazonas, já foram detectados inúmeros casos de índios que assumiram a homossexualidade e hoje também sofrem preconceito dentro e fora das aldeias.
http://warken.posterous.com/indios-gays ... mas-de-pre
Índios "gays" são vítimas de preconceito em Barra do Bugres
Raoni Ricci
Redação 24HorasNews
No início do século XX, na região de Barra do Bugres (160 KM de Cuiabá), os índios Umutinas, um subgrupo Bororo, eram conhecidos como “barbados”, pois usavam barbas, na maioria das vezes postiças. Feitas com pelos de animais e cabelos das índias da tribo, as barbas fortaleciam a imagem do “macho”, da força indígena. Mas os tempos mudaram. Sem nenhum compromisso com os rituais dos seus ancestrais, os novos representantes Umutinas não fazem mais questão de usar as “barbas”, não querem mais passar Jenipapo na garganta para engrossar a voz e não se preocupam mais com a imagem do “homem”. Hoje, na “Barra”, como é carinhosamente chamada a cidade, a coisa mais comum é ver um índio homossexual.
Isso mesmo. Em Barra do Bugres, os índios da antiga tribo “Barbados” estão se redescobrindo e assumindo uma opção sexual não muito normal entre os povos indígenas. Neste carnaval, com roupas justas, cabelos e unhas pintadas, bolsas a tira colo e sem medo de serem apontados, os índios gays saíram de suas aldeias e desfilaram nas ruas da cidade.
Alguns moradores parecem ter se acostumados com a situação, mas os mais antigos deixam a mostra o preconceito. “Já é uma vergonha homens que não honram as calças, agora temos até índios gays”, esbravejou um conhecido bugrensse. “Eu já estou acostumada, tem muito índio gay aqui em Barra do Bugres e eles são divertidos, não vejo problemas em conviver com isso”, afirma outra moradora da cidade, que com bom humor, ainda completa: “Tem muita mulher preocupada em perder o marido aqui”, disse entre risadas.
O preconceito dentro das aldeias é o que mais chama a atenção e preocupa. O Umutina M.C.Y, de 17 anos, conta que já foi agredido várias vezes por ser gay, até por irmãos. “Não posso andar sozinho na tribo, já me batem, gritam, xingam. Meu irmão até jogou pedra em mim”, revelou o jovem Umutina, que desde os 13 anos comunicou a família sobre sua opção. Para alguns especialistas, o preconceito com os índios gays pode gerar mais problemas sociais, como o alcoolismo, que já atinge grande parte das tribos em Mato Grosso.
A comunidade indígena gay da cidade do interior de Mato Grosso pode ser a primeira no estado, já que a Fundação Nacional do Índio não apresenta nenhum registro de homossexualismo entre os índios que vivem mato-grossenses. Mas segundo o antropólogo Darcy Ribeiro, há registros de homossexualidade entre índios desde ao menos o século 19. Em Mato Grosso, ele estudou os Cadiuéus, que chamavam o homossexual de kudina, que significa: “que decidiu ser mulher”. No estado do Amazonas, já foram detectados inúmeros casos de índios que assumiram a homossexualidade e hoje também sofrem preconceito dentro e fora das aldeias.
http://warken.posterous.com/indios-gays ... mas-de-pre
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Editado. O Johnny já tinha postado.
Editado pela última vez por Apo em 04 Nov 2009, 11:10, em um total de 1 vez.

Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Fui mais rápido. 

"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Johnny escreveu:Fui mais rápido.
Foi mesmo. Pior que pensei que não tinha postado, pois deu aquela coisa de "Problemas do Sistema do Religião é Veneno..." Daí travou a droga aqui. Agora já era.

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Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Acauan escreveu:Fernando Silva escreveu:Acauan escreveu:AVE PAULISTARUM TERRA MATER!
Li outro dia que os índios do Rio de Janeiro usavam a palavra "tivira" ou "tivirô" para designar seus gays.
Ela significa algo como "esquisito".
Esta informação está errada.
Não existem Índios gays.
Certa vez perguntei ao Acauan se existia índio viado ( seria uma variação genotipica da raça

Já pensou como seria um índio viado? Com penachos na cabeça, colares, rosto pintado, batom... e uma "borduna" na mão?
" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "
Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.
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"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."
Autor Desconhecido.
Re: Rio é eleito melhor destino gay do mundo
Johnny escreveu:Índios gays são alvo de preconceito no AM
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 6640.shtml
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Tabatinga (AM)
Esta reportagem está errada.
Não existem Índios gays.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!