Ao Botanico

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Gilghamesh
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Re: Re.: Ao Botanico

Mensagem por Gilghamesh »

Acauan escreveu:Para informar os recém chegados desinformados e relembrar os participantes de longa data, porém portadores de memória seletiva, que só se lembra do que lhe é conveniente, republico algumas colocações antigas que questionam as repetidas afirmações de que certos fenômenos espíritas nunca foram metodicamente desmentidos ou receberam contestação devida dos "céticos por aqui" "que nao querem aceitar nada de fora de seu limitado mundinho".

Postado no Fórum Religião é Veneno Forumnow em 21/10/2004 15:40:16

Tópico: SITES ESPIRITAS BRASILEIROS SÃO RACISTAS.

http://www.forumnow.com.br/vip/mensagen ... 616&pag=12

Botanico escreveu:
Acauan escreveu:

Não sei quem são os céticos de quem você fala, que teriam questionado os supostos experimentos espíritas de modo tão simplista.


Ué? Imagino que o Encosto, o Hammond, o Tímido, o James Randi, o pessoal da STR sejam esses céticos. É só acompanhar os argumentos deles


Existem diferenças óbvias e suficientes entre os argumentos de Mr. Hammond e os de Bruno (Ateu Tímido) para invalidar sua generalização.
Além disto, o que você chama de “pessoal da STR”, como se fosse uma única pessoa, é um elenco composto de indivíduos de personalidades, competências e comportamentos vários, distinção que se reflete nos argumentos deles, que eu tenho acompanhado, pelo visto, com mais atenção que você.

Quanto a James Randi, nunca soube que alguma vez ele tenha chamado alguém de muito burro, ingênuo, ou canalha como você citou em seu argumento inicial e estendeu a aplicação do comentário a Randi em sua resposta acima citada.
O que eu vi, até hoje, foi o velho mágico desmascarar um por um dos charlatões que o desafiaram, criando uma reputação que explica porque os muitos e muitos alegados paranormais que existem pelo mundo não fazem fila na porta de usa fundação para receber o prêmio de um milhão de dólares, oferecido a qualquer um que prove tais capacidades.


Botanico escreveu:
Acauan escreveu:
Mesmo porque, antes que julgamentos sejam feitos, cabe primeiro aos espíritas esclarecer as lacunas do argumento colocado, como:

- Quem foram estes mais de duzentos pesquisadores? Quais seus nomes, credenciais científicas, instituições nas quais pesquisavam ou lecionavam e obras publicadas? Não é necessário citar todos, os dez nomes mais significativos dentre as duas centenas é o suficiente.


Tudo bem, não custa repetir. Robert Hare, Willian Crookes, Charles Richet, Camilo Flammarion, Cesar Lombroso (este é o que mencionou o número de 200 pequisadores), Notzing, Gustave Geley. A Sociedade de Pesquisas Psíquicas foi constituída para investigar esse tal de Espíritismo, mas a maioria dos seus membros queria provar que era tudo fraude. Assim, entre eles, contavam com mágicos profissionais, que investigavam as possíveis fraudes. Vai ter de ler um pouco, meu caro, pois não dá para escrever tudo aqui. Sugiro que leia os livros de Carlos Imbassahy e na biblioteca da FEESP você poderá encontrar livros dos autores acima.


Comentários críticos sobre estes experimentos podem ser encontrados no estudo Criticism and Controversy in Parapsychology – An Overview http://www.psy.gu.se/EJP/EJP1984Bauer.pdf , de autoria de Eberhard Bauer, do departamento de psicologia da Universidade de Freiburg, publicado no European Journal of Parapsychology.
Se ler os conteúdos deste material, e de outros tantos disponíveis sobre o tema, verá que as críticas quanto aos experimentos em questão vão além do que você insinuou ser o preconceito simplista de céticos desinformados. Nesta, especialistas de diversas áreas revisaram os trabalhos sobre manifestações espirituais. Suas conclusões poderiam ser resumidas na citação de George Price, da Harvard:


George Price in his article 'Science and the supernatural', published as leading article in Science (Price, 1955). He started by admitting that the opposition of parapsychology has been practically silenced by an impressive number of careful experiments and intelligent argumentation. However, in view of the fact that the existence of ESP must be considered in conflict with current theories in science, Price was forced to conclude that all significant results in parapsychology which cannot be explained by faulty experimental procedures, statistical errors or unconscious use of sensory cues, had to be due to "deliberate fraud or mildly abnormal mental conditions".


Também é interessante frisar o resultado final das avaliações das pesquisas sobre manifestações espirituais citadas:

The overview published in 1940 (Pratt et al, 1940) of all the main experimental research from 1882 till 1940 - the 'bible' of experimental parapsychology - lists and discusses 35 alternative hypotheses. To these belong erroneous statistical methods, improper selection of data, insufficient shuffling of target decks, optional stopping, unconsciously motivated errors in recording and checking target and response sequences, insufficiently eliminated sensory cues (unconscious whispering, marked cards) and finally incompetence and gullibility of the experimenters. Of the 142 publications from the previous 60 years only six turned out to be sufficiently robust to withstand all these objections, thus according to the authors providing valid evidence for paranormal cognition. These six are all experiments carried out in the Duke laboratory since 1927.


Você pode repetir sua argumentação e incluir entre os céticos preconceituosos e simplistas, que contestam os experimentos que citou, a Universidade de Freiburg, o European Journal of Parapsychology, George Price, J. G. Pratt e os demais pesquisadores citados no estudo, oriundos da mais respeitadas universidades do mundo.

Você também pode alegar apelo a autoridade, mas aí teríamos que lembrar que foi você que primeiro se valeu da citação de nomes para defender sua tese.

Também pode dizer que todos estes cientistas e instituições estavam mancomunados contra o espiritismo, uma acusação que terá de provar.

Quanto aos nomes que você citou:

Robert Hare – O artigo How People Are Fooled by Ideomotor Action, de Ray Hyman, Ph.D., traz comentários interessantes sobre este grande cientista, que no fim da vida inventou o exótico espiritômetro (abaixo), acreditava receber mensagens do falecido Benjamim Franklin e perdeu o respeito de seus pares terminando expulso da Sociedade Americana para o Progresso da Ciência.


Imagem
Picture of a "spiritoscope," an apparatus used to determine whether spirit manifestations were genuine.

Willian Crookes pode ter a confiabilidade de seu trabalho sobre manifestações espirituais conferido no artigo Florence Cook, Katie King, A garota que era sua prima fantasma disponível no site da STR.

Cesar Lombroso, médico e antropólogo italiano, autor da teoria do Criminoso Nato, segundo o qual as tendências criminosas poderiam ser identificadas por meio de características fisionômicas.
Não obstante pesquisas atuais tratarem da hipótese da influência genética no comportamento, as pesquisas de Lombroso hoje são consideradas bizarras, principalmente depois que variantes delas foram utilizadas pela polícia secreta czarista e pela Gestapo.
A adoção das teses espíritas se enquadravam perfeitamente na tese do criminoso nato de Lombroso, já que os espíritos poderiam trazer tais tendências de outras encarnações ou mesmo como reflexo de seu estado primitivo.
Salvo raríssimas exceções, Lombroso hoje só é lembrado pelos veículos de divulgação espírita brasileiros.

Charles Richet estudou fenômenos paranormais, mas se recusou a lhes dar interpretação religiosa de qualquer tipo, seus biógrafos citam que ele esperava que no futuro a humanidade se livrasse dos dogmas infantis.

Notzing é citado no texto e de Gustave Geley tratarei a seguir.


Botanico escreveu:
Acauan escreveu: - Qual o grau de isenção dos mais de duzentos pesquisadores com relação ao assunto pesquisado?


À exceção de Camilo Flammarion, que logo se tornou espírita, os outros eram em geral céticos ou até hostis. Hare, por exemplo, pôs-se a investigar justamente para provar a fraude. Os que de fato investigaram a coisa, concluíram que os fenômenos existiam, mas nem todos se tornaram espíritas por causa disso.


Vejamos o que o site espírita espiritnet diz sobre Gustave Geley:

Gustave Geley – O mais "Espírita" dos Pesquisadores Metapsíquicos

por Marcelo Coimbra Régis

Um dos principais filósofos e cientistas de tendência claramente espírita do século 20 foi, sem dúvida, Gustave Geley. Pouco conhecido no Brasil, onde temos apenas duas de suas obras traduzidas (O Ser Subconsciente, ed. FEB e Resumo da Doutrina Espírita, Lake), Gustave Geley, francês nascido em 1868, em Monceau-Les-Mines, doutor em medicina por Lyon, desde jovem se viu atraído pelo inquietante problema da sobrevivência e da evolução humana. Homem de ação e cientista por natureza decidiu dedicar sua vida e prestígio ao crescimento da Metapsíquica.

http://www.espiritnet.com.br/Biografias/biogust.htm


Não me parece a descrição de um pesquisador imparcial.
Se em meia dúzia amostrados já temos exemplo de pelo menos três (incluindo o convertido Hare) que não podem ser considerados isentos, uma verificação mais apurada das posições dos outros mais de duzentos pesquisadores citados se faz necessária.


Botanico escreveu:
Acauan escreveu:
- Em que publicações científicas foram publicados os resultados dos experimentos?

- As publicações incluíam as condições controladas nas quais os experimentos foram realizados?

- Os experimentos foram reproduzidos por algum outro grupo de pesquisadores e os resultados obtidos foram referendados?


Os autores escreveram livros sobre o assunto e publicações foram feitas em revistas, algumas especializadas no assunto e em outras de interesse geral (Luce e Ombra, Light, Banner of Light, etc). Sim, protocolos são delineados em artigos nas revistas e nos livros.

A que outro grupo está se referindo? Estes cientistas formavam grupos heretogêneos, com fisioligistas, químicos, físicos, mágicos, etc.


Qualquer experimento científico só é considerado validado e aceito pela comunidade científica após passar pelo crivo da repetibilidade e reprodutibilidade (R&R), independente das áreas de especialidade envolvidas nas pesquisas.

Botanico escreveu:
Acauan escreveu: São estas as perguntas que um cético minimamente informado sobre o método científico faria antes de concluir sobre os qualificativos intelectuais ou morais dos ditos mais de duzentos pesquisadores, mesmo porque, na ausência destas respostas qualquer julgamento é desnecessário, já que os requisitos mínimos da credibilidade científica não foram atendidos.


O lance é que o que vale para um, vale para todos. John Stein escreveu um livro, Sorcerer of the Kings, com a introdução de James Randi, onde analisa os trabalhos de Willian Crookes em relação da Daniel D. Home. O autor começa procurando demonstrar que Crookes era um cretino. Quando a cretinice já não dava mais para explicar certos procedimentos que impediam fraude, aí então Crookes passou a ser um canalha que estava macunado com a fraude. Tenho frequentemente ouvido dos céticos que os métodos adotados no passado eram mal controlados e mal verificados, mas toda vez que peço detalhes, aí são esses céticos que querem que eu os forneça.


Você pode encontrar detalhes de erro ou fraude nas fotos de Crookess no link da STR anteriormente citado.
Acho muito estranho que você cobre tais evidências tão freqüentemente e nunca tenha lhe sido apresentado um material que é de conhecimento da maioria que freqüenta a Sociedade da Terra Redonda.


Botanico escreveu:
Acauan escreveu: É cabível perguntar porque tais experimentos tiveram repercussão tão inversamente proporcional à grandiosidade das descobertas.
A prova científica da existência de vida após a morte seria certamente a mais fantástica descoberta da ciência.


Você está sonhando, meu caro, e muito. Onde se viu falar de ciência neutra? Esqueceu-se de que a ciência é feita pelos homens? Aos cientistas ateus e anti-religiosos, não haveria o menor interesse que se provasse vida após a morte; aos cientistas religiosos (é, eles existem, viu?) isso aí é coisa do Demo e também não haveria interesse no caso. Sobrou para aqueles que foram lá para provar que tudo era fraude (e quebraram a cara) ou para algum curioso de plantão.


Não estou sonhando e agradeceria se não fizesse pressuposições sobre meu estado de vigília, já que não possui os meios ou a competência para isto.
Além do que, o material que apresentei até aqui, produto de uma rápida pesquisa, deve ser o suficiente para demonstrar que estou mais acordado do que você quanto ao quesito de apresentar evidências do que defende.

Quanto aos seus demais comentários, vou me privar de responde-los.
Procure saber com quem está falando antes de subestimar as competências intelectuais de seus interlocutores, erro que você tão repetidamente aponta nos que criticam a doutrina espírita, mas que deve ser interpretado de um outro modo quando é você quem o pratica.

O dia que resolver não seguir o caminho que diz ser errado, evite de insinuar desonestidade em quem chama de cientistas ateus e anti-religiosos, apesar de se tratar de gente que você não conhece pessoalmente e nada sabe sobre suas crenças pessoais, apenas porque eles ousaram desafiar os dogmas nos quais crê.


Botanico escreveu:
Acauan escreveu:
Se hoje apenas os espíritas levam tais pesquisas a sério, cabe também perguntar se não são eles que subestimam os porquês de todo o restante da humanidade, inclusive todas as instituições de conhecimento e ciência do mundo, não terem dado atenção ou relevância a tais experimentos, e não apenas um suposto e anônimo grupo de céticos preconceituosos e simplistas como foi erroneamente sugerido.


Sabe o que é? É que há ciências e ciências. As que têm aplicação no cotidiano são as mais cacifadas. Já aquelas que só produzem conhecimentos teóricos têm menos repercussão. Os pesquisadores que investigaram os ditos fenômenos tiveram apenas a preocupação de PROVAR que esses fenômenos existiam. Mas não foram muito além. Não se tirou desses fenômenos nada muito importante em termos práticos. Até porque não havia acordo quanto à causa dos fenômenos. Os espíritas diziam ser espíritos; outros diziam que era a subconsciência, outros que era o inconsciente; outros falavam em forças físicas desconhecidas. Cada metapsiquista fazia sua própria escola. Todo esse salseiro levou ao esgotamento do assunto e os cientistas se dispersaram e os institutos foram fechados.
Aproveite o gancho e pergunte ao nosso parapsicólogo aqui, o Wellington, quanta gente se interessa pelo trabalho dele. Quais as repercussões que estão ocorrendo no meio científico. Que elogios ou críticas azedas ele recebe. Talvez assim você possa entender o clima que os pesquisadores psíquicos do passado enfrentaram.
Marcos


Nenhuma, mas nenhuma mesmo, entre todas as descobertas possíveis que a ciência possa fazer seria mais relevante para os destinos da humanidade do que a comprovação inequívoca de que existe vida após a morte.

Dizer que tais pesquisadores foram relegados ao ostracismo porque não havia interesse no assunto de que tratavam é simplesmente absurdo.


Já que o bota, finge que não leu o texto do Acauan, estou repostando para relembrar! :emoticon12:

Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6
Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!! :emoticon81:
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:
O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:

Indiazinha
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Re.: Ao Botanico

Mensagem por Indiazinha »

Mesmo que eles presenciassem algum fenomeno espiritual ainda sim duvidariam...rs
Não adianta filmar, fotografar..sempre vao ter duvidas.. pior que Tomé..rs
~~~~~~~~~~~~~

TO DE VOLTA!

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videomaker
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Re: Re.: Ao Botanico

Mensagem por videomaker »

Ligia , moça bonita .
Forjar com certa perfeição uma fotografia , não garante que
todas as outras sejam falsas.
Apontar na foto em questão a fraude , isso sim seria o mais
convincente.
O negativo usado para a copiagem da foto seria a palavra
final do que aconteceu de fato.
Tinha um amigo que quando fuma um baseado dizia :
Me cinto voando de asa delta !!!!
E olha só , Asa delta existe !!!

um cheiro.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Gilghamesh
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Re: Re.: Ao Botanico

Mensagem por Gilghamesh »

videomaker escreveu:Ligia , moça bonita .
Forjar com certa perfeição uma fotografia , não garante que
todas as outras sejam falsas.
Apontar na foto em questão a fraude , isso sim seria o mais
convincente.
O negativo usado para a copiagem da foto seria a palavra
final do que aconteceu de fato.
Tinha um amigo que quando fuma um baseado dizia :
Me cinto voando de asa delta !!!!
E olha só , Asa delta existe !!!

um cheiro.


Então, retardado, vc confirma com todas as letras que esta foto aqui:
Imagem

mostra sem sombras de dúvida, que é um espirito formado por ectoplasma?

Até agora , vc só enrolou e não disse sim ou não! :emoticon12:

Eu Sou Gilghamesh!
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Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!! :emoticon81:
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:
O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:

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videomaker
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Re: Ao Botanico

Mensagem por videomaker »

Se não são verdadeiras , ultrapassem o EU ACHO , e mostrem
claramente como e por quem foi feita a montagem.
Dizer que são ridiculas , não diz nada !
Imitar uma , forjando uma similar a em questão tambem não !
A pergunta é simples :
Evidencias claras da montagem ! Tens ?
Acho que não...
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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videomaker
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Re: Re.: Ao Botanico

Mensagem por videomaker »


Seu imbecil metido a esperto , o post não foi para vc !
Então não se meta !
Já respondi a sua pergunta , se não te satisfez , vai procurar
uma lavagem de roupa!
:emoticon1:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Gilghamesh
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Re: Ao Botanico

Mensagem por Gilghamesh »

videomaker escreveu: Se não são verdadeiras , ultrapassem o EU ACHO , e mostrem
claramente como e por quem foi feita a montagem.
Dizer que são ridiculas , não diz nada !
Imitar uma , forjando uma similar a em questão tambem não !
A pergunta é simples :
Evidencias claras da montagem ! Tens ?
Acho que não...


Então, retardado, vc AFIRMA que esta foto, sem sombra de dúvida,mostra um espirito formado por ectoplasma?

Vai responder ou vai ficar girando atraz do teu próprio rabo? :emoticon12:

Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6
Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!! :emoticon81:
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:
O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:

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DarkWings
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Re.: Ao Botanico

Mensagem por DarkWings »

Mas não tem montagem nenhuma na foto. É simplesmente uma pessoa
com um lençol por cima.
O segundo turno das eleições é dia 31/10, Halloween.
Não perca a chance de enfiar uma estaca no vampiro!

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videomaker
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Re: Ao Botanico

Mensagem por videomaker »

Então, retardado, vc AFIRMA que esta foto, sem sombra de dúvida,mostra um espirito formado por ectoplasma?

Vai responder ou vai ficar girando atraz do teu próprio rabo? :emoticon12:

Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6[/quote]


Caro idiota , qual o seu problema !
Vai ficar repetindo isso o tempo todo ?
Ou vai mostrar porque as fotos são falsas!
Estamos ansiosamente esperando de uma prova documentada
sobre seu relato .
Ou assuma que não tem !
Sendo assim vai ... vai !

:emoticon13:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Re: Ao Botanico

Mensagem por Gilghamesh »

Então, retardado, vc AFIRMA que esta foto, sem sombra de dúvida,mostra um espirito formado por ectoplasma?

Vai responder ou vai ficar girando atraz do teu próprio rabo? :emoticon12:

Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6
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Versão: 5.1 última versão!!!! :emoticon81:
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:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:
O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:

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videomaker
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Re: Re.: Ao Botanico

Mensagem por videomaker »

DarkWings escreveu:Mas não tem montagem nenhuma na foto. É simplesmente uma pessoa
com um lençol por cima.



E ser for apenas um pano ?
E ser for uma toalha de mesa ?
É de algodão ou malha sintetica ?
Já sei PARECE um lençol , então é !
Muito ciêntifico e concluisivo...
:emoticon5:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Re: Ao Botanico

Mensagem por Gilghamesh »

Então, retardado, vc AFIRMA que esta foto, sem sombra de dúvida,mostra um espirito formado por ectoplasma?

Vai responder ou vai ficar girando atraz do teu próprio rabo? :emoticon12:

Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6
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Versão: 5.1 última versão!!!! :emoticon81:
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:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:
O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:

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Re: Ao Botanico

Mensagem por videomaker »

Gilghamesh escreveu:Então, retardado, vc AFIRMA que esta foto, sem sombra de dúvida,mostra um espirito formado por ectoplasma?

Vai responder ou vai ficar girando atraz do teu próprio rabo? :emoticon12:

Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6



Então estupido , vai ficar repetindo ?
:emoticon13:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Re: Ao Botanico

Mensagem por Gilghamesh »

Sim, retardado, eu vou, enquanto vc não tiver coragem para responder! :emoticon12:

Então, retardado, vc AFIRMA que esta foto, sem sombra de dúvida, mostra um espirito formado por ectoplasma?

Vai responder ou vai ficar girando atraz do teu próprio rabo? :emoticon12:

Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6
Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!! :emoticon81:
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:
O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:

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Re: Ao Botanico

Mensagem por videomaker »

Fique a vontade imbecil ! :emoticon17:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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DarkWings
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Mensagem por DarkWings »

E ser for apenas um pano ?
E ser for uma toalha de mesa ?
É de algodão ou malha sintetica ?
Já sei PARECE um lençol , então é !
Muito ciêntifico e concluisivo... emoticon5


Não me venha com chorumelas!
Lençol, pano de prato ou cueca samba-canção
pra elefente tanto faz!
O fato é que sobrenatural essa foto não é!
O segundo turno das eleições é dia 31/10, Halloween.
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Mensagem por videomaker »

Não me venha com chorumelas!
Lençol, pano de prato ou cueca samba-canção
pra elefente tanto faz!
O fato é que sobrenatural essa foto não é![/quote]


Dark , como vc é o cara do espaguete , vou acatar e respeitar
sua postura .
:emoticon4:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Re: Ao Botanico

Mensagem por Gilghamesh »

Gilghamesh escreveu:Sim, retardado, eu vou, enquanto vc não tiver coragem para responder! :emoticon12:

Então, retardado, vc AFIRMA que esta foto, sem sombra de dúvida, mostra um espirito formado por ectoplasma?

Vai responder ou vai ficar girando atraz do teu próprio rabo? :emoticon12:

E o macaquinho, continua girando em volta do rabo!
Deve ser uma falha evolutiva! :emoticon12:

Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6
Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!! :emoticon81:
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:
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Mensagem por Vitor Moura »

Acauan escreveu:Quanto a James Randi, nunca soube que alguma vez ele tenha chamado alguém de muito burro, ingênuo, ou canalha como você citou em seu argumento inicial e estendeu a aplicação do comentário a Randi em sua resposta acima citada.
O que eu vi, até hoje, foi o velho mágico desmascarar um por um dos charlatões que o desafiaram, criando uma reputação que explica porque os muitos e muitos alegados paranormais que existem pelo mundo não fazem fila na porta de usa fundação para receber o prêmio de um milhão de dólares, oferecido a qualquer um que prove tais capacidades. [/color]


Nesse caso, sugiro que você leia http://geocities.yahoo.com.br/criticand ... -randi.htm

Há um link interessante de uma pessoa que alega ter sofrido forte grosseria da parte de Randi ao tentar se inscrever no desafio paranormal. O relato está no link abaixo:

http://www.alternativescience.com/randi-retreats.htm


Acauan escreveu:Comentários críticos sobre estes experimentos podem ser encontrados no estudo Criticism and Controversy in Parapsychology – An Overview http://www.psy.gu.se/EJP/EJP1984Bauer.pdf , de autoria de Eberhard Bauer, do departamento de psicologia da Universidade de Freiburg, publicado no European Journal of Parapsychology.
Se ler os conteúdos deste material, e de outros tantos disponíveis sobre o tema, verá que as críticas quanto aos experimentos em questão vão além do que você insinuou ser o preconceito simplista de céticos desinformados. Nesta, especialistas de diversas áreas revisaram os trabalhos sobre manifestações espirituais. Suas conclusões poderiam ser resumidas na citação de George Price, da Harvard:


George Price in his article 'Science and the supernatural', published as leading article in Science (Price, 1955). He started by admitting that the opposition of parapsychology has been practically silenced by an impressive number of careful experiments and intelligent argumentation. However, in view of the fact that the existence of ESP must be considered in conflict with current theories in science, Price was forced to conclude that all significant results in parapsychology which cannot be explained by faulty experimental procedures, statistical errors or unconscious use of sensory cues, had to be due to "deliberate fraud or mildly abnormal mental conditions".


Traduzindo: "Price foi forçado a concluir que todos os resultados significantes em parapsicologia que não pudessem ser explicados por falhas nos procedimentos, erros estatísticos ou pistas sensorias inconscientes, tinham que ser explicados por fraude deliberada ou condições mentais anormais"

Ou seja, não pode ser porque não pode ser. Que cientista fantástico! Rejeita o fenômeno para ficar com a teoria furada!

Acauan escreveu:[Também é interessante frisar o resultado final das avaliações das pesquisas sobre manifestações espirituais citadas:

The overview published in 1940 (Pratt et al, 1940) of all the main experimental research from 1882 till 1940 - the 'bible' of experimental parapsychology - lists and discusses 35 alternative hypotheses. To these belong erroneous statistical methods, improper selection of data, insufficient shuffling of target decks, optional stopping, unconsciously motivated errors in recording and checking target and response sequences, insufficiently eliminated sensory cues (unconscious whispering, marked cards) and finally incompetence and gullibility of the experimenters. Of the 142 publications from the previous 60 years only six turned out to be sufficiently robust to withstand all these objections, thus according to the authors providing valid evidence for paranormal cognition. These six are all experiments carried out in the Duke laboratory since 1927.
[/color]


Realmente duvido disso. Primeiro porque os experimentos com Piper são apontados até hoje como uma das maiores provas de fenômenos paranormais, constando no livro de Gauld de 1982 e de Braude de 2004 e segundo que os experimentos com Gladys Osborne Leonard foram até 1950. Imagino que ele esteja se referindo apenas aos fenômenos físicos, e não mentais.

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Carlos Castelo
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Mensagem por Carlos Castelo »

Gilghamesh escreveu:
Sim, retardado, eu vou, enquanto vc não tiver coragem para responder!

Então, retardado, vc AFIRMA que esta foto, sem sombra de dúvida, mostra um espirito formado por ectoplasma?


Videomé, responde home, SIM OU NÃO! :emoticon12:
Nós também sabemos o quanto a verdade é muitas vezes cruel, e nos perguntamos se a ilusão não é mais consoladora.
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Quando se coloca o centro de gravida da vida não na vida, mas no "além"-no nada-, tira-se à vida o seu centro de gravidade.
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Acauan
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Mensagem por Acauan »

Vitor Moura escreveu:
Acauan escreveu:Quanto a James Randi, nunca soube que alguma vez ele tenha chamado alguém de muito burro, ingênuo, ou canalha como você citou em seu argumento inicial e estendeu a aplicação do comentário a Randi em sua resposta acima citada.
O que eu vi, até hoje, foi o velho mágico desmascarar um por um dos charlatões que o desafiaram, criando uma reputação que explica porque os muitos e muitos alegados paranormais que existem pelo mundo não fazem fila na porta de usa fundação para receber o prêmio de um milhão de dólares, oferecido a qualquer um que prove tais capacidades.


Nesse caso, sugiro que você leia http://geocities.yahoo.com.br/criticand ... -randi.htm

Há um link interessante de uma pessoa que alega ter sofrido forte grosseria da parte de Randi ao tentar se inscrever no desafio paranormal. O relato está no link abaixo:

http://www.alternativescience.com/randi-retreats.htm


Acauan escreveu:Comentários críticos sobre estes experimentos podem ser encontrados no estudo Criticism and Controversy in Parapsychology – An Overview http://www.psy.gu.se/EJP/EJP1984Bauer.pdf , de autoria de Eberhard Bauer, do departamento de psicologia da Universidade de Freiburg, publicado no European Journal of Parapsychology.
...


George Price in his article 'Science and the supernatural', published as leading article in Science (Price, 1955). He started by admitting that the opposition of parapsychology has been practically silenced by an impressive number of careful experiments and intelligent argumentation. However, in view of the fact that the existence of ESP must be considered in conflict with current theories in science, Price was forced to conclude that all significant results in parapsychology which cannot be explained by faulty experimental procedures, statistical errors or unconscious use of sensory cues, had to be due to "deliberate fraud or mildly abnormal mental conditions".


Traduzindo: "Price foi forçado a concluir que todos os resultados significantes em parapsicologia que não pudessem ser explicados por falhas nos procedimentos, erros estatísticos ou pistas sensorias inconscientes, tinham que ser explicados por fraude deliberada ou condições mentais anormais"

Ou seja, não pode ser porque não pode ser. Que cientista fantástico! Rejeita o fenômeno para ficar com a teoria furada!

Acauan escreveu:Também é interessante frisar o resultado final das avaliações das pesquisas sobre manifestações espirituais citadas:

The overview published in 1940 (Pratt et al, 1940) of all the main experimental research from 1882 till 1940 - the 'bible' of experimental parapsychology - lists and discusses 35 alternative hypotheses. To these belong erroneous statistical methods, improper selection of data, insufficient shuffling of target decks, optional stopping, unconsciously motivated errors in recording and checking target and response sequences, insufficiently eliminated sensory cues (unconscious whispering, marked cards) and finally incompetence and gullibility of the experimenters. Of the 142 publications from the previous 60 years only six turned out to be sufficiently robust to withstand all these objections, thus according to the authors providing valid evidence for paranormal cognition. These six are all experiments carried out in the Duke laboratory since 1927.


Realmente duvido disso. Primeiro porque os experimentos com Piper são apontados até hoje como uma das maiores provas de fenômenos paranormais, constando no livro de Gauld de 1982 e de Braude de 2004 e segundo que os experimentos com Gladys Osborne Leonard foram até 1950. Imagino que ele esteja se referindo apenas aos fenômenos físicos, e não mentais.


Vitor Moura,

Duas perguntas:

1ª) Você leu as postagens específicas às quais eu estava respondendo nos trechos reproduzidos?

2ª) Você leu o Criticism and Controversy in Parapsychology – An Overview?
Nós, Índios.

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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

Acauan escreveu:
Vitor Moura,

Duas perguntas:

1ª) Você leu as postagens específicas às quais eu estava respondendo nos trechos reproduzidos?

2ª) Você leu o Criticism and Controversy in Parapsychology – An Overview?


Para ambas as perguntas a resposta é sim. Segue até a tradução que fiz do texto:

Criticismo e Controvérsia em Parapsicologia - Uma Visão Geral

Eberhard Bauer Departmento de Psicologia,
Universidade de Freiburg

Quando a linha principal da história de pesquisa parapsicológica é considerada, como tentando alcançar um lugar entre as ciências reconhecidas, imediatamente torna-se aparente que as controvérsias e discussões intermináveis associadas com esta empresa que ainda continuam até hoje, são de uma natureza diferente dos conflitos normais em ciência. Aparentemente este debate toca sobre valores essenciais mais vitais e questões que normalmente são achadas em polêmicas, por exemplo, sobre a aceitabilidade ou possíveis conseqüências de um achado tecnológico ou a apresentação de um novo produto químico. Especialmente o tom ocasionalmente amargo das conversas e o fato que elas freqüentemente tornam-se pessoais e transgridem o bom senso, são indicativos do caráter inflamatório da questão (Servadio, 1958, 1). Esta declaração do psicanalista e parapsicólogo italiano Emilio Servadio destaca a posição peculiar que estas controvérsias sobre parapsicologia e as atitudes críticas em direção de sua natureza científica ocupam. Não há nenhuma dúvida que o problema da existência de fenômenos paranormais pode ser considerado como um dos temas mais discutíveis de pesquisa na história de ciência. É mesmo possível ver a história da parapsicologia como a história de suas controvérsias. Diferentemente de outras disciplinas científicas estas controvérsias não são tanto relacionadas à interpretação de certos fenômenos mas sim à existência dos fenômenos em si. Como será demonstrado isto é porquê mesmo os juizes mais competentes não concordam sobre o essencial da pesquisa paranormal e chegam a conclusões diferentes.

Primeiro de tudo mesmo a questão da competência está em disputa. Quem está habilitado para ser considerado como um parapsicólogo e vice versa, quem pode agir como um crítico nesta área? Não é difícil de ver que um grupo homogêneo de parapsicólogos caracterizado por certas qualificações não existe. A necessidade de um currículo preferivelmente num nível acadêmico e de profissionalização é bem reconhecida (Shapin e Cias, 1976; Johnson, 1977); mas sem uma base de organizacional, apoio financeiro, e a aceitação correspondente pela comunidade científica, esta realização somente é possível numa escala limitada. Em resumo, não há nenhumas autoridades em parapsicologia no sentido de representantes de um corpo aceito de opiniões, que sejam apoiados pela maioria dos cientistas envolvidos. No máximo se pode dizer que existem peritos embora neste contexto o significado disto resida num termo incerto. Numa discussão instrutiva sobre "áreas de acordo entre o parapsicólogo e o cético", R.A. McConnell, o próprio sendo um pesquisador psi ativo, argumenta "a menos que você esteja disposto e seja capaz de gastar anos se aperfeiçoando em psicologia, física, e em sociologia da ciência, você não pode tomar uma decisão competente sobre a qualidade e a conclusividade da evidência experimental para fenômenos parapsicológicos (McConnell, 1976, 304). Julgado em tal critério os Estados Unidos talvez possam contar com "duas dúzias razoavelmente qualificadas e ativas de investigadores ativos em parapsicologia (McConnell, 1976, 308).

O mesmo se aplica às qualificações dos críticos. A dicotomia freqüentemente aplicada -parapsicólogos acreditam em ESP, críticos ou céticos não - é tão simplista quanto errada. De muitos exemplos na literatura pode ser demonstrado que os parapsicólogos são críticos competentes e bem severos de si próprios e da própria pesquisa. Considere os nomes de Besterman, Dingwall, Hodgson, W.F. Prince, as contribuições publicadas em Murchison (1927), Angoff e Shapin (1971) e a discussão de John Beloff (1972, 1975) sobre a posição do cético - somente para citar alguns. O papel do auto designado cético ou desmitificador profissional pode parecer prestigioso na opinião pública (Nota 1) mas freqüentemente falta argumentação efetivamente baseada ou logicamente aceitável (ver por exemplo, Bender, 1964; Buchel, 1976; Bauer e von Lucadou, 1980).

Outra controvérsia concerne aos limites do campo. Se os paradigmas da Escola Rhineana (Nilsson, 1975, 1976) que por quarenta anos dominaram a pesquisa forem aceitos, então as únicas questões de matéria parapsicológica firmemente estabelecidas consistem na percepção extra-sensorial (ESP) e na psychokinesis (PK). Isto explica por que Rhine considerou a "onda oculta" (Bender, 1976, 7) que tornou-se proeminente nos países Ocidentais durante os setenta e incluiu a acupuntura, a fotografia Kirlian e a astrologia, como muito perigosas para a imagem da parapsicologia como uma ciência experimental. Particularmente porque muitos parapsicólogos pareceram tomar uma atitude positiva em direção de tais temas bombásticos (aos quais também podem ser adicionados a ufologia, o Triângulo das Bermudas ou os poderes da pirâmide), Rhine advertiu que "Parapsicólogos tem dado mais atenção ao fato que seu tipo de psi não é mais tão seguro sob seu próprio controle social como no passado. O tempo chegou, em que nós que trabalhamos com psi precisamos decidir se realmente sabemos onde pertencemos e qual é de fato o nosso território. Há qualquer outra ciência experimental que resida em base tão leve de uniformidade e padronização?" (Rhine, 1972, 175).

Se o estudo de questionário de Schmeidler (Schmeidler, 1971) pode ser considerados como representante então parece que os membros da Associação Parapsicológica ao menos concordam que ESP é um fenômeno provado e que não há nenhuma razão para fornecer evidências repetidas vezes (isto talvez pode ser demais otimista; ver por exemplo a pesquisa recente entre os membros da P.A. por McConnel e Clark, 1980). Mas à parte disso as opiniões entre os principais parapsicólogos estão divididas uniformemente como qual modalidade de psi deve ser estudada empiricamente. Rhine (1974b) por exemplo toma a posição - criticada por Thouless (1973) - que um grande número de temas de pesquisa parapsicológica, tais como as experiências-fora-do-corpo, o problema da sobrevivência, retrocognição, psicometria e telepatia são basicamente problemas insolúveis que não podem ser estudados empiricamente porque é impossível eliminar a clarividência como hipótese alternativa potencial. É seguro assumir que este dilema não é simplesmente semântico. Reflete principalmente modelos teóricos diferentes que têm naturalmente conseqüências para a testabilidade empírica das hipóteses daí derivadas. Este quadro de diversidade parapsicológica torna ainda mais fácil para os críticos compilar da literatura uma coleção de várias declarações e opiniões abrangentes (para um exemplo recente ver o golpe de misericórdia de Alcock para a parapsicologia e a réplica loquaz de Palmer; Alcock, 1981; Palmer, 1983) que podem ser usadas para pintar um quadro lívido das conseqüências bem absurdas da pesquisa nesta área, por exemplo, de um ponto de vista jurídico.

Uma visão geral da história de uns cem anos de pesquisa em parapsicologia permite-nos detectar formas bastante típicas de argumentação a favor e contra que influenciam a estrutura das controvérsias de uma forma notável (ver por exemplo as visões gerais dadas por Nicol, 1956; Crumbaugh, 1966; Dommeyer, 1966; Ransom, 1971). O discurso em 1882 pelo primeiro presidente da British Society for Psychical Research (S.P.R.), Henry Sidgwick, é típico de como os pioneiros desta pesquisa tomaram por certo que encontrariam objeções do mundo científico. Sidgwick fala de 'evidência suficiente', isso é, "evidência que convencerá o mundo científico" (Sidgwick, 1882a, 9). Sidgwick elabora nisto seu segundo discurso presidencial: "...se eles não cederem a meia-dúzia de experiências decisivas por investigadores de inteligência treinada e probidade até aqui incontestada, deixem-nos tentar dá-los mais meia-dúzia registrada por outras testemunhas; se uma dúzia não o fizer, deixe-nos tentar lhes dar uma contagem; se uma contagem não o fizer, deixe-nos chegar à marca de cinqüenta". Assim a oposição seria gradualmente silenciada e o reconhecimento da parapsicologia imposto (nota 2) por aplicar este princípio de evidência cumulativa, i.e. por adicionar cada vez mais provas para a existência de ESP.

Proximamente relacionado é o princípio de testemunho respeitável: tornou-se mais ou menos procedimento padrão especialmente para sessões com médiuns físicos envolver grandes números de personalidades com reputação estabelecida como observadores para usar seus testemunhos concernentes à genuinidade dos fenômenos em questão para mudar a opinião da comunidade científica. No entanto, a controvérsia ao redor da 'mediunidade física' que surgiu entre as duas guerras mundiais principalmente sobre o trabalho de Schrenck-Notzing não podia ser resolvida por esse meio. As posições de tanto aderentes como oponentes permaneceram basicamente irreconciliáveis (Nota 3).

Quando no começo dos anos trinta J.B. Rhine apareceu com sua pesquisa estatística- experimental de ESP pareceu que isto criaria uma mudança na discussão. Pela primeira vez um número de pesquisadores independentes aceitou uma metodologia e terminologia comum e aplicou-as a um problema especificado. Foi também a primeira vez que a comunidade científica foi desafiada por um excesso de resultados experimentais alcançados sob condições de laboratório por métodos convencionais e com sujeitos não selecionados.

A reação da comunidade científica à metodologia proposta de experiências de cartão foi animada. Entre 1934 e 1940 aproximadamente 60 publicações críticas por 40 autores apareceram, principalmente na literatura psicológica, lidando com quase cada aspecto das condições experimentais e da avaliação estatística (Honorton, 1975a). A maior parte das críticas levantadas pode ser classificadas em três grupos (Pope e Pratt, 1942). O primeiro grupo preocupa-se com as suposições matemático-estatísticas das técnicas de avaliação que foram aplicadas; o segundo com a validez dos procedimentos experimentais e o terceiro com a lógica da interpretação dos resultados em termos da hipótese de ESP. A revisão publicada em 1940 (Pratt et al, 1940) de todas as principais pesquisas experimentais de 1882 até 1940 - a 'bíblia' da parapsicologia experimental - listas e discute 35 hipóteses alternativas. Estas incluem métodos estatísticos errôneos, seleção imprópria de dados, embaralhamento insuficiente do maço de cartas visadas, pausa opcional, erros motivados inconscientemente na gravação e verificação das seqüências do alvo e da resposta, dicas sensoriais insuficientemente eliminadas (sussurro inconsciente, cartões marcados) e finalmente incompetência e credulidade dos experimentadores. Das 142 publicações dos 60 anos anteriores só seis foram suficientemente robustas para resistir a todas estas objeções, assim de acordo com os autores fornecendo evidência válida para cognição paranormal. Estas seis são todas as experiências executadas no laboratório de Duke desde 1927.

Por aplicar tal procedimento objetivo Rhine e seus colaboradores em grande parte prosperaram em silenciar a principal oposição por psicólogos acadêmicos. Não por menos porque adaptaram sua pesquisa de acordo com críticas válidas. Daí por diante embora a realidade de ESP geralmente não tenha sido aceita, no começo dos quarenta pelo menos houve acordo sobre como que uma experiência adequada de ESP deveria parecer-se (Honorton, 1975b). Quando em 1943 o programa de pesquisa do laboratório de Duke se expandiu para incluir a pesquisa em psychokinesis (influenciando o jogar de dados) as críticas permaneceran restritas àquelas oferecidas pelos parapsicólogos britânicos que foram motivados principalmente por sua falta de êxito em repetir estas experiências. Não foi antes de 1962 que o psicólogo americano Edward Girden publicou uma avaliação fundamentalmente crítica de 200 experiências de PK e concluiu que "a evidência de PK como fenômeno psicológico é totalmente nula. E esta deficiência persistirá até que o efeito seja produzido na presença de uma variável psicológica especificada, e que não apareça o efeito em sua ausência" (Girden, 1962, 387).

Pratt (1964) objetou que Girden exagerou os defeitos das experiências em apreciação (por exemplo, falta de procedimentos experimentais estritos, mau controle de dados enviesados, avaliação imprópria de dados não homogêneos) e que tinha ignorado as experiências em que tais objeções não eram aplicáveis. Mais informação sobre a complexidade dos problemas relevante à controvérsia de PK e as diferenças entre as opiniões dos parapsicólogos envolvidos podem ser obtidas consultando a literatura relevante (ver Girden, Murphy, Beloff, Eisenbud, Flew, Rush, Schmeidler, Thouless, 1964).

Depois da conclusão bem sucedida da "controvérsia ESP" no sentido que a oposição tornou-se silenciosa no fim dos anos trinta Rhine tinha certo que só era uma questão de tempo antes de parapsicologia estivesse plenamente integrad nas ciências psicológicas (Nilsson, 1975, 1976). Mas esta esperança provou-se fútil. Nos próximos 15 anos a 'ciência estabelecida’ (Honorton, 1975b) tomou apenas conhecimento da pesquisa parapsicológica. A confrontação ativa não conseguiu materializar-se. Não foi antes da metade dos anos cinqüenta que a controvérsia estourou outra vez. A causa imediata eram duas publicações nos jornais interdiciplinares talvez mais influentes 'Nature' e "Science". O lógico de Oxford G. Spencer Brown (1953) deu um novo agito na ‘controvérsia estatística’ em parapsicologia por dirigir sua crítica não contra detalhes técnicos de aplicação de procedimentos estatísticos, mas contra as suposições básicas da teoria da probabilidade em si. Disputou o procedimento comum da parapsicologia de inferir, da 'improbabilidade' do resultado da avaliação estatística a existência de ESP, apesar da falta de repetibilidade e de padrões demonstráveis nos fenômenos. O meio tão ingênuo de inferir uma 'causa' de 'importância' também foi criticado pelo alemão e matemático Tornier. Argumentou que estatística é somente uma ferramenta de pesquisa e nunca pode por si mesma fornecer uma prova' (Tornier, 1959, 115) (Nota 4). A crítica de Thornier foi discutida demoradamente na parapsicologia alemã; as várias posições concernentes a esta controvérsia podem ser achadas em Bender (1959), Mischo (1974), Krengel e Liese (1978), e especialmente Timm (1979).

A mais radical e talvez a mais influente crítica então dirigida contra a parapsicologia até essa data foi oferecida numa discussão extensa pelo químico George Price em seu artigo 'Science and the supernatural' [Ciência e o sobrenatural], artigo publicado como o principal na Science (Price, 1955). Começou por admitir que a oposição à parapsicologia praticamente foi silenciada por um número impressionante de experiências cuidadosas e argumentação inteligente. No entanto, em vista do fato que a existência de ESP deve ser considerada em conflito com teorias atuais em ciência, Price foi forçado a concluir que todos os resultados significantes em parapsicologia que não pudessem ser explicados por falhas nos procedimentos, erros estatísticos ou pistas sensorias inconscientes, tinham que ser explicados por fraude deliberada ou condições mentais anormais (Price, 1955, 360). Fraude deliberada pelo investigador como uma alternativa para psi- sob tal premissa Price discutiu um número de cenários como fraude que pudesse ter levado aos muito significativos resultados obtidos pelo matemático Britanico Soal (Soal e Bateman, 1954) mesmo que ele não fornecesse evidência efetiva. À parte das reações dos cientistas que pessoalmente foram atacados (Rhine, 1956; Soal, 1956) especialmente Meehl e Scriven (1956) chamaram a atenção a duas pressuposições insustentáveis na argumentação de Price: Primeiramente que ESP está em conflito com ciência moderna e segundamente que essa ciência moderna em sua forma presente deve ser correta e completa. Em todo o caso, sete anos mais tarde, Price retirou sua suspeita de Rhine e Soal como fraudes como 'altamente injusta' (Price, 1972, 356) (Nota 5). Não obstante ambos os argumentos, a improbabilidade anterior de ESP e a possibilidade de fraude da parte do experimentador, foram levados em conta e estendidos no livro pelo psicólogo britânico. E. M. Hansel, publicado em 1966: 'ESP, uma avaliação científica'. O mundo não-parapsicológico pareceu considerar este livro como a palavra final a ser desperdiçada sobre o assunto (ver Slater, 1968). De acordo com Hansel o processo investigado em parapsicologia é: "tanto hipotético quanto a priori extremamente improvável" (Hansel, 1966, 17). Qualquer possível causa conhecida dos resultados, incluindo conspiração pelos participantes da experiência para fraudar, é muito mais provável de ser responsável por ele que o processo hipotético (ESP) em apreciação.

Na análise de quatro experiências, de qual três pertencem às experiências conclusivas 'clássicas' de ESP: a série de Pearce-Pratt e a experiência de Pratt-Woodruff ambas do período inicial de Duque e experiências de Soal com Sra Stewart e Basil Shackleton assim como as experiências de Soal-Bowden com três alunos galeses, Hansel demonstra com talento notável como a fraude podia ter sido cometida. De acordo com Hansel isto é suficiente para questionar qualquer reivindicação positiva para evidência convincente de ESP (Hansel, 1966, 241). É dificilmente possível opor-se a tais acusações de fraude, pelo menos não enquanto confirmações independentes para os resultados estejam faltando. Mas no caso da parapsicologia o argumento de fraude não é mais plausível que no caso de outros cientistas (ver por exemplo McConnell, 1975). O escândalo ao redor de sucessor de Rhine, W.J. Levy, que estourou em 1974 e que resultou em comentários de notícias mundiais, demonstra particularmente o ponto essencial que a fraude de Levy foi detectada pelos seus colegas e que o próprio Rhine tornou pública (Rhine, 1974c) (Nota 6).

A abordagem crítica de Hansel à parapsicologia foi pesadamente criticada por sinalar o viés aparente de seus argumentos e por causa dos muitos erros efetivos e inexatidões que deixam duvidoso se este trabalho pode ser chamado uma avaliação 'científica' de psi (Nota 7). Não obstante a crítica penetrante de Hansel destaca um número de problemas fundamentais. As opiniões concernentes à importância destes problemas diferem na comunidade parapsicológica.

Em primeiro lugar podemos considerar nesta conexão o problema da repetibilidade (ver especialmente Crumbaugh, 1966; e mais recentemente - a discussão completa por Hovelmann, 1983). O mínimo que pode ser dito que todo o mundo concorda é que a parapsicologia mostra experiências repetíveis mas não resultados repetíveis. De acordo com Beloff (1972) uma experiência com resultados repetíveis pode ser considerada como a descrição de um procedimento experimental que, quando aplicado por pesquisadores competentes, "deve funcionar ao menos 50 por cento de tempo e, ainda mais importante, não deve depender da disponibilidade de um indivíduo particular como assunto [subject]" (Beloff, 1972, 198). Mas as opiniões dos parapsicólogos sobre esta questão varia. Por exemplo Beloff em acordo com Crumbaugh (1966, 526) e Dommeyer (1966) conclui que os resultados parapsicológicos só geralmente será aceitos pela comunidade científica quando ao menos um efeito repetível puder ser demonstrado. As propostas para modificar o conceito de repetibilidade, ao longo das linhas sugeridas por LeShan (1966) ou Murphy (1971), fazem-no dependente do caráter específico do objeto de pesquisa. Para a parapsicologia isto implicaria que uma repetibilidade 'intrasubjectiva' existe no sentido que com o passar dos anos um assunto alcança resultados positivos com investigadores diferentes. Um exemplo é o 'efeito focal' de Pavel Stepanek (Keil, 1977). O tipo de 'repetibilidade interna' achada em experiências do grupo de Maimonides com indução telepática de sonho (Ullman et al, 1973) ou na fenomenologia de dobragem paranormal de metal (Hasted, 1977) também poderiam ser avaliados como tal. Em todo o caso, a exigência para repetibilidade permanece um problema metodológico fundamental em parapsicologia. Mas isto não ocorre só para a parapsicologia mas também para as ciências do comportamento. Por exemplo, na psicologia os resultados são caracterizados semelhantemente por inconsistências comuns, por não-repetibilidade e não-previsibilidade (Maschewsky 1977, 212). Concernente à repetibilidade Honorton (1975b) sente que comparada com certos campos de psicologia a parapsicologia está mesmo num melhor estado.

A atitude em direção da questão de repetibilidade e suas fundações epistemológicas tem até então alcançado conseqüências [has far reaching consequences]para um número de 'subproblemas' relacionados que só curtamente podem ser mencionados aqui. Por exemplo o problema de relatório seletivo de somente resultados positivos pode levar a um quadro deturpado das realizações reais de pesquisa (para este problema ver a discussão entre Rhine, 1975 e Beloff et al, 1976). Outro problema relacionado é a verificação empírica de hipóteses. Por combinar de forma acrítica diferente 'efeitos’, como efeitos de declínio como psi-missing ou influência do viés do experimentador, torna-se em princípio possível interpretar cada resultado de uma experiência parapsicológica em favor da hipótese de psi. O perigo de tal estratégia que assegura a imunidade da interpretação de psi contra quase toda a crítica é reforçada pela terminologia geralmente aplicada em parapsicologia. Por exemplo é afirmado que um certo fenômeno 'pode ser explicado por ESP' (ver Mundle, 1971, 20). A tal expressão negligencia que o conceito de ESP não tem nenhum poder explanatório mas deve ser considerada meramente uma convenção verbal para marcar um certo grupo até agora inexplicado de fenômenos (mais sobre isto em Staub, 1978). A observação freqüentemente discutida que psi falha freqüentemente em aparecer quando observadores céticos (por exemplo, mágicos) ou pesquisadores estão envolvidos pode ser interpretada, de um ponto de vista psicológico, como uma indicação para a dependência de fenômenos psi em condições psicológicas complexas, um campo delicado de afeição (Bender, 1976) entre os participantes numa experiência de psi. Em outras palavras, pode haver um bom número de condições desconhecidas que exige novas estratégias para se lidar.

Um problema adicional para o estado discutível da parapsicologia, indiretamente relacionado à questão de repetibilidade mas de vital importância, relaciona-se à erosão notável da evidência. Este 'efeito evaporativo' como Scriven chamou-o (citado por Eisenbud, 1963, 251) significa que alguns inicialmente então convincentes resultados da pesquisa parapsicológica parecem perder sua força com posteriores reavaliações. Quando o tempo passa mesmo o pesquisador eventualmente tornar-se-á afetado pela influência destrutiva da dúvida. John Beloff (1972) como presidente da Associação Parapsicológica deu uma viva ilustração deste 'gênesis de dúvida' (Rogo, 1977) com exemplos de parapsicólogos proeminentes (Nota 8). O 'desejo de acreditar’ de parapsicólogos como assumidos pelos céticos parece mais como um ‘desejo de não acreditar’ as suas próprias experiências e observações. Este "princípio de dissonância retroativa" (B. Inglis) pode ser bem demonstrado por exemplo nas famosas. investigações da S.P.R de Eusapia Palladino em 1908 (ver Rogo, 1977). A 'erosão de evidência' é uma das características mais estáveis na história da parapsicologia. Quase cada 'caso clássico', cada 'experiência conclusiva' foi submetida a esta 'prova de tempo', o processo de re-avaliação baseada em novas evidências e a re-interpretação vista de uma perspectiva diferente. Esta reconstrução de material de evidências freqüentemente acompanhada de muita controvérsia só pode ser tocado até aqui; enche praticamente milhares de páginas como a história da pesquisa Psíquica (ver por exemplo os Proceedings do SPR) deixa abundantemente clara (ver especialmente Inglis, 1977). As disputas sobre a genuinidade das experiências de William Crookes com D.D. Home e as materializações da médium Florence Cook já duram mais de cem anos (Medhurst e Goldney, 1964; Medhurst, 1972). Trevor H. Hall (1962) por exemplo tenta provar em seu livro muito debatido 'The Spiritualists' que Crookes era amante de Florence e a ajudou a fraudar durante as sessões (ver a discussão entre Stevenson, 1963, 1964 e Hall, 1964a). Especialmente as investigações de Hall que como um detetive tenta detectar os 'pontos fracos’ nos velhos experimentos da S. P. R. (ver Campbell e Hall, 1968) dão ímpeto constantemente fresco às controvérsias historicamente orientadas, como no caso do livro de Hall sobre um dos fundadores da S. P. R., Edmund Gurney. De acordo com Hall (1964b) Gurney negou insinuações de fraude e cometeu suicídio mais tarde (para uma avaliação crítica detalhada ver Nicol, 1966, e réplica do Hall, 1968). Então as controvérsias continuam (para um exemplo recente ver Brandon, 1983). Os estudos especiais de casos famosos, como o estudo de Tietze (1973) de Margery, o estudo de Rogo (1975) em Palladino ou o estudo de Anita Gregory (1977) de Rudi Schneider, demonstra o padrão típico das controvérsias científicas em parapsicologia. A este padrão pertence a polarização emotiva dos antagonistas, as reivindicações de competência, os comitês para avaliar a 'evidência conclusiva', o oferecer de prêmios, etc..

A 'erosão de evidência' afeta também aqueles experimentos que durante muito tempo foram considerados como os dados mais sólidos de parapsicologia. A trágica ironia da série famosa de Soal-Shackleton de 1941-1943 em telepatia precognitiva (Soal e Bateman, 1954) com seu projeto experimental apontado eliminar possível fraude do experimentador mas o qual o próprio Soal permitiu suspeita (a perda só depois admitida dos protocolos originais; o uso das tabelas aleatórias difere de como informado; a alegação por Crete Albert que viu Soal mudar figuras; ver para esta controvérsia Scott et al, 1974; Scott e Haskell, 1975; Markwick, 1978) (Nota 9). No mesmo estilo a já decênia experiência de Pratt-Woodruff constitui uma plataforma para acusações de fraude por críticos (Pratt, 1976). Estes exemplos ensinam-nos ao menos uma lição. A experiência conclusiva convencendo cada cético da existência de psi não existe. É uma ilusão fazer o avanço para o reconhecimento científico depender da experiência 'perfeita'. Na sua revisão do livro de Hansel, Stevenson escreveu a sentença notável: "Se abandonarmos a idéia de uma experiência à prova de falhas nós também devíamos abandonar a idéia que nossas experiências são de alguma forma conclusivas ou que possam ser consideradas como prova" (Stevenson, 1967, 263f). Ele antes argumenta em favor de alguns padrões acordados desenvolvidos em cooperação entre pesquisadores em parapsicologia e críticos dentro de e fora do campo para a avaliação de uma experiência específica (Stevenson e Roll, 1966). A impossibilidade aparente da 'experiência decisiva' é confirmada pela observação de Nicol que mesmo 'pesquisadores psíquicos de autoridade inquestionável não concordam entre si quanto a se algumas experiências principais são evidência conclusiva para a paranormalidade" (Nicol, 1956, 29).

Considerando Coover tal situação a ‘teoria-pacote’ (Coover, 1927, 233) oferece alguma perspectiva. Embora cada pedaço de evidência, cada ramo por assim dizer, possam ser criticados e principalmente refutados, juntos constituem um fardo forte de evidência. Por outro lado é igualmente possível defender uma ‘corrente' modelo (Beloff, 1976, 93). A corrente de evidência para ESP é tão forte quanto seu ponto fraco. Parece portanto inevitável que parapsicólogos freqüentemente apliquem critério subjetivo ao pesar a evidência. Para Rhine (1974a, 113), por exemplo, as descobertas post-hoc de ‘impressões digitais de psi' no cartão de adivinhação e nas experiências de dado, os efeitos de declínio e as curvas, constituem evidência convincente. Seguramente muitos equívocos seriam evitados se a evidência subjetiva pudesse ser mantida estritamente separada da constrangedora evidência científica, embora seja questionável especialmente no caso de parapsicologia se isso é possível. Não é a motivação pessoal, o efeito do experimentador e uma atitude positiva em direção a psi uma condição essencial para extrair psi?

Um grupo de críticos considera a resposta a esta pergunta como a mesma para a solução do mistério de psi. De acordo com esta argumentação primeira oferecida por Moll (1929), ainda mais desenvolvida por Gubisch (1961) e levada em conta por Prokop e Wimmer (1976) os parapsicólogos crédulos vivem numa antecipação alegre do oculto e cobrem suas superstições com um capote pseudo-científico. Assim o campo inteiro da parapsicologia só existe por causa da motivação talvez psicologicamente anormal dos parapsicólogos. Especialmente o alemão crítico Gubisch Wilhelm reduz o problema inteiro de ESP à 'estrutura psicológica dos crentes no oculto' (Gubisch, 1961, 98). Como um pseudo-clarividente em sua 'demonstração experimental de ESP' colecionou do público geral valioso material sobre a credulidade e o desejo de acreditar. Mas este exemplo também pode ser usado para demonstrar como a motivação de Gubisch como um desmitificador, analisado de acordo com os princípios de pesquisa em percepção social, deturparam o meio de manipulação seus dados (ver para exemplos Neuhausler, 1964). Mas apesar da intensidade da sua atitude negativa ao menos Gubisch demonstra sua consciência das possíveis conseqüências do paranormal (Bender, 1964). Com outros o problema é reduzido a um de uma natureza puramente psicológica (ver para exemplo Wimmer, 1973). Já W.F. Prince (1930) observou que mesmo quando pessoas cientificamente educadas entram no campo da parapsicologia e passam o 'limite encantado' elas repentinamente parecem tornar-se unilaterais na informação que elas colecionam e a ignorar argumentos. Em resumo, elas reagem tão irracionais em sua oposição como seria impensável dentro do próprio campo. Aparentemente as defesas firmemente enraizadas contra a aceitação do paranormal reside atrás das discussões racionais. Servadio (1958) quando interpreta esta defesa propõe uma psicodinâmica baseada ‘reação de descrença’ a fenômenos parapsicológicos. Nas especulações de Eisenbud (1963; 1966) a defesa contra psi é parte da natureza em si, e mesmo parapsicólogos são prevenidos de ganhar controle experimental sobre estes poderes por uma 'sabotagem inconsciente' dirigida contra os próprios esforços. LeShan (1966) aplica o modelo de Festinger de dissonância cognitiva. A motivação psicológica para rejeitar fenômenos paranormais origina-se em sua cuidadosa observação, que está em conflito com o contexto social-cultural familiar e assim cria um conflito ameaçador. Uma explicação é tentada aqui por meio da profundidade e dos conceitos psicológicos sociais, a saber que nem a quantidade nem a qualidade científica de evidência para fenômenos parapsicológicos contribui para a sua aceitação social. Isto torna-se mesmo mais claro quando considerado do ponto de vista da história e da sociologia de ciência. Aqui o estado discutível da pesquisa parapsicológica torna-se o primeiro exemplo do problema geral no desenvolvimento de ciência, i.e. que a aceitação de novos fenômenos e teorias apenas é influenciada pelo estado objetivo de evidência (Ferrera, 1977). Especialmente o estudo sociológico da comunidade parapsicológica pode servir para demonstrar a associação íntima entre a organização social de um grupo inovativo e a reação das ciências estabelecidas (Allison, 1973).

Entre os parapsicólogos McConnell (1966) foi o primeiro a interpretar a situação discutível da parapsicologia em termos do modelo influente de Thomas Kuhn (1962) para o desenvolvimento de ciências. Neste modelo dados parapsicológicos tornam-se 'anomalias’ que estão em conflito com os atualmente 'paradigmas’ dominantes das ciências sociais naturais e portanto provocam oposição. O quadro da parapsicologia moderna - observações casuais descoordenadas, resultados experimentais contraditórios, a falta de conceitos bem-definidos, de hipóteses de trabalho e teorias relacionadas geralmente aceitas, a desintegração em escolas rivais, o caráter emotivo das controvérsias - são também as características de uma fase imatura pré-paradigmática de ciência esperando um 'Einstein da parapsicologia' (Pratt, 1974) guiar o campo no reino de ciências aceitas. Até que ponto esta interpretação em termos de modelo do Kuhn seja talvez demais otimista ou mesmo enganadora, é em si o assunto da discussão atual (Shapin e Coly, 1977). Mas indubitavelmente tais 'perspectivas de metas' são de grande valor para determinar a posição de uma "proto-ciência". A parapsicologia como um objeto de estudo para uma 'sociologia relativística de ciência' (Rao, 1977) demonstra a extensão a que a aceitabilidade científica depende do consenso de um grupo dependendo de critério histórico variável. Isto adicionalmente alivia a parapsicologia de se concentrar na pergunta existencial do 'sim' ou 'não' de seus fenômenos, do conceito de psi, repetidas vezes recentemente descoberto e aceito por um grupo de pessoas e então rejeitado e enterrado por outro. Em resumo, nesta perspectiva o conflito ao redor de parapsicologia torna-se a pedra de toque para suposições antropológicas escondidas em nossa visão científica do mundo e metodologia de pesquisa. Isto também constitui um desafio de parapsicologia.

Pós-Escrito

Esta visão geral levemente revisada foi escrita em 1977 e primeiro publicada em alemão no volume 15 de " Kindler's Psychologie des 20. Jahrhunderts ". Principalmente foi visado para psicólogos e outras pessoas educadas, que podem ser supostas te são bastante ignorantes sobre parapsicologia e que provavelmente nunca ouviram do 'Diário europeu de Parapsicologia' e outros diários profissionais em nosso campo. Por causa de falta de espaçar o tema tem que ser discutido em relativamente poucas páginas e aspectos portanto importantes do assunto do papel às vezes só podiam ser tocados sobre.

Uma coisa é certa, mesmo em 1984: A controvérsia de psi está ainda conosco. No entanto, parece que nos últimos anos um começo foi feito em direção de um diálogo mais racional e justo entre os proponentes e os críticos do paranormal (entre os últimos vários representantes do CSISCOP). K. R Rao, por exemplo, organizou como parte da Convenção da PA em 1981 um simpósio intitulado 'Parapsicologia e seus críticos: Implicações para filosofia e sociologia da ciência', em que um número de pareceres críticos recentemente publicados em parapsicologia (Girden, Diaconis, Moss and Butler, Gibson, Kurtz) foram discutidos. Semelhantemente na Conferência Centenary-Jubilee (SPR 1882-1982 e PA 1957-1982) um simpósio foi segurado, intitulado "O caso para o ceticismo", em que entre outros C. Scott, S. Blackmore, P.H. Hoebens e R. Hyman tomaram parte do 'Acadêmico Zetético', editado pelo sociólogo M. Truzzi desenvolveu-se nos últimos poucos anos em um das melhores fontes de informação sobre a crítica de pesquisa em parapsicologia, com contribuições de internos e forasteiros. Proeminente é o 'Diálogos Importantes’ entre parapsicólogos e céticos (ver especialmente Hyman, Beloff, Westrum, Hovelmann). Além do mais, um certo número de livros com uma visão crítica da parapsicologia recentemente foi publicado, entre eles a segunda edição de livro de Hansel mas também livros de Alcock, Mark e Yammann, e Abell e Singer, que evocaram várias avaliações extensas da comunidade parapsicológica.

Notas

1. Sintomático para isto é o comportamento de alguns membros do Comitê para a Investigação Científica de Reivindicações do Paranormal (CSICOP) fundado em 1976 com o qual os melhores críticos conhecidos da parapsicologia como Cardner, Hansel, Hyman e Randi são associados. Antes de emitir o próprio diário 'The Sceptical Inquirer'[O Inquiridor Cético] o 'Humanista' publicado pelo filósofo Paul Kurtz era o porta-voz do CSICOP. A pretensão de uma avaliação racional de fenômenos paranormais e da metodologia aplicada evocou algumas críticas agudas por parapsicólogos, ver por exemplo Rockwell et al (1978) e Kurz et al (1978).

2. Do ponto de vista da sociologia de ciências certamente seria recompensando comparar os vários discursos presidenciais da S. P. R. em ordem para estudar o desenvolvimento na história do que é considerado como ‘conhecimento parapsicológico estabelecido', como que o conhecimento foi adquirido e o progresso que a parapsicologia fez concernente ao reconhecimento científico.

3. A controvérsia é mais claramente apresentada no 'Drei-Manner Buch' (livro de três-homens) de Gulat-Wellenburg, v. Klinckowstroem, Rosenbusch (1925), o 'Sieben-Manner Buch' (livro de sete-homens) publicado por Schrenck-Notzing (1926), e as discussões em seqüência no 'Zeitschrift fur Parapsychologie' e o 'Zeitschrift fur Kritischen Okkultismus'. Uma avaliação dos pareceres opostos é apresentada pelo psiquiatra suíço Bleuler (1930).

4. Tornier expandiu sua crítica em 'Rhine - Queda do parapsicólogo', que foi encontrado com aprovação de críticos como Prokop e Wimmer (1976, 122). A refutação matemática decisiva foi, não considerando Buchel (1975, 170), fornecida por Yrengel e Liese (1978) e especialmente por Trimm (1979).

5. Numa adição à reimpressão de seu artigo por francês (1975 373) Price afirma: "que eu me tornei culpado de aceitar e tentar seguir (por um caminho bastante radical) esse sistema estranho de crenças que eu acusei Rhine e Soal de tentar promover, e portanto eu agora acredito em coisas muitas piores que ESP".

6. A importância fundamental da fraude e argumentação enganosa é discutida por Muller (1980).

7. Ver por exemplo as avaliações críticas por Honorton (1967), Stevenson (1967) e Medhurst (1968). Especialmente instrutivas são as posições de Eysenck, West, Beloff, Stevenson, a revisão por Slater (1968) e a discussão entre Hansel e Slater (British Journal of Psychiatry [Diário Britânico da Psiquiatria], 114, 1968, 1471-1480; e ibid 115, 1968, 743-745).

8. Compare também a atitude resignada de W. James em seu ''Final Impressions of a Psychical Researcher' [Impressões Finais de um Pesquisador Psíquico], de 1909, reimpresso em Murphy e Ballou, 1969, 309-325, especialmente na página 310.

9. Entretanto a análise astuta por Betty Marwick (1978) deixa pouca dúvida que Soal manipulou as seqüências visadas da experiência de Shackleton. O motivo para o comportamento de Soal permanece obscuro. No entanto, a parapsicologia experimental indubitavelmente perdeu um pedaço importante de evidência e os aderentes da tese 'Psi = fraude' marcaram outro ponto.

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Eberhard Bauer
University of Freiburg
Department of Psychology
Belfortstrasse 16
D-7800 Freiburg
West Germany


Artigo publicado no European Journal of Parapsychology, 1984, 5, 141-166

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Acauan
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Mensagem por Acauan »

Vitor Moura escreveu:
Acauan escreveu:Vitor Moura,

Duas perguntas:

1ª) Você leu as postagens específicas às quais eu estava respondendo nos trechos reproduzidos?

2ª) Você leu o Criticism and Controversy in Parapsychology – An Overview?


Para ambas as perguntas a resposta é sim.


Neste caso não entendi o porquê de sua postagem anterior a esta acima, uma vez que as questões postas já estavam respondidas nas fontes citadas:

Vitor Moura escreveu:
Acauan escreveu:Quanto a James Randi, nunca soube que alguma vez ele tenha chamado alguém de muito burro, ingênuo, ou canalha como você citou em seu argumento inicial e estendeu a aplicação do comentário a Randi em sua resposta acima citada.
O que eu vi, até hoje, foi o velho mágico desmascarar um por um dos charlatões que o desafiaram, criando uma reputação que explica porque os muitos e muitos alegados paranormais que existem pelo mundo não fazem fila na porta de usa fundação para receber o prêmio de um milhão de dólares, oferecido a qualquer um que prove tais capacidades.


Nesse caso, sugiro que você leia http://geocities.yahoo.com.br/criticand ... -randi.htm

Há um link interessante de uma pessoa que alega ter sofrido forte grosseria da parte de Randi ao tentar se inscrever no desafio paranormal. O relato está no link abaixo:

http://www.alternativescience.com/randi-retreats.htm


Se leu minhas referências apontadas deve ter visto que meus comentários diziam respeito às seguintes colocações do interlocutor:

Botânico, em 21/10/2004 10:52:00 escreveu:Enfim, esses camaradas já fizeram o que você exige, mas o que eu ouço de vocês céticos? Ah! Estes experimentos não valem porque naquele tempo não tinha câmara infravermelha, ou porque esses cientistas eram TODOS muito burros e ingênuos, ou porque eram TODOS canalhas e estavam do lado dos médiuns; ou porque os métodos de investigação eram falhos...


Ou seja, era uma resposta à uma generalização grosseira na qual todos os céticos são mostrados como acusadores injustos e sem fundamento de todos os alegados médiuns, incluindo explicitamente no mesmo balaio participantes do Fórum Religião é Veneno, participantes do Fórum da STR e James Randi.
Nestes termos, reclamações sobre o fato de Randi ter se negado de modo pouco cordial a testar alguém, que alega se alimentar apenas de água e energia vinda do espaço, nada acrescentam à situação tratada, uma vez que este exemplo em nada evidencia que Randi ou os demais céticos tratem como burros, canalhas e ingênuos todos os alegados paranormais.

Repetir tal idéia é antes uma defesa por negativa, que tenta fazer crer que todas as contestações aos supostos médiuns provém apenas da arrogância dos céticos, enquanto que trabalhos como Criticism and Controversy in Parapsychology provam o contrário.


Vitor Moura escreveu:
George Price in his article 'Science and the supernatural', published as leading article in Science (Price, 1955). He started by admitting that the opposition of parapsychology has been practically silenced by an impressive number of careful experiments and intelligent argumentation. However, in view of the fact that the existence of ESP must be considered in conflict with current theories in science, Price was forced to conclude that all significant results in parapsychology which cannot be explained by faulty experimental procedures, statistical errors or unconscious use of sensory cues, had to be due to "deliberate fraud or mildly abnormal mental conditions".


Traduzindo: "Price foi forçado a concluir que todos os resultados significantes em parapsicologia que não pudessem ser explicados por falhas nos procedimentos, erros estatísticos ou pistas sensorias inconscientes, tinham que ser explicados por fraude deliberada ou condições mentais anormais"

Ou seja, não pode ser porque não pode ser. Que cientista fantástico! Rejeita o fenômeno para ficar com a teoria furada!


Basta ler o trecho de onde o excerto com a citação a Price foi tirado para constatar que sua conclusão não pode encontrar qualquer base nela.
Em primeiro lugar destaque-se que é uma citação "a Price" e não uma citação "de Price".
Ou seja, é o autor do estudo que usa como referência o artigo "Science and the supernatural" de Price e o comenta de modo extremamente breve.
É no mínimo leviano chamar ironicamente Price de "cientista fantástico que rejeita o fenômeno e fica com a teoria furada!" baseado apenas num comentário superficial de um analista (que o trouxe a baila por outros motivos) e sem apresentar que pontos no artigo "Science and the supernatural" justififcam tal acusação.
No mais, o próprio autor dos comentários em trecho adiante faz referência a algumas retratações de Price, mas em nenhum momento apresenta os detalhes técnicos de seu trabalho, que deveriam ser checados antes de ironias depreciativas serem lançadas contra ele.


Vitor Moura escreveu:
The overview published in 1940 (Pratt et al, 1940) of all the main experimental research from 1882 till 1940 - the 'bible' of experimental parapsychology - lists and discusses 35 alternative hypotheses. To these belong erroneous statistical methods, improper selection of data, insufficient shuffling of target decks, optional stopping, unconsciously motivated errors in recording and checking target and response sequences, insufficiently eliminated sensory cues (unconscious whispering, marked cards) and finally incompetence and gullibility of the experimenters. Of the 142 publications from the previous 60 years only six turned out to be sufficiently robust to withstand all these objections, thus according to the authors providing valid evidence for paranormal cognition. These six are all experiments carried out in the Duke laboratory since 1927.


Realmente duvido disso. Primeiro porque os experimentos com Piper são apontados até hoje como uma das maiores provas de fenômenos paranormais, constando no livro de Gauld de 1982 e de Braude de 2004 e segundo que os experimentos com Gladys Osborne Leonard foram até 1950. Imagino que ele esteja se referindo apenas aos fenômenos físicos, e não mentais.


Esta discussão começou porque o interlocutor anterior usava como argumento reincidente que os céticos não dispunham de contestações confiáveis contra os alegados fenômenos espirituais apresentados como evidências científicas, sendo que só os rejeitariam por arrogância, ignorância e teimosia.

Após ser apresentado o estudo em questão, inclusive com o endereço eletrônico da Universidade que o promoveu para checagem dos dados, tive a princípio uma promessa de leitura futura e, após um ano e meio, o esquecimento total das fontes apresentadas e o retorno ao antigo argumento de que céticos nunca apresentam contestações.

Criticism and Controversy in Parapsychology – An Overview é, como o próprio nome diz, um overview, um passar de olhos sobre o tema.
Mesmo assim apresenta centenas de referências e autores que estudaram fenômenos alegadamente espirituais e apresentaram suas conclusões em estudos metódicos, reconhecidos pela comunidade acadêmica.

Quando colocados tais estudos, que segundo a acusação anteriormente posta nunca teriam existido ou nunca teriam sido apresentados, temos refutações do tipo "duvido porque tais experimentos são apontados até hoje" ou porque "constam do livro tal", desconsiderando que tal argumentação não possui peso comparativo contra as referências citadas no final do overview.

A única atitude academicamente correta seria uma análise mais aprofundada das referências citadas e sua confrontação com aquelas que supostamente as desmentiriam.

Deixo esta tarefa para quem tem tempo e interesse suficiente para tal empreita.

No que me diz respeito, o objetivo de desmentir as acusações iniciais dirigidas aos céticos foi plenamente alcançado.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

Acauan escreveu:reclamações sobre o fato de Randi ter se negado de modo pouco cordial a testar alguém, que alega se alimentar apenas de água e energia vinda do espaço, nada acrescentam à situação tratada, uma vez que este exemplo em nada evidencia que Randi ou os demais céticos tratem como burros, canalhas e ingênuos todos os alegados paranormais.


Não vou dizer isso de todos os céticos, mas acho que não seria exagero dizer isso ao menos de Randi, que ele trata todos os alegados paranormais dessa forma (ou burros, ou canalhas,ou ingênuos). Foi muito forte o que ele disse ao senhor em questão:

If this is actually your claim, you're a liar and a fraud.

E o cara só disse que vivia meses sem comer... Psicocinese, telepatia, são coisas muito piores, que Randi acharia disso então?


Acauan escreveu:Repetir tal idéia é antes uma defesa por negativa, que tenta fazer crer que todas as contestações aos supostos médiuns provém apenas da arrogância dos céticos, enquanto que trabalhos como Criticism and Controversy in Parapsychology provam o contrário.[/color].


Dizer que provém apenas da arrogância é exagero mesmo.


Acauan escreveu:Basta ler o trecho de onde o excerto com a citação a Price foi tirado para constatar que sua conclusão não pode encontrar qualquer base nela.
Em primeiro lugar destaque-se que é uma citação "a Price" e não uma citação "de Price".
Ou seja, é o autor do estudo que usa como referência o artigo "Science and the supernatural" de Price e o comenta de modo extremamente breve.
É no mínimo leviano chamar ironicamente Price de "cientista fantástico que rejeita o fenômeno e fica com a teoria furada!" baseado apenas num comentário superficial de um analista (que o trouxe a baila por outros motivos) e sem apresentar que pontos no artigo "Science and the supernatural" justififcam tal acusação.
No mais, o próprio autor dos comentários em trecho adiante faz referência a algumas retratações de Price, mas em nenhum momento apresenta os detalhes técnicos de seu trabalho, que deveriam ser checados antes de ironias depreciativas serem lançadas contra ele.


Bom, quem apresentouo artigo foi vc. Só posso dizer que, se verdade o que o artigo diz, o que Price falou foi absurdo. Não importam dados ou detalhes técnicos aqui. A argumentação é absurda.

Acauan escreveu:Esta discussão começou porque o interlocutor anterior usava como argumento reincidente que os céticos não dispunham de contestações confiáveis contra os alegados fenômenos espirituais apresentados como evidências científicas, sendo que só os rejeitariam por arrogância, ignorância e teimosia.

Após ser apresentado o estudo em questão, inclusive com o endereço eletrônico da Universidade que o promoveu para checagem dos dados, tive a princípio uma promessa de leitura futura e, após um ano e meio, o esquecimento total das fontes apresentadas e o retorno ao antigo argumento de que céticos nunca apresentam contestações.

Criticism and Controversy in Parapsychology – An Overview é, como o próprio nome diz, um overview, um passar de olhos sobre o tema.
Mesmo assim apresenta centenas de referências e autores que estudaram fenômenos alegadamente espirituais e apresentaram suas conclusões em estudos metódicos, reconhecidos pela comunidade acadêmica.

Quando colocados tais estudos, que segundo a acusação anteriormente posta nunca teriam existido ou nunca teriam sido apresentados, temos refutações do tipo "duvido porque tais experimentos são apontados até hoje" ou porque "constam do livro tal", desconsiderando que tal argumentação não possui peso comparativo contra as referências citadas no final do overview.

A única atitude academicamente correta seria uma análise mais aprofundada das referências citadas e sua confrontação com aquelas que supostamente as desmentiriam.

Deixo esta tarefa para quem tem tempo e interesse suficiente para tal empreita.

No que me diz respeito, o objetivo de desmentir as acusações iniciais dirigidas aos céticos foi plenamente alcançado.


Queria apenas observar que não vi referencias aos trabalhos de Hodgson, de Hyslop e outros. No mais, concordo que as acusações são em boa parte injustas.

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Najma
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Re: Re.: Ao Botanico

Mensagem por Najma »

videomaker escreveu:Ligia , moça bonita .
Forjar com certa perfeição uma fotografia , não garante que
todas as outras sejam falsas.
Apontar na foto em questão a fraude , isso sim seria o mais
convincente.
O negativo usado para a copiagem da foto seria a palavra
final do que aconteceu de fato.
Tinha um amigo que quando fuma um baseado dizia :
Me cinto voando de asa delta !!!!
E olha só , Asa delta existe !!!

um cheiro.


Video... :emoticon1:

Responde uma coisa... quando você olha as fotos da irmã Josefa, você acredita mesmo que está diante de uma autêntica demonstração de materialização de um espírito?

... diz que não, diz que não... :emoticon11:
Imagem

Trancado