Apáte escreveu:O sentido não-figurado, mas o comumente usado.
Não adianta. Diga a uma mulher que a roupa dela está suja e a outra que a roupa dela é como de uma prostituta. Anote a reação.
Depende do resultado esperado pela gaja

Apáte escreveu:O sentido não-figurado, mas o comumente usado.
Não adianta. Diga a uma mulher que a roupa dela está suja e a outra que a roupa dela é como de uma prostituta. Anote a reação.
Apáte escreveu:Um significado não exclui o outro, Sal.
Continuo preferindo ser chamado de sujo a prostituta. :/
Apáte escreveu:Ou seja, o único traço de personalidade que te restou foi a roupa e o carro. Se abrisse mão disso, não teria identidade alguma.
Agora dá pra ver quem é complexado com isso e por que de tanto fanatismo nesse discurso.
Fernando Silva escreveu:Apáte escreveu:Ou seja, o único traço de personalidade que te restou foi a roupa e o carro. Se abrisse mão disso, não teria identidade alguma.
Agora dá pra ver quem é complexado com isso e por que de tanto fanatismo nesse discurso.
Pelo contrário: eu procuro não aparecer através da roupa e do carro e sim através daquilo que eu sou.
Fernando Silva escreveu:Se eu andasse com um carro caindo aos pedaços ou uma roupa suja e fedorenta, estaria chamando a atenção para mim através deles. Idem idem se tivesse um carrão e andasse sempre elegantíssimo.
Apáte escreveu:Você se sujeita a se prostituir quanto a quase tudo, podendo trabalhar com quem não gosta, fazendo o que odeia, num momento inoportuno num lugar detestável, só não abre mão da roupa e do carro.
Apáte escreveu:Você já parou para pensar que algumas pessoas gostam de estar confortavelmente elegantes mesmo sozinhas ou diante de pessoas que têm intimidade, apenas porque sentem bem assim, mesmo sem nenhum complexo?
Apáte escreveu:Já parou para pensar que se adaptar ao sistema nem sempre é um sinal de comodismo, mas também de maturidade?
Apáte escreveu:Você tem todo o direito de se vestir como quiser, assim como tem todo o direito de não tomar banho, não escovar os dentes e não pentear o cabelo, ninguém pode te violentar por isso, mas o que você não tem direito é de exigir que as pessoas que mal te conhecem não carreguem a impressão de maltrapilho caso você aja como um.
Apáte escreveu:Eu, que ainda sou um moleque, já vivi o suficiente pra sacar que uma sala de uma entrevista de emprego, uma festa na casa de um amigo, a rua e o meu banheiro são lugares diferentes. Se quer passar o restante da vida lutando contra isso, seja feliz.
Fernando Silva escreveu:1. Eu preciso do dinheiro.
2. Por muito tempo, eu gostei do que fazia. O salário, para mim, era um extra e não a motivação. Esta época passou.
Fernando Silva escreveu:Sim, e elas têm esse direito. E eu tenho o direito de achar que elas são fúteis - o que não significa que eu deixe de falar com elas ou deixe de gostar da companhia delas.
Fernando Silva escreveu:Só se for maturidade no sentido de que você pesou os prós e contras e concluiu que será melhor para você se sujeitar a certas coisas. Eu me sujeito a um monte de coisas desagradáveis porque, caso contrário, minha vida ficaria muito difícil.
Fernando Silva escreveu:Eu não ando sujo nem maltrapilho porque isto incomodaria os outros.
Fernando Silva escreveu:Felizmente, eu dei sorte de ter minha capacidade reconhecida sem ter que me enfeitar todo e fingir ser quem eu não era, contra a minha vontade.
Seria bem diferente se eu tivesse que competir com um monte de gente com a mesma capacidade que eu, mas não foi o caso. Em todos os casos, minha capacidade bastou.
Apáte escreveu:Fernando Silva escreveu:Sim, e elas têm esse direito. E eu tenho o direito de achar que elas são fúteis - o que não significa que eu deixe de falar com elas ou deixe de gostar da companhia delas.
Não sei como alguém que gosta da companhia dos fúteis pode ser outra coisa que não fútil, mas tudo bem...
Apáte escreveu:Então. Se minha vida será mais fácil com terno e gravata e um bom carro, por que eu deveria abrir mão disso? Por que o Fernando acha isso fútil? O mesmo Fernando que se sente um prostituto.
Apáte escreveu:Fernando Silva escreveu:Eu não ando sujo nem maltrapilho porque isto incomodaria os outros.
Oh, o eremita Fernando demonstra compaixão com os sentimentos alheios.
Apáte escreveu:Você, baseado unicamente nos próprios anseios, definiu um limite de até onde se pode haver conforto sem ser futilidade ou algum complexo, conseguiu chegar até este limite, e acusa todos que superaram este limite de serem frustrados. Mais uma vez: isso cheira a inveja.