Protestos violentos contra "cartoons" foram coorde
- Little Poison
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Protestos violentos contra "cartoons" foram coorde
É Pulhitica. Não passa de Pulhitica. E agora os Allah Men do Hamas querem mediar o conflito, para que acabe. Mas exigem que acabem as publicações semelhantes que são ofensivas para o Islão. Tudo bem, ofendeu, doeu... mas por mim se algum jornal quiser fazer mais cartoons, não há sharia neste mundo que possa se intrometer. Certo?
E depois o Hamas não pode falar em ofensas... depois de ter a mãos sujas de sangue.
Protestos violentos contra "cartoons" foram coordenados em Dezembro
10.02.2006 - 09h02 Francisca Gorjão Henriques, (PÚBLICO)
Seis das doze caricaturas do profeta Maomé foram publicadas no Egipto, em Outubro, sem levantar a menor polémica, afirmou ontem o embaixador dinamarquês no Cairo. A reacção surgiu dois meses depois, quando os líderes muçulmanos reunidos num encontro da Organização da Conferência Islâmica (OCI) coordenaram estratégias e "cristalizaram" a crise, revelou o jornal The New York Times. Só então a revolta começou a sair à rua, com o apoio de vários governos.
O embaixador Bjarne Soerensen disse ontem à agência dinamarquesa Ritzau que, a 17 de Outubro, o jornal egípcio Al Fagr ilustrou um artigo sobre as caricaturas que tinham sido publicadas pelo diário dinamarquês Jyllands-Posten, a 30 de Setembro. A reprodução não desencadeou debates ou reacções no Egipto.
Esta informação ajuda a sustentar a tese de que existe uma forte manipulação política por detrás das manifestações a que se tem vindo a assistir em vários países.
Ontem, o NYT escrevia que a reunião de Dezembro da OCI, em Meca (cidade da Arábia Saudita interdita a não muçulmanos), recebeu pouca atenção dos media, mesmo tendo contado com a presença do Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. Mas foi um ponto de viragem para a crise dos cartoons. O comunicado final da OCI dava conta da "preocupação dos Estados membros face ao ódio crescente contra o islão e os muçulmanos", e "condenava os recentes casos de profanação da imagem santa do profeta Maomé nos media de certos países".
"Não se passava nada de especial até a Conferência Islâmica ter tomado uma posição contra isso", afirmou Muhammad el-Sayed Said, vice-director do Centro de Estudos Estratégicos e Políticos Ahram, no Cairo.
Para Sari Hanafi, da Universidade Americana de Beirute, os regimes árabes que estavam ressentidos com a pressão ocidental de democratização viram aqui uma oportunidade. As manifestações que se seguiram "desencadearam uma reacção visceral - claro que se sentiram ofendidos - e depois tínhamos regimes a tirar partido, a dizer: "Vejam, é desta democracia que eles falam"", comentou.
Por outro lado, as manifestações também permitiram a certos governos afastar o crescente desafio que enfrentam por parte da oposição islamista que se apresenta como defensora do islão, acrescenta o NYT.
Foi o que aconteceu com o Egipto, onde os islamistas têm vindo a aumentar a sua influência, como se viu nas eleições; foi também o que se passou na Arábia Saudita. A 26 de Dezembro, o reino quis ouvir o embaixador da Dinamarca, depois decretou o boicote. "Os sauditas fizeram isto porque quiseram marcar pontos contra os fundamentalistas", disse Said.
Jyllands-Posten pede outra vez desculpa
Já era conhecido que uma associação de 27 grupos muçulmanos dinamarqueses se tinha envolvido numa campanha de lobbying, inicialmente junto do Jyllands-Posten - que ontem voltou a desculpar-se numa carta enviada à imprensa argelina, reconhecendo que as caricaturas "claramente ofenderam milhões de muçulmanos por todo o mundo" e afirmando ter desistido de publicar cartoons sobre Israel para "não ser mal interpretado".
Depois, tentaram-se reuniões com o Governo de Copenhaga, que as recusou. Foi então que os líderes islâmicos optaram por internacionalizar a crise, visitando vários países muçulmanos. Ao dossier dos cartoons juntaram três imagens que ofendiam o islão e que contribuíram para a reacção violenta, adiantou o NYT, sem especificar de que tipo de imagens se trata. Nos encontros com os jornalistas no Cairo, por exemplo, foi adicionada a informação de que o Partido do Povo Dinamarquês (nacionalista) queria proibir o Corão na Dinamarca porque 200 dos seus versículos alegadamente incitam à violência. Os jornais escreveram que a Dinamarca se preparava para censurar o Corão.
Hamas oferece mediação
Ontem, o líder político do grupo palestiniano Hamas, Khaled Mechaal, ofereceu-se para mediar o conflito: "O movimento está disposto a desempenhar um papel para apaziguar a situação entre o mundo islâmico e os países ocidentais desde que esses países se comprometam a acabar com os atentados aos sentimentos muçulmanos."
As manifestações tornaram-se entretanto menos violentas. Na África do Sul, entre dez mil e 15 mil membros da comunidade muçulmana desfilaram pacificamente nas ruas do Cabo (Sudoeste). Em Beirute, centenas de milhares de xiitas também se reuniram exigindo desculpas e uma legislação europeia para impedir os "insultos". E em Paris, uma centena de personalidades políticas e intelectuais árabes e europeias lançaram um apelo à "moderação".
Numa reunião dos ministros da Defesa da NATO, o responsável alemão, Franz Josef ung, afirmou que "é preciso garantir que a violência é detida". E apesar de as manifestações terem sido particularmente dramáticas no Afeganistão, com a morte de pelo menos 11 pessoas e várias dezenas de feridos nos últimos dias, o secretário-geral da Aliança Atlântica, Hoop Scheffer, garantiu que a missão no país vai ser alargada.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1247443
E depois o Hamas não pode falar em ofensas... depois de ter a mãos sujas de sangue.
Protestos violentos contra "cartoons" foram coordenados em Dezembro
10.02.2006 - 09h02 Francisca Gorjão Henriques, (PÚBLICO)
Seis das doze caricaturas do profeta Maomé foram publicadas no Egipto, em Outubro, sem levantar a menor polémica, afirmou ontem o embaixador dinamarquês no Cairo. A reacção surgiu dois meses depois, quando os líderes muçulmanos reunidos num encontro da Organização da Conferência Islâmica (OCI) coordenaram estratégias e "cristalizaram" a crise, revelou o jornal The New York Times. Só então a revolta começou a sair à rua, com o apoio de vários governos.
O embaixador Bjarne Soerensen disse ontem à agência dinamarquesa Ritzau que, a 17 de Outubro, o jornal egípcio Al Fagr ilustrou um artigo sobre as caricaturas que tinham sido publicadas pelo diário dinamarquês Jyllands-Posten, a 30 de Setembro. A reprodução não desencadeou debates ou reacções no Egipto.
Esta informação ajuda a sustentar a tese de que existe uma forte manipulação política por detrás das manifestações a que se tem vindo a assistir em vários países.
Ontem, o NYT escrevia que a reunião de Dezembro da OCI, em Meca (cidade da Arábia Saudita interdita a não muçulmanos), recebeu pouca atenção dos media, mesmo tendo contado com a presença do Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. Mas foi um ponto de viragem para a crise dos cartoons. O comunicado final da OCI dava conta da "preocupação dos Estados membros face ao ódio crescente contra o islão e os muçulmanos", e "condenava os recentes casos de profanação da imagem santa do profeta Maomé nos media de certos países".
"Não se passava nada de especial até a Conferência Islâmica ter tomado uma posição contra isso", afirmou Muhammad el-Sayed Said, vice-director do Centro de Estudos Estratégicos e Políticos Ahram, no Cairo.
Para Sari Hanafi, da Universidade Americana de Beirute, os regimes árabes que estavam ressentidos com a pressão ocidental de democratização viram aqui uma oportunidade. As manifestações que se seguiram "desencadearam uma reacção visceral - claro que se sentiram ofendidos - e depois tínhamos regimes a tirar partido, a dizer: "Vejam, é desta democracia que eles falam"", comentou.
Por outro lado, as manifestações também permitiram a certos governos afastar o crescente desafio que enfrentam por parte da oposição islamista que se apresenta como defensora do islão, acrescenta o NYT.
Foi o que aconteceu com o Egipto, onde os islamistas têm vindo a aumentar a sua influência, como se viu nas eleições; foi também o que se passou na Arábia Saudita. A 26 de Dezembro, o reino quis ouvir o embaixador da Dinamarca, depois decretou o boicote. "Os sauditas fizeram isto porque quiseram marcar pontos contra os fundamentalistas", disse Said.
Jyllands-Posten pede outra vez desculpa
Já era conhecido que uma associação de 27 grupos muçulmanos dinamarqueses se tinha envolvido numa campanha de lobbying, inicialmente junto do Jyllands-Posten - que ontem voltou a desculpar-se numa carta enviada à imprensa argelina, reconhecendo que as caricaturas "claramente ofenderam milhões de muçulmanos por todo o mundo" e afirmando ter desistido de publicar cartoons sobre Israel para "não ser mal interpretado".
Depois, tentaram-se reuniões com o Governo de Copenhaga, que as recusou. Foi então que os líderes islâmicos optaram por internacionalizar a crise, visitando vários países muçulmanos. Ao dossier dos cartoons juntaram três imagens que ofendiam o islão e que contribuíram para a reacção violenta, adiantou o NYT, sem especificar de que tipo de imagens se trata. Nos encontros com os jornalistas no Cairo, por exemplo, foi adicionada a informação de que o Partido do Povo Dinamarquês (nacionalista) queria proibir o Corão na Dinamarca porque 200 dos seus versículos alegadamente incitam à violência. Os jornais escreveram que a Dinamarca se preparava para censurar o Corão.
Hamas oferece mediação
Ontem, o líder político do grupo palestiniano Hamas, Khaled Mechaal, ofereceu-se para mediar o conflito: "O movimento está disposto a desempenhar um papel para apaziguar a situação entre o mundo islâmico e os países ocidentais desde que esses países se comprometam a acabar com os atentados aos sentimentos muçulmanos."
As manifestações tornaram-se entretanto menos violentas. Na África do Sul, entre dez mil e 15 mil membros da comunidade muçulmana desfilaram pacificamente nas ruas do Cabo (Sudoeste). Em Beirute, centenas de milhares de xiitas também se reuniram exigindo desculpas e uma legislação europeia para impedir os "insultos". E em Paris, uma centena de personalidades políticas e intelectuais árabes e europeias lançaram um apelo à "moderação".
Numa reunião dos ministros da Defesa da NATO, o responsável alemão, Franz Josef ung, afirmou que "é preciso garantir que a violência é detida". E apesar de as manifestações terem sido particularmente dramáticas no Afeganistão, com a morte de pelo menos 11 pessoas e várias dezenas de feridos nos últimos dias, o secretário-geral da Aliança Atlântica, Hoop Scheffer, garantiu que a missão no país vai ser alargada.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1247443
- Fernando Silva
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Re.: Protestos violentos contra "cartoons" foram c
Rio, 11 de fevereiro de 2006 "O Globo"
Profetas e picaretas
REINALDO AZEVEDO
Boa parte da imprensa ocidental, inclusive a brasileira, foi servil à baderna dos islâmicos incentivada por Síria e Irã. O pretexto foram as charges em que Maomé aparece com uma bomba no turbante. Incomodaram-se menos com a bomba do que com a “heresia” de desenhar o profeta. O colaboracionismo com os Estados terroristas variou da compreensão histórica - “O Islã é pacífico; o problema são os radicais” - à autopunição: “A culpa é nossa”. Entenda-se por este “nossa” a civilização ocidental. O militante Edward Said, morto em 2003, foi bem-sucedido.
Editorialistas repetiram, sem crédito, trechos do livro “Orientalismo” assim como os convertidos repetem versos do Corão. O texto é um queixume vulgar de vitimismo fantasiado de pluralismo. É mentira no fato e na ficção: a obra existe para denunciar o “imperialismo”, não para pedir compreensão. Ao retratar o olhar “distorcido” do Ocidente sobre os muitos orientes, vê a cultura islâmica como parte de um Éden conspurcado pelos abusos de um estranho senhor. Impossível não concluir que aqueles povos estavam destinados a algum bem essencial, do qual foram apartados pelo Ocidente, despreparado para os relevos de cultura tão diversa. Said, a exemplo dos incendiários, acredita que os ocidentais agem, e os vários orientes apenas reagem. Para ele, nós os vemos como uma charge. As fontes de sua pesquisa, mesmo distorcida, ele as colheu em bibliotecas ocidentais: trata-se de livros proibidos em países islâmicos. Culpa nossa?
Não esperem que eu censure desenhistas para provar que sou ponderado. Penso nisso tão logo os bárbaros se recolham. Prefiro um mundo em que não-cristãos sejam desobrigados de cuidar da Cruz. Prefiro um mundo em que não-judeus se abstenham de zelar pela Estrela de Davi. Prefiro um mundo em que os não-islâmicos se dispensem de reverenciar Alá. Prefiro um mundo em que um ateu seja livre para pregar em terras cristãs. Prefiro um mundo em que um judeu possa renegar a sua origem em terras judaicas. Prefiro um mundo em que um descrente de Alá possa exercer a sua descrença em terra sagrada. E aí?
Minhas preferências definem uma hierarquia e uma superioridade ética. A democracia ocidental, Israel incluído, é superior, como civilização, às teocracias ou quase-teocracias islâmicas. Ainda que as tais charges sejam uma generalização imprópria, não me venham dizer que não informam o espírito de um tempo. O “martírio” dos homens-bomba, sob o olhar complacente ou o incentivo homicida de governos, não foi uma invenção de artistas ou de Israel.
Quando a milícia talibã dinamitou os Budas Gigantes de Bamiyán, no Afeganistão, onde estavam os “pacifistas” islâmicos, que não protestaram? Qual foi a censura que lhes fez a Liga Islâmica Mundial? Que esforços empreenderam para conter seus parceiros de fé em Darfur, no Sudão? Tentou-se transformar em mero conflito étnico o que era violência religiosa: a milícia que estuprou, torturou e matou cristãos o fez em nome de Alá. O Corão não os autorizava? Mas por que o silêncio covarde e cúmplice? Nota marginal: Lulinha Paz e Amor também se negou a condenar o governo do Sudão, parceiro da violência: queria o voto do país para integrar o Conselho de Segurança da ONU. Lixo moral.
Davi Horowitz evidencia a aparentemente exótica aliança entre a esquerda e o radicalismo islâmico no livro “Unholy Alliance: Radical Islam and the American Left (Regnery Publishing)”. O principal elemento de aproximação é o antiamericanismo, o que já levou um delinqüente como Hugo Chávez a trocar piscadelas com o Irã. Mas há mais. Quem não se lembra dos tempos em que se dizia que o socialismo era bom, a URSS é que era o problema? O islamismo tomou o lugar do comunismo na militância esquerdista. Sempre há alguém pedindo que não confundamos o mau Islã com o bom: em nome deste, toleram-se os crimes daquele. Algozes viram vítimas. Matam, mas têm a prerrogativa da denúncia.
A propósito: os grupos terroristas Hamas e Hezbollah se ofereceram para mediar os conflitos. Conhece-se um credo pela reputação de seus moderados...
REINALDO AZEVEDO é jornalista. E-mail: mahfud@uol.com.br.
Profetas e picaretas
REINALDO AZEVEDO
Boa parte da imprensa ocidental, inclusive a brasileira, foi servil à baderna dos islâmicos incentivada por Síria e Irã. O pretexto foram as charges em que Maomé aparece com uma bomba no turbante. Incomodaram-se menos com a bomba do que com a “heresia” de desenhar o profeta. O colaboracionismo com os Estados terroristas variou da compreensão histórica - “O Islã é pacífico; o problema são os radicais” - à autopunição: “A culpa é nossa”. Entenda-se por este “nossa” a civilização ocidental. O militante Edward Said, morto em 2003, foi bem-sucedido.
Editorialistas repetiram, sem crédito, trechos do livro “Orientalismo” assim como os convertidos repetem versos do Corão. O texto é um queixume vulgar de vitimismo fantasiado de pluralismo. É mentira no fato e na ficção: a obra existe para denunciar o “imperialismo”, não para pedir compreensão. Ao retratar o olhar “distorcido” do Ocidente sobre os muitos orientes, vê a cultura islâmica como parte de um Éden conspurcado pelos abusos de um estranho senhor. Impossível não concluir que aqueles povos estavam destinados a algum bem essencial, do qual foram apartados pelo Ocidente, despreparado para os relevos de cultura tão diversa. Said, a exemplo dos incendiários, acredita que os ocidentais agem, e os vários orientes apenas reagem. Para ele, nós os vemos como uma charge. As fontes de sua pesquisa, mesmo distorcida, ele as colheu em bibliotecas ocidentais: trata-se de livros proibidos em países islâmicos. Culpa nossa?
Não esperem que eu censure desenhistas para provar que sou ponderado. Penso nisso tão logo os bárbaros se recolham. Prefiro um mundo em que não-cristãos sejam desobrigados de cuidar da Cruz. Prefiro um mundo em que não-judeus se abstenham de zelar pela Estrela de Davi. Prefiro um mundo em que os não-islâmicos se dispensem de reverenciar Alá. Prefiro um mundo em que um ateu seja livre para pregar em terras cristãs. Prefiro um mundo em que um judeu possa renegar a sua origem em terras judaicas. Prefiro um mundo em que um descrente de Alá possa exercer a sua descrença em terra sagrada. E aí?
Minhas preferências definem uma hierarquia e uma superioridade ética. A democracia ocidental, Israel incluído, é superior, como civilização, às teocracias ou quase-teocracias islâmicas. Ainda que as tais charges sejam uma generalização imprópria, não me venham dizer que não informam o espírito de um tempo. O “martírio” dos homens-bomba, sob o olhar complacente ou o incentivo homicida de governos, não foi uma invenção de artistas ou de Israel.
Quando a milícia talibã dinamitou os Budas Gigantes de Bamiyán, no Afeganistão, onde estavam os “pacifistas” islâmicos, que não protestaram? Qual foi a censura que lhes fez a Liga Islâmica Mundial? Que esforços empreenderam para conter seus parceiros de fé em Darfur, no Sudão? Tentou-se transformar em mero conflito étnico o que era violência religiosa: a milícia que estuprou, torturou e matou cristãos o fez em nome de Alá. O Corão não os autorizava? Mas por que o silêncio covarde e cúmplice? Nota marginal: Lulinha Paz e Amor também se negou a condenar o governo do Sudão, parceiro da violência: queria o voto do país para integrar o Conselho de Segurança da ONU. Lixo moral.
Davi Horowitz evidencia a aparentemente exótica aliança entre a esquerda e o radicalismo islâmico no livro “Unholy Alliance: Radical Islam and the American Left (Regnery Publishing)”. O principal elemento de aproximação é o antiamericanismo, o que já levou um delinqüente como Hugo Chávez a trocar piscadelas com o Irã. Mas há mais. Quem não se lembra dos tempos em que se dizia que o socialismo era bom, a URSS é que era o problema? O islamismo tomou o lugar do comunismo na militância esquerdista. Sempre há alguém pedindo que não confundamos o mau Islã com o bom: em nome deste, toleram-se os crimes daquele. Algozes viram vítimas. Matam, mas têm a prerrogativa da denúncia.
A propósito: os grupos terroristas Hamas e Hezbollah se ofereceram para mediar os conflitos. Conhece-se um credo pela reputação de seus moderados...
REINALDO AZEVEDO é jornalista. E-mail: mahfud@uol.com.br.
- Liquid Snake
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- Registrado em: 19 Nov 2005, 14:48
Re.: Protestos violentos contra "cartoons" foram c
Fernando Silva escreveu:Quando a milícia talibã dinamitou os Budas Gigantes de Bamiyán, no Afeganistão, onde estavam os “pacifistas” islâmicos, que não protestaram? Qual foi a censura que lhes fez a Liga Islâmica Mundial? Que esforços empreenderam para conter seus parceiros de fé em Darfur, no Sudão? Tentou-se transformar em mero conflito étnico o que era violência religiosa: a milícia que estuprou, torturou e matou cristãos o fez em nome de Alá. O Corão não os autorizava? Mas por que o silêncio covarde e cúmplice? Nota marginal: Lulinha Paz e Amor também se negou a condenar o governo do Sudão, parceiro da violência: queria o voto do país para integrar o Conselho de Segurança da ONU. Lixo moral.
Perfeito.

"O Brasil me parece ser o único País do mundo onde ser de esquerda ainda dá uma conotação de prestígio." (Roberto Campos, 1993)
"How do you tell a Communist? Well, it's someone who reads Marx and Lenin. And how do you tell an anti-Communist? It's someone who understands Marx and Lenin." - Ronald Reagan
No Brasil, os notáveis o são pela estupidez.
-
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- Registrado em: 03 Nov 2005, 07:43
Excelente!
É muito bom ver na grande imprensa artigos que desmascaram a empulhação maometana e, por extensão, a esquerdista.
O islã é contra a liberdade, contra os direitos humanos e a favor do atraso. Nenhuma instituição ou pessoa que lute pelo progresso, pelo conhecimento deve comtemporizar. O islã tem é que acabar.
É muito bom ver na grande imprensa artigos que desmascaram a empulhação maometana e, por extensão, a esquerdista.
O islã é contra a liberdade, contra os direitos humanos e a favor do atraso. Nenhuma instituição ou pessoa que lute pelo progresso, pelo conhecimento deve comtemporizar. O islã tem é que acabar.
"Quando LULLA fala, o mundo se abre, se ilumina e se esclarece."
Marilena Chauí, filósofa da USP.
O triste é saber que tal figura recebe do contribuinte para dizer tais asneiras.
Chamo de pervertido um animal, uma espécie, um indivíduo, quando esse ou essa perde seus instintos, quando escolhe, prefere o que lhe é prejudicial.
F. Nietzche
Marilena Chauí, filósofa da USP.
O triste é saber que tal figura recebe do contribuinte para dizer tais asneiras.
Chamo de pervertido um animal, uma espécie, um indivíduo, quando esse ou essa perde seus instintos, quando escolhe, prefere o que lhe é prejudicial.
F. Nietzche
- O ENCOSTO
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Re.: Protestos violentos contra "cartoons" foram c
O islamismo fede.
Até não culpo tanto os fanaticos que já nasceram sob influencia islamica. Mas, já quanto aos convertidos europeus e americanos... Parece que esses são os piores.
Que essa bosta fique longe do Brasil.
Até não culpo tanto os fanaticos que já nasceram sob influencia islamica. Mas, já quanto aos convertidos europeus e americanos... Parece que esses são os piores.
Que essa bosta fique longe do Brasil.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
- Liquid Snake
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Re.: Protestos violentos contra "cartoons" foram c
Não estou surpreso. Porcos cabeças-de-toalha.
Viva a liberdade! Viva o progresso!

Viva a liberdade! Viva o progresso!


"O Brasil me parece ser o único País do mundo onde ser de esquerda ainda dá uma conotação de prestígio." (Roberto Campos, 1993)
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- Liquid Snake
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- Registrado em: 19 Nov 2005, 14:48
Re.: Protestos violentos contra "cartoons" foram c


"O Brasil me parece ser o único País do mundo onde ser de esquerda ainda dá uma conotação de prestígio." (Roberto Campos, 1993)
"How do you tell a Communist? Well, it's someone who reads Marx and Lenin. And how do you tell an anti-Communist? It's someone who understands Marx and Lenin." - Ronald Reagan
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- Claudio Loredo
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Re.: Protestos violentos contra "cartoons" foram c
Em Portugal, estão fazendo um manifesto pela liberdade de expressão no seguinte endereço: http://liberdade.home.sapo.pt