Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Anna escreveu:Oi Botânico, Olha eu gostaria de te responder mas esse teu ultimo post tá todo misturado com postagens anteriores, e não está quotado, eu tentei começar a ler mas não dá, vou gastar maior tempo da vida tentando entender. Poderia fazer uma plástica nele e postar novamente?
Oi Anna
Vou ver o que é possível. É uma pena que esse site não se comporte como um editor de textos. Ficaria bem mais fácil o trabalho. A minha sugestão, para facilitar sua leitura, seria copia e colar num editor de texto. Fica mais fácil para ler.
O EMBOSTA por que essa implicância com os Espíritas?
Eles não condenam o fato de você ser Gay não, eles acham que é seu carma(ou Karma).
Carma Embostado,carma,olha o coração!
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não. VOLTAIRE Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ? A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos . No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.
Somente um simples argumento para acabar logo com este tópico "bombástico":
Se a DE admite a pluraridade das existencias, ou seja, reencarnaçao, nunca este fato deveria ser tachado como racista. Em uma existencia, uma pessoa pode ser um fino aristocrata europeu e na outra um escravo brasileiro. Ou: nesta existencia um rapaz poderia ser O ENCOSTO, e na outra um negro que padece nos mais variados aspéctos, como: preconceito racial, dificuldade para estudar, trabalho braçal e etc... Veja bem: indiferentemente da nossa cor , fazemos parte de um só contexto, estamos no mesmo barco e passaremos pelas mesmas dores que piedosamente assistimos hoje refletidas em outros seres humanos. Será que é por isso que a doutrina espirita causa tanto "asco" em determinadas pessoas? Somente os hipócritas ou os acomodados conseguem ver um mundo que não existe, ou seja , que a cor não influencia atitudes e conceitos dos que se acham "normais" por serem brancos. Patético.
A doutrina espirita apoia o racismo apresentado pelos autores dos textos citados:
"Esses Espíritos dos selvagens, entretanto pertencem à humanidade; atingirão um dia o nível de seus irmãos mais velhos, mas certamente isso não se dará no corpo da mesma raça física, impróprio a certo desenvolvimento intelectual e moral. Quando o instrumento não estiver mais em relação ao desenvolvimento, emigrarão de tal ambiente para se encarnar num grau superior, e assim por diante, até que hajam conquistado todos os graus terrestres, depois do que deixarão a Terra para passar a mundos mais e mais adiantados (Revue Spirite, abril de 1863, pág. 97: Perfectibilidade da raça negra, in Allan Kardec, A Gênese, Lake _ Livraria Allan Kardec editora, São Paulo, p. 187.)
"Um chinês, por exemplo, que progredisse suficientemente e não encontrasse na sua raça um meio correspondente ao grau que atingiu, encarnará entre um povo mais adiantado" (Allan Kardec, O que é o Espiritismo, Edição da Federação Espírita Brasileira, Brasília, 32a edição, sem data, pp. 206-207. A edição original de Qu'est ce que le Spiritisme é de 1859).
"O progresso não foi, pois, uniforme em toda a espécie humana; as raças mais inteligentes naturalmente progrediram mais que as outras, sem contar que os Espíritos, recentemente nascidos na vida espiritual, vindo a se encarnar sobre a Terra desde que chegaram em primeiro lugar, tornam mais sensíveis a diferença do progresso. Com efeito, seria impossível atribuir a mesma antiguidade de criação aos selvagens que mal se distinguem dos macacos, que aos chineses, e ainda menos aos europeus civilizados" (Allan Kardec, A Gênese, ed. cit. p. 187, ).
O ENCOSTO escreveu:A doutrina espirita apoia o racismo apresentado pelos autores dos textos citados:
"Esses Espíritos dos selvagens, entretanto pertencem à humanidade; atingirão um dia o nível de seus irmãos mais velhos, mas certamente isso não se dará no corpo da mesma raça física, impróprio a certo desenvolvimento intelectual e moral. Quando o instrumento não estiver mais em relação ao desenvolvimento, emigrarão de tal ambiente para se encarnar num grau superior, e assim por diante, até que hajam conquistado todos os graus terrestres, depois do que deixarão a Terra para passar a mundos mais e mais adiantados (Revue Spirite, abril de 1863, pág. 97: Perfectibilidade da raça negra, in Allan Kardec, A Gênese, Lake _ Livraria Allan Kardec editora, São Paulo, p. 187.)
"Um chinês, por exemplo, que progredisse suficientemente e não encontrasse na sua raça um meio correspondente ao grau que atingiu, encarnará entre um povo mais adiantado" (Allan Kardec, O que é o Espiritismo, Edição da Federação Espírita Brasileira, Brasília, 32a edição, sem data, pp. 206-207. A edição original de Qu'est ce que le Spiritisme é de 1859).
"O progresso não foi, pois, uniforme em toda a espécie humana; as raças mais inteligentes naturalmente progrediram mais que as outras, sem contar que os Espíritos, recentemente nascidos na vida espiritual, vindo a se encarnar sobre a Terra desde que chegaram em primeiro lugar, tornam mais sensíveis a diferença do progresso. Com efeito, seria impossível atribuir a mesma antiguidade de criação aos selvagens que mal se distinguem dos macacos, que aos chineses, e ainda menos aos europeus civilizados" (Allan Kardec, A Gênese, ed. cit. p. 187, ).
Lógico que Kardec se referia as raças negras primitivas, Africanas, que ainda são vistas por lá. Um indivíduo com instintos canibais nunca poderia encarnar em uma sociedade desenvolvida. Daí o comentário. Mas no mundo de hoje, várias pessoas negras tem espiritos que já animaram corpos de nobres, ricos e etc. Isto vem mais para a vivência de um apredizado de humildade. O texto se refere a evoluçao espiritual, não ao resgate de dívidas pretéritas.
Lógico que Kardec se referia as raças negras primitivas, Africanas, que ainda são vistas por lá. Um indivíduo com instintos canibais nunca poderia encarnar em uma sociedade desenvolvida. Daí o comentário. Mas no mundo de hoje, várias pessoas negras tem espiritos que já animaram corpos de nobres, ricos e etc. Isto vem mais para a vivência de um apredizado de humildade. O texto se refere a evoluçao espiritual, não ao resgate de dívidas pretéritas.
Não fala asneira! Não existem 'raças negras primitivas'. Canibalismo não é questão de raça mas sim questão de cultura.
O segundo turno das eleições é dia 31/10, Halloween. Não perca a chance de enfiar uma estaca no vampiro!
De acordo com o que foi exposto no tópico; com base no que divulgam os textos referentes à doutrina espírita; a respeito da existência ou não de conteúdo racista nos ensinos de Kardec e outros doutrinadores da DE, fica patente que:
1. Os espíritas crêem que a vida na terra é uma sucessão de reencarnações, com o escopo de aperfeiçoamento moral e espiritual (redundância?) do espírito. Ou seja, o corpo humano é apenas um invólucro do espírito, uma morada temporária, vez que sucessivamente, até aprender sei-lá-o-quê-tanto, o espírito irá reencarnar de invólucro para invólucro e sempre que tiver sucesso em sua evolução espiritual, irá encarnar em um corpo (invólucro) mais apto ao seu grau de elevação espiritual, o que identifica os invólucros inferiores os indivíduos de povos tidos como "culturalmente" mais atrasados*. Ou seja, o espírito mais elevado pertencerá a um povo mais evoluído e terá um invólucro digno de comportar tal evolução moral e espiritual; será belo e provavelmente afortunado em diversos sentidos (e veja-se que a doutrina foi concebida na época em que as nações européias eram colonialistas, tendo subjugado outros povos o quais julgavam serem inferiores, como povos americanos, africanos e asiáticos, de forma que nesta visão de mundo, ser branco é o estágio final da evolução espiritual humana).
2. Espíritos que encarnam em povos menos desenvolvidos, subordinados a outros e não pertencentes à etnia** européia dominante, são tidos por espíritos menos evoluídos, que ainda estão em um estágio inferior de evolução espiritual, de modo que devem ser vistos com complacência pelos mais evoluídos, os quais devem se esmerar para ajudá-los a atingir um estado espiritual superior, como o deles (sem falar que assim também ganham créditos em sua evolução espiritual pessoal).
3. Assim, de acordo com a DE, nessa troca constante de invólucros a cada reencarnação, o espírito vai habitando primeiramente corpos que têm limitadas condições de evoluir moral e intelectualmente e depois corpos mais capazes, até atingir o clímax que é o invólucro tipo: corpo humano de etnia européia branca***.
4. Os espíritos "inferiores" devem buscar evoluir moral e intelectualmetne de acordo com seu estágio, sem esperar; entretanto; muito mais do que merece, contentando-se em ser subjugado por seres superiores (os brancos, claro e esses devem ter paciência e amor para com os menos evoluídos, entendendo que deles não se pode esperar mais do que podem dar). Os superiores devem buscar evoluir ainda para mais tarde assumirem seus aprendizados evolutivos em mundos superiores.
5. Corroborando o que explanei acima, como bem lembrado pelo O Encosto, a visão espírita baseada nos escritos kardecistas acerca dos povos não-brancos é a seguinte:
"Esses Espíritos dos selvagens, entretanto pertencem à humanidade; atingirão um dia o nível de seus irmãos mais velhos, mas certamente isso não se dará no corpo da mesma raça física, impróprio a certo desenvolvimento intelectual e moral. Quando o instrumento não estiver mais em relação ao desenvolvimento, emigrarão de tal ambiente para se encarnar num grau superior, e assim por diante, até que hajam conquistado todos os graus terrestres, depois do que deixarão a Terra para passar a mundos mais e mais adiantados (Revue Spirite, abril de 1863, pág. 97: Perfectibilidade da raça negra, in Allan Kardec, A Gênese, Lake _ Livraria Allan Kardec editora, São Paulo, p. 187.)
"Um chinês, por exemplo, que progredisse suficientemente e não encontrasse na sua raça um meio correspondente ao grau que atingiu, encarnará entre um povo mais adiantado" (Allan Kardec, O que é o Espiritismo, Edição da Federação Espírita Brasileira, Brasília, 32a edição, sem data, pp. 206-207. A edição original de Qu'est ce que le Spiritisme é de 1859).
"O progresso não foi, pois, uniforme em toda a espécie humana; as raças mais inteligentes naturalmente progrediram mais que as outras, sem contar que os Espíritos, recentemente nascidos na vida espiritual, vindo a se encarnar sobre a Terra desde que chegaram em primeiro lugar, tornam mais sensíveis a diferença do progresso. Com efeito, seria impossível atribuir a mesma antiguidade de criação aos selvagens que mal se distinguem dos macacos, que aos chineses, e ainda menos aos europeus civilizados" (Allan Kardec, A Gênese, ed. cit. p. 187, ).
Pois bem, tendo em vista que o espiritismo afirma que nos sucessivos estágios de sua elevação espiritual, o espírito ocupa corpos - invólucros - inferiores de povos de culturas inferiores para que em seqüência, conforme sua evolução espiritual e moral, possa alcançar a reencarnação em corpos superiores de povos superiores e ante ao fato de que a definição básica de racismo é: "doutrina que tende a preservar a unidade da raça e assenta na suposta superioridade de uma raça que se confere o direito de exercer domínio sobre as outras; reacções ou atitudes que se harmonizam com esta teoria; mostras de hostilidade face a um grupo social ou étnico (Fonte:http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx)"; se isso não demonstra para os espíritas presentes no Fórum Religião É Veneno que a doutrina espírita se assenta em uma base ideológica racista e excludente, eu sinceramente não sei qual o ponto disto tudo é que os espíritas AINDA não conseguiram entender...
* Leve-se em consideração que hoje culturas não se classificam como superiores ou inferiores, mas existem escalas de evolução tecnológica e outras.
** etnia: s. f., Etnol., grupo de indivíduos biológica e culturalmente homogéneo; conjunto de indivíduos unidos por características somáticas, culturais e linguísticas comuns. (Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx)
*** Não tomei contato com a doutrina para saber se o espírito pode ou não involuir até passar para um corpo "inferior" também.
Vc estaria correto, mas, um mas interessante, é que qualquer novato que estude a doutrina, conhece as palavras de Kardec, avisando para tomar cuidado, que qualquer erro que viesse a ser comprovado deveria ser corrigido
Até tu Tranca !!! Vc estaria correto, mas, um mas interessante, é que qualquer novato que estude a doutrina, conhece as palavras de Kardec, avisando para tomar cuidado, que qualquer erro que viesse a ser comprovado deveria ser corrigido. Simples, não é mesmo?
Oi Sal!
Este "mas" poderia até ser uma escusa válida, se não fosse uma fuga em face do "contexto".
No entanto, sendo o Sr. Hyppolite Rivail o criador da doutrina espírita e sendo uma doutrina um "conjunto de princípios básicos, fundamentais, de um sistema religioso, político ou filosófico", a afirmação de que se deve ter cuidado com aquilo que ele escreveu em face do contexto da época já invalida essa escusa.
Doutrinas são preceitos e regras perenes. Não podem ser moldados conforme um contexto, a la carte, conforme o gosto e o estômago do seguidor da mesma.
Bjs.
Editado pela última vez por Tranca em 02 Mar 2006, 11:52, em um total de 1 vez.
Até tu Tranca !!! Vc estaria correto, mas, um mas interessante, é que qualquer novato que estude a doutrina, conhece as palavras de Kardec, avisando para tomar cuidado, que qualquer erro que viesse a ser comprovado deveria ser corrigido. Simples, não é mesmo?
Oi Sal!
Este "mas" poderia até ser uma excusa válida, se não fosse uma fuga em face do "contexto".
No entanto, sendo o Sr. Hyppolite Rivail o criador da doutrina espírita e sendo uma doutrina um "conjunto de princípios básicos, fundamentais, de um sistema religioso, político ou filosófico", a afirmação de que se deve ter cuidado com aquilo que ele escreveu em face do contexto da época já invalida essa excusa.
Doutrinas são preceitos e regras perenes. Não podem ser moldados conforme um contexto, a la carte, conforme o gosto e o estômago do seguidor da mesma.
Bjs.
Essa pode ser a sua interpretação, só não significa que esteja correta .
Kardec não criou, só codificou. E se vc, não deseja dar o peso correto as palavras dele, tudo bem.
Seguir as instruções do codificador, em minha opinião, é bom senso
PS- escusa é com "s", escusa é com "s", escusa é com "s"... ad infinitum...
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Kardec, conforme pesquisei, foi o "codificador", organizador e sistematizador da doutrina espírita.
Diz o texto na Wikipédia, o seguinte:
Dos estudos sistemáticos desses fenômenos surgiu toda uma filosofia fundamentada, segundo o autor, na comunicação dos espíritos e na ética cristã (ver O Evangelho Segundo o Espiritismo).
E também:
Não queria receber os créditos pela Doutrina, tendo publicado todos os livros sob o pseudônimo de Allan Kardec, que teria sido seu nome, como druída numa outra encarnação.
Ou seja, ou você acredita que Rivail foi o criador de parte da doutrina, sistematizando o que já havia existente conforme ia aprofundando seus estudos ou ele recebeu o conhecimento de seres superiores que tinham um "plano" no qual ele era um peão.
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Tudo isso para ver quem fica com a taça do mundo do poder sobre a verdade? COmo sempre digo, tudo não passa de manipulação. Nada escapa, nem mesmo a ciência.
Existem dois tipos de humanos: Os manipuladores e os manipulados. Qual deles você é?
Allan Kardec: O Codificador Começa a missão de Allan Kardec quando, em 1854, ouviu falar pela primeira vez nas mesas girantes através do amigo Fortier, um pesquisador emérito do Magnetismo (Kardec a época interessava-se também pelo estudo desta ciência). Em princípio, Kardec revelou-se cético, face à sua posição de livre pensador, de homem austero, sincero e observador. Exigindo provas, mostrou-se inclinado à observação mais profunda dos ruidosos fatos amplamente divulgados pela imprensa francesa.
No ano seguinte, 1855, aceita o convite para assistir a uma sessão de mesas girantes, e vendo o fenômeno, ele se interessa profundamente. Vê ali um fenômeno inusitado que deveria merecer um exame cuidadoso. Ele decide então, aos 51 anos de idade, estudar o fenômeno mediúnico. Passa a freqüentar a residência de diversos médiuns, recebe cadernos contendo anotações de mensagens recebidas anteriormente, discute, analisa, apresenta questões de grande profundidade aos Espíritos, convencido que está da realidade do mundo extra-físico.
O grande material estudado por ele, mais as centenas de questões propostas às Entidades Luminosas, deram condições ao professor Rivail de publicar a sua primeira obra, O Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857. Esta data passou a ser considerada como a de fundação do Espiritismo.
Decide adotar o pseudônimo de Allan Kardec por dois motivos: primeiro para que o seu nome real, conhecidíssimo em Paris, não viesse a interferir na grandeza do livro, que segundo ele, deveria florescer pelo seu valor e, não pelo autor que o subscrevia. Segundo, em homenagem a uma existência que ele tivera nas Gálias, no primeiro século antes de Cristo, onde fora um sacerdote druida denominado Allan Kardec.
salgueiro escreveu: O início da codificação, Tranca
Allan Kardec: O Codificador Começa a missão de Allan Kardec quando, em 1854, ouviu falar pela primeira vez nas mesas girantes através do amigo Fortier, um pesquisador emérito do Magnetismo (Kardec a época interessava-se também pelo estudo desta ciência). Em princípio, Kardec revelou-se cético, face à sua posição de livre pensador, de homem austero, sincero e observador. Exigindo provas, mostrou-se inclinado à observação mais profunda dos ruidosos fatos amplamente divulgados pela imprensa francesa.
No ano seguinte, 1855, aceita o convite para assistir a uma sessão de mesas girantes, e vendo o fenômeno, ele se interessa profundamente. Vê ali um fenômeno inusitado que deveria merecer um exame cuidadoso. Ele decide então, aos 51 anos de idade, estudar o fenômeno mediúnico. Passa a freqüentar a residência de diversos médiuns, recebe cadernos contendo anotações de mensagens recebidas anteriormente, discute, analisa, apresenta questões de grande profundidade aos Espíritos, convencido que está da realidade do mundo extra-físico.
O grande material estudado por ele, mais as centenas de questões propostas às Entidades Luminosas, deram condições ao professor Rivail de publicar a sua primeira obra, O Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857. Esta data passou a ser considerada como a de fundação do Espiritismo.
Decide adotar o pseudônimo de Allan Kardec por dois motivos: primeiro para que o seu nome real, conhecidíssimo em Paris, não viesse a interferir na grandeza do livro, que segundo ele, deveria florescer pelo seu valor e, não pelo autor que o subscrevia. Segundo, em homenagem a uma existência que ele tivera nas Gálias, no primeiro século antes de Cristo, onde fora um sacerdote druida denominado Allan Kardec.
O Islã, o Cristianismo e todas as outras religiões e seitas também deixarão de ter fieis no momento que eles perceberem que suas religiões estão erradas.
Mostre ao PUG que o islã é uma mentira ou ao emmmmcú que o criacionismo é besteira e ponto final.
Não sei porque os kardecistas acham tão, digamos, "charmosas", estas baboseiras que a Sal citou. Muitos usam isso como argumento.
salgueiro escreveu: O início da codificação, Tranca
Allan Kardec: O Codificador Começa a missão de Allan Kardec quando, em 1854, ouviu falar pela primeira vez nas mesas girantes através do amigo Fortier, um pesquisador emérito do Magnetismo (Kardec a época interessava-se também pelo estudo desta ciência). Em princípio, Kardec revelou-se cético, face à sua posição de livre pensador, de homem austero, sincero e observador. Exigindo provas, mostrou-se inclinado à observação mais profunda dos ruidosos fatos amplamente divulgados pela imprensa francesa.
No ano seguinte, 1855, aceita o convite para assistir a uma sessão de mesas girantes, e vendo o fenômeno, ele se interessa profundamente. Vê ali um fenômeno inusitado que deveria merecer um exame cuidadoso. Ele decide então, aos 51 anos de idade, estudar o fenômeno mediúnico. Passa a freqüentar a residência de diversos médiuns, recebe cadernos contendo anotações de mensagens recebidas anteriormente, discute, analisa, apresenta questões de grande profundidade aos Espíritos, convencido que está da realidade do mundo extra-físico.
O grande material estudado por ele, mais as centenas de questões propostas às Entidades Luminosas, deram condições ao professor Rivail de publicar a sua primeira obra, O Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857. Esta data passou a ser considerada como a de fundação do Espiritismo.
Decide adotar o pseudônimo de Allan Kardec por dois motivos: primeiro para que o seu nome real, conhecidíssimo em Paris, não viesse a interferir na grandeza do livro, que segundo ele, deveria florescer pelo seu valor e, não pelo autor que o subscrevia. Segundo, em homenagem a uma existência que ele tivera nas Gálias, no primeiro século antes de Cristo, onde fora um sacerdote druida denominado Allan Kardec.
Eu já havia lido um texto semelhante a esse, com estas informações.
De tudo o que está escrito se infere que Kardec propôs-se a estudar um fenômeno e que, através dos meios disponíveis na época, ficou convencido de que realmente havia meios de comunicação com espíritos e estes tinham uma mensagem para transmitir.
Estou certo que não cometi engano algum ao dizer que Kardec/Rivail "criou" o espiritismo como doutrina (a linha kardecista, claro), pois sistematizou uma conjunto de crenças ainda não sistematizada em seus escritos, crente de que estava sendo guiado pelas tais entidades luminosas.
Isto adentra o campo da fé e não pode ser submetido a análise, portanto, funciona como um dogma no seio do espiritismo.
Já os fenômenos mediúnicos, por aqui mesmo existem tópicos falando sobre isso e não houve uma só demonstração segura de veracidade dos mesmos, que eu tenha lido.
No que tange ao assunto do tópico, mantenho as afirmações que fiz com base naquilo que já foi exposto.
Até porquê o texto não confronta as afirmações sobre racismo, sendo meramente informativo.
Porém, se os espíritas acreditam que a codificação de Kardec foi "inspirada" (não sei qual o termo correto para isto) por espíritos de luz, só dá para concluir que estes tais espíritos é que eram racistas e quiseram externar isto na codificação ou onde quer que Kardec tenha escrito aquelas linhas sobre povos inferiores.
De novo, sendo as afirmações sobre a superioridade branca sobre os demais povos da época um traço indelével da doutrina, não dá para aplicar a escapatória de contextualização ou visão de mundo da época.