Erros...

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user f.k.a. Cabeção
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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

o pensador escreveu:Aí é que está minha discordância.Eu penso que todos os enunciados lógicos incorporam definiçôes relacionadas já deduzidas previamente.A premissa mais simples e menos composta representa a classe mais especificada de qualquer silogismo e portanto deve se basear na apreensâo de dados empíricos,de modo que tal premissa nunca pode ser construída somente a partir de princípios lógicos apriori.Por exemplo,se todo A é B e todo B é C logo tanto o elemento A quanto o B encontram evidências comprobatórias em outros elementos gráficos(A em C e B em A) mas o elemento C nâo funda sua veracidade somente na Lógica formal e sim somente em relaçâo à experiência empírica.



Não. A lógica não faz nenhuma menção a ciência empírica, os enunciados lógicos podem ser puramente abstratos, como os enunciados matemáticos.

Conceitos como o de grupo não precisam ser testados empíricamente para se verificar que as relações deduzidas entre seus elementos a partir dos axiomas de grupo são válidas.

E não faz sentido ficar tentando deduzir os axiomas de grupo, pois estes são objetos matemáticos definidos daquela maneira, se os axiomas fossem outros, teríamos outros objetos, dos quais se deduziriam outras propriedades que não interessariam ao escopo da teoria dos grupos.

E não é só o conceito de grupo não. Todos os conceitos e objetos matemáticos definidos de forma abstrata, ou seja, axiomática, não tem validação empírica alguma, apenas lógica.

Somar uma laranja a outra e verificar que perfazem duas não consiste em prova alguma, é apenas a reaplicação do axioma de inductibilidade que gera os números naturais, e nesse contexto, faz tanto sentido usar laranjas como usar chrumbles-krumbles, não importando o que é isso ou se isso existe, desde que estejamos enumerando coisas dentro do conjunto dos números naturais.

Você está forçando o teste empírico como figura imprescindível para validação de silogismos, quando este nem mesmo é necessário ou suficiente. O conceito de validação empírica é até questionável, haja vista que a corrente de filosofia da ciência mais aceita hoje é a do falseamento popperiano, onde o trabalho do cientista se resume (estou generalizando) a assumir certas hipóteses e bolar experimentos que venham a falseá-las, ou seja, a mostrar que são falsas, e não que são verdadeiras, pois experimentos assim são impossíveis.

o pensador escreveu:Concordo.No entanto,em minha opiniâo,esta relaçâo nâo deve ter como referencial o número de eventos esperados e sim o
número de eventos possíveis.Logo quanto maior for a razâo entre o número de eventos possíveis(que é fixo e imutável dentro do espaço amostral) e o número de eventos esperados(que é condicional e relativo dentro do espaço amostral) menor é a probabilidade,porque se requer uma repetiçâo aleatória do número de eventos esperados pelo número fixo e inalterável de eventos possíveis.



Nesse caso, segundo o que eu entendi, você está apenas elevando a fração a potência de -1, ou seja, trocando o numerador pelo denominador.

Não vou dizer que isso está errado, pois trata-se de uma nova definição de um objeto, que não pode mais ser chamado de probabilidade, mas sim de probabilidade invertida. A imagem dessa nova função probabilidade passa a ser o conjunto fechado em 1 e aberto em infinito.

E nessa definição a sua resposta continua errada. Você achou 70%, ou 70/100 (que por sinal é impossível, já que a imagem da função não abrange números menores do que 1), quando sua resposta deveria ser 30.

E não fique você achando que encontrará definições melhores para objetos matemáticos, pois se sua definição encerrar as mesmas propriedades, o seu objeto sera isomórfico ao já existente, ou seja, poderá ser traçada uma correspondência biunívoca entre as propriedades de um e de outro, e caso você encontre propriedades diferentes, você estará definindo outro tipo de objeto.

Um exemplo é a integral de Riemann-Stiejels, que não é aplicável em funções cujo conjunto dos pontos de descontinuidade tem medida não-nula, e a integral de Lebesgue, que usando uma nova definição abrange os mesmos resultados que Riemann no domínio dessa integral, além de trazer outros novos.

A sua definição não traz nada de novo, portanto, esqueça.

o pensador escreveu:Entendo.Mas perceba que esta é a descriçâo acerca das condiçôes possíveis e nâo das condiçôes esperadas.Faltou representar o fator 'condiçôes esperadas' na equaçâo senâo restará somente o fator ' condiçôes possíveis' e portanto nâo será possível o cálculo da razâo probabilística entre os dois termos.

Quero dizer que a razâo entre as condiçôes possíveis(10) e as condiçôes esperadas(7) é 7/10,enquanto que no raciocínio empregado por vc só enxergo a descriçâo das condiçôes possíveis para cada espaço e nâo uma razâo entre dois fatores.


Pensador, leia o que eu escrevi. Eu disse que a relação que gera a probabilidade discreta é a razão entre os eventos esperados sobre eventos possíveis.

E seus números estão errados. Os eventos possíveis são 10! (10*9*8*7*6*5*4*3*2*1 = 3628800 ), todas as maneiras de se organizar 10 objetos diferentes. O número de eventos esperados é 4! ( 4*3*2*1 = 24 ) vezes 7! (7*6*5*4*3*2*1 = 5040). A razão (eventos esperados)/(eventos possíveis) é exatamente 1/30, se você fizer essa conta.

Talvez você não esteja compreendendo o enunciado. O enunciado está dizendo o seguinte:

- Temos uma estante com dez livros diferentes, sendo 7 deles de biologia e 3 de outra matéria. Calcule todas as configurações possíveis desses livros na estante, e a seguir calcule todas as configurações onde os livros de biologia ficam juntos. Calcule a razão entre as duas.

o pensador escreveu:Entendo o que diz Cabeçâo.Mas como disse anteriormente,só enxergo um cálculo monofatorial(se me permite a expressâo) e nâo um cálculo polifatorial pois só se calcula a probabilidade das condiçôes possíveis e nâo uma relaçâo entre as condiçôes possíveis e as condiçôes esperadas.Em suma,se meu raciocínio está correto,a razân entre dois termos é um cálculo fracional que se representa por intermédio do cálculo divisório e nâo do cálculo de multiplicaçâo.


Não existe isso de polifatorial, monofatorial. Só existe a partir do momento que se inventa, e eu não vi ninguém definindo essas coisas.

Fatorial é uma função em números naturais, isto é, leva números inteiros positivos em números inteiros positivos, usando a seguinte lei recursiva:

f(0) = 1
f(n)= n * f(n-1)

Ou seja, a função leva um número x no produto de x por f(x-1). Isso é uma definição recursiva, pois depende de f(x-1), mas uma vez que conheçamos a condição inicial, ou seja, f(0)=1, temos a função perfeitamente definida para todos os naturais.

Isso é a definição conhecida de fatorial, e não de polifatorial ou monofatorial, essas coisas você as inventou.

O cálculo da probabilidade discreta é uma razão sim, mas uma razão entre a cardinalidade (isto é, número de elementos) de dois conjuntos finitos: espaço amostral e eventos esperados.

Então, o cálculo do espaço amostral e dos eventos esperados deve ser realizado ANTES de se operar a razão entre eles. E esse cálculo envolve multiplicações e somas.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem

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Fernando
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Re: Erros...

Mensagem por Fernando »

o pensador escreveu:1)O raciocínio sobre os três elementos(A,B e C) está errado.
Certamente que todo A é C mas nâo podemos depreender do argumento que todo C é A e portanto o silogismo apresentado nâo generaliza eventos mas antes particulariza eventos.Ele parte da primeira classe de eventos gerais(C) para a mais específica classe de eventos estipulada pelo mesmo(A).Isso significa que nâo podemos fazer afirmaçôes gerais do tipo todo A é C baseadas em eventos específicos(A).


Carlus,

Seja o conjunto A que representa o conjunto dos cães.
Seja o conjunto B que representa o conjunto de mamíferos.
Seja o conjunto C que representa os animais.

Se eu digo que todo A é B, quero dizer que o conjunto de todos os cães (A) está contido dentro do conjunto Mamíferos (B) e é menor que o conjunto B. Ou seja, todos os cães são mamíferos pq todos os elementos do conjunto cães também estão dentro do conjunto mamífero.

Se eu digo que todo B é C, então quero dizer que o conjunto dos mamíferos (B) está dentro do conjunto animais (C). Ou seja, todos os mamíferos são animais, pois todos os elementos do conjunto mamíferos estah dentro do conjunto animais.

Dentro do conjunto dos mamíferos estão todos os elementos do conjunto cães, pois como vimos anteriormente, todos os cães são mamíferos, e portanto o conjunto Cães faz parte do conjunto Mamíferos.

Se todos os cães (A) são mamíferos (B) e todo mamífero (B) é animal (C), então todos os cães (A) são animais (C).

Qual é o erro deste raciocínio?
"Nada tem valor algum senão dentro do coração, e não como coisa" (Hegel)

Dante, the Wicked
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Re: Erros...

Mensagem por Dante, the Wicked »

Fernando escreveu:
o pensador escreveu:1)O raciocínio sobre os três elementos(A,B e C) está errado.
Certamente que todo A é C mas nâo podemos depreender do argumento que todo C é A e portanto o silogismo apresentado nâo generaliza eventos mas antes particulariza eventos.Ele parte da primeira classe de eventos gerais(C) para a mais específica classe de eventos estipulada pelo mesmo(A).Isso significa que nâo podemos fazer afirmaçôes gerais do tipo todo A é C baseadas em eventos específicos(A).


Carlus,

Seja o conjunto A que representa o conjunto dos cães.
Seja o conjunto B que representa o conjunto de mamíferos.
Seja o conjunto C que representa os animais.

Se eu digo que todo A é B, quero dizer que o conjunto de todos os cães (A) está contido dentro do conjunto Mamíferos (B) e é menor que o conjunto B. Ou seja, todos os cães são mamíferos pq todos os elementos do conjunto cães também estão dentro do conjunto mamífero.

Se eu digo que todo B é C, então quero dizer que o conjunto dos mamíferos (B) está dentro do conjunto animais (C). Ou seja, todos os mamíferos são animais, pois todos os elementos do conjunto mamíferos estah dentro do conjunto animais.

Dentro do conjunto dos mamíferos estão todos os elementos do conjunto cães, pois como vimos anteriormente, todos os cães são mamíferos, e portanto o conjunto Cães faz parte do conjunto Mamíferos.

Se todos os cães (A) são mamíferos (B) e todo mamífero (B) é animal (C), então todos os cães (A) são animais (C).

Qual é o erro deste raciocínio?


Desculpa Fernando. Se você faz a asserção "A é B" com o sentido "A⊂B", não significa que B seja maior que A, pois:

1) todo conjunto tem a si próprio como subconjunto, de forma que "A é B" pode significar "A≡B" como em "Todo solteiro é não-casado".

2) no caso de conjuntos infinitos, A⊂B, sendo A infinito, B infinito e B engloba elementos que A não engloba; se estes forem equipotentes, não se pode falar que um conjunto é maior que o outro.
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Dante, the Wicked
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Mensagem por Dante, the Wicked »

O pensador é igual ao cavaleiro negro do Monty Phyton. Nunca admitiria que perdeu uma luta, mesmo que desmembrado.

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pensador entrando no tópico

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pensador após receber a resposta do seu primeiro post
Foi só um corte superficial

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pensador muitas respostas depois.
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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Dante, the Wicked escreveu:O pensador é igual ao cavaleiro negro do Monty Phyton. Nunca admitiria que perdeu uma luta, mesmo que desmembrado.


O fim do ano está chegando. Que tal criar o troféu "Cavalheiro Negro"?

Uma pergunta ao Pensador: o que você fará se, ao submeter suas teorias ao IME, ITA e qualquer outra instituição que você considere válida, elas forem rejeitadas por erradas ou incompreensíveis?

Você aceitará ou dirá que são elas que não conseguem chegar ao seu nível de entendimento?

Perseus
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Re.: Erros...

Mensagem por Perseus »

Ele não vai mandar nada para lugar nenhum, e todos nós sabemos disso.

É covarde demais para ter uma atitude neste sentido.
"Uau! O Brasil é grande"

Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".

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Luis Dantas
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Re.: Erros...

Mensagem por Luis Dantas »

Neste caso não se trata de covardia, e sim de lucidez mesmo, Perseus. :emoticon24:
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism


http://dantas.editme.com/textos http://luisdantas.zip.net http://www.dantas.com

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Fernando
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Re: Erros...

Mensagem por Fernando »

Dante, the Wicked escreveu:
Fernando escreveu:
o pensador escreveu:1)O raciocínio sobre os três elementos(A,B e C) está errado.
Certamente que todo A é C mas nâo podemos depreender do argumento que todo C é A e portanto o silogismo apresentado nâo generaliza eventos mas antes particulariza eventos.Ele parte da primeira classe de eventos gerais(C) para a mais específica classe de eventos estipulada pelo mesmo(A).Isso significa que nâo podemos fazer afirmaçôes gerais do tipo todo A é C baseadas em eventos específicos(A).


Carlus,

Seja o conjunto A que representa o conjunto dos cães.
Seja o conjunto B que representa o conjunto de mamíferos.
Seja o conjunto C que representa os animais.

Se eu digo que todo A é B, quero dizer que o conjunto de todos os cães (A) está contido dentro do conjunto Mamíferos (B) e é menor que o conjunto B. Ou seja, todos os cães são mamíferos pq todos os elementos do conjunto cães também estão dentro do conjunto mamífero.

Se eu digo que todo B é C, então quero dizer que o conjunto dos mamíferos (B) está dentro do conjunto animais (C). Ou seja, todos os mamíferos são animais, pois todos os elementos do conjunto mamíferos estah dentro do conjunto animais.

Dentro do conjunto dos mamíferos estão todos os elementos do conjunto cães, pois como vimos anteriormente, todos os cães são mamíferos, e portanto o conjunto Cães faz parte do conjunto Mamíferos.

Se todos os cães (A) são mamíferos (B) e todo mamífero (B) é animal (C), então todos os cães (A) são animais (C).

Qual é o erro deste raciocínio?


Desculpa Fernando. Se você faz a asserção "A é B" com o sentido "A⊂B", não significa que B seja maior que A, pois:

1) todo conjunto tem a si próprio como subconjunto, de forma que "A é B" pode significar "A≡B" como em "Todo solteiro é não-casado".

2) no caso de conjuntos infinitos, A⊂B, sendo A infinito, B infinito e B engloba elementos que A não engloba; se estes forem equipotentes, não se pode falar que um conjunto é maior que o outro.


Dante. Eu fiquei em dúvida nisso quando escrevi. Mas então trocando por menor/igual não haveria nenhum problema signignificativo, teria?
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Dante, the Wicked
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Re: Erros...

Mensagem por Dante, the Wicked »

Fernando escreveu:
Dante, the Wicked escreveu:
Desculpa Fernando. Se você faz a asserção "A é B" com o sentido "A⊂B", não significa que B seja maior que A, pois:

1) todo conjunto tem a si próprio como subconjunto, de forma que "A é B" pode significar "A≡B" como em "Todo solteiro é não-casado".

2) no caso de conjuntos infinitos, A⊂B, sendo A infinito, B infinito e B engloba elementos que A não engloba; se estes forem equipotentes, não se pode falar que um conjunto é maior que o outro.


Dante. Eu fiquei em dúvida nisso quando escrevi. Mas então trocando por menor/igual não haveria nenhum problema signignificativo, teria?


Teria se você lidasse com conjuntos infinitos equipotentes.
O conjunto dos números pares positivos é um subconjunto dos números naturais, mas um não é menor, maior nem igual ao outro.
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o pensador
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Re: Erros...

Mensagem por o pensador »

Fernando escreveu:
o pensador escreveu:1)O raciocínio sobre os três elementos(A,B e C) está errado.
Certamente que todo A é C mas nâo podemos depreender do argumento que todo C é A e portanto o silogismo apresentado nâo generaliza eventos mas antes particulariza eventos.Ele parte da primeira classe de eventos gerais(C) para a mais específica classe de eventos estipulada pelo mesmo(A).Isso significa que nâo podemos fazer afirmaçôes gerais do tipo todo A é C baseadas em eventos específicos(A).


Carlus,

Seja o conjunto A que representa o conjunto dos cães.
Seja o conjunto B que representa o conjunto de mamíferos.
Seja o conjunto C que representa os animais.

Se eu digo que todo A é B, quero dizer que o conjunto de todos os cães (A) está contido dentro do conjunto Mamíferos (B) e é menor que o conjunto B. Ou seja, todos os cães são mamíferos pq todos os elementos do conjunto cães também estão dentro do conjunto mamífero.

Se eu digo que todo B é C, então quero dizer que o conjunto dos mamíferos (B) está dentro do conjunto animais (C). Ou seja, todos os mamíferos são animais, pois todos os elementos do conjunto mamíferos estah dentro do conjunto animais.

Dentro do conjunto dos mamíferos estão todos os elementos do conjunto cães, pois como vimos anteriormente, todos os cães são mamíferos, e portanto o conjunto Cães faz parte do conjunto Mamíferos.

Se todos os cães (A) são mamíferos (B) e todo mamífero (B) é animal (C), então todos os cães (A) são animais (C).

Qual é o erro deste raciocínio?


Fernando,fala sério cara...

Nem todos so animais sâo necessariamente mamíferos e nem todos os mamíferos sâo caês.O conjunto nâo se esgota necessariamente em um subconjunto assim como um subconjunto nâo se esgota em subconjuntos secundários.

Esta é a conclusâo do raciocínio que eu postei anteriormente e que vc acaba de transcever.

Dante, the Wicked
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Re: Erros...

Mensagem por Dante, the Wicked »

o pensador escreveu:
Fernando escreveu:
o pensador escreveu:1)O raciocínio sobre os três elementos(A,B e C) está errado.
Certamente que todo A é C mas nâo podemos depreender do argumento que todo C é A e portanto o silogismo apresentado nâo generaliza eventos mas antes particulariza eventos.Ele parte da primeira classe de eventos gerais(C) para a mais específica classe de eventos estipulada pelo mesmo(A).Isso significa que nâo podemos fazer afirmaçôes gerais do tipo todo A é C baseadas em eventos específicos(A).


Carlus,

Seja o conjunto A que representa o conjunto dos cães.
Seja o conjunto B que representa o conjunto de mamíferos.
Seja o conjunto C que representa os animais.

Se eu digo que todo A é B, quero dizer que o conjunto de todos os cães (A) está contido dentro do conjunto Mamíferos (B) e é menor que o conjunto B. Ou seja, todos os cães são mamíferos pq todos os elementos do conjunto cães também estão dentro do conjunto mamífero.

Se eu digo que todo B é C, então quero dizer que o conjunto dos mamíferos (B) está dentro do conjunto animais (C). Ou seja, todos os mamíferos são animais, pois todos os elementos do conjunto mamíferos estah dentro do conjunto animais.

Dentro do conjunto dos mamíferos estão todos os elementos do conjunto cães, pois como vimos anteriormente, todos os cães são mamíferos, e portanto o conjunto Cães faz parte do conjunto Mamíferos.

Se todos os cães (A) são mamíferos (B) e todo mamífero (B) é animal (C), então todos os cães (A) são animais (C).

Qual é o erro deste raciocínio?


Fernando,fala sério cara...

Nem todos so animais sâo necessariamente mamíferos e nem todos os mamíferos sâo caês.O conjunto nâo se esgota necessariamente em um subconjunto assim como um subconjunto nâo se esgota em subconjuntos secundários.

Esta é a conclusâo do raciocínio que eu postei anteriormente e que vc acaba de transcever.


Fernando, você deveria ser menos condescendente com este cara. Não somos nós que não explicamos direito os princípios da lógica ou da matemática para ele. Ele que é burro demais para entender.
Só um imbecil não entende que "Todo A é B" não significa necessáriamente "A≡B" ou "A=B", mas pode significar que "A⊂B".
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Dante, the Wicked
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Mensagem por Dante, the Wicked »

Acredito que desenhando ele não vá entender também, mas só pra ninguém dizer que não tentamos, aí vai:

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o pensador
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Mensagem por o pensador »

Cabeçâo:

Não. A lógica não faz nenhuma menção a ciência empírica, os enunciados lógicos podem ser puramente abstratos, como os enunciados matemáticos.

Conceitos como o de grupo não precisam ser testados empíricamente para se verificar que as relações deduzidas entre seus elementos a partir dos axiomas de grupo são válidas.

E não faz sentido ficar tentando deduzir os axiomas de grupo, pois estes são objetos matemáticos definidos daquela maneira, se os axiomas fossem outros, teríamos outros objetos, dos quais se deduziriam outras propriedades que não interessariam ao escopo da teoria dos grupos.


Entendo.

Mas será que que o conceito de grupo nesta circunstância nâo envolve uma interdependência entre os fatores que compôem o grupo?Digo isso porque,por exemplo,se todo A é B logo todo A está contido em B,mas numa amostra de três elementos o elemento C necessariamente nâo estaria contido em nenhum outro elemento gráfico e portanto nâo poderia ser estabelecida uma relaçâo entre o princípios lógicos apriori e o elemento C.

Em virtude do elemento C estar sujeito aos elementos A e B por ser ou sua resultante lógica ou sua premissa maior,o elemento C é o único fator deste espaço amostral que nâo é dependente de outro fator precedente e portanto C deve ser considerado uma informaçâo sensorial pois ele nâo precisa de nenhuma comprovaçâo adicional à si mesmo para estabelecer seu valor epistemológico.

Em resumo,ou C é o único dado adquirido por intermédio da experiência sensível,por nâo estar concatenado à outro elemento gráfico ou,por ser a resultante lógica dos outros fatores,C é o único dado apriori da amostra em questâo.

Ou C é a conclusâo e um argumento ou é a premissa maior do mesmo.Qualquer uma destas alternativas invalida a proposiçâo de que qualquer premissa de um silogismo pode ser puramente apriori.


E não é só o conceito de grupo não. Todos os conceitos e objetos matemáticos definidos de forma abstrata, ou seja, axiomática, não tem validação empírica alguma, apenas lógica.

Somar uma laranja a outra e verificar que perfazem duas não consiste em prova alguma, é apenas a reaplicação do axioma de inductibilidade que gera os números naturais, e nesse contexto, faz tanto sentido usar laranjas como usar chrumbles-krumbles, não importando o que é isso ou se isso existe, desde que estejamos enumerando coisas dentro do conjunto dos números naturais.


Talvez a interrelaçâo entre fatores,nâo importando sua denominaçâo,seja uma relaçâo de interdependência e portanto se o conjunto de fatores for limitado o elemento final terá sido apreendido de uma forma diferente dos outros.

Aplicando este raciocínio no caso dos silogismos concluo que a premissa maior nâo está relacionada à nenhuma premissa prévia e que portanto ela deve ser um fator apreendido por meio da experiência e nâo um símbolo puramente racional.

Você está forçando o teste empírico como figura imprescindível para validação de silogismos, quando este nem mesmo é necessário ou suficiente. O conceito de validação empírica é até questionável, haja vista que a corrente de filosofia da ciência mais aceita hoje é a do falseamento popperiano, onde o trabalho do cientista se resume (estou generalizando) a assumir certas hipóteses e bolar experimentos que venham a falseá-las, ou seja, a mostrar que são falsas, e não que são verdadeiras, pois experimentos assim são impossíveis.[/color]


As condiçôes de falseamente nâo sâo variáveis empírivas que poderiam invalidar uma teoria?Tudo bem que etas condiçôes sâo presumidas apriori mas se elas nâo fossem consideradas como potencialmente aposteriori nenhum valor falseável elas teriam.


Nesse caso, segundo o que eu entendi, você está apenas elevando a fração a potência de -1, ou seja, trocando o numerador pelo denominador.

Não vou dizer que isso está errado, pois trata-se de uma nova definição de um objeto, que não pode mais ser chamado de probabilidade, mas sim de probabilidade invertida. A imagem dessa nova função probabilidade passa a ser o conjunto fechado em 1 e aberto em infinito.

E nessa definição a sua resposta continua errada. Você achou 70%, ou 70/100 (que por sinal é impossível, já que a imagem da função não abrange números menores do que 1), quando sua resposta deveria ser 30.


Cabeçâo,nâo penso ser uma relaçâo invertida porque estou calculando o número total de espaços pelo número de livros de bilogia.

Eu disse que o número de condiçôes possíveis deve ser estabelecido como referencial no sentido de que o cálculo tem que levar em consideraçâo a relaçâo bilateral entre condiçôes possíveis e condiçôes esperadas em vez de levar em conta somente o número total de possibilidades,e nâo no sentido matemático do termo.

Seguindo este raciocínio,a razâo entre o número total e o número esperado representa a própria equaçâo(7/10=10%).



E não fique você achando que encontrará definições melhores para objetos matemáticos, pois se sua definição encerrar as mesmas propriedades, o seu objeto sera isomórfico ao já existente, ou seja, poderá ser traçada uma correspondência biunívoca entre as propriedades de um e de outro, e caso você encontre propriedades diferentes, você estará definindo outro tipo de objeto.

Um exemplo é a integral de Riemann-Stiejels, que não é aplicável em funções cujo conjunto dos pontos de descontinuidade tem medida não-nula, e a integral de Lebesgue, que usando uma nova definição abrange os mesmos resultados que Riemann no domínio dessa integral, além de trazer outros novos.A sua definição não traz nada de novo, portanto, esqueça.


Eu sei..Como diz aquela regrinha matemática:"A ordem dos fatores nâo altera o produto".


Pensador, leia o que eu escrevi. Eu disse que a relação que gera a probabilidade discreta é a razão entre os eventos esperados sobre eventos possíveis.

E seus números estão errados. Os eventos possíveis são 10! (10*9*8*7*6*5*4*3*2*1 = 3628800 ), todas as maneiras de se organizar 10 objetos diferentes. O número de eventos esperados é 4! ( 4*3*2*1 = 24 ) vezes 7! (7*6*5*4*3*2*1 = 5040). A razão (eventos esperados)/(eventos possíveis) é exatamente 1/30, se você fizer essa conta.


O cálculo divisório,em minha opiniâo,é o único que estabelece uma relaçâo bilateral entre o númeoro máximo de condiçôes e o número esperado,e nâo o cálculo multiplicatório.

Isso porque o cálculo multipicatório nâo inclui o número de condiçôes esperadas ao multiplicar somente o número máximo de condiçôes possíveis entre si e portanto o cálculo só nos permite concluir o número máximo de possibilidades e nâo a razâo estatística de um determinado número de condiçôes esperadas pelo número máximo.

Talvez você não esteja compreendendo o enunciado. O enunciado está dizendo o seguinte:

- Temos uma estante com dez livros diferentes, sendo 7 deles de biologia e 3 de outra matéria. Calcule todas as configurações possíveis desses livros na estante, e a seguir calcule todas as configurações onde os livros de biologia ficam juntos. Calcule a razão entre as duas.
[/color][/b]



Para mim o cálculo multiplicatório exlui o fator condiçôes esperadas da equaçâo.


Não existe isso de polifatorial, monofatorial. Só existe a partir do momento que se inventa, e eu não vi ninguém definindo essas coisas.


Desculpa a confusâo Cabeçâo.Com monofatorial eu quiz dizer uma relaçâo unívoca e unilateral e com polifatorial eu quiz dizer uma relaçâo bilateral ou multilateral.Eu cunhei os termos ontem mesmo :emoticon16: .



O cálculo da probabilidade discreta é uma razão sim, mas uma razão entre a cardinalidade (isto é, número de elementos) de dois conjuntos finitos: espaço amostral e eventos esperados.

Então, o cálculo do espaço amostral e dos eventos esperados deve ser realizado ANTES de se operar a razão entre eles. E esse cálculo envolve multiplicações e somas.
[/b][/color]


Tudo bem que o cálculo deva ser realizado antes de se operar a razâo entre eles.Nâo condordo que a operaçâo a ser feita seja a multiplicaçâo e a adiçâo mas sim a divisâo pois somente a divisâo estabelece uma relaçâo entre as condiçôes totais e as condiçôes esperadas em vez de unicamente enumerar o número máximo de condiçôes totais.

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Luis Dantas
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Re.: Erros...

Mensagem por Luis Dantas »

Pensador...

você já pensou em ir ao Neurologista?

Ao Endocrinologista?

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A esta altura, sinceramente, não descarto nem o Pai-de-Santo...
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
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Dante, the Wicked
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Mensagem por Dante, the Wicked »

o pensador escreveu:
Entendo.

Mas será que que o conceito de grupo nesta circunstância nâo envolve uma interdependência entre os fatores que compôem o grupo?Digo isso porque,por exemplo,se todo A é B logo todo A está contido em B,mas numa amostra de três elementos o elemento C necessariamente nâo estaria contido em nenhum outro elemento gráfico e portanto nâo poderia ser estabelecida uma relaçâo entre o princípios lógicos apriori e o elemento C.

Em virtude do elemento C estar sujeito aos elementos A e B por ser ou sua resultante lógica ou sua premissa maior,o elemento C é o único fator deste espaço amostral que nâo é dependente de outro fator precedente e portanto C deve ser considerado uma informaçâo sensorial pois ele nâo precisa de nenhuma comprovaçâo adicional à si mesmo para estabelecer seu valor epistemológico.

Em resumo,ou C é o único dado adquirido por intermédio da experiência sensível,por nâo estar concatenado à outro elemento gráfico ou,por ser a resultante lógica dos outros fatores,C é o único dado apriori da amostra em questâo.

Ou C é a conclusâo e um argumento ou é a premissa maior do mesmo.Qualquer uma destas alternativas invalida a proposiçâo de que qualquer premissa de um silogismo pode ser puramente apriori.


Em outras palavras:
⊕勡勱勣メ ヤﻣ#ﻟﻫﻻﻌﻓ밍밽백 뱁뱃 뱕뱈щЬЭЮό㈴㈓㈃ゼギキグコ밨밈미㏾ ㏯㌠㌝㌓㌉㌔㌘㌇㌶㌧㌆㌖㈼㉀㈽㈶㈴㈓㈃ゼギキグコ♠ൠൊേฌ ൮൫আঅय़ ज़ड़ЖиЮщЬЭЮόξαβγ δεψ勣メ ヤﻣ#ﻟﻫﻻﻌﻓφϊՒՆԶԳՍՋՉՊ ДИгДджыа⊕勡勱 勣メ ヤﻣ#൮൫আঅय़ ज़ड़ЖиЮщЬЭЮόξαβγ ﻟﻫﻻﻌﻓ밍 밽백 뱁뱃 뱕뱈щЬЭЮό㈴㈓㈃ゼギキグコ밨밈미㏾ ㏯㌠㌝㌓㌉㌔㌘㌇㌶㌧㌆㌖㈼㉀㈽㈶㈴㈓㈃ゼギキグコ♠ൠൊേฌ ൮൫আঅय़ ज़ड़ЖиЮщЬЭЮόξαβγ δεψ勣メ ヤﻣ#ﻟﻫﻻﻌﻓφϊՒՆԶԳՍՋՉՊ ДИг൮൫আঅय़ ज़ड़ЖиЮщЬЭЮόξαβγ Дд жыа


Seguindo este raciocínio,a razâo entre o número total e o número esperado representa a própria equaçâo(7/10=10%).


QUE BURRO! Não sabe fazer uma porcentagem!
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o pensador
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Re: Re.: Erros...

Mensagem por o pensador »

Luis Dantas escreveu:Pensador...

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Que isso Luis...Meu problema é mais simples,só preciso me especializar em sínteses para me livrar de vez da verborréia :emoticon16:

Dante, the Wicked
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Re: Re.: Erros...

Mensagem por Dante, the Wicked »

o pensador escreveu:
Luis Dantas escreveu:Pensador...

você já pensou em ir ao Neurologista?

Ao Endocrinologista?

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Que isso Luis...Meu problema é mais simples,só preciso me especializar em sínteses para me livrar de vez da verborréia :emoticon16:


Seus problemas são:

*Estar absurdamente errado.
*Não ter bom senso suficiente para perceber o erro.
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o pensador
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Re: Erros...

Mensagem por o pensador »

Dante, the Wicked escreveu:
o pensador escreveu:
Fernando escreveu:
o pensador escreveu:1)O raciocínio sobre os três elementos(A,B e C) está errado.
Certamente que todo A é C mas nâo podemos depreender do argumento que todo C é A e portanto o silogismo apresentado nâo generaliza eventos mas antes particulariza eventos.Ele parte da primeira classe de eventos gerais(C) para a mais específica classe de eventos estipulada pelo mesmo(A).Isso significa que nâo podemos fazer afirmaçôes gerais do tipo todo A é C baseadas em eventos específicos(A).


Carlus,

Seja o conjunto A que representa o conjunto dos cães.
Seja o conjunto B que representa o conjunto de mamíferos.
Seja o conjunto C que representa os animais.

Se eu digo que todo A é B, quero dizer que o conjunto de todos os cães (A) está contido dentro do conjunto Mamíferos (B) e é menor que o conjunto B. Ou seja, todos os cães são mamíferos pq todos os elementos do conjunto cães também estão dentro do conjunto mamífero.

Se eu digo que todo B é C, então quero dizer que o conjunto dos mamíferos (B) está dentro do conjunto animais (C). Ou seja, todos os mamíferos são animais, pois todos os elementos do conjunto mamíferos estah dentro do conjunto animais.

Dentro do conjunto dos mamíferos estão todos os elementos do conjunto cães, pois como vimos anteriormente, todos os cães são mamíferos, e portanto o conjunto Cães faz parte do conjunto Mamíferos.

Se todos os cães (A) são mamíferos (B) e todo mamífero (B) é animal (C), então todos os cães (A) são animais (C).

Qual é o erro deste raciocínio?


Fernando,fala sério cara...

Nem todos so animais sâo necessariamente mamíferos e nem todos os mamíferos sâo caês.O conjunto nâo se esgota necessariamente em um subconjunto assim como um subconjunto nâo se esgota em subconjuntos secundários.

Esta é a conclusâo do raciocínio que eu postei anteriormente e que vc acaba de transcever.


Fernando, você deveria ser menos condescendente com este cara. Não somos nós que não explicamos direito os princípios da lógica ou da matemática para ele. Ele que é burro demais para entender.
Só um imbecil não entende que "Todo A é B" não significa necessáriamente "A≡B" ou "A=B", mas pode significar que "A⊂B".


Óbvio...Por isso que é que disse que conjuntos nâo se esgotam necessariamente em subconjuntos.

Dante, the Wicked
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Mensagem por Dante, the Wicked »

E o que você tem a dizer sobre isto aqui?

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o pensador
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Re: Re.: Erros...

Mensagem por o pensador »

Dante, the Wicked escreveu:
o pensador escreveu:
Luis Dantas escreveu:Pensador...

você já pensou em ir ao Neurologista?

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Que isso Luis...Meu problema é mais simples,só preciso me especializar em sínteses para me livrar de vez da verborréia :emoticon16:


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*Estar absurdamente errado.
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Vc está errado!! :emoticon17: :emoticon12:

o pensador
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Mensagem por o pensador »

Dante, the Wicked escreveu:E o que você tem a dizer sobre isto aqui?

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Nem todo C é necessariamente B e nem todo B é necessariamente A.Logo nem todo C é necessariamente A.

Dante, the Wicked
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Mensagem por Dante, the Wicked »

o pensador escreveu:
Dante, the Wicked escreveu:E o que você tem a dizer sobre isto aqui?

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Nem todo C é necessariamente B e nem todo B é necessariamente A.Logo nem todo C é necessariamente A.


Onde eu falei que todo C é A?
Será que você não entende que "Todo A é C" é diferente de "Todo C é A"?
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Dante, the Wicked
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Re.: Erros...

Mensagem por Dante, the Wicked »

É, pessoal! Ele não entende nem desenhando.
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Dante, the Wicked
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Re: Re.: Erros...

Mensagem por Dante, the Wicked »

o pensador escreveu:
Dante, the Wicked escreveu:
o pensador escreveu:
Luis Dantas escreveu:Pensador...

você já pensou em ir ao Neurologista?

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Que isso Luis...Meu problema é mais simples,só preciso me especializar em sínteses para me livrar de vez da verborréia :emoticon16:


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*Estar absurdamente errado.
*Não ter bom senso suficiente para perceber o erro.
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Vc está errado!! :emoticon17: :emoticon12:


Você não sabe nem mexer com porcentagem!
Editado pela última vez por Dante, the Wicked em 14 Nov 2005, 01:14, em um total de 1 vez.
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Luis Dantas
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Mensagem por Luis Dantas »

Você ainda se dá ao trabalho de contestar, Dante?

A esta altura é pura redundância.
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism


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Trancado