videomaker escreveu: Vc não enxerga o aproveitamento da injustiça para se cumprir a justiça . inter. 
Então é o seguinte: suponhamos que um sujeito, trabalhador, honesto, gentil, seja confundido com um psicopata. Ele é preso e julgado, condenado à pena de morte. A pena é executada, 5 anos depois descobrem que mataram o homem errado. Análise sob a ótica espírita, pelo menos segundo o videomaker:
Houve uma injustiça, pois um homem foi acusado de um crime que não cometeu. A ação foi injusta no contexto de sua vida.
Mas, como ele foi morto mesmo assim, quer dizer que ele merecia, pois fez bobagem numa vida passada. Logo, na contagem geral dos pontos, foi justo.
E os familiares dele, que sabiam que ele era inocente e sofreram com a injustiça, só sofreram porque eles também fizeram besteira numa vida passada. Logo eles ficaram revoltados com o acontecido, mas o que eles tinham que fazer é se resignar e pensar: a injustiça foi justa.
Deus é um cara esperto mesmo, ele consegue manter em ordem o balanço cármico da interação entre milhões de pessoas, todos passando por felicidades e mazelas sempre justas. Imagina só se os seres humanos soubessem administrar a economia tão bem assim, nem haveria mais pobreza no mundo.
Mas se Deus se dá ao trabalho de administrar as contas cármicas, porque não administra também a economia? Ah, porque a pobreza é uma ferramenta útil para a expiação... é melhor mesmo eu parar de fazer perguntas, tudo é perfeito!