Tranca-Ruas escreveu:MCAdeGB em um momento muito infeliz escreveu:Nunca mataria um filho pelo amor que tenho a ele e também porque tenho em meu íntimo que toda açao resulta em uma reaçao. Isso é física. Portanto, se essas leis se aplicam a ´tão rudimentares matérias, porque não se aplicariam a mim?
Ou seja, se o cara não temesse essa porra de lei de ação e reação, mesmo amando o(a) filho(a) querido(a), porém retardado(a) ou paralítico(a), provavelmente passaria pela cabeça deste indivíduo dar cabo da vida do(a) guri(a).
DISGUSTING!
Eu até ia fazer como outros foristas e pacientemente tentar responder de forma educada as parguntas lançadas por este espiritóide, mas depois de ler isso, concluí que não vale a pena.
Só para esse indivíduo ter conhecimento, eu tenho um irmão nestas condições, e embora já faça um pouco minha parte, chegará o dia que assumirei esta responsabilidade; ante a falta de meus pais; e se preciso, farei ainda o impossível para que ele tenha todas as condições de ter uma vida de qualidade, mais ainda do que tem hoje.
Nunca passaria pela minha cabeça essa merda sugestionada na pergunta sete, que coloca o descrente como um assassino em potencial, somente por não crer no conto-de-fadas de vida após a morte que a maioria das pessoas alimenta para conforto íntimo.
PS - alguns foristas responderam de forma equivocada a pergunta sete, embora o Acauan e outros já tivessem atentado para o fato. A maioria considerou a interrupção de uma gestação, passando a discorrer sobre o aborto em caso de possibilidade evidente do feto ter um desenvolvimento problematático que o fizesse nascer com debilidades irrecuperáveis. Embora coerentes as respostas, não verificaram que a pergunta dizia respeito a se matar um filho que seja deficiente mental ou motor (paralítico), pelo fato deste trazer transtornos aos seus pais, supondo ainda que um filho assim não possua possibilidade de ter uma vida com qualidade. O cara supôs, que sendo a pessoa atéia (ateísta, para os que preferirem), ela é moralmente propensa a pensar que não tem nada a perder com o ASSASSINATO de um filho nas condições retro narradas, eis que não teme nenhuma responsabilização e/ou danação no além-túmulo. Pelo lógica que o criador do tópico utiliza, se não temesse o umbral, coitados de seus filhos acaso nascessem com problemas mentais ou físicos ou os adquirissem ao longo de suas existências.
Voce está completamente equivocado, amigo!
Nao mataria meu filho porque o AMO! mesmo que em condiçoes de cuidados permanentes. Mataria um assaltante que pudesse o machucar sem pensar duas vezes. Isso me levaria para o umbral, não é mesmo? Então , acho que essa história de medo umbral não cola, principalmente para mim. O X da questão está aí: a pergunta 7 fere ateus por serem bastante incompreendidos, e esta compreençao por parte do publico não-cetico deveria ser encontrada aqui. Mas infelizmente, os únicos que se pronunciam não tem estrutura emocional ou cultura de sua própria crença para responde-la de maneira convincente ou no mínimo plausível. Claro, estou generalizando. Vários já me responderam desta maneira.