o pensador escreveu:Tranca Ruas:Claro, isso pode ser interpretado assim, mas aos eventos miraculosos você não aplica este pensamento, não?
Evidente que há o acréscimo, mas há claro indício que a narrativa é escorada em um fato.
Os eventos milagrosos se referem diretamente ao significado literal:Omundo espiritual.Logo eles nâo pertencem à classe metafórica.Se ler com atenção, eu argumentei essa possibilidade lá atrás.
Mas o ponto é: para os próprios produtores dos textos arguirem a matança indiscriminada, isso deve ter procedido de algum evento real, disseminado como conhecimento comum pela população local.
Não importa o tamanho do massacre, mas sua existência.
Ao que parece, isso era comum na antiguidade, dizimar povos ou tribos inimigas e até suas reses serem mortas. Outras passagens de bíblia narram o mesmo.
O caráter puramente mitológico se encontra na ordem dada pelo deus dos hebreus.
Daí voltamos à estaca inicial:O critério diferenciador de narrativas mitológicas e literais é o uso da pessoa na conjugaçâo verbal dos eventos:
Terceira pessoa mito,primeira pessoa fato histórico.
Uma coisa que me ocorreu agora... quando jesus fala do Pai, está falando em terceira pessoa... logo é metafóricamente. Como Jesus e o Pai são unos, quando Jesus fala de sí, Eu é Ele, então também é metaforicamente.
Partindo da prova Hermenêutica do pensador vc pode colocar tudo que Cristo falou como metáfora... alguém poderia fazera expressão algébrica dessa demonstração??

E só uma coisa, pra ter certeza, alguém sabe falar grego? EM grego existe a possibilidade de se narrar algo em primeira ou em terceira pessoa? Falo isso porque existem linguas em que isso não é possível, e a o novo testamento foi escrito em grego... vale a mesma questão para as linguas do antigo testamento, aramaico e outras.