Fernando Silva escreveu:Fedidovisk escreveu:Outra coisa incongruente é ter de defender a manutenção do direito a uma propriedade que nunca vou ter...
Você tem que defender o direito à propriedade dos outros se quiser um dia ter o direito à sua propriedade.
E a sua propriedade será uma riqueza nova, que você criou, não uma riqueza tomada dos outros.
A frase "
a propriedade privada é um roubo" foi criada pelos parasitas que preferem tomar de quem se esforçou a se esforçar eles mesmos.
Mais utópico do que o comunismo é achar que todos terão oportunidade para aquilo que lhes fora prometido... é como colocar uma cenoura na frente do burro ; de fato há a cenoura, só que o burro nunca irá conseguir alcança-la, e não precisa ser um fazendeiro ou sociólogo para perceber isso.
A semelhança entre hoje e o burro é que ambos apenas continuam a andar porque realmente acreditam, ou são induzidos a acreditar, que um dia irão alcançar tal "aperitivo".
Assim como em discussões anteriores sobre aborto e etc... que, se provado que o aborto compreende-se em um assassinato, continuarão o mesmo número de pessoas a praticá-lo, só que sem agora com o discurso cínico de que não é vida e bla bla bla bla.... terão que falar em alto e bom quando questionados, - sim, é um assassinato, somos assassinos ; não há nada de mal no assassinato e etc, só resta saber se tal representação possue força suficiente para exercê-lo, é assim que não matar se torna "anti-ético", é só uma questão de poderes.
O que não pode é ficar com discurso cínico!
A propriedade privada é um roubo... não há nada de mal nisso, sou forte e rico você não, o que é deprimente é o discurso alienatório de que você um dia também será, o que acaba garantindo que você lutará para sua manutenção. "Burro"!
Preferiria que os a favor da propriedade privada, assim como eu, soltassem sem pudor e em bom som, - Nós roubamos, e daí!
É a vida! Talvez, em uma anarquia seria nem mel nem cera! Dos males o menor, hoje! Mas o que não pode é idealizar um mundo onde todos conseguirão e existe uma justiça transcendental que dita o que deveria ser e que ela é praticavel. Tão abominável quanto o discurso esquerdista, que faz uso desse pretexto para justificar sua revolução gloriosa, mas que nunca será, pois tal estado de justiça é inalcanssável. É a vida!
Um viva a nobreza imortal, 1492!
