Exemplos de evidências para a existência de Deus que apontariam para a veracidade do Cristianismo e que poderiam ser investigadas cientificamente:
- A Bíblia poderia conter informação de difícil aquisição, somente disponível através um longo estudo sistemático com muito conhecimento agregado.
A Bíblia poderia ter, na cara dura, provas de teoremas matemáticos, descrições minuciosas da constituição química de astros ou plantas, sequências genéticas de proteínas específicas, etc. Tem tanta história paralela e irrelevante na Bíblia que bem que poderia existir um livro misterioso só com informações assim, motivo de debate de teólogos durante séculos, só aguardando confirmação científica.
- Igualmente, a Bíblia poderia ter previsões históricas bem claras. Ao invés das interpretações mirabolantes e crípticas dos fundamentalistas, o Apocalipse de João poderia ter uma informação clara e na cara dura como "daqui a 1400 anos, um navegador de onde é atualmenta província de Ligúria vai pisar em um outro continente"
- Poderíamos observar espécies de animais e vegetais novas sendo criadas do nada em parques e florestas e geneticamente descontínuas das já existentes
- Jesus poderia aparecer do nada, dar entrevistas e fazer milagres, que poderiam ser filmados com o maior rigor disponível. Em câmaras controladas e seladas, Jesus poderia criar peixes e pães mostrando um evidente aumento de massa depois do início do experimento.
- Daria para identificar quais facções cristãs são legítimas analisando a eficácia da cura por preces. Poderia acontecer de somente as preces de cristãos ortodoxos causarem remissão espontânea em pacientes de câncer terminal ou crescimento de membros amputados
Naturalismo metodológico é falso
Re.: Naturalismo metodológico é falso
Consequências indesejáveis em se julgar coerente o naturalismo metodológico, o posicionamento em que fenômenos de origem sobrenatural não podem ser investigados cientificamente:
1) Pode ser politicamente correto e bom para relações públicas, mas é intelectualmente insatisfatório, o que julgo que deveria ser a prioridade. Citando Victor Stenger, o que eu acho que está acontecendo na verdade é um artifício de proteção para impedir que evidência empírica seja utilizada contra crenças de pessoas religiosas.
2) Religiosos usam ao seu benefício a idéia de "paradigmas não-conflitantes" porque assim ficam isentos por definição de ceder evidência empírica para suas crenças ao passo que instituem standards muito altos para naturalistas defenderem suas crenças
3) Continuamos com a idéia bizarra de que "Fé" e "Razão" são ferramentas diferentes para estudar coisas diferentes, ou então estudar um mesmo objeto sob perspectiva diferente. Nonsense. Razão é a única caixa de ferramentas, parafraseando George Smith. Fé não é ferramenta alguma, é convicção em fatos sem ter bons motivos para tal. Se é rebatido que essa concepção de "Fé" é um espantalho, se pessoas possuem fé devido a por exemplo evidência subjetiva oriunda de experiência religiosa ou teologia natural, você só está concordando com a definição que apresentei.
4) Ainda estou esperando boas razões para se considerar religião como "campo de conhecimento" e não como uma cosmovisão pré-montada cujas partes individuais podem existir dissociadas da religião, como filosofia moral ou rituais comunitários.
1) Pode ser politicamente correto e bom para relações públicas, mas é intelectualmente insatisfatório, o que julgo que deveria ser a prioridade. Citando Victor Stenger, o que eu acho que está acontecendo na verdade é um artifício de proteção para impedir que evidência empírica seja utilizada contra crenças de pessoas religiosas.
2) Religiosos usam ao seu benefício a idéia de "paradigmas não-conflitantes" porque assim ficam isentos por definição de ceder evidência empírica para suas crenças ao passo que instituem standards muito altos para naturalistas defenderem suas crenças
3) Continuamos com a idéia bizarra de que "Fé" e "Razão" são ferramentas diferentes para estudar coisas diferentes, ou então estudar um mesmo objeto sob perspectiva diferente. Nonsense. Razão é a única caixa de ferramentas, parafraseando George Smith. Fé não é ferramenta alguma, é convicção em fatos sem ter bons motivos para tal. Se é rebatido que essa concepção de "Fé" é um espantalho, se pessoas possuem fé devido a por exemplo evidência subjetiva oriunda de experiência religiosa ou teologia natural, você só está concordando com a definição que apresentei.
4) Ainda estou esperando boas razões para se considerar religião como "campo de conhecimento" e não como uma cosmovisão pré-montada cujas partes individuais podem existir dissociadas da religião, como filosofia moral ou rituais comunitários.