Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
quando chegar aos 30
serei uma mulher de verdade
nem Amélia nem ninguém
um belo futuro pela frente
e um pouco mais de calma talvez
e quando chegar aos 50
serei livre, linda e forte
terei gente boa ao lado
saberei um pouco mais do amor
e da vida quem sabe
e quando chegar aos 90 já sem força, sem futuro, sem idade vou fazer uma festa de prazer convidar todos que amei registrar tudo que sei e morrer de saudade
Este poema dedico a todos do fórum.
Esta ultima estrofe foi a que mais gostei.
Oi, Rina, acho que me lembro de você no Clube Cético...
Belo poema, mas você logo percebe que o estilo do RV está mais para Augusto dos Anjos... Pessoalmente gosto muito da segunda estrofe. Métrica e rima perfeitas.
SONETO
Ao meu primeiro filho nascido morto com 7 meses incompletos. 2 fevereiro 1911.
Agregado infeliz de sangue e cal, Fruto rubro de carne agonizante, Filho da grande força fecundante De minha brônzea trama neuronial,
Que poder embriológico fatal Destruiu, com a sinergia de um gigante, Em tua morfogênese de infante A minha morfogênese ancestral?!
Porção de minha plásmica substãncia, Em que lugar irás passar a infância, Tragicamente anônimo, a feder?!
Ah! Possas tu dormir, feto esquecido, Panteisticamente dissolvido Na noumenalidade do NÃO SER!