Blair critica maometanos que apoiam maometanos-bomba

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Blair critica maometanos que apoiam maometanos-bomba

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O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, afirmou nesta terça-feira que estava tentando entrar em contato com a comunidade muçulmana do país, mas observou que o governo, sozinho, não poderia derrotar o extremismo islâmico.
Blair viu-se criticado por não conseguir melhorar as relações das autoridades com a comunidade muçulmana ¿ uma pesquisa mostrou que 13 por cento dos 1,6 milhão de muçulmanos da Grã-Bretanha acreditam que os quatro homens-bomba que mataram 52 pessoas em Londres em 2005 deveriam ser vistos como "mártires".

Segundo o premiê, líderes moderados dos muçulmanos tinham de atuar de forma mais enérgica para promover uma mudança de atitude.

"Sozinho, o governo não pode acabar com o extremismo nessas comunidades", disse Blair diante de uma comissão parlamentar. "Não sou eu quem devo ir para dentro da comunidade muçulmana a fim de explicar-lhes que essas opiniões extremistas não representam a verdadeira face do Islã".

Blair também foi criticado por um dos parlamentares do Partido Trabalhista (ao qual pertence). Segundo esse parlamentar, os membros de uma força-tarefa muçulmana criada depois dos atentados a bomba de 7 de julho do ano passado estavam frustrados e desapontados com a falta de avanços.

Sadiq Khan, um muçulmano nascido na Grã-Bretanha, disse que Blair comportava-se como o duque de York retratado em uma canção popular do país ¿ "levando todos esses muçulmanos britânicos morro acima para consultas e diálogos, apenas para levá-los morro abaixo novamente".

Khan afirmou que alguns muçulmanos ¿ que já são "alguns dos membros mais desiludidos e isolados de nossa comunidade" ¿ iriam se sentir ainda mais excluídos.

Uma pesquisa realizada pelo instituto Populus para o jornal The Times e divulgada na terça-feira mostrou que, para 13 por cento dos muçulmanos da Grã-Bretanha, os homens-bomba deveriam ser vistos como "mártires" e que outros 7 por cento consideravam os ataques suicidas contra civis justificáveis sob certas circunstâncias.

Na opinião de Khan, os números da pesquisa ¿ divulgados antes de os atentados do ano passado completarem, na sexta-feira, um ano ¿ são "alarmantes e preocupantes".

"Basta que uma única pessoa tenha uma opinião dessas para que haja um ataque violento", disse à rádio BBC.

Sete grupos de trabalho foram criados depois dos ataques de 7 de julho, criando a força-tarefa conhecida como "Evitando Juntos o Extremismo". Esses grupos entregaram suas conclusões ao governo em novembro passado, incluindo aí 64 recomendações. Eles defenderam, entre outras medidas, a realização de uma investigação ampla e aberta sobre os ataques.

Blair acrescentou: "Discordo totalmente de que o problema aqui seja o de uma omissão do governo".

"Estamos realizando um debate sobre a natureza fundamental a ser alimentada dentro dessa comunidade, que é onde a maioria moderada precisa se levantar contra as idéias dessas pessoas, e não apenas contra seus métodos".

Reuters
O ENCOSTO


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Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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