Vaticano admitiu a mediunidade?

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Christiano
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Vaticano admitiu a mediunidade?

Mensagem por Christiano »

Eu postei o tópico abaixo no Fórum Evangelho, mas gostaria que vocês opinassem aqui também.

Christiano escreveu:Olá pessoal,

Em 2003, eu havia lido uma matéria que havia sido publicada no jornal O Popular, de Goiânia (GO), e reproduzida na revista O Espírita, de Brasília (DF) -- o texto segue ao final do post. Eu havia reproduzido a matéria no “Fórum Católico”, que era hospedado no ForumNow e moderado por um rapaz chamado Diego, de 17 anos, residente em Curitiba. Esse fórum não existe mais (pelo menos não no ForumNow).

Na época, o Diego havia dito o seguinte (reprodução exata do post, que eu imprimi na época):

eu levo em consideração a msg da revista o espírita, mas contesto sua credibilidade, eu (que vou miserávele pecador) acho totalmente insustentável tal afirmação, e realmente vendo a fonte (a Igreja não aprova o espiritismo nem o kardecismo) não há como ver essa reportagem como certeza absoluta, é o meu pensamento sobre o assunto, espero que você não se chateie...

Eu lembrei o Diego que, antes de ser publicada pela revista “O Espírita”, a reportagem havia sido publicada por um jornal secular. Havia dito que contataria o bispo de Assis para ter mais informações sobre o assunto. Infelizmente, acabei deixando o assunto de lado.

Mas como temos um participantes católicos no fórum, incluindo um seminarista, gostaria de propor novamente o assunto para discussão para saber a opinião de vocês. Tentarei falar com o novo bispo diocesano, Dom Maurício Grotto (que assumiu no lugar de Dom Antonio de Sousa, que era o bispo na época em que postei a mensagem no outro fórum, mas se aposentou devido ter chegado aos 75 anos). Caso consiga alguma resposta sobre esse tema, eu posto aqui.

O Vaticano admite consulta aos mortos

Oficialmente, a Igreja Católica nunca admitiu o contato com os mortos como prega a doutrina espírita. Nem mesmo a atividade de médiuns e paranormais, até há bem pouco tempo, era levada em consideração pelos religiosos. Essa opinião mudou. Através do jornal Osservatore Romano, órgão oficial da Igreja com sede em Roma, em edição de novembro de 1996, o padre Gino Concetti concedeu uma entrevista, depois reproduzida em outros periódicos, como os italianos Gente e La Stampa e o mexicano El Universal, revelando os novos conceitos católicos em relação às mensagens ditadas pelos espíritos depois da morte carnal.

Padre Gino Concetti, irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, considerado um dos mais competentes teólogos do Vaticano, admite ser possível dialogar com os desencarnados. Segundo ele, o catecismo moderno ensina que “Deus permite àqueles que vivem na dimensão ultraterrestre enviar mensagens para nos guiar em determinados momentos da vida. Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal, a Igreja decidiu não mais proibir as experiências com trespassados, desde que elas sejam feitas com finalidades religiosas e científicas e com muita seriedade”.

Alegria

A medida ditada pela nova cartilha da Igreja Católica deixou eufórica a espírita Terezinha Rey, psicóloga e ex-professora goiana, que reside há mais de 40 anos na Suíça. Ela é tradutora e divulgadora do texto do padre Gino Concetti. De férias em Goiânia, faz a divulgação desse material. Terezinha diz que as novas opiniões dos católicos a respeito da doutrina pregada por Allan Kardec é uma questão de evolução natural das coisas. “Tenho um grande respeito pela Igreja Católica e creio ser oportuna esta revisão de suas opiniões sobre o espiritismo”, afirma ela, que preside um centro espírita em Genebra, freqüentado por centenas de pessoas.

Terezinha considera importantes as pregações do padre italiano porque tiram a culpa dos católicos por procurar os espíritas em busca de contatos com seus entes queridos. “Conheço padres na Europa que são médiuns”, revela a professora, citando como exemplo o padre Biondi, capelão dos jornalistas de Paris. Fundadora do Instituto Pestalozzi, Terezinha Rey foi para a Suíça em 1957 para fazer um doutorado em psicologia. Lá conheceu o renomado professor Andre Rey, um dos criadores da psicologia clínica, e acabou ficando em Genebra, onde também foi aluna da professora Helene Antipoff, educadora de grande prestígio no mundo inteiro. Hoje, paralelamente às atividades que desenvolve o centro espírita, faz palestras e organiza os arquivos científicos do marido.

Abraços,
Christiano

Trancado