A miséria no mundo

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user f.k.a. Cabeção
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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

O anátema,

Não distorça o que eu disse. Eu não disse que a desigualdade econômica é explicada de maneira natural atualmente.

Eu disse que a desigualdade econômica se origina de forma espontânea (natural) dentro de uma sociedade porque existem pessoas com mais ou menos capacidade (inata ou adquirida, tanto faz) de produzir e acumular riquezas.

Isso pode-se até tentar conter essa capacidade, impondo-se leis que impeçam totalmente a prosperidade dos indivíduos, mas essa sociedade como um todo prosperará menos do que as rivais e acabará por dar ser riscada do mapa.

Mas depois de muito tempo, não será verdade necessariamente que aquele que detém mais riquezas seja necessariamente mais capaz de acumular do que aquele que possui menos riqueza. Existem contingências envolvidas, mas em geral a situação converge para isso, a riqueza flui para aqueles que possuem maior capacidade de produzilas e acumula-las.

É claro que existem diversos fatores contingenciais e impecilhos a serem considerados, que causam alterações localizadas na distribuição e fluxo de riquezas, mas a economia movimenta-se dessa maneira.

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o anátema
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Mensagem por o anátema »

user f.k.a. Cabeção escreveu:O anátema,

Não distorça o que eu disse. Eu não disse que a desigualdade econômica é explicada de maneira natural atualmente.

Desculpe se distorci, não foi a intenção.... na verdade, aidna nem percebi onde foi que distorci

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Eu disse que a desigualdade econômica se origina de forma espontânea (natural) dentro de uma sociedade porque existem pessoas com mais ou menos capacidade (inata ou adquirida, tanto faz) de produzir e acumular riquezas.


[...]



Mas depois de muito tempo, não será verdade necessariamente que aquele que detém mais riquezas seja necessariamente mais capaz de acumular do que aquele que possui menos riqueza. Existem contingências envolvidas, mas em geral a situação converge para isso, a riqueza flui para aqueles que possuem maior capacidade de produzilas e acumula-las.

É claro que existem diversos fatores contingenciais e impecilhos a serem considerados, que causam alterações localizadas na distribuição e fluxo de riquezas, mas a economia movimenta-se dessa maneira.


As contingências são mais determinantes do que a dedicação/capacidade individual para explicar a distribuição de riquezas, já na origem, não apenas depois que há um considerável acúmulo de riqueza.

As riquezas sempre estarão com que tem mais capacidade de geração e acúmulo de riquezas, se considerarmos que própria riqueza, herdada ou adquirida, dá essa capacidade, ou torna bastante mais provável de que a pessoa tenha essa capacidade comparado à alguém com menos recursos.

Mas essa capacidade não é a mesma coisa que uma espécie de mérito individual que era o que me parecia que estava tentando defender, que cada um de modo geral tem o que merece porque trabalhou ou deixou de trabalhar, trabalhou melhor ou pior. Essas diferenças individuais só explicam - parcialmente - as diferenças de sucesso entre pessoas em condições de partida mais ou menos iguais, não explica "a miséria no mundo".
Sem tempo nem paciência para isso.

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Acauan
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Mensagem por Acauan »

Pug escreveu:
O capital especulativo só morrerá em três situações:
1 - Se os riscos superarem muito os ganhos;
2 - Os países ricos estabelecerem legislações restritivas;
3 - Os países pobres arrumarem suas contas.

Só a alternativa 1 tem chances de se tornar realidade no curto prazo.



E na sua opinião Acauan, como será, caso o capital especulativo desaparecesse?


O mundo voltaria à situação existente antes da debt crisis dos anos 1970, quando os financiamentos internacionais eram bancados pelos grandes bancos privados e pelos governos nacionais com excedentes de moeda forte.

Hoje estes financiamentos são pulverizados no mercado, o que reduz o risco global, tanto que a moratória da Argentina, por exemplo, tirou o sono de muitos aposentados na Italia, mas esteve longe de causar grandes transtornos ao sistema financeiro internacional.

Se vigorasse o sistema antigo, com as operações de crédito concentradas, uma moratória como aquela poderia ter levado grandes bancos à falência, com a respectiva implosão da disponibilidade dos créditos e transformação do sistema financeiro internacional num salve-se quem puder.
Nós, Índios.

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Mensagem por Washington »

o anátema escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:O anátema,

Não distorça o que eu disse. Eu não disse que a desigualdade econômica é explicada de maneira natural atualmente.

Desculpe se distorci, não foi a intenção.... na verdade, aidna nem percebi onde foi que distorci

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Eu disse que a desigualdade econômica se origina de forma espontânea (natural) dentro de uma sociedade porque existem pessoas com mais ou menos capacidade (inata ou adquirida, tanto faz) de produzir e acumular riquezas.


[...]



Mas depois de muito tempo, não será verdade necessariamente que aquele que detém mais riquezas seja necessariamente mais capaz de acumular do que aquele que possui menos riqueza. Existem contingências envolvidas, mas em geral a situação converge para isso, a riqueza flui para aqueles que possuem maior capacidade de produzilas e acumula-las.

É claro que existem diversos fatores contingenciais e impecilhos a serem considerados, que causam alterações localizadas na distribuição e fluxo de riquezas, mas a economia movimenta-se dessa maneira.


As contingências são mais determinantes do que a dedicação/capacidade individual para explicar a distribuição de riquezas, já na origem, não apenas depois que há um considerável acúmulo de riqueza.

As riquezas sempre estarão com que tem mais capacidade de geração e acúmulo de riquezas, se considerarmos que própria riqueza, herdada ou adquirida, dá essa capacidade, ou torna bastante mais provável de que a pessoa tenha essa capacidade comparado à alguém com menos recursos.

Mas essa capacidade não é a mesma coisa que uma espécie de mérito individual que era o que me parecia que estava tentando defender, que cada um de modo geral tem o que merece porque trabalhou ou deixou de trabalhar, trabalhou melhor ou pior. Essas diferenças individuais só explicam - parcialmente - as diferenças de sucesso entre pessoas em condições de partida mais ou menos iguais, não explica "a miséria no mundo".


Você está coberto de razão.

Para que as diferenças individuais fossem exclusivamente questão de mérito pessoal, teríamos que eliminar o direito de herança, a educação deveria ser somente pública e igual para todos, o mesmo para o acesso à saúde e alimentação.
"Quando LULLA fala, o mundo se abre, se ilumina e se esclarece."
Marilena Chauí, filósofa da USP.

O triste é saber que tal figura recebe do contribuinte para dizer tais asneiras.


Chamo de pervertido um animal, uma espécie, um indivíduo, quando esse ou essa perde seus instintos, quando escolhe, prefere o que lhe é prejudicial.
F. Nietzche

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Samael
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Mensagem por Samael »

o anátema escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:O anátema,

Não distorça o que eu disse. Eu não disse que a desigualdade econômica é explicada de maneira natural atualmente.

Desculpe se distorci, não foi a intenção.... na verdade, aidna nem percebi onde foi que distorci

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Eu disse que a desigualdade econômica se origina de forma espontânea (natural) dentro de uma sociedade porque existem pessoas com mais ou menos capacidade (inata ou adquirida, tanto faz) de produzir e acumular riquezas.


[...]



Mas depois de muito tempo, não será verdade necessariamente que aquele que detém mais riquezas seja necessariamente mais capaz de acumular do que aquele que possui menos riqueza. Existem contingências envolvidas, mas em geral a situação converge para isso, a riqueza flui para aqueles que possuem maior capacidade de produzilas e acumula-las.

É claro que existem diversos fatores contingenciais e impecilhos a serem considerados, que causam alterações localizadas na distribuição e fluxo de riquezas, mas a economia movimenta-se dessa maneira.


As contingências são mais determinantes do que a dedicação/capacidade individual para explicar a distribuição de riquezas, já na origem, não apenas depois que há um considerável acúmulo de riqueza.

As riquezas sempre estarão com que tem mais capacidade de geração e acúmulo de riquezas, se considerarmos que própria riqueza, herdada ou adquirida, dá essa capacidade, ou torna bastante mais provável de que a pessoa tenha essa capacidade comparado à alguém com menos recursos.

Mas essa capacidade não é a mesma coisa que uma espécie de mérito individual que era o que me parecia que estava tentando defender, que cada um de modo geral tem o que merece porque trabalhou ou deixou de trabalhar, trabalhou melhor ou pior. Essas diferenças individuais só explicam - parcialmente - as diferenças de sucesso entre pessoas em condições de partida mais ou menos iguais, não explica "a miséria no mundo".


Você é o Daniel? Que postagem...

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user f.k.a. Cabeção
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Re.: A miséria no mundo

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


o anátema escreveu:Mas essa capacidade não é a mesma coisa que uma espécie de mérito individual que era o que me parecia que estava tentando defender, que cada um de modo geral tem o que merece porque trabalhou ou deixou de trabalhar, trabalhou melhor ou pior. Essas diferenças individuais só explicam - parcialmente - as diferenças de sucesso entre pessoas em condições de partida mais ou menos iguais, não explica "a miséria no mundo".


Não defendi méritos individuais, mas eles tem relevância.

Eu sempre deixei claro a existência de contingências determinantes, mas essas configurações aparecem em função de uma desigualdade pré-existente e natural, que impede que haja um estado estacionário.

Eu espero que você mostre aonde foi que eu afirmei que um rico em particular tem mais mérito em algum sentido do que um pobre em particular justamente pelo fato dele ser rico e o outro pobre.

Até porque um julgamento de mérito é completamente subjetivo.

Qual é o mérito de uma pessoa que nasce mais inteligente (ou mais bonita, ou mais comunicativa e relacionável) que outra e por conta disso tem mais sucesso?

Acho que nenhum. Ela tem alguma responsabilidade por ter nascido com qualidades que a fazem especial e ajudam a torná-la bem sucedida? E por conta disso devemos então tornar as coisas artificialmente mais difíceis para quem for mais bonito ou inteligente só para igualar condições?

Não faz nenhum sentido.
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user f.k.a. Cabeção
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Re.: A miséria no mundo

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Para que as diferenças individuais fossem exclusivamente questão de mérito pessoal, teríamos que eliminar o direito de herança, a educação deveria ser somente pública e igual para todos, o mesmo para o acesso à saúde e alimentação.


Fica difícil para mim debater com gente disposta a fazer a distorção necessária para rebater um argumento. O nome disso é desonestidade intelectual, coisa que você e o usuário "o anátema" parecem estar fazendo uso.

Eu estou no aguardo de que me apresentem o trecho em que eu disse que a desigualdade no mundo é uma questão de simples mérito pessoal de ricos e de demérito de pobres.

Eu disse que a desigualdade se origina de diferentes capacidades (estas podem ser entendidas como méritos ou deméritos, dependendo das acepções de cada um) de produzir e acumular riquezas, ao mesmo tempo em que se organiza uma sociedade, e com o transcorrer do tempo existem contingências (como a herança, ou o nascimento em nações prósperas) que alteram o panorama.

De qualquer modo, herança genética (como inteligência ou beleza) ou cultural (como disciplina, organização, esforço) também podem ter suas condições de mérito questionadas do mesmo modo que a herança financeira pode.
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o anátema
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Re: Re.: A miséria no mundo

Mensagem por o anátema »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Eu espero que você mostre aonde foi que eu afirmei que um rico em particular tem mais mérito em algum sentido do que um pobre em particular justamente pelo fato dele ser rico e o outro pobre.


Fiquei com essa impressão por esse trecho:
user f.k.a. Cabeção escreveu:Talentosos e inaptos sempre existiram, assim como hard-workers e preguiçosos, líderes e submiços, gananciosos e desapegados. Logo, a semente da desigualdade é natural dentro de um sistema econômico, pois é resultado das diferenças naturais entre os seres humanos.




user f.k.a. Cabeção escreveu:
Até porque um julgamento de mérito é completamente subjetivo.

Qual é o mérito de uma pessoa que nasce mais inteligente (ou mais bonita, ou mais comunicativa e relacionável) que outra e por conta disso tem mais sucesso?

Acho que nenhum. Ela tem alguma responsabilidade por ter nascido com qualidades que a fazem especial e ajudam a torná-la bem sucedida? E por conta disso devemos então tornar as coisas artificialmente mais difíceis para quem for mais bonito ou inteligente só para igualar condições?

Não faz nenhum sentido.

Eu estava considerando o resultado do uso das capacidades inatas como mérito, porque senão ninguém tem mérito de nada.

Mas tanto faz, se as pessoas tem ou não "mérito" em serem trabalhadores esforçados e eficientes, ou qualquer coisa...

O meu ponto é que não está nessas diferenças intrinsecamente individuais as "raízes" ou "sementes" das diferenças sociais, isso é no máximo um "adubo". Também não acho que tenha que se dificultar as coisas para quem for mais inerentemente capacitado à qualquer coisa. Se eu deixo de ganhar dinheiro não vai ter alguém automáticamente ganhando esse dinheiro no meu lugar... e mesmo que tivesse, não há porque supor que seria alguém que faria sentido estar se ajudando, poderia ser justamente alguém com chances iguais ou maiores que as minhas...
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Poindexter
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Mensagem por Poindexter »

Claudio Loredo escreveu:


O neonazista cretino do Olavo de Carvalho escreveu...



Só daqui já parei de ler. Não tô a fim de ficar extraindo os teus argumentos no meio de ofensas pessoais à Olavo de Carvalho. Você sabe que Ad Hominem é falácia.



Claudio Loredo escreveu:


Além do mais não vou colaborar com a fama do malandro vagabundo....




Ofensa não é argumento. Pela segunda vez, já parei de ler.



Claudio Loredo escreveu:


Poindexter, os seus argumentos não passam de chavões reacionários.



Por quê?

Quem gosta de chavões é você... Ficar chamando pessoas de "neonazistas" e utilizar o termo "reacionário" são dois dos mais típicos chavões de esquerda. A linguagem desta tua mensagem pareceu saída de comunistas da década de 70.

Como você deve saber muito bem, também são muito utiizados no meio esquerdista:

- sociedade "de bem";

- faCHista (assim mesmo, e não "fascista");

- nazista;

- combativo;

- estadunidense;

- imperialismo.




Claudio Loredo escreveu:


Você tem que deixar de lado essa mentalidade mercantilista do século IXX. Nem a natureza, nem as futuras gerações merecem isto.



Século IXX? Não há este número romano.

Século XIX? Errado. O mercantilismo não é típico do século XIX.

Século XXI? Este mal começou!

Daí fico sem entender a que século você se refere...

Em História, se aprende que este tipo de mentalidade, que nem de longe adoto, porque defendo um esquema de acumulação de capital muito mais sofisticado e lógico do que o do Mercantilismo, é típico dos sécuos XV e XVI e, ainda "vá lá", XVII.

Desta forma, sugiro que você dê uma passada nisso aí para poder entrar no mérito da questão.



Claudio Loredo escreveu:


Quando você analisa um fenômeno social como o da imigração ilegal, você tem que observar vários fatores humanos, sociais, psicológicos, econômicos etc. Você só observa o lado mercantilista da coisa e sempre em favor de quem detém o poder político/econômico.



Você mantém esta idéia caso roubem um carro teu?



Claudio Loredo escreveu:


A imigração ilegal existe porque na hora em que a fome aperta a pessoa não pensa direito e age no impulso de saciá-la.



Qualquer assaltante pode alegar isso em uma delegacia.



Claudio Loredo escreveu:


Li no livro do Nelson uma frase que sempre guardo: "quem não tem conhecimento não tem idéia do seu sofrimento". Um casal de latinos-americos pobres que tem filhos não faz idéia da sua desgraça.



Então, para eles, que são a parte interessada da situação deles, a coisa não está tão ruim assim.



Claudio Loredo escreveu:


Porque se tivesse jamais teria filhos e praticaria ato de tamanha covardia contra alguém.



Isto não é verdade. Isto é uma generalização absurda. Tem gente que possui coinhecimentos enormes em vários campos do Conhecimento e que mesmo assim tem filhos ou cometem crimes bárbaros.



Claudio Loredo escreveu:


Só que o pobre que tem filho faz isso porque não sabe o quão desgraçado é.



Se ele se acha feliz, ele é feliz. Dizera ele que ele é desgraçado é mais ou menos como chegar para o esquimó feliz e dizer para ele que se ele não seguir o Cristianismo ele irá para o inferno.



Claudio Loredo escreveu:


Uma vez que o filho nasce, pode ser que ele, após a infância sofrida, passe a ter ideia do seu sofrimento. Ai ele não irá querer mais sofrer, pois dentro de cada ser humano existe o DNA da ambição que nos faz querer ser sempre mais e ter sempre mais.



Por isto que a URSS caiu.



Claudio Loredo escreveu:


Quando esse pobre vê que existem pessoas que tem muito mais do que ele, ele passa a ter idéia da sua perdição. Ele jamais irá querer ter um filho, pois é covardia botar mais um sofredor no mundo, mas ele irá querer fugir da sua desgraça, custe o que custar.



Que absurdo! Se fosse assim, as famílias de favelas do Rio de Janeiro, que possuem até vista para os bairros mais ricos, teriam a mesma quantidade média de filhos que as das famílias mais abastadas.



Claudio Loredo escreveu:


A partir dai ele vai querer ir para São Paulo, na ilusão de que lá encontrará um bom emprego, ou vai querer ir para o Rio, achando que lá irá esbarrar com artistas na Rua. Só que ele vê que se enganou. Ai ele vai querer ir para os Estados Unidos. Ele não irá se importar se irá ser fuzilado na fronteira, se irá morrer de sede no deserto, ele vê que tem uma chance de ser alguem, de poder viver sem sofrimentos, ele vai arriscar a própria vida para ter alguma vida.



Direito dele, assim como é direito da Polícia dos E.U.A. puní-lo.



Claudio Loredo escreveu:


Se a polícia americana captura esse imigrante ilegal, ela não tem como exigir desse miserável indenização. Como ele irá pagar?



Eles costumam levar um dinehiro no bolso, não é mesmo? Mesmo que não cubra os custos da Deportação, já é alguma coisa.



Claudio Loredo escreveu:


Se o governo americano exigir essa indenização do governo brasileiro, o governo brasileiro terá que deixar de investir no social, dai serão mais miseráveis brasileiros a tentar atravessar a fronteira americana. Não dá para os EUA fazerem nada. A única solução é o fim da miséria no Brasil, mas isso não interessa para as grandes corporações que mandam no governo brasileiro e no governo americano.



Nestes dois países, o poder emana do povo e em nome dele é exercido. Se o pessoal se deixa enganar por truquezinhos de TV ou por artistas famosos, aí problema dele!
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Perseus
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Re.: A miséria no mundo

Mensagem por Perseus »

É uma ofensa aos simpatizantes da direita classificar o figura ai em cima de "direitista". Mais até do que chamar os mais facistas de porcos...
"Uau! O Brasil é grande"

Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".

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Re: Re.: A miséria no mundo

Mensagem por Poindexter »

Samael escreveu:As leis normalmente são feitas pelas classes dominantes e para as classes dominantes, com determinadas exceções.

Além do quê, não há nada mais intumescido da ideologia vigente do que a Constituição de determinada nação.


As leis são feitas pelos deputados e senadores, que, no Brasil e na França, são eleitos pelo povo. Desta forma, expressam a opinião do povo. Desta forma, se normalmente são feitas pelas classes dominantes e para as classes dominantes, é porque o povo quer beneficiar estas classes.
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Re: Re.: A miséria no mundo

Mensagem por Poindexter »

Samael escreveu:
Poindexter escreveu:Além do mais, pelo que o Leo explicou do livro da Amélia, ela fica é no blá-blá-blá, mesmo.

Pessoal de Geografia costuma ser de esquerda. É o caso do Leo? É o caso da Amélia?


Eu realmente li isto aí em cima?


Por quê a dúvida?
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Re: Re.: A miséria no mundo

Mensagem por Poindexter »

Perseus escreveu:Não se preocupe que você não foi o único a digerir bem tamanha babaquice.


Gente que escreve babaquice, como você, não possui capacidade argumentativa para detectar babaquices.
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Re: Re.: A miséria no mundo

Mensagem por Poindexter »

Samael escreveu:
Perseus escreveu:Não se preocupe que você não foi o único a digerir bem tamanha babaquice.


Não diria babaquice, diria ignorância.


A U.R.S.S. era tão "conhecedora" das coisas que caiu o Muro de Berlim, não é mesmo? :emoticon12:
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Mensagem por Poindexter »

Washington escreveu:Neste ponto você parece repetir um chavão. Faz um apelo ao fundamentalismo legalista, levando esse apelo legalista para a discussão sobre o aborto resultaria que o mesmo seria algo absolutamente normal e necessário onde este for legal.

Citei o aborto para mostrar-lhe uma falha na sua argumentação, os princípios liberais que você diz defender, também é incompatível com essa absoluta legalidade que você a todo momento se refere.

Os EUA, mesmo hoje em dia, dependem enormemente da imigração, seja legal ou não. A maior taxa de crescimento do EUA frente aos outros países desenvolvidos, dentre outros fatores, tem a imigração como fator importante.

Ao invés de atacar a imigração ilegal estes direitistas deveriam combater o protecionismo, subsídio, etc., que distorcem o comércio mundial, fazendo-o menos benéfico e até mesmo prejudicial aos países menos desenvolvidos.


Não. Não entrei em Fundamentalismo Legalista. Eu teria entrado se seu dissesse que algo é bom porque é legal, ou que algo não é bom porque é ilegal. O que eu fiz foi simplesmente dizer que a França deveria aplicar a Lei no caso dos distúrbios, o que é algo completamente lógico, pois as leis existem justamente para serem aplicadas. No momento em que passam a ser neglicencidas, viram letras mortas, e começa a bagunça do tipo: "Se fulano infringiu tal Lei e o Estado decidiu não aplicá-la nele, por quê então tenho eu que ser punido se eu infringir alguma?".
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Re: Re.: A miséria no mundo

Mensagem por Poindexter »

Claudio Loredo escreveu:Quem paga impostos não é a empresa, é o consumidor. A empresa apenas repassa o imposto para o preço do produto a ser vendido.


Esta informação não está correta, Loredo. O que ocorre normalmente é que o pagamento dos impostos é dividido entre as firmas e o consumidores.
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Leo
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Mensagem por Leo »

Pug escreveu:Meu Deus!

Que nível intelectual :emoticon12:

E já agora é obvio que não se está f..para a minha opinião senão tinha ficado quieto no seu canto :emoticon7:

...


Humm... não sabia que você era você. Retiro o que disse, foi péssimo.

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Claudio Loredo
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Re.: A miséria no mundo

Mensagem por Claudio Loredo »

Poindexter escreveu:Só daqui já parei de ler. Não tô a fim de ficar extraindo os teus argumentos no meio de ofensas pessoais à Olavo de Carvalho. Você sabe que Ad Hominem é falácia.


Eu não tenho como me referir a um monstro sem nenhum senso de humanidade de outra forma. Ele só fala coisas terríveis e abomináveis. Sei que isto é falácia, mas é dificil analisar tantas monstruosidades sem apelar para o ad hominem

Poindexter escreveu:Ofensa não é argumento. Pela segunda vez, já parei de ler.


Não, não pare ainda, escute o que tenho a dizer. :emoticon171:


Poindexter escreveu:Quem gosta de chavões é você... :emoticon12: Ficar chamando pessoas de "neonazistas" e utilizar o termo "reacionário" são dois dos mais típicos chavões de esquerda. A linguagem desta tua mensagem pareceu saída de comunistas da década de 70.

Como você deve saber muito bem, também são muito utiizados no meio esquerdista:

- sociedade "de bem";

- faCHista (assim mesmo, e não "fascista");



Que é que é isto? que droga! :emoticon157: Escrevi fascista com CH, mas tudo bem, ser fascista já é errado mesmo. :emoticon251:

Eu não sou esquerdista, acho até que o termo esquerda e direita está meio em desuso. Sou um humanista que coloca o ser humano acima de tudo. Inclusive dos ganhos financeiros.


Poindexter escreveu:Século IXX? Não há este número romano.

Século XIX? Errado. O mercantilismo não é típico do século XIX.

Século XXI? Este mal começou!

Daí fico sem entender a que século você se refere...

Em História, se aprende que este tipo de mentalidade, que nem de longe adoto, porque defendo um esquema de acumulação de capital muito mais sofisticado e lógico do que o do Mercantilismo, é típico dos sécuos XV e XVI e, ainda "vá lá", XVII.

Desta forma, sugiro que você dê uma passada nisso aí para poder entrar no mérito da questão.


Bem que me disseram que era bom saber latim. Digamos que foi inversão de letras na digitação. :emoticon25:

Depois você me conta qual o sistema de acumulação de capital que você acha melhor.

O melhor sistema de acumulação de capital na minha opinião é proporcionar a todos cidadãos boas condições de trabalho, saúde, moradia, segurança, educação e lazer. Se tivermos uma sociedade assim teremos desenvolvimento sustentável. Veja que não estou falando de socialismo, estou falando de um capitalismo mais inteligente.

Onde há miséria não há desenvolvimento. Há perdas econômicas.

O que você fala é anterior a declaração universal dos direitos humanos, pois você não está levando em conta nenhum desses itens quando dá suas opiniões.


Poindexter escreveu:Você mantém esta idéia caso roubem um carro teu?

Está é outra história. Uma coisa é roubar um carro, o que prejudica e muito um outro. Outra coisa é entrar ilegalmente num país para conseguir melhores condições de vida. O primeiro caso é crime, o segundo vai contra as leis, mas não agride ninguém.
Poindexter escreveu:Qualquer assaltante pode alegar isso em uma delegacia.

Não confunda alhos com bugalhos.
Poindexter escreveu:Então, para eles, que são a parte interessada da situação deles, a coisa não está tão ruim assim.


Realmente, basta que a pessoa não tenha conhecimento para ela não sofrer tanto. É por isso que tem tanto pobre correndo atrás de igreja evangélica: "No brain, no pain". :emoticon70:

Se bem que a dor e o sofrimento devem ser evitadas até mesmo para os animais. Imagina então para os seres humanos.

Poindexter escreveu:Isto não é verdade. Isto é uma generalização absurda. Tem gente que possui coinhecimentos enormes em vários campos do Conhecimento e que mesmo assim tem filhos ou cometem crimes bárbaros.


Sim, existem pessoas com conhecimentos que cometem crimes barbaros, mas o que isto tem a ver com o pobre que comete o erro de colocar um filho no mundo?

Poindexter escreveu:Se ele se acha feliz, ele é feliz. Dizera ele que ele é desgraçado é mais ou menos como chegar para o esquimó feliz e dizer para ele que se ele não seguir o Cristianismo ele irá para o inferno.


Sim, isto é uma solução: deixar os pobres isolados. Estilo Brasília. Outra solução é a adoção de políticas de inclusão social. O que você acha que uma sociedade digna e evoluida irá preferir?
Poindexter escreveu:Por isto que a URSS caiu.

Sim, a URSS caiu devido a ambição humana e é essa mesma ambição que irá destruir ou o nosso planeta ou o sistema econômico atual.
Poindexter escreveu:Que absurdo! Se fosse assim, as famílias de favelas do Rio de Janeiro, que possuem até vista para os bairros mais ricos, teriam a mesma quantidade média de filhos que as das famílias mais abastadas.

Só que a grande maioria dos moradores de favela não pensam porque não podem pensar. Quem mora em favela não pode reclamar de nada que lá acontece, porque senão leva uma surra todos os dias, e se desafiar a ordem é esquartejado.

Também no ambiente de trabalho o favelado não pode reclamar ou questionar, senão é demitido com direito a muitas humilhações antes. Enfim, o pobre favelado evita pensar para não ser penalizado. Ele precisa só obedecer para sobreviver e quem obedece, não pensa.

Poindexter escreveu:Direito dele, assim como é direito da Polícia dos E.U.A. puní-lo.

Sim, é direito de um matar e direito do outro morrer. Esse é o mundo que você quer: um mundo cheio de violência e sem nenhum colaboração entre as partes?
Poindexter escreveu:Eles costumam levar um dinehiro no bolso, não é mesmo? Mesmo que não cubra os custos da Deportação, já é alguma coisa.

Se tirar o dinheiro do bolso do imigrante ilegal para penalizado e depois deportá-lo, ele irá votar de novo, e voltará de novo e de novo, que nem a Darlene da novela. Porque esse individuo só tem duas alternativas: ou se suicida para evitar uma vida de privações ou tenta melhorar de vida. Se o seu país não lhe dá oportunidades, ele irá tentar oportunidades no país dos outros, seja isto ilegal ou não.
Poindexter escreveu:Nestes dois países, o poder emana do povo e em nome dele é exercido. Se o pessoal se deixa enganar por truquezinhos de TV ou por artistas famosos, aí problema dele!


No Brasil o poder não emana do povo, o poder emana das grande corporações transnacionais que compram os políticos. Nossa democracia é uma grande farsa. Eleição é uma grande mentira. É tudo farsa para garantir o poder a nobreza e o povo é enganado pensando que o sistema é justo. Não é.

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M
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Mensagem por M »

Gostei da opinião do Claudio. Sobretudo da ideia de um capitalismo mais inteligente, que não exclua tanto. Quanto mais pobreza menos clientes. E depois a sustentabilidade é uma coisa óbvio. Não pode valer tudo porque a natureza tem limites e nós já estamos a abusar...

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Claudio Loredo
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Mensagem por Claudio Loredo »

Mig escreveu:Gostei da opinião do Claudio. Sobretudo da ideia de um capitalismo mais inteligente, que não exclua tanto. Quanto mais pobreza menos clientes. E depois a sustentabilidade é uma coisa óbvio. Não pode valer tudo porque a natureza tem limites e nós já estamos a abusar...


[b]
Exato Miguel, a pobreza e a miséria significam perdas econômicas, porque é potêncial humano que deixa de ser aproveitado para o desenvolvimento mundial. Além disso a eliminação da pobreza colabora para o desenvolvimento sustentável, onde os recursos naturais são mais preservados. Nosso planeta está a beira da morte, se a humanidade não agir, colaborando uns com os outros e evitando os fatores de destruição ambiental, o planeta irá acabar.

Não é necessário que haja igualdade entre as pessoas. A única coisa que é necessário é bem simples: proporcionar a todos condições de uma vida digna. Ter comida, casa, saúde, educação e segurança já está muito bom para todos. Não é necessário igualar as pessoas, mas é necessário dar o mínimo a todos através de políticas voltadas para o social e não voltadas para o ganho dos mais ricos.

Washington
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Re: Re.: A miséria no mundo

Mensagem por Washington »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Para que as diferenças individuais fossem exclusivamente questão de mérito pessoal, teríamos que eliminar o direito de herança, a educação deveria ser somente pública e igual para todos, o mesmo para o acesso à saúde e alimentação.


Fica difícil para mim debater com gente disposta a fazer a distorção necessária para rebater um argumento. O nome disso é desonestidade intelectual, coisa que você e o usuário "o anátema" parecem estar fazendo uso.

Eu estou no aguardo de que me apresentem o trecho em que eu disse que a desigualdade no mundo é uma questão de simples mérito pessoal de ricos e de demérito de pobres.

Eu disse que a desigualdade se origina de diferentes capacidades (estas podem ser entendidas como méritos ou deméritos, dependendo das acepções de cada um) de produzir e acumular riquezas, ao mesmo tempo em que se organiza uma sociedade, e com o transcorrer do tempo existem contingências (como a herança, ou o nascimento em nações prósperas) que alteram o panorama.

De qualquer modo, herança genética (como inteligência ou beleza) ou cultural (como disciplina, organização, esforço) também podem ter suas condições de mérito questionadas do mesmo modo que a herança financeira pode.


De fato, você não afirmou que a desigualdade no mundo seja decorrente de uma questão de simples mérito pessoal de ricos e de demérito de pobres.

O que você afirmou, e está correto, é que os mais capazes e habilidosos tende a adquirir riquezas em grau maior que os menos habilidosos.

O que o anátema questionou, e eu concordei com ele, foi a origem das capacidades e habilidades individuais.

Eu gostaria de viver em uma sociedade em que o indivíduo fosse livre e tivesse as mesmas oportunidades, de educação e acesso à saúde, como qualquer outro. Essa sociedade seria bastante progressista, acredito. Quanto às diferenças de beleza física, força e energia pessoal, estas são características dos indivíduos, sorte daqueles que as tem.
"Quando LULLA fala, o mundo se abre, se ilumina e se esclarece."
Marilena Chauí, filósofa da USP.

O triste é saber que tal figura recebe do contribuinte para dizer tais asneiras.


Chamo de pervertido um animal, uma espécie, um indivíduo, quando esse ou essa perde seus instintos, quando escolhe, prefere o que lhe é prejudicial.
F. Nietzche

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Hugo
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Re.: A miséria no mundo

Mensagem por Hugo »

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rapha...
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Re.: A miséria no mundo

Mensagem por rapha... »

Bump!

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Samael
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Re.: A miséria no mundo

Mensagem por Samael »

Tópico velho!

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Re: Re.: A miséria no mundo

Mensagem por Samael »

Poindexter escreveu:
Samael escreveu:
Perseus escreveu:Não se preocupe que você não foi o único a digerir bem tamanha babaquice.


Não diria babaquice, diria ignorância.


A U.R.S.S. era tão "conhecedora" das coisas que caiu o Muro de Berlim, não é mesmo? :emoticon12:


É, velhos tempos...

Trancado