Mais um bolo fecal do Olavão

[Azathoth]

Retirado de seu site:
http://www.olavodecarvalho.org/

Cabeça de abortista

Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 24 de novembro de 2005

A história do movimento abortista – e que vão para o diabo os juízes que quiseram proibir o uso dessa palavra – é uma sucessão de fraudes nojentas. A mais famosa foi o processo Roe versus Wade, que legalizou o aborto nos EUA enganando a Suprema Corte com o falso depoimento de uma jovem que alegava ter engravidado por estupro. Passadas três décadas, a própria testemunha pediu reabertura do caso, confessando que havia mentido sob pressão de militantes abortistas.

Bernard Nathanson, importante líder da luta pela liberação do aborto nos anos 60, admitiu ter falsificado estatísticas para persuadir o público a aceitar a nova lei.

A CFFC, “Catholics for a Free Choice”, é uma organização satanista -- com papisa, odes a Lúcifer e tudo o mais -- que se faz passar por católica para induzir os fiéis a acreditar que a Igreja, no fundo, não é contra o aborto.

A Planned Parenthood, barulhenta organização abortista dos EUA, está sob investigação porque há décadas seus membros médicos praticam abortos em meninas menores de 14 anos sem apresentar prova de estupro, exigida por lei nesses casos. São alguns milhões de crimes, sob o manto de uma “luta pelo direito”.

Na perspectiva dessa tradição, não espanta que seus adeptos brasileiros cheguem ao requinte de mentir quanto ao conteúdo mesmo da lei que está para ser votada no Congresso, levando o povo a crer que ela só libera o aborto até os três meses de gestação quando de fato ela o permite até o último dia da gravidez. Entre o texto da lei e o discurso que a embeleza, a diferença é abissal.

Perto dessa obra-prima de propaganda enganosa, é até irrelevante que mintam também nas estatísticas, alegando que a legalização diminui o número de abortos e apresentando como prova os cálculos estilo Nathanson produzidos por um tal Instituto Allan Guttmacher, sem avisar, é claro, que essa entidade pertence a uma clínica de aborteiros. Na verdade, o número de abortos legais, depois da liberação, subiu de 200 mil para 1.400.000 por ano nos EUA e de 4 mil para 115 mil no Canadá. O primeiro país a legalizar o aborto foi a Rússia, em 1921, por decreto do próprio Lênin. Hoje ela é recordista mundial de abortos: a média é seis por mulher. Daí o surgimento, relatado pela revista Veja , de um próspero comércio de fetos, vendidos a 200 dólares cada um para clínicas de estética que oferecem tratamentos com células-tronco.

Nenhuma causa idônea necessita de tantas fraudes, de tantos crimes, de tantas baixezas para defender-se. Se o abortismo se mela nessa sujeira com tanta persistência, é por causa da moral sui generis que o inspira.

Cada abortista honesto, se é que existe, deveria estar pronto para admitir que, se o pegassem de jeito umas horas antes do seu nascimento, não teria havido mal nenhum em picá-lo em pedacinhos e vendê-lo para um laboratório. Teria sido até uma medida humanitária, contribuindo para o avanço da pesquisa com células-tronco.

Ele não teria agora o gostinho de apresentar ao público sua proposta indecente com trejeitos de dignidade quase persuasivos, mas alguma senhora das redondezas talvez estivesse contemplando no espelho, com enorme satisfação, o sumiço de uma rugas e pés-de-galinha. A própria mãe do distinto teria desfrutado por mais uns anos o prazer narcísico de uma vagina apertadinha e de umas estrias a menos, incentivando o maridão a gerar mais alguns bebês para ser jogados no balde e fomentando destarte o progresso da ciência. Todas essas vantagens indiscutíveis teriam sido obtidas em troca da supressão de um simples feto de abortista, uma coisinha de nada. Vendo frustrada por pais reacionários a sua oportunidade de prestar tão relevante serviço à humanidade, e não podendo, lamentavelmente, realizá-lo em modo retroativo, o referido encontra alguma compensação moral na luta para que outros bebês tenham o direito que ele não teve.

Pessoas orientadas por um ideal como esse não poderiam mesmo adaptar-se aos padrões de moralidade e legalidade bons para os demais seres humanos.

[Aurelio Moraes]

A CFFC, “Catholics for a Free Choice”, é uma organização satanista -/

E É! E É!
Será que os olavetes do RV vão concordar com isso?

[Acauan]

Na perspectiva dessa tradição, não espanta que seus adeptos brasileiros cheguem ao requinte de mentir quanto ao conteúdo mesmo da lei que está para ser votada no Congresso, levando o povo a crer que ela só libera o aborto até os três meses de gestação quando de fato ela o permite até o último dia da gravidez. Entre o texto da lei e o discurso que a embeleza, a diferença é abissal.

Não chequei o texto da lei, mas se o parágrafo acima é verdadeiro, ela deve ser rejeitada a qualquer custo.
Nenhuma proposição ideológica pode justificar que se mate um bebê humano completamente formado e pronto para nascer.

[Ateu Tímido]

Na perspectiva dessa tradição, não espanta que seus adeptos brasileiros cheguem ao requinte de mentir quanto ao conteúdo mesmo da lei que está para ser votada no Congresso, levando o povo a crer que ela só libera o aborto até os três meses de gestação quando de fato ela o permite até o último dia da gravidez. Entre o texto da lei e o discurso que a embeleza, a diferença é abissal.

Não chequei o texto da lei, mas se o parágrafo acima é verdadeiro, ela deve ser rejeitada a qualquer custo.
Nenhuma proposição ideológica pode justificar que se mate um bebê humano completamente formado e pronto para nascer.

Considerando que mentir descaradamente é uma característica comum dos textos do OdC, já vejo com desconfiança.
Mas, de fato, é uma insanidade permitir o aborto de um feto formado. Com o sistema nervoso constituído. O ideal é consultar os especialistas para se saber até que momento deve ser autorizado.
Nunca de forma indiscriminada.

[evoluindo]

Na perspectiva dessa tradição, não espanta que seus adeptos brasileiros cheguem ao requinte de mentir quanto ao conteúdo mesmo da lei que está para ser votada no Congresso, levando o povo a crer que ela só libera o aborto até os três meses de gestação quando de fato ela o permite até o último dia da gravidez. Entre o texto da lei e o discurso que a embeleza, a diferença é abissal.

Não chequei o texto da lei, mas se o parágrafo acima é verdadeiro, ela deve ser rejeitada a qualquer custo.
Nenhuma proposição ideológica pode justificar que se mate um bebê humano completamente formado e pronto para nascer.

Considerando que mentir descaradamente é uma característica comum dos textos do OdC, já vejo com desconfiança.
Mas, de fato, é uma insanidade permitir o aborto de um feto formado. Com o sistema nervoso constituído. O ideal é consultar os especialistas para se saber até que momento deve ser autorizado.
Nunca de forma indiscriminada.

Que acusação séria Ateu Tímido.

[M]

Oh sim... muito grave...

[Perseus]

De fato, abortar com o feto formado é de certa forma, inaceitável.


Mas agora, dar ouvidos a essa bichona apoteótica (e mentirosa, absurdamente mentirosa) do Olavinho por causa do óbvio é assinar atestado de idiota.

[Aurelio Moraes]

Daqui a pouco as olavetes passam por aqui para concordar com tudo o que ele disse.

[rapha...]

Daqui a pouco as olavetes passam por aqui para concordar com tudo o que ele disse.

Vocês falam, falam, falam, mas não apresentam argumentos!

E o texto do Olavo continua aí, imbátivel, firme e forte.

[Najma]

Daqui a pouco as olavetes passam por aqui para concordar com tudo o que ele disse.

Vocês falam, falam, falam, mas não apresentam argumentos!

E o texto do Olavo continua aí, imbátivel, firme e forte.

Você é "olavete", rapha?

[rapha...]

Daqui a pouco as olavetes passam por aqui para concordar com tudo o que ele disse.

Vocês falam, falam, falam, mas não apresentam argumentos!

E o texto do Olavo continua aí, imbátivel, firme e forte.

Você é "olavete", rapha?

Estou tentando imitar o que Cabeção, Poindexter, Catholico e Liquid Snake diriam.

[Ricardo]

Na perspectiva dessa tradição, não espanta que seus adeptos brasileiros cheguem ao requinte de mentir quanto ao conteúdo mesmo da lei que está para ser votada no Congresso, levando o povo a crer que ela só libera o aborto até os três meses de gestação quando de fato ela o permite até o último dia da gravidez. Entre o texto da lei e o discurso que a embeleza, a diferença é abissal.

Não chequei o texto da lei, mas se o parágrafo acima é verdadeiro, ela deve ser rejeitada a qualquer custo.
Nenhuma proposição ideológica pode justificar que se mate um bebê humano completamente formado e pronto para nascer.

Considerando que mentir descaradamente é uma característica comum dos textos do OdC, já vejo com desconfiança.
Mas, de fato, é uma insanidade permitir o aborto de um feto formado. Com o sistema nervoso constituído. O ideal é consultar os especialistas para se saber até que momento deve ser autorizado.
Nunca de forma indiscriminada.

Acho que deve ser apenas para crianças com acefalia.

[Poindexter]

Vocês falam, falam, falam, e não apresentam argumentos!

E o texto do Olavo continua aí, sem ter sido seriamente questionado.

Gostei do texto. Não sei se todos os detalhes que ele diz são verdadeiros, mas ele arrasa com o "verniz moral" do aborto.

Será que vão tentar refutar o texto de maneira decente ou vão apenas ficar em comentários que não refutam nada como, por exemplo, chamando pessoas de "olavetes"?

[o anátema]

Jornal do Brasil, 24 de novembro de 2005

A história do movimento abortista – e que vão para o diabo os juízes que quiseram proibir o uso dessa palavra

Claro, porque quem defende o direito de se abortar, quer mesmo é que todo mundo fique abortando, o tempo todo...

Quem defende os transplantes, deve ser do "movimento transplantista", e não quer só que as pessoas possam transplantar órgãos, de fato quer que as pessoas recebam e doem órgãos o máximo que puderem, até desnecessariamente, só para virarem uns monstros de Frankenstein.

O mesmo com os participantes do movimento transfusionista, querem mesmo é que todos fiquem se arrebentando e recebendo sangue, em vez de não perderem sangue! Que coisa absurda....

– é uma sucessão de fraudes nojentas. A mais famosa foi o processo Roe versus Wade, que legalizou o aborto nos EUA enganando a Suprema Corte com o falso depoimento de uma jovem que alegava ter engravidado por estupro. Passadas três décadas, a própria testemunha pediu reabertura do caso, confessando que havia mentido sob pressão de militantes abortistas.

Apesar de condenar o fato de ter mentido no julgamento, acho irrelevante para o caso se a gravidez é produto de estupro ou não. Se não se pode matar alguém que é produto de estupro, não deveria poder se matar um zigoto produto de estupro, se considera-se um zigoto como alguém.

Não é o meu caso.

Bernard Nathanson, importante líder da luta pela liberação do aborto nos anos 60, admitiu ter falsificado estatísticas para persuadir o público a aceitar a nova lei.

Também é condenável, no entanto não me importo com as estatísticas, o que acho relevante é que as pessoas coloquem uma nova vida em jogo por não poder matar um óvulo fecundado ou tecidos pouco diferenciados. E chamam isso de "responsabilidade", de "moral".

A CFFC, “Catholics for a Free Choice”, é uma organização satanista -- com papisa, odes a Lúcifer e tudo o mais -- que se faz passar por católica para induzir os fiéis a acreditar que a Igreja, no fundo, não é contra o aborto.

Hehe, sei lá se os católicos são satanistas, também estou pouco me lixando...

Na perspectiva dessa tradição, não espanta que seus adeptos brasileiros cheguem ao requinte de mentir quanto ao conteúdo mesmo da lei que está para ser votada no Congresso, levando o povo a crer que ela só libera o aborto até os três meses de gestação quando de fato ela o permite até o último dia da gravidez. Entre o texto da lei e o discurso que a embeleza, a diferença é abissal.

Alguém teria o texto da lei para conferirmos?

Perto dessa obra-prima de propaganda enganosa, é até irrelevante que mintam também nas estatísticas, alegando que a legalização diminui o número de abortos e apresentando como prova os cálculos estilo Nathanson produzidos por um tal Instituto Allan Guttmacher, sem avisar, é claro, que essa entidade pertence a uma clínica de aborteiros. Na verdade, o número de abortos legais, depois da liberação, subiu de 200 mil para 1.400.000 por ano nos EUA e de 4 mil para 115 mil no Canadá. O primeiro país a legalizar o aborto foi a Rússia, em 1921, por decreto do próprio Lênin. Hoje ela é recordista mundial de abortos: a média é seis por mulher. Daí o surgimento, relatado pela revista Veja , de um próspero comércio de fetos, vendidos a 200 dólares cada um para clínicas de estética que oferecem tratamentos com células-tronco.

Que coisa mais doida, no que é que células tronco ajudam em tratamentos estéticos?

Tá com mais cara de vampirismo alla condessa Carmilla, de tomar banhos de sangue, em sangue de virgens, para não envelhecer.....

Nenhuma causa idônea necessita de tantas fraudes, de tantos crimes, de tantas baixezas para defender-se. Se o abortismo se mela nessa sujeira com tanta persistência, é por causa da moral sui generis que o inspira.

Ad hominem

Cada abortista honesto, se é que existe, deveria estar pronto para admitir que, se o pegassem de jeito umas horas antes do seu nascimento, não teria havido mal nenhum em picá-lo em pedacinhos e vendê-lo para um laboratório.

Para os que defendem o aborto em qualquer instante... não é o meu caso.....

E claro que ele bloqueia o mesmo raciocínio quanto ao óvulo, parece que o zigoto que todos foram nunca foi um óvulo não fecundado...

Teria sido até uma medida humanitária, contribuindo para o avanço da pesquisa com células-tronco.

Bem, agora também pode-se gerar células tronco a partir de óvulos não fecundados.... bem que os pró-vida poderiam admitir que se as mães tivessem dado os óvulos que vieram a se desenvolver neles para a pesquisa também seria uma ação humanitária.

Se é que isso de pesquisas com células tronco não é muito satanista ou comunista, ou imoral, ou estúpido, sei lá.

Ele não teria agora o gostinho de apresentar ao público sua proposta indecente com trejeit....

O resto é só um monte de asneira tentando passar por argumento e piada insultosa, desculpe aos que pediram para argumentar, mas realmente tem coisas que não tem mesmo o que comentar.

[Samael]

Na perspectiva dessa tradição, não espanta que seus adeptos brasileiros cheguem ao requinte de mentir quanto ao conteúdo mesmo da lei que está para ser votada no Congresso, levando o povo a crer que ela só libera o aborto até os três meses de gestação quando de fato ela o permite até o último dia da gravidez. Entre o texto da lei e o discurso que a embeleza, a diferença é abissal.

Não chequei o texto da lei, mas se o parágrafo acima é verdadeiro, ela deve ser rejeitada a qualquer custo.
Nenhuma proposição ideológica pode justificar que se mate um bebê humano completamente formado e pronto para nascer.

Considerando que mentir descaradamente é uma característica comum dos textos do OdC, já vejo com desconfiança.
Mas, de fato, é uma insanidade permitir o aborto de um feto formado. Com o sistema nervoso constituído. O ideal é consultar os especialistas para se saber até que momento deve ser autorizado.
Nunca de forma indiscriminada.

Concordo plenamente.

[Samael]

Vocês falam, falam, falam, e não apresentam argumentos!

E o texto do Olavo continua aí, sem ter sido seriamente questionado.

Gostei do texto. Não sei se todos os detalhes que ele diz são verdadeiros, mas ele arrasa com o "verniz moral" do aborto.

Será que vão tentar refutar o texto de maneira decente ou vão apenas ficar em comentários que não refutam nada como, por exemplo, chamando pessoas de "olavetes"?

O Olavo não entrou na questão do aborto em si, simplesmente lançou várias acusações sobre inúmeros caso de aborto recorrentes, criticando o caráter de cada "abortista" em particular.

Por que não se deveria abortar? Olavo passa longe dessa questão.

Faltam argumentos novamente. Não há nada a ser seriamente refutado neste lixo, mas o Anátema já se deu a esse trabalho.

[Perseus]

Refutar o que?

Desafio às olavetinhas a pincelarem 2 argumentos deste texto.
E não estou falando de argumento modelo 'pensador de araque'.

Estou falando de argumento: Premissa - inferencia - conclusão.

Não ha nada assim no texto.

[o anátema]

o "argumento" do texto é basicamente esse aqui:

Nenhuma causa idônea necessita de tantas fraudes, de tantos crimes, de tantas baixezas para defender-se. Se o abortismo se mela nessa sujeira com tanta persistência, é por causa da moral sui generis que o inspira.

Antes disso ele apenas exemplificou, dando embasamento, com grupos de pessoas que defendem o aborto (ou a prática do abortismo esportivo, talvez) e que são mentirosos e satanistas.

Logo, se os adeptos do abortismo esportivo são mentirosos (generalização), o aborto é ruim e deve continuar a ser criminalizado. (ad hominem)

[FredLC]

Na perspectiva dessa tradição, não espanta que seus adeptos brasileiros cheguem ao requinte de mentir quanto ao conteúdo mesmo da lei que está para ser votada no Congresso, levando o povo a crer que ela só libera o aborto até os três meses de gestação quando de fato ela o permite até o último dia da gravidez. Entre o texto da lei e o discurso que a embeleza, a diferença é abissal.

Não chequei o texto da lei, mas se o parágrafo acima é verdadeiro, ela deve ser rejeitada a qualquer custo.
Nenhuma proposição ideológica pode justificar que se mate um bebê humano completamente formado e pronto para nascer.

Bom, caro Acauan... Na verdade, o bom Olavo não mente, tanto quanto incorre em uma meia-verdade; Eu diria "um quinto de verdade", pois ele tende muito para a mentira, mas vamos usar a expressão clássica. Vejamos:

Eis aqui o texto da proposta original do Projeto de Lei n.º 1.135/91:



Portanto, o projeto de lei original, de fato, simplesmente sugeria a descriminilização do aborto através da derrogação do art. 124 do Código Penal. Sem a elaboração de parâmetros objetivos, isso significaria, de fato, que a prática ficaria desregulada em qualquer momento, como ele sugere.

Agora, aonde o Olavo incorre em desonestidade intelectual é em esquecer que a) projetos de lei passam por seções revisionais e normalmente tem suas redações dramaticamente alteradas antes de serem aprovados e B) a retirada do código penal não significa a falta de legislação respectiva, podendo haver leis especiais tratando da matéria.

No caso em tela acompanhem comigo a tramitação do projeto de lei, convenientemente ignorada pelo autonomeado filósofo, e vocês verão que as coisas são bem diferentes do que ele afirma.

Tendo toda essa informação do link à disposição, fãs e não-fãs de Olavo podem se informar sobre o que realmete está acontecendo, mas, apenas para fins de ênfase, vou reproduzir, do parecer da relatora do projeto, a atual redação sugerida para o dispositivo:

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
SUBSTITUTIVO DA RELATORA AO
PROJETO DE LEI Nº 1.135/91



Estabelece o direito à interrupção voluntária da gravidez, assegura a realização do procedimento no âmbito do Sistema Único de Saúde, determina a sua cobertura pelos planos privados de assistência à saúde e dá outras providências.



O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Toda mulher tem o direito à interrupção voluntária de sua gravidez, realizada por médico e condicionada ao consentimento livre e esclarecido da gestante.

Art. 2º Fica assegurada a interrupção voluntária da gravidez em qualquer das seguintes condições:

I - até doze semanas de gestação;

II - até vinte semanas de gestação, no caso de gravidez resultante de crime contra a liberdade sexual;

III - no caso de diagnóstico de grave risco à saúde da gestante;

IV - no caso de diagnóstico de malformação congênita incompatível com a vida ou de doença fetal grave e incurável.

Art. 3º No caso de gestante relativa ou absolutamente incapaz, o consentimento deve ser dado ou suprido, conforme o caso, por seu representante ou assistente legal, resguardado o direito da gestante à manifestação de sua vontade.



Parágrafo único. Na hipótese de colisão entre os interesses do representante ou assistente legal e a vontade da gestante representada ou assistida, ou no caso de carência de representante ou assistente legal, o representante do Ministério Público deve atuar como curador especial e pronunciar-se, extrajudicialmente, no prazo de cinco dias.

Art. 4º O inciso III do art. 12 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos privados de assistência à saúde, passa a vigorar acrescido da seguinte alínea c:

“Art. 12. ................................................................................
.................................................................................................
III - .........................................................................................

c) cobertura dos procedimentos necessários à interrupção voluntária da gravidez realizada nos termos da lei;

................................................................................................ (NR)”

Art. 5º O artigo 125 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

“Art. 125. .........................................................................

Parágrafo único. A pena cominada neste artigo é aumentada em um terço, se, em conseqüência do abortamento ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofrer lesão corporal de natureza grave, e é duplicada se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte. (NR)”

Art. 6º As normas complementares para a implementação do disposto nesta Lei no âmbito do Sistema Único de Saúde serão dispostas em regulamento expedido pelo Ministério da Saúde.

Art. 7º - O ato de interrupção da gravidez deverá ser notificado compulsoriamente à autoridade sanitária da unidade da federação onde o mesmo foi realizado, em formulário próprio, assinado pelo médico responsável, do qual constarão, no mínimo, a identificação da paciente, do médico responsável pelo ato, a idade gestacional e o motivo da interrupção.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 9º Revogam-se os arts. 124, 126, 127 e 128 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal).

Sala da comissão, em 04 de Outubro de 2005.



Deputada JANDIRA FEGHALI
PC do B/RJ

Como vocês podem ver, o Olavo pegou a proposta original, ignorou todo o trabalho de análise legislativa, e descreveu um verdadeiro espantalho do que realmente está acontecendo para enganar as pessoas sobre a maneira que a legislação está sendo redigida.

Fica, então, daqui para frente, ao critério de cada um conceder ao Olavão tanta credibilidade quanto voces acham que ele merece... principalmente no que se refere a "causas idôneas não precisam de fraudes", como ele gentilmente fez questão de apontar...

T+ .

[Azathoth]

12 semanas de gestação para interrupção voluntária é bem razoável.

[Acauan]

Como vocês podem ver, o Olavo pegou a proposta original, ignorou todo o trabalho de análise legislativa, e descreveu um verdadeiro espantalho do que realmente está acontecendo para enganar as pessoas sobre a maneira que a legislação está sendo redigida.

Fica, então, daqui para frente, ao critério de cada um conceder ao Olavão tanta credibilidade quanto voces acham que ele merece... principalmente no que se refere a "causas idêneas não precisam de fraudes", como ele gentilmente fez questão de apontar...

Muito elucidativa sua exposição Fred.

Quanto ao Olavo de Carvalho, quem o conhece e o julga fora dos extremos passionais que o próprio adora provocar separa sua militância ideológica de seu trabalho de crítica cultural, que se tornou a mais notória alternativa ao convencionalismo acadêmico no Brasil.

Para escândalo de seus afetos e desafetos, Olavo de Carvalho não é um direitista no sentido convencional do termo.
Na verdade ele despreza estas classificações que crê oriundas de uma priorização indevida dos aspectos políticos sobre os demais da vida humana.

Ele é um tradicionalista, no sentido mais extremo da palavra, que acredita que a tradição, principalmente as grandes tradições espirituais da humanidade, representam uma ligação do Homem com Deus através do tempo.
Sua obsessão anti-comunista provém do fato de, primeiro, ter sido um - uma espécie de expiação.
E, em segundo, por ver no materialismo comunista a ruptura extrema com a tradição que sacraliza, que visa a substituição dela pelo seu oposto.
Se a tradição é sacra, seu oposto é, obviamente, demoníaco.

Assim, os direitistas políticos convencionais que tem Olavo de Carvalho como ídolo não percebem que são tão desprezados por ele quanto os comunistas, já que a visão de mundo da direita seria tão cega quanto a deles.
Só que, no momento, a direita é tida por ele como um mal menor e seus adeptos passíveis de ser reeducados na tradição. Coisa que Olavo de Carvalho tem como quase impossível para quem é de esquerda.

Nestes termos, todos os textos políticos de Olavo de Carvalho tem o objetivo primário de criar uma frente de oposição ao que acredita ser uma ofensiva organizada da esquerda de estabelecer um domínio inconsciente da sociedade através do controle da cultura e dos meios de informação.
Os conteúdos objetivos e informativos dos textos políticos de Olavo de Carvalho só existem como instrumento deste objetivo, preservando apenas o cuidado suficiente para que não possam ser desmentidos em público.

Pode parecer maluco, mas em geral quem ama ou odeia Olavo de Carvalho o faz pelos motivos errados.

Abraços

Acauan

[FredLC]

Muito elucidativa sua exposição Fred.

Gracias! (Como se diz “obrigado” em Tupi?)

Quanto ao Olavo de Carvalho, quem o conhece e o julga fora dos extremos passionais que o próprio adora provocar separa sua militância ideológica de seu trabalho de crítica cultural, que se tornou a mais notória alternativa ao convencionalismo acadêmico no Brasil.

Aqui eu preciso fazer um “mea culpa”; eu não conheço o Olavo – pelo menos não em nenhum aspecto que eu possa vislumbrá-lo como uma meritória alternativa ao “establishment” acadêmico tupiniquim.

Eu vim a ter contato com idéias do Olavo principalmente após eu passar a freqüentar foros de debate na internet. O primeiro texto que eu li dele já me deixou com um pé atrás, pois argumentava sobre como “os chefões internacionais do tráfico de drogas financiam a revolução comunista que quer conquistar o mundo” – uma teoria conspiratória alienada em par com a viagem para a lua ter sido uma filmagem falsificada dirigida pelo Stanley Kubrick, ou que foi a CIA que planejou 11 de setembro.

Após isso, chequei os textos do arremedo de debate que ele teve com o José Collucci Júnior, sua defesa ferrenha da astrologia (o que é coerente com o tradicionalismo que você apontou) e agora este texto – todos eles, invariavelmente, atacando (muitas vezes de forma mais gráfica e mordaz que neste aqui) a honra e caráter dos contendores, e sempre de forma descabida.

Já soube também – gostaria de saber se é verdade ou não – que o espaço em jornais que ele dispõe é comprado, não cedido. Minha tendência é acreditar nisso (pois os textos que eu li dele sempre foram tão ruins que não justificam seu espaço na mídia – parecem “rants” de adolescentes na internet), o que mais uma vez punha em cheque, na minha visão, o papel que o mesmo afirma ter como “mídia alternativa”.

Mas não tenho razões para duvidar da sua colocação, Acauan... por isso, peço, se possível, que me aponte textos em que o Olavo demonstre alguma virtude além da retórica sofística eloqüente (único mérito em seus textos que já vi, desde que se ignore as ofensas pessoais, bem entendido), pois fiquei realmente curioso.

Para escândalo de seus afetos e desafetos, Olavo de Carvalho não é um direitista no sentido convencional do termo. Na verdade ele despreza estas classificações que crê oriundas de uma priorização indevida dos aspectos políticos sobre os demais da vida humana.

Ele é um tradicionalista, no sentido mais extremo da palavra, que acredita que a tradição, principalmente as grandes tradições espirituais da humanidade, representam uma ligação do Homem com Deus através do tempo.

Essa é uma agenda incomum, mas, se for a dele, esta a está perseguindo de forma vesga. Os textos dele priorizam a política de forma até exagerada (salvo os raros estritamente místicos). Se ele é um crítico do homem “centralmente” político, ele está apenas fazendo propagar a versão dele de ignorância...

Sua obsessão anti-comunista provém do fato de, primeiro, ter sido um - uma espécie de expiação.

Isso foi total novidade para mim. Como moderador de um site grande, já lidei algumas vezes com casos de homossexuais que eram mal-resolvidos e, em momentos de propensão ao heterossexualismo, desencadeavam ataques brutais aos gays, sempre de forma apaixonada e sem nenhuma base racional.

Seria o Olavão um marxista enrustido?

E, em segundo, por ver no materialismo comunista a ruptura extrema com a tradição que sacraliza, que visa a substituição dela pelo seu oposto.
Se a tradição é sacra, seu oposto é, obviamente, demoníaco.

Ah, sim, perfeito. Olavo de Carvalho obviamente tem uma agenda. Nisso – e rechaçando desde já qualquer evocação da Lei de Godwin, ele me lembra a posição de Hitler quanto ao comunismo – tudo aquilo que discorda do meu paradigma [seja tradicionalismo sacro (Olavo) ou nacionalismo extremado (Adolph)] é uma aberração a ser destruída sem piedade.

Pessoalmente, eu fico com Voltaire, e defendo até a morte o direito dos outros de discordarem das minhas idéias... até porque só coisas mal-embasadas tem ojeriza a contradita.

Assim, os direitistas políticos convencionais que tem Olavo de Carvalho como ídolo não percebem que são tão desprezados por ele quanto os comunistas, já que a visão de mundo da direita seria tão cega quanto a deles. Só que, no momento, a direita é tida por ele como um mal menor e seus adeptos passíveis de ser reeducados na tradição. Coisa que Olavo de Carvalho tem como quase impossível para quem é de esquerda.

Bem paternalista essa posição. Pelo visto o Olavo é pragmático e faz dos inimigos de seus inimigos seus melhores amigos.

Nestes termos, todos os textos políticos de Olavo de Carvalho tem o objetivo primário de criar uma frente de oposição ao que acredita ser uma ofensiva organizada da esquerda de estabelecer um domínio inconsciente da sociedade através do controle da cultura e dos meios de informação. Os conteúdos objetivos e informativos dos textos políticos de Olavo de Carvalho só existem como instrumento deste objetivo, preservando apenas o cuidado suficiente para que não possam ser desmentidos em público.

Bom, mas neste caso em particular, eu poderia desmenti-lo em público. A lei em votação fala explicitamente em direito de aborto livre limitado a 12 semanas – exatamente o que ele diz que é mentira e não consta na lei. É óbvio que ele conta que as pessoas não vão checar as suas afirmações. Na melhor das hipóteses, ele fez uma checagem superficial da coisa e não verificou a tramitação do processo.

De qualquer forma, esse trecho aqui traduz o que há de errado com o Olavo – ele não se importa com fatos, e os distorce à vontade para embasar suas opiniões. Essa foi a tônica constante dos textos dele com os quais eu já tive contato (e os ad-hominens também, mas isto é mais estético que estrutural).

Pode parecer maluco, mas em geral quem ama ou odeia Olavo de Carvalho o faz pelos motivos errados.

Ah, acho então que eu posso me considerar entre os que desgostam (odiar é muito forte, Olavo simplesmente não é tão importante assim para merecer um sentimento tão cândido) dele pelas razões corretas.

Francamente, não dou a mínima para ele ser direita ou esquerda. O que me incomoda nele é que ele é uma fraude – um distorcedor de fatos além de qualquer coisa que se possa considerar um equívoco de boa-fé.

As óbvias inteligência e eloqüência dele ainda o colocam entre o pior tipo dos propagadores de desinformação – o tipo que soa respeitável e bem informado. Esses tem muito mais força de convencimento diante dos desavisados de plantão.

Sinceramente, na minha opinião o Olavo é um mal, não um bem, para o meio acadêmico-jornalístico, pois, ainda que crítico ao estabelecimento, ele o é da forma mais improfícua imaginável. Vai custar um bocado de convencimento para eu chegar na opinião – se é que isso é possível – que as contribuições dele superam os desserviços.

T+ .

[Acauan]

Muito elucidativa sua exposição Fred.

Gracias! (Como se diz “obrigado” em Tupi?)

Usa-se a expressão ha'evete, cujo significado literal não é "obrigado", mas um reconhecimento de que o lhe foi dado ou feito é bom.
Na verdade Tupis expressam seu agradecimento de modo não verbal, evitando arremeter a borduna contra o crânio daqueles a quem são gratos.

Quanto ao Olavo de Carvalho, quem o conhece e o julga fora dos extremos passionais que o próprio adora provocar separa sua militância ideológica de seu trabalho de crítica cultural, que se tornou a mais notória alternativa ao convencionalismo acadêmico no Brasil.

Aqui eu preciso fazer um “mea culpa”; eu não conheço o Olavo – pelo menos não em nenhum aspecto que eu possa vislumbrá-lo como uma meritória alternativa ao “establishment” acadêmico tupiniquim.

Eu vim a ter contato com idéias do Olavo principalmente após eu passar a freqüentar foros de debate na internet. O primeiro texto que eu li dele já me deixou com um pé atrás, pois argumentava sobre como “os chefões internacionais do tráfico de drogas financiam a revolução comunista que quer conquistar o mundo” – uma teoria conspiratória alienada em par com a viagem para a lua ter sido uma filmagem falsificada dirigida pelo Stanley Kubrick, ou que foi a CIA que planejou 11 de setembro.

Após isso, chequei os textos do arremedo de debate que ele teve com o José Collucci Júnior, sua defesa ferrenha da astrologia (o que é coerente com o tradicionalismo que você apontou) e agora este texto – todos eles, invariavelmente, atacando (muitas vezes de forma mais gráfica e mordaz que neste aqui) a honra e caráter dos contendores, e sempre de forma descabida.

Já soube também – gostaria de saber se é verdade ou não – que o espaço em jornais que ele dispõe é comprado, não cedido. Minha tendência é acreditar nisso (pois os textos que eu li dele sempre foram tão ruins que não justificam seu espaço na mídia – parecem “rants” de adolescentes na internet), o que mais uma vez punha em cheque, na minha visão, o papel que o mesmo afirma ter como “mídia alternativa”.

A grande bandeira de Olavo de Carvalho na mídia é sua denúncia ao Foro de São Paulo, que seria uma orquestração política internacional de comunistas para dominar a América Latina, liderada por Castro, FARC, Lula e outros grupelhos mezzo comunistas, mezzo terroristas, mezzo cucarachas sediados ao sul do Rio Grande. Como absolutamente ninguém levou isto a sério, ele fica trombeteando que é o único jornalista que tem coragem de tocar no assunto.

O debate entre José Colluci Jr. Olavo e Carvalho trouxe à tona de modo interessante algumas facetas deste. A conclusão que cheguei é que Olavo de Carvalho desconhecia completamente a obra de Dawkins e quando foi pego no contrapé pela inesperadamente sólida argumentação de Colluci correu para juntar uma sustentação bibliográfica aos seus argumentos, enquanto por meio de ataques pessoais tentava desesperadamente esconder que aquela era uma das raras vezes (talvez a primeira) em que se mostrou claramente acuado numa confrontação intelectual.

Apesar disto não creio que o espaço dele nos jornais seja comprado.
É do interesse de alguns grandes jornais manterem Olavo de Carvalho pois ele dá ao informativo a imagem de imparcialidade por manterem figuras de todas as tendências políticas em seus quadros. Assim, precisam de alguém que escreva bem e que represente a direita e Olavo de Carvalho cumpre bem este papel.

Mas não tenho razões para duvidar da sua colocação, Acauan... por isso, peço, se possível, que me aponte textos em que o Olavo demonstre alguma virtude além da retórica sofística eloqüente (único mérito em seus textos que já vi, desde que se ignore as ofensas pessoais, bem entendido), pois fiquei realmente curioso.

Dentro de meu limitado conhecimento do assunto, tenho Olavo de Carvalho como autor dos melhores textos sobre Aristóteles originalmente escritos em português.
Uma amostra disto pode ser encontrada em seu site, nas apostilas de seu seminário de filosofia sobre o tema Pensamento e atualidade de Aristóteles. Este mesmo assunto foi abordado por ele no livro "Aristóteles em Nova Perspectiva".
A reputação de Olavo de Carvalho como crítico cultural foi construída pelo livro "O Imbecil Coletivo", no qual ele expõe as contradições da intelligentsia brasileira.
Este tema foi posteriormente retomado em mais detalhes no livro "O Jardim das Aflições", obra com momentos brilhantes de reconstituição da trajetória da cultura ocidental e em outros por demais parecida com o que se lê nos artigos de jornal de Olavo de Carvalho.

Para escândalo de seus afetos e desafetos, Olavo de Carvalho não é um direitista no sentido convencional do termo. Na verdade ele despreza estas classificações que crê oriundas de uma priorização indevida dos aspectos políticos sobre os demais da vida humana.

Ele é um tradicionalista, no sentido mais extremo da palavra, que acredita que a tradição, principalmente as grandes tradições espirituais da humanidade, representam uma ligação do Homem com Deus através do tempo.

Essa é uma agenda incomum, mas, se for a dele, esta a está perseguindo de forma vesga. Os textos dele priorizam a política de forma até exagerada (salvo os raros estritamente místicos). Se ele é um crítico do homem “centralmente” político, ele está apenas fazendo propagar a versão dele de ignorância...

A conclusão que chego é que Olavo de Carvalho acredita que deve barrar o avanço da "revolução gramsciana" usando das armas que dispõe. Imagino que ele subestime o público a ponto de achar que só utilizando da mesma linguagem primária do inimigo poderá ter algum sucesso nesta empreita.

Sua obsessão anti-comunista provém do fato de, primeiro, ter sido um - uma espécie de expiação.

Isso foi total novidade para mim. Como moderador de um site grande, já lidei algumas vezes com casos de homossexuais que eram mal-resolvidos e, em momentos de propensão ao heterossexualismo, desencadeavam ataques brutais aos gays, sempre de forma apaixonada e sem nenhuma base racional.

Seria o Olavão um marxista enrustido?

Acho que o caso dele é o do convertido a determinada religião que se mostra mais fanático que aqueles que foram criados nela.
Parece que Olavo de Carvalho acredita que o fato de ter conhecido os dois lados da moeda lhe reforçam a incumbência de denunciar a perversidade do comunismo.
Evidência disto é a certeza dele de que é quase impossível alguém se reformar da doutrinação comunista, logo ele deve se ver como um dos poucos que venceram o desafio e como tal tem a responsabilidade de alertar o mundo das coisas que só poucos como ele sabem.

Respondo ao resto depois.

ANAUÊ!

[Dante, the Wicked]

Retirado de seu site:
http://www.olavodecarvalho.org/

Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 24 de novembro de 2005
clínicas de estética que oferecem tratamentos com células-tronco.

?????

[Liquid Snake]

Pronto, estão legalizando o assassinato covarde. Pena que as mães dos abortistas não chegaram a abortar.