O FUNDAMENTO PROFUNDO DAS RELIGIÕES TEISTAS
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O FUNDAMENTO PROFUNDO DAS RELIGIÕES TEISTAS
Ao contrário de muitos outros mamíferos, ao nascermos somos seres incapacitados para uma sobrevivência minimamente autônoma. Nascemos indefesos e inteiramente a mercê do amor de nossos pais, especialmente da mãe ou substituta. No estado em que nascemos, há uma enorme assimetria entre nosso poder e o poder de nossa mãe ou pai, isoladamente e muito mais pelo fato de serem aliados.
Esta assimetria é percebida pelo bebê em pouco tempo. Estima-se que quanto o bebê humano atinge cerca de três meses ele começa a perceber a mãe não mais como uma extensão de si mesmo, mas como um outro ser, autônomo. Ele começa a perceber o imenso poder deste outro, que pode proporcionar-lhe saciedade e conforto ou dor e sofrimento, tanto pela ação como pela omissão. São, na prática, deuses virtuais, pois têm sobre nós poder de vida e morte. Intuitivamente ele se entende um ser dependente deste outro ser, aparentemente onipotente e gigantesco, possuidor de enorme poder tanto para beneficiá-lo quanto para aniquilá-lo.
Disto se percebe que apreendemos o mito dos seres onipotentes (deuses) desde o começo de nossa experiência infantil. Na prática, esta experiência de impotência é vivida, embora em intensidades menores, até que o jovem possa deixar a casa, seja pelo casamento seja pelo atingimento de sua independência econômica. Para muito adulto isto é verdade para o resto de usas vidas, tendo ou não se independizado.
Já adultos e necessitados de poder, mas sem suficiente fé em nosso próprio, repetimos nossa experiência original, acreditando numa hipotética onipotência “divina”, num verdadeiro mergulho subterrâneo ao passado infantil. Como na infância, quando acreditávamos sermos capazes de influenciar nossos deuses-pais comovendo-os através do choro, agora necessitamos também acreditar que podemos exercer influência sobre este onipotente ser; desta vez usando de recursos mais complexos do que o pranto, como orações, súplicas, oferendas e diversas mostras de submissão; pois, um poder não influenciável tem o mesmo valor de um deus sem poder: Nenhum!
Fica claro, portanto, que a oração é o choro dos adultos e que Religião significa religar o adulto ao mito infântil da onipotência parental e que o religar religioso significa infantilizar adultos. Simplificando, este religar significa religar o adulto à sua imaturidade infantil. Simplificando mais ainda: Religar a infância, ou Religião=infantilização.
Infere-se também que o fundamento da religião é nossa ânsia e necessidade de poder, segurança, proteção e amor com correspondente sentimento de impotência, imaturidade e, portanto, de não estar à altura dos desafios da vida adulta; o que se traduz por baixa auto-estima.
Esta assimetria é percebida pelo bebê em pouco tempo. Estima-se que quanto o bebê humano atinge cerca de três meses ele começa a perceber a mãe não mais como uma extensão de si mesmo, mas como um outro ser, autônomo. Ele começa a perceber o imenso poder deste outro, que pode proporcionar-lhe saciedade e conforto ou dor e sofrimento, tanto pela ação como pela omissão. São, na prática, deuses virtuais, pois têm sobre nós poder de vida e morte. Intuitivamente ele se entende um ser dependente deste outro ser, aparentemente onipotente e gigantesco, possuidor de enorme poder tanto para beneficiá-lo quanto para aniquilá-lo.
Disto se percebe que apreendemos o mito dos seres onipotentes (deuses) desde o começo de nossa experiência infantil. Na prática, esta experiência de impotência é vivida, embora em intensidades menores, até que o jovem possa deixar a casa, seja pelo casamento seja pelo atingimento de sua independência econômica. Para muito adulto isto é verdade para o resto de usas vidas, tendo ou não se independizado.
Já adultos e necessitados de poder, mas sem suficiente fé em nosso próprio, repetimos nossa experiência original, acreditando numa hipotética onipotência “divina”, num verdadeiro mergulho subterrâneo ao passado infantil. Como na infância, quando acreditávamos sermos capazes de influenciar nossos deuses-pais comovendo-os através do choro, agora necessitamos também acreditar que podemos exercer influência sobre este onipotente ser; desta vez usando de recursos mais complexos do que o pranto, como orações, súplicas, oferendas e diversas mostras de submissão; pois, um poder não influenciável tem o mesmo valor de um deus sem poder: Nenhum!
Fica claro, portanto, que a oração é o choro dos adultos e que Religião significa religar o adulto ao mito infântil da onipotência parental e que o religar religioso significa infantilizar adultos. Simplificando, este religar significa religar o adulto à sua imaturidade infantil. Simplificando mais ainda: Religar a infância, ou Religião=infantilização.
Infere-se também que o fundamento da religião é nossa ânsia e necessidade de poder, segurança, proteção e amor com correspondente sentimento de impotência, imaturidade e, portanto, de não estar à altura dos desafios da vida adulta; o que se traduz por baixa auto-estima.
Wilton Luiz - Buscando Consciência
Re.: O FUNDAMENTO PROFUNDO DAS RELIGIÕES TEISTAS
interessante esse texto
mas pode nao ser uma grande verdade pq muitos oram "sem saber que deus nao existe", pq, uma vez que nunca tiveram contato com ideias ateistas, oram pensando que funciona
e nem todos que oram "intencionam" o religamento à infancia protegida pelos pais
mas pode nao ser uma grande verdade pq muitos oram "sem saber que deus nao existe", pq, uma vez que nunca tiveram contato com ideias ateistas, oram pensando que funciona
e nem todos que oram "intencionam" o religamento à infancia protegida pelos pais
JINGOL BEL, JINGOL BEL DENNY NO COTEL...
i am gonna score... h-hah-hah-hah-hah-hah...
plante uma arvore por dia com um clic

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Re.: O FUNDAMENTO PROFUNDO DAS RELIGIÕES TEISTAS
Interessante este ponto de vista. 

Só mais uma coisa. O conceito de Onipotencia nao existia sequer no inicio da Biblia (A primeira parte do Genesis, a história da criaçao, só surgiu centenas de anos depois da segunda parte. No inicio os Judeus adoravam Javé, mas aceitavam a existencia de outras divindades. Os Judeus primeiro foram Politeístas e chegaram a abandonar Javé e a adorar outro Deus (O Bezerro de ouro). Moisés é que nao gostou da brincadeira. O Monoteísmo puro surgiu muito mais tarde e é o resultado de um processo de abstraçao mais complicado do que a simples busca de um Pai celestial Onipotente (é um processo que durou centenas de anos e a Biblia é testemunha disso). Se a ideia de um Deus Pai Onipotente (Deus Pai?? que Deus Pai tem as características de um Deus guerreiro e Terrível como o Javé do Velho testamento?) fosse tao natural, ela teria surgido logo. Mas isso nao aconteceu.
Re.: O FUNDAMENTO PROFUNDO DAS RELIGIÕES TEISTAS
Outra coisita más. Como se justifica que a a existencia de um Deus tao dominador e com tanto poder (Javé chega a ser arbitrário, vejam a história de Job. Job pergunta porque permitiu que o mal caísse sobre ele. A resposta é porque Deus pode) seja a expressao do desejo de poder do ser humano? Nao seria mais óbvio que tal desejo fosse expresso por práticas Xamanicas, ou por feitiçaria. Se necessitamos assim tanto de Poder, entao o melhor seria preservar o feiticismo. Mas as religioes Abraamicas sempre perseguiram Bruxos e Bruxas.
Re.: O FUNDAMENTO PROFUNDO DAS RELIGIÕES TEISTAS
Bem vindo Wilton Luis
Eu sou um meio Teísta estranho (agnóstico). E o meu conceito de Deus é o de um Deus fora da Jaula antromomórfica. Tanto quando percebo, ele até pode nem saber da existencia da Terra. Nao consigo conceber um Deus preocupado com a munha pessoa em particular. Nao com os Tsunamis que andam por aí. E agora? Qual o fundamento para o meu Teísmo?

Eu sou um meio Teísta estranho (agnóstico). E o meu conceito de Deus é o de um Deus fora da Jaula antromomórfica. Tanto quando percebo, ele até pode nem saber da existencia da Terra. Nao consigo conceber um Deus preocupado com a munha pessoa em particular. Nao com os Tsunamis que andam por aí. E agora? Qual o fundamento para o meu Teísmo?
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Re.: O FUNDAMENTO PROFUNDO DAS RELIGIÕES TEISTAS
HRR: Talvez não tenhas te dado conta de que este não é um processo consciente, mas apenas o retrilhar de uma trilha já aberta. A oração (choro dos adultos) já a própria "religação" sendo exercitada.
Chingón: (Meno male que no es Cagón!)
Obrigado pela recepção amigável! Espero que possamos crescer juntos! Repetindo o acima, este processo não é "Conceitual", mas ao nível emocional inconsciente.
O poder é o próprio símbolo da vida; sem ele percemos. Quem não o tem em quantidade suficiente, só lhe resta aliar-se de forma submissa à quem tem, na expectativa de receber umas "rebarbas" . "Deus" significa muitas coias, esta é apenas uma abordagem a mais (Gosto do Feuerbach). Por enquanto, abraço a todos!
Chingón: (Meno male que no es Cagón!)

O poder é o próprio símbolo da vida; sem ele percemos. Quem não o tem em quantidade suficiente, só lhe resta aliar-se de forma submissa à quem tem, na expectativa de receber umas "rebarbas" . "Deus" significa muitas coias, esta é apenas uma abordagem a mais (Gosto do Feuerbach). Por enquanto, abraço a todos!
Wilton Luiz - Buscando Consciência
- Lúcifer
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Re.: O FUNDAMENTO PROFUNDO DAS RELIGIÕES TEISTAS
Wilton, achei interessante o seu texto. E bem-vindo aqui.
Chingon, acho que esu estava fora quando você veio em nosso lar e não lhe dei (no bom sentido) as boas vindas; então...Bem-vindo ocê também.
Chingon, acho que esu estava fora quando você veio em nosso lar e não lhe dei (no bom sentido) as boas vindas; então...Bem-vindo ocê também.

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Re.: O FUNDAMENTO PROFUNDO DAS RELIGIÕES TEISTAS
O poder é condição fundamental da vida; sem ele, nem mesmo um vírus se reproduz. O poder é renhidamente disputado intra e extra-expécies, numa espécie de guerra-de-todos-contra-todos. Um filhote humano, que tenha sido mais aniquilado do que potencializado por pais disfuncionais, desenvolvendo inibições neuróticas da personalidade que o incapacitem para desenvolver suficientemente seu potencial, que tenha sofrido lavagem cerebral religiosa, é um grande candidato a adulto religioso e fervoroso.
Vale lembrar, mais uma vez, que estas não são dinâmicas que pertençam ao consciente; pelo contrário, raramente o indivíduo tem qualquer visão clara de seu processo interior, senão sob persistente esforço psicanalítico que o leve ao auto-conhecimento.
A sensação de falta de poder (ou poder insuficiente) desencadeia intensa aflição e ansiedade, quando não depressão. Sob este quadro, é despertado o medo, a mais potente das emoções humanas, cuja função direta é servir de alarme para ameaças à integridade e à sobrevivência do indivíduo. Guiado por estas emoções – que podem beirar o desespero – a psique do indivíduo busca soluções que possam ou amenizar ou remover esta ameaça acachapante.
Retornado à um caminho já aberto em seus primeiros anos de vida, corretamente via gigantes autônomos e virtualmente onipotentes seres ao seu redor (adultos) e o convite da propaganda religiosa internalizada, encontra viável a idéia de um Grande e Onipotente Ser – Deus(es) como Salvador providencial.
Aos deuses se faz necessário o Culto! Ora, se são seres admitidos como detentores do poder que nos falta, resta-nos saber como obter seus favores, coisa que aprende e reaprende na prática do culto e na presença de seu representante, o pastor, rabino, o padre, etc. - o que sabe das coisas!
No culto, interesseiramente, aprende as melhores forma de agradar seu deus, as melhores formas de dirigir-se a ele, de pedir-orar (uma nova forma para o choro infantil), de prestar-lhe adoração (adulação) de forma que o deus-pai seja supostamente mantido contente e lhe favoreça quando necessite – coisa que acontece diáriamente. Neste processo emocional, que entende como sua única salvação, o crente abre mão de parte de sua sanidade racional, para poder aceder à este benfício “externo”, regredindo nestas horas ao estado do pequeno ser, frágil e impotente, que ansiava e chorava pelo socorro parental no atendimento de suas necessidades e urgências.
Vale lembrar, mais uma vez, que estas não são dinâmicas que pertençam ao consciente; pelo contrário, raramente o indivíduo tem qualquer visão clara de seu processo interior, senão sob persistente esforço psicanalítico que o leve ao auto-conhecimento.
A sensação de falta de poder (ou poder insuficiente) desencadeia intensa aflição e ansiedade, quando não depressão. Sob este quadro, é despertado o medo, a mais potente das emoções humanas, cuja função direta é servir de alarme para ameaças à integridade e à sobrevivência do indivíduo. Guiado por estas emoções – que podem beirar o desespero – a psique do indivíduo busca soluções que possam ou amenizar ou remover esta ameaça acachapante.
Retornado à um caminho já aberto em seus primeiros anos de vida, corretamente via gigantes autônomos e virtualmente onipotentes seres ao seu redor (adultos) e o convite da propaganda religiosa internalizada, encontra viável a idéia de um Grande e Onipotente Ser – Deus(es) como Salvador providencial.
Aos deuses se faz necessário o Culto! Ora, se são seres admitidos como detentores do poder que nos falta, resta-nos saber como obter seus favores, coisa que aprende e reaprende na prática do culto e na presença de seu representante, o pastor, rabino, o padre, etc. - o que sabe das coisas!
No culto, interesseiramente, aprende as melhores forma de agradar seu deus, as melhores formas de dirigir-se a ele, de pedir-orar (uma nova forma para o choro infantil), de prestar-lhe adoração (adulação) de forma que o deus-pai seja supostamente mantido contente e lhe favoreça quando necessite – coisa que acontece diáriamente. Neste processo emocional, que entende como sua única salvação, o crente abre mão de parte de sua sanidade racional, para poder aceder à este benfício “externo”, regredindo nestas horas ao estado do pequeno ser, frágil e impotente, que ansiava e chorava pelo socorro parental no atendimento de suas necessidades e urgências.
Wilton Luiz - Buscando Consciência
- Gilghamesh
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Re.: O FUNDAMENTO PROFUNDO DAS RELIGIÕES TEISTAS
Anhnhnaahnhnh...
"Religiões teístas"?
Cosa signífica questo?
Todas as religiões são teístas, mesmo aquelas que alegam não ser.
Um bom exemplo é o budismo, eles negam a existência de um deus criador do universo e por isso, alegam ser ateístas, mas, no entanto, não tem restrições em relação a outros deuses...
..."Por quê vagueias assim Gilgamech?
A vida sem fim que tu procuras,
Tu, nunca a encontrarás.
Quando os deuses criaram os homens,
Consignaram-lhes a morte,
Reservando a imortalidade unicamente para eles próprios.
Tu deves comer com prazer,
Proceder com alegria dia e noite,
Fazendo do quotidiano uma festa,
Dança e diverte-te, dia e noite,
Adopta hábitos higiénicos,
Lava-te e banha-te,
Olha com ternura o teu filho
Que te segura a mão,
Faz a felicidade da tua mulher
Apertada contra ti
Porque é através dela
Que nasce a única perspectiva dos homens"...

"Religiões teístas"?
Cosa signífica questo?
Todas as religiões são teístas, mesmo aquelas que alegam não ser.
Um bom exemplo é o budismo, eles negam a existência de um deus criador do universo e por isso, alegam ser ateístas, mas, no entanto, não tem restrições em relação a outros deuses...
..."Por quê vagueias assim Gilgamech?
A vida sem fim que tu procuras,
Tu, nunca a encontrarás.
Quando os deuses criaram os homens,
Consignaram-lhes a morte,
Reservando a imortalidade unicamente para eles próprios.
Tu deves comer com prazer,
Proceder com alegria dia e noite,
Fazendo do quotidiano uma festa,
Dança e diverte-te, dia e noite,
Adopta hábitos higiénicos,
Lava-te e banha-te,
Olha com ternura o teu filho
Que te segura a mão,
Faz a felicidade da tua mulher
Apertada contra ti
Porque é através dela
Que nasce a única perspectiva dos homens"...
Editado pela última vez por Gilghamesh em 14 Ago 2006, 17:45, em um total de 1 vez.
Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!!
.

O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
.

Versão: 5.1 última versão!!!!

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O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
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- Mensagens: 4
- Registrado em: 10 Ago 2006, 10:13
Re.: O FUNDAMENTO PROFUNDO DAS RELIGIÕES TEISTAS
É, Gilghamesh, vejo que tens sólidos conhecimentos na área! Eu estava mesmo contando com a excessão do budismo! Valeu! (Nada como falar com gente que sabe")
Lúcifer, obrigado também a vc pelas boas vindas!
Reforçando, "A oração é o pranto do adulto impotente!" (Frase lapidar esta, não? )


Lúcifer, obrigado também a vc pelas boas vindas!
Reforçando, "A oração é o pranto do adulto impotente!" (Frase lapidar esta, não? )

Wilton Luiz - Buscando Consciência
- Ateu Tímido
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Re: Re.: O FUNDAMENTO PROFUNDO DAS RELIGIÕES TEISTAS
Gilghamesh escreveu:Anhnhnaahnhnh...![]()
"Religiões teístas"?
Cosa signífica questo?
Todas as religiões são teístas, mesmo aquelas que alegam não ser.
Um bom exemplo é o budismo, eles negam a existência de um deus criador do universo e por isso, alegam ser ateístas, mas, no entanto, não tem restrições em relação a outros deuses...
..."Por quê vagueias assim Gilgamech?
A vida sem fim que tu procuras,
Tu, nunca a encontrarás.
Quando os deuses criaram os homens,
Consignaram-lhes a morte,
Reservando a imortalidade unicamente para eles próprios.
Tu deves comer com prazer,
Proceder com alegria dia e noite,
Fazendo do quotidiano uma festa,
Dança e diverte-te, dia e noite,
Adopta hábitos higiénicos,
Lava-te e banha-te,
Olha com ternura o teu filho
Que te segura a mão,
Faz a felicidade da tua mulher
Apertada contra ti
Porque é através dela
Que nasce a única perspectiva dos homens"...
Aqui no ocidente, o budismo é religião de meia dúzia de pessoas "intelectualizadas e chiques"...
Então é fácil divulgar a sofisticação da "religião ateísta".
Na Índia, no Tibet e em outros países onde existe uma massa popular de budistas ignorantes e supersticiosos, como são os seguidores das releigiões de massas em geral, eles cultuam deuses, deusas, espíritos desencarnads e reencarnados.
Da forma como se apresenta onde realmente EXISTE, o budismo talvez possa ser comparado ao espiritismo. Só que um espiritismo politeísta e sem o ranço positivista do Karduco...