Evangélicos agridem mãe-de-santo e são presos

[cyrix]

http://br.news.yahoo.com/060318/25/12vas.html

Agência Estado


Os camelôs, evangélicos da Assembléia de Deus, Valdinei Dias Santos, de 28 anos, e Walter da Conceição Ribeiro, de 40, foram presos ontem na Avenida Sete, no centro comercial de Salvador, por xingarem e tentarem agredir a mãe-de-santo Jaciara Ribeiro dos Santos.

Os dois teriam dito a ela o bordão dos evangélicos "Jesus lhe ama" e ouvido "Ogum também" em resposta da seguidora do candomblé. Foi o suficiente para alterar Santos e Ribeiro que, segundo testemunhas, começaram a ofender a mulher.


Jaciara Santos ganhou no ano passado, na Justiça baiana, uma ação indenizatória de R$ 1 milhão contra outra igreja evangélica, a Universal do Reino de Deus, pelo uso indevido de uma foto da mãe dela, Gildásia dos Santos, para ilustrar matéria considerada ofensiva ao candomblé.


Convicta a não deixar passar mais qualquer agressão contra as religiões afro, Jaciara procurou um módulo da Polícia Militar e denunciou os camelôs que foram presos em flagrante e encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia de Salvador.


Diante da delegada Idalina Lima, Santos e Ribeiro disseram que não agrediram a mãe-de-santo, mas ao contrário, foram xingados por ela, o que foi confirmado por um outro camelô levado pela dupla como testemunha. Ocorre que Jaciara foi acompanhada por duas pessoas que viram a confusão e testemunharam a favor da mulher.


Isso foi o suficiente para a delegada autuar os dois por preconceito e intolerância religiosa cuja pena prevista é de um a três anos de prisão. Como o crime é inafiançável, Santos e Ribeiro vão aguardar o julgamento na cadeia.

[Megas]

Pelo o que parece a versão deles é que a mulher os agrediu oralmente, a dela é que foi agredida.

No meio da quela bagunça de vagabundos e só três testemunhas?

Eu acho que quem começou a briga foi a mãe de santo.

[Johnny]

Kids...

[Fernando Silva]

Pelo o que parece a versão deles é que a mulher os agrediu oralmente, a dela é que foi agredida.

No meio da quela bagunça de vagabundos e só três testemunhas?

Eu acho que quem começou a briga foi a mãe de santo.

Do ponto de vista de crentes fedidos, dizer "Ogum te ama" é uma ofensa e uma agressão violentas.

Como diz o Acauan: "Corja!".

[Megas]

Mas ela devia saber que crentes não aceitariam essa palavra.
Acho que ela fez de propósito.

[Fernando Silva]

Mas ela devia saber que crentes não aceitariam essa palavra.
Acho que ela fez de propósito.

E era direito dela, ao ser agredida com "Jesus te ama".
Se os crentes fedidos não vêem nada de mais em pentelhar as pessoas com suas crendices, têm que aceitar que os outros respondam com aquilo em que acreditam.

[Megas]

Mas ela devia saber que crentes não aceitariam essa palavra.
Acho que ela fez de propósito.

E era direito dela, ao ser agredida com "Jesus te ama".
Se os crentes fedidos não vêem nada de mais em pentelhar as pessoas com suas crendices, têm que aceitar que os outros respondam com aquilo em que acreditam.

É, ai ta cérto.
Mas ela tava vestida de mãe de santo e tal?
Se não como eles saberiam?

Se esse fosse o caso não seria por mal.

[Hugo]

Como assim "não seria por mal"?

[Johnny]

Isso é típico de prepotência dos evangélicos sim. É tipo inquisição mesmo. Ou são iguais à eles ou não prestam. Não adianta querer defender não. Claro que os mais "esclarecidos" não sofrem do mesmo distúrbio mental (assim com em outras religiões também, claro). Êita povinho besta sô!

[Megas]

Como assim "não seria por mal"?

Se ela estivese vestida normalmente como qualquer um eles não poderiam saber que ela era do candoblé.

Mas só se ela estivesse vestida de outro jeito.

[Hugo]

Fosse provocação ou proselitismo estavam pentelhando do mesmo jeito.Como disse o Fernando Silva, a mãe-de-santo tinha todo o direito de responder com o que ela acredita.

[Cabula]

O princípio básico dos evangélicos:
Jesus é o filho de Deus o nome todo poderoso e as entidades das religiões afro são o demônio. Eles não aceitam nada ligado a essas religiões, mas acham correto falar que Jesus os ama e que é a única salvação. Eles não acham que podem machucar alguém.

[Acauan]

Evangélicos são presos por intolerância religiosa
Ialorixá sofre agressões verbais e físicas no centro da cidade


Quase um mês após ser vítima de agressões na Lagoa do Abaeté, quando realizava uma oferenda a Ogum, a ialorixá Jaciara Ribeiro dos Santos, do Terreiro Axé Abassá de Ogum, em Itapuã, foi vítima de mais uma cena de intolerância religiosa, no Relógio de São Pedro, ontem à tarde, quando foi agredida, verbal e fisicamente, por dois evangélicos da Assembléia de Deus. O caso foi parar na 1ª Delegacia (Barris), onde foram autuados em flagrante.

A ialorixá caminhava, acompanhada da filha-de-santo Daniele Santos, nas proximidades do Relógio de São Pedro, quando foram abordadas pelos evangélicos Odinei Dias dos Santos, 28 anos, e Valter da Conceição Ribeiro, 40 anos, que as cumprimentou com a frase “Jesus te ama”. De acordo com testemunhas, assim que Jaciara respondeu com a expressão “Ogum também”, ela foi vítima de agressões físicas e verbais. A sacerdotisa foi salva por Raimundo Coutinho, do Sindai-Cut, que passava no local no momento da agressão.

Após a discussão, todos foram conduzidos ao posto da Polícia Militar local e encaminhados, posteriormente, à 1ª Delegacia, onde foram ouvidos por uma delegada plantonista. Em poucos minutos, diversas entidades de proteção ao negro e contra o racismo chegaram à unidade policial para prestar solidariedade à ialorixá.

Jaciara contou em depoimento que não foi a primeira vez que foi vítima dos dois evangélicos, que comercializam CDs naquela área. “Há um mês eu passei pelo mesmo local e eles me agrediram com xingamentos que ofenderam minha integridade e a de meus santos”, afirmou.

Indignada, a ialorixá, que assumiu o terreiro de candomblé Axé Abassá de Ogum há seis anos, desde a morte de sua mãe, Gildásia dos Santos, a Mãe Gilda, revelou que teme por sua segurança em Salvador. “Basta eu sair vestida de ialorixá que eu sou vítima de agressões verbais nas ruas”, revelou ela, entre lágrimas.

Apesar das testemunhas, os dois evangélicos negaram terem agredido a ialorixá. Tudo aquilo “não passava de uma obra do demônio”, afirmaram, antes de serem ouvidos pela plantonista. Odinei e Valter foram autuados em flagrante, de acordo com o artigo 20 da Lei 9459/97, que dispõe sobre praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia ou de religião, e são passíveis de pena de um a três anos de prisão e multa.

AÇÃO JUDICIAL – “Isso tudo aconteceu menos de dois meses depois de ser comemorado o Dia de Combate à Intolerância Religiosa”, lembrou a ialorixá, enquanto aguardava para prestar depoimento. A data foi comemorada no dia 21 de janeiro, escolha motivada pela morte da Mãe Gilda, ocorrida dias após ter sua imagem exibida na Folha Universal, jornal da Igreja Universal do Reino de Deus, numa matéria sobre charlatanismo.

Os herdeiros de Mãe Gilda, entre eles a ialorixá Jaciara Santos, sucessora no Terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum, conseguiram vitória em uma ação judicial contra a Universal. A decisão, em primeira instância, foi confirmada em julho do ano passado, pelo Tribunal de Justiça da Bahia, dando-lhes o direito de receber R$ 960 mil de indenização por danos morais. A Universal entrou com recurso, que ainda não foi julgado.

A melhor parte é essa:

A ialorixá caminhava, acompanhada da filha-de-santo Daniele Santos, nas proximidades do Relógio de São Pedro, quando foram abordadas pelos evangélicos Odinei Dias dos Santos, 28 anos, e Valter da Conceição Ribeiro, 40 anos, que as cumprimentou com a frase “Jesus te ama”. De acordo com testemunhas, assim que Jaciara respondeu com a expressão “Ogum também”, ela foi vítima de agressões físicas e verbais.

Mensagem transferida de tópico sobre o mesmo assunto, que foi apagado.

[Acauan]

É comum venderem a imagem de Salvador como uma cidade tolerante, onde raças, culturas e religiões convivem em harmonia.
Não é de todo verdade.
Salvador de fato tem exemplos positivos muito interessantes neste sentido, mas só os locais comentam as tensões desta tal convivência harmônica, de onde por vezes escapam manifestações de racismo grosseiras, de um tipo que foi banido dos hábitos civilizados do Rio e de São Paulo.

Mas este conflito religioso entre cultos afros e evangélicos merece atenção especial.
Não pelo caso do exemplo, uma picuinha da qual nunca teremos certeza sobre a verdade exata do fato, uma vez que só teremos acesso às versões, que sempre serão favoráveis aos umbandistas quando contada por seus simpatizantes ou aos evangélicos, quando relatada pelos "irmãos".

Fora isto, o que se tem não é uma intolerância reminiscente de uma integração incompleta, como é o caso da reinante entre brancos (ou a quem se chama assim em Salvador) e negros.
É uma intolerância planejada e incitada de fonte única e conhecida - a Organização Universal de Edir Macedo.
Não se trata de um conflito religioso e sim de uma demonstração de poder levada a cabo pelos "bispos" da citada agremiação, que se utilizam de uma ampla e poderosa rede de meios de comunicação para atacar seu adversário que, visto por este lado, é o lado mais fraco da contenda - ou alguém conhece algum líder umbandista que seja dono de uma rede nacional de TV.

Em geral os ritos afros no sul do Brasil são um sincretismo tecido em torno do kardecismo, positivismo e nacionalismo, tão genuinamente africanos quanto o Tarzã.
Mas em Salvador eles remetem muitas vezes à uma herança cultural ancestral legítima, são fonte de identidade e orgulho para a comunidade negra e no entorno de ritos aparentemente grosseiros temos uma cultura verdadeiramente rica, que atinge a música, culinária e folclore.

Enquanto as coisas se limitarem a briguinhas sem importância tudo bem, mas casos assim tem-se repetido seguindo enredos parecidos e origens comuns. Se provado que há orquestração por trás de práticas de intolerância, seus responsáveis devem ser identificados, levados à justiça e punidos como devido.

[Steve]

É comum venderem a imagem de Salvador como uma cidade tolerante, onde raças, culturas e religiões convivem em harmonia.
Não é de todo verdade.
Salvador de fato tem exemplos positivos muito interessantes neste sentido, mas só os locais comentam as tensões desta tal convivência harmônica, de onde por vezes escapam manifestações de racismo grosseiras, de um tipo que foi banido dos hábitos civilizados do Rio e de São Paulo.

Mas este conflito religioso entre cultos afros e evangélicos merece atenção especial.
Não pelo caso do exemplo, uma picuinha da qual nunca teremos certeza sobre a verdade exata do fato, uma vez que só teremos acesso às versões, que sempre serão favoráveis aos umbandistas quando contada por seus simpatizantes ou aos evangélicos, quando relatada pelos "irmãos".

Fora isto, o que se tem não é uma intolerância reminiscente de uma integração incompleta, como é o caso da reinante entre brancos (ou a quem se chama assim em Salvador) e negros.
É uma intolerância planejada e incitada de fonte única e conhecida - a Organização Universal de Edir Macedo.
Não se trata de um conflito religioso e sim de uma demonstração de poder levada a cabo pelos "bispos" da citada agremiação, que se utilizam de uma ampla e poderosa rede de meios de comunicação para atacar seu adversário que, visto por este lado, é o lado mais fraco da contenda - ou alguém conhece algum líder umbandista que seja dono de uma rede nacional de TV.

Em geral os ritos afros no sul do Brasil são um sincretismo tecido em torno do kardecismo, positivismo e nacionalismo, tão genuinamente africanos quanto o Tarzã.
Mas em Salvador eles remetem muitas vezes à uma herança cultural ancestral legítima, são fonte de identidade e orgulho para a comunidade negra e no entorno de ritos aparentemente grosseiros temos uma cultura verdadeiramente rica, que atinge a música, culinária e folclore.

Enquanto as coisas se limitarem a briguinhas sem importância tudo bem, mas casos assim tem-se repetido seguindo enredos parecidos e origens comuns. Se provado que há orquestração por trás de práticas de intolerância, seus responsáveis devem ser identificados, levados à justiça e punidos como devido.

Eu q sou d Salvador, percebi q a maioria dos evangélicos são negro e mulatos... ironia eles ofendendo o candomblé

[Johnny]

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[Lúcifer]

Como assim "não seria por mal"?

Se ela estivese vestida normalmente como qualquer um eles não poderiam saber que ela era do candoblé.

Mas só se ela estivesse vestida de outro jeito.

Megas, veja bem. É Bahia. Provavelmente a mulher estava vendendo doces ou algum quitute. Ou algum artesanato do gênero. Você não acha que ela chamaria mais atenção dos turistas vestida como um personagem típico da Bahia? Afinal, é isso que a maioria dos turistas esperam: ver os típicos habitantes do lugar vestidos com suas roupas típicas. Já pensou se ela estivesse vendendo acarajé vestida, por exemplo, como uma vendedora carioca? Ou paulista? Não é a mesma coisa, concorda. Ela estava de acordo com o local e os costumes onde vive e isso não tem nada de errado.
Errado é esses pentelhos pensando que tem o rei na barriga e que são donos da verdade chegarem lá e falar que a crença da mulher não presta e ficar ofendendo ela.
E olha que, segundo a reportagem, ela não tinha sido grossa com os evangélicos. Eles a cumprimentaram do jeito deles (paz de Jesus) e queria que uma mãe de santo respondesse como? Paz de Jesus? Não. Ela respondeu de acordo com que a crença dela lhe ensinou e, de modo algum ela foi grosseira ou desrespeitosa com os evangélicos. Mas, como a maioria dos crentes tem cérebro de ostras (me perdoem as ostras) os imbecis se sentiram compelidos a provar por A + B que o Deus deles é o único e verdadeiro senhor e que se a mulher não o aceitasse, iria pro inferno. E quiseram antecipar a ida dela, batendo nela, demonstrando toda a sua ignorância.

[Maurício]

Eu q sou d Salvador, percebi q a maioria dos evangélicos são negro e mulatos... ironia eles ofendendo o candomblé

ironia não !! lavagem cerebral com Ace !
asse todo branco fosse assim....
no jargão policial: testemunha é a puta das provas.

xiitas x sunitas x judeus x cristãos x protestantes x espíritas x ateus.

e dizem que o deus é único. imagina se fosse o Deus Toshiba !!! (o nosso deus, é melhor que o deus do vizinho !!!)


duas coisas que eu não faria nunca: morrer por time de futebol, e morrer por causa de um deus que ninguém prova !! :