Na obra de Sade, Deus é o mal. E criou uma lei universal justamente oposta a que convencionamos.
O bem é punido com mal e o mal é recompensado com o bem.
O imitatio Dei é ser cruel, não benevolente.
Em um trecho de sua obra podemos encontrar o que seria o pensamento do Deus sádico:
"As misérias perpétuas com as quais inundei o universo não a convenceram de que eu amo apenas a desordem e de que para me agradar é preciso imitar-me? (...) Em que aspecto de minha conduta você percebeu benevolência? Terá sido quando lhes mandei pestes, pragas, guerras civis, terremotos, tempestades?"
O Deus de Sade acaba sendo um deus mais crível, porém menos louvável, que o modelo convencional de Deus.