Apáte escreveu:Como não há pena de morte no Brasil, faria o mesmo que a mãe fez. Embora seja provável que antes de matar o marginal, eu o torturaria bastante.
E se o marginal tivesse 6 anos?
Apáte escreveu:Como não há pena de morte no Brasil, faria o mesmo que a mãe fez. Embora seja provável que antes de matar o marginal, eu o torturaria bastante.
Flavio Costa escreveu:Apáte escreveu:Como não há pena de morte no Brasil, faria o mesmo que a mãe fez. Embora seja provável que antes de matar o marginal, eu o torturaria bastante.
Isso é algo menos justificável.
Para matar, basta o sangue quente no calor do momento, para torturar é necessário ter sangue frio.
x98m03 escreveu:Apáte escreveu:Como não há pena de morte no Brasil, faria o mesmo que a mãe fez. Embora seja provável que antes de matar o marginal, eu o torturaria bastante.
E se o marginal tivesse 6 anos?
x98m03 escreveu:Flavio Costa escreveu:Apáte escreveu:Como não há pena de morte no Brasil, faria o mesmo que a mãe fez. Embora seja provável que antes de matar o marginal, eu o torturaria bastante.
Isso é algo menos justificável.
Para matar, basta o sangue quente no calor do momento, para torturar é necessário ter sangue frio.
Naturalmente o Apate seria depois torturado e morto por um familiar do marginal... que seria absolvido.
x98m03 escreveu:Vamos pensar. Nao te importas de torturar friamente um ser de 15 anos mas nao um de 6. Suponho que o de 6 anos tem o sistema nervoso formado. O de 15 pode ser abortado sen remorso...
x98m03 escreveu:Eu percebo a vingança... mas torturar nao será maldade? Já é para além da vingança...
Apocaliptica escreveu:Torturar nem é fazer justiça com as próprias mãos. É deixar o animal que vive em nós, vir à tona.
Para torturar alguém que nos provocou tamanha dor, é preciso ou ser muito frio ( aos moldes do criminoso primeiro) ou estar extremamente descontrolado, sob o risco grave de, depois de passado o momento irracional, ficarmos mais traumatizados ainda.
Na situação da mãe em questão, eu já dei minha opinião: reagiria violentamente, se fosse preciso mataria, mas torturar...acho que não teria estômago.
Apáte escreveu:Apocaliptica escreveu:Torturar nem é fazer justiça com as próprias mãos. É deixar o animal que vive em nós, vir à tona.
Para torturar alguém que nos provocou tamanha dor, é preciso ou ser muito frio ( aos moldes do criminoso primeiro) ou estar extremamente descontrolado, sob o risco grave de, depois de passado o momento irracional, ficarmos mais traumatizados ainda.
Na situação da mãe em questão, eu já dei minha opinião: reagiria violentamente, se fosse preciso mataria, mas torturar...acho que não teria estômago.
Traduziu o que eu penso. Mas, como já disse, eu não sei se sobraria uma gota de racionalidade em mim num momento como este.
betossantana escreveu:Acho que o juridicamente mais correto no caso seria condená-la por homicídio simples, não qualificado, com atenuantes, como o fato dela estar sob o domínio de violenta emoção e outras coisinhas do Código Penal. Se ela pegasse a pena mínima de homicídio, 6 anos, podia tê-la reduzido em um terço, o que daria quatro anos, e sendo ré primária, consideradas as circunstâncias do crime, e averiguando o juiz que a periculosidade dela é baixíssima, ela podia entrar direto no regime semi-aberto, acho.
betossantana escreveu:Mas de um modo geral, particularmente também não gostaria de vê-la condenada. É difícil emitir uma opinião nesse caso. No Brasil a conduta dela parece justa porque o povo brasileiro é descrente da justiça estatal e admite a justiça privada, é fato.