O Messias proferiu palestra a universitários no RS

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O ENCOSTO
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O Messias proferiu palestra a universitários no RS

Mensagem por O ENCOSTO »

"Em quê a Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag), a Companhia de Processamento de Dados do Estado (Procergs), o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a Fundação de Economia e Estatística (FEE) e a Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa) beneficiam a sociedade gaúcha?



Feijó elege Rigotto e estatais como alvos
O vice-governador eleito proferiu palestra a universitários
VIVIAN EICHLER




Em aula magna na noite de terça-feira na Escola Superior de Administração, Direito e Economia (Esade), em Porto Alegre, o empresário e vice-governador eleito Paulo Afonso Feijó fez um desabafo adiado desde a campanha eleitoral. - Agora eu posso falar - disse a universitários reunidos no auditório da instituição, no Centro.

O primeiro alvo de Feijó foi o desempenho do governo Germano Rigotto. O vice eleito atribuiu a derrota do peemedebista na eleição de outubro ao mau desempenho da indústria gaúcha e ao aumento de alíquotas de ICMS proposto pelo governador em 2004:

- Por isso Rigotto perdeu a eleição. Fez o pior governo dos últimos anos.

Exibindo gráficos numa tela com auxílio de um projetor, Feijó propôs o que chamou de "plano estratégico" de retirada de empresas das mãos do Estado. Perguntou em que a Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag), a Companhia de Processamento de Dados do Estado (Procergs), o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a Fundação de Economia e Estatística (FEE) e a Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa) beneficiam a sociedade gaúcha.

- Todos esses cabides de emprego compõem e consomem aqueles 59% de que eu estava falando (referindo-se a 59% dos gastos estaduais). Então, se privatização é uma palavra proibida no Rio Grande do Sul, vamos falar em publicização.

Futuro vice volta a defender federalização do Banrisul

Em seguida, simulou uma conversa na qual o interlocutor seria a FEE.

- FEE, se tu és eficiente, a partir de hoje, não sangra mais os cofres do Estado. Tu vais pagar o teu custo com o teu produto. Se o produto for eficiente tu vais conquistar mercado pelas tuas estatísticas. E te vira - disse o empresário.

Feijó também citou o Banrisul. Lembrou que Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia não mantêm bancos estaduais.

- Sabem quanto custa o Banrisul por ano? R$ 1 bilhão. O Orçamento da segurança pública total do Rio Grande do Sul é de R$ 700 milhões por ano para Brigada Militar, presídios e Polícia Civil. Então vamos fazer um plebiscito e ouvir: tu queres três vezes mais dinheiro na segurança ou continuar mantendo um banco público como cabide de emprego para políticos ou apadrinhados? - questionou na apresentação aos estudantes.

O vice eleito sugeriu entregar o banco ao governo federal, mas advertiu:

- Não estou aqui falando como vice-governador. Eu defendo essa tese e vou continuar defendendo, como defendi durante a campanha, mas era proibido se falar nisso.





O que disse Feijó
"É preciso ter coragem de falar verdades e mexer onde precisa mexer. Vamos levar 10 anos para desmontar esse monstro. Vai dar desgaste? Vai. Vai dar crise política? Vai. Mas temos de enfrentar."
"Como liberal, só gostaria de uma coisa no Estado: um Judiciário independente, soberano, e o respeito às leis. Se nós tivéssemos um mínimo de Estado, talvez até a segurança pública possa ser privada. Mas isso vamos pensar para mais adiante."
"Por que São Paulo diminuiu a dívida? Porque fez o tema de casa. O governo tem de sair de tudo que é atividade que não depende do governo."


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O ENCOSTO


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Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

Trancado