A criação do mito de Jesus

[Jeanioz]

Vocês ainda levam esse cara a sério?

Eu sou um cara sério!

Não levem a sério. É tudo brincadeira.

[Fernando Silva]

"muitas outras coisas há que Jesus fez; as quais, se fossem escritas uma por uma, creio que nem ainda no mundo inteiro caberiam os livros que se escrevessem." (João 21.25)
Portanto o Jesus real mesmo com todos os registros disponíveis sobre ele foge à nossa verificação total.

Não se pode usar a Bíblia para provar a Bíblia.

Alguém poderia nos taxar de fundamentalistas, mas cremos que os poucos registros deixados nos evangelhos sobre Jesus é o suficiente para nosso conhecimento.

Certo, mas só depois que se provar que os evangelhos contam uma história verdadeira e não uma ficção, caso contrário, o Gita, que conta a vida de Krishna, e o Ramaiana, que conta a vida de Rama, têm o mesmo valor e devem ser levados a sério.

Acredito que muitos não considerariam de alguma importância uma pesquisa pelo Jesus da história se contentando apenas com o Cristo da fé. Infelizmente a disposição em pesquisar historicamente Jesus parte em geral de críticos agnósticos que do que de cristãos ortodoxos.

Pois é, infelizmente, não é mesmo? Esses agnósticos vivem tentando encontrar provas de tudo, em vez de se contentarem com a fé.
Que coisa...

Fontes judaicas:

Flávio Josefo

O trecho sobre Jesus no livro de Flávio Josefo é uma inclusão posterior. Mas isto já foi dito em outros tópicos.

Talmude:

A Encyclopaedia Britannica mencionando os talmudes judaicos como fontes históricas sobre Jesus, finaliza o assunto da seguinte maneira:

Isto também já foi discutido. Apenas um dos Talmuds, o que foi escrito séculos depois da suposta vida de Jesus, o menciona. E diz que era filho de uma prostituta com um soldado romano.
Que lindo!

No século II, quando o cristianismo começou a atravessar as fronteiras do Império, os cristãos começaram a chamar mais a atenção dos pagãos. A difusão do cristianismo foi tão profusa que chegou a ser tema de uma correspondência política entre Plínio, o Jovem, procônsul na Ásia Menor, em 111 d.C. e Trajano.

Um século depois? Que ridículo. E o que ele diz? Apenas repete as declarações dos próprios cristãos - que até hoje não têm valor.

Talo (52 d.C),o historiador samaritano é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo indiretamente. Tentando dar uma explicação natural para as trevas que ocorreram na crucificação de Jesus, diz:
"O mundo inteiro foi atingido por uma profunda treva; as pedras foram rasgadas por um terremoto, muitos lugares na Judéia e outros distritos foram afetados. Esta escuridão Talos, no terceiro livro de sua História, chama, como me parece sem razão, um eclipse do Sol."

Por que "sem razão"? O que impede que tenha havido terremotos e eclipses não envolvidos com a morte de algum deus?

Mara Bar-Serapião - 73 d.C (?), um sírio escrevendo ao seu filho Serapião sobre a busca da sabedoria, menciona a Cristo como sábio, embora não o mencione pelo nome, mas apenas como "rei dos judeus". Diz ele:
"Que vantagem tem os judeus executando seu sábio rei?...O rei sábio não morreu; ele vive nos ensinos que deu."

Uma prova conclusiva, sem dúvida...

Tertuliano, jurista e teólogo em sua defesa do Cristianismo menciona uma correspondência entre Tibério e Pôncio Pilatos sobre Jesus (Apologia,2).

Menciona? E daí? Vindo de um cristão...

Justino, o Mártir, filósofo cristão ao escrever ao imperador Antonino Pio desafia o imperador a consultar os arquivos imperiais deixados por Pilatos sobre a morte de Jesus Cristo (Apologia 1.48).

Será que ele viu os tais arquivos? Ou apenas tinha fé em que eles mencionavam Cristo?

Celso, o filósofo neoplatônico e inimigo ferrenho do cristianismo também menciona Cristo em seus escritos.

Eu também mencionei várias vezes.

A primeira vista, talvez pareça pouca a quantidade de informações que temos sobre Jesus, mas se confrontarmos Jesus Cristo com as inúmeras figuras indefinidas da história antiga, é surpreendente a quantidade de informações que ainda temos sobre Ele.

Informações? Ou lendas? E que tal as informações que temos sobre os deuses das outras religiões? Não valem nada?

Portanto, negar a confiabilidade de todas essas fontes que citam Jesus na base de algumas insignificantes interpolações seria menosprezar de resto toda a história antiga.

Por que citar os deuses gregos e egípcios não prova nada, então?

[Dick]

Bem, fizestes um bom trabalho de Ctrl+c, Ctrl+v (caro colega). Só falta trazer agora as evidências de que as religiões antecessoras ao cristianismo, cujos deuses (KRST, egípcio, Krisnha, hindú, Dionísio, romano (eu acho), Mitra, persa, entre outros) praticamente se igualam a idéia dos cristãos, são apócrifas (no sentido de não serem historicamente reais). Pois o simples fato de que as características e eventos concernentes à "jesuis" já estavam todas formadas antes de "jesuis", é um fardo que vocês religiosos não conseguem se esquivar com competência. O que foi colocado nos posts acima não trouxeram nenhuma luz a respeito: dizer simplesmente que "não há motivos suficientes para se acreditar" (nos paralelos) é extremamente arbitrário. Some-se a isto o fato de os quatro evangelhos serem o resto do pequeno corte de centenas de outros (agora apócrifos!) pelo concílio de nicéia, e seus problemas aumentaram. Some-se a isto o fato (reconhecido por vocês!) de que os escritos de Flávio Josefo (entre outros) sofrerem interpolações fraudulentas e as tentativas (também fraudulentas) de se "armar" provas da existência de jesuis (sendo o sudário vagabundo o melhor exemplo), e a lama que desmerece suas outras colocações (algumas até coerentes!) se instala. Haja fé. Só lembrando, os fiéis da "Renascer em Cristo" continuam firmes e fortes. Não existe evidência que tire o crente de sua subserviência. Sua vida é titica se não se segurar em um deus para trazer um mínimo de significado para sua estúpida vida severina.